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Índice
Copyri ght Si te Es tuda ntes de Fl a uta -Tra ns vers a l & Ma s col o Fl ute Center
Estudo de sonoridade
Introdução ao Estudo de Sonoridade......................................................................................................................3
Primeira oitava............................................................................................................................................................6
Segunda oitava..........................................................................................................................................................10
Con nuações ao estudo da primeira e segunda oitava....................................................................................14
Terceira oitava...........................................................................................................................................................16
Estudo de intervalos 1..............................................................................................................................................19
Estudo de intervalos 2..............................................................................................................................................22
Estudo de Dinâmica...................................................................................................................................................27
Estudo do Vibrato......................................................................................................................................................29
O estudo de sonoridade tem como obje vo melhorar o nosso som, deixando-o mais bonito. Ele se baseia em
notas longas em forma de escala cromá ca e com intervalos gradualmente progressivos. Estes exercícios
devem ser executados de forma lenta e com muita atenção. No início do século 19, o grande flau sta e
inventor Theobald Boehm apresentou em seu livro “The Flute and Flute-playing in Acous cal, Technical, and
Ar s c Aspects” esta forma eficiente de estudar sonoridade e décadas depois, o flau sta francês Marcel
Moyses escreveu sua obra prima " De La Sonorite - Art Et Technique" com mesmo conceito que Boehm
originalmente inventou. Mesmo hoje, séculos depois de Boehm nos ensinar esta forma de estudar sonoridade,
é ainda o modo mais eficiente e no qual uso neste método e inúmeros autores que escreveram sobre
sonoridade igualmente.
Embocadura
Para desenvolver uma bela sonoridade, evite dois pos de embocadura; a Embocadura do sorriso e a
embocadura do beijo selinho.
Embocadura do sorriso: Um dos problemas comuns de embocadura é a “embocadura do sorriso”. Ela consiste
em es car e tencionar de forma excessiva os cantos dos lábios. Veja a figura da
‘embocadura do sorriso’ onde as setas vermelhas indicam as tensões excessivas
nos cantos dos lábios
Embocadura beijo selinho: Outro problema de embocadura menos comum é a “embocadura beijo selinho”. Ela
consiste em comprimir de forma excessiva o lábio superior. Veja figura da
embocadura do beijo selinho onde as setas vermelhas indicam a excessiva tensão
dos lábios superior.
A boa Embocadura: A correta e boa embocadura deve ter uma forma natural, sem tencionar os cantos dos
lábios excessivamente como se faz na embocadura do sorriso e nem comprimir o
lábio superior como a embocadura beijo selinho. Na embocadura correta, os
cantos dos lábios são levemente es cados, de forma natural, o necessário para
a abertura entre os lábios para o assopro.
É importante manter a garganta sempre aberta, para o livre fluxo do ar, como um Tenor cantando “Ô”.
Obje vos
Propriedades como cor, brilho, projeção, volume, afinação e pureza do som são tratadas no estudo de
sonoridade; procure melhorar o som em cada uma destas propriedades.
Confira a videoaula deste método clicando na foto abaixo ou escaneando o código QR com seu celular.
Expiração: Expiração é liberar o ar con do nos pulmões para fora do corpo, é expelir o ar dos pulmões
(assoprar).
Faça estes exercícios respiratórios diariamente, de 5 a 10 vezes, seja antes de estudar ou mesmo naqueles
minutos de folga, no banho ou em outros momentos possíveis. Estes exercícios são importantes quando
estamos em nossos primeiros passos, são simples e contribuíram para desenvolver maior qualidade e
capacidade respiratória. Posteriormente, com avanços, realizará exercícios mais complexos e avançando.
Confira a videoaula sobre Respiração clicando na foto abaixo ou escaneando o código QR com seu celular.
Primeira Oitava
A primeira oitava é a região mais grave da flauta e nas notas graves o sopro precisa de volume e
direcionando mais para baixo. Quanto mais grave a nota, abra mais a cavidade entre os lábios e sopre mais
ar na flauta. Antes de iniciar as lições de sonoridade, não deixe de ler e estudar a Introdução ao Estudo de
Sonoridade é assis r a videoaula no código QR.
1) Faça lentamente
“Ao executar qualquer exercício, por mais di cil que seja, recorde sempre que antes de se preocupar com os dedos,
se preocupe com a pureza do som e uma rigorosa afinação”.Taffanel & Gaubert
3) Faça lentamente.
4) Lento e Ligado
5) Lento e Ligado
6) Lento e Ligado
7) Lento e Ligado
8) Lento e Ligado
9) Faça lentamente.
Segunda Oitava
A segunda oitava é a região de altura média da flauta e nas notas médias o sopro precisa de maior
velocidade e direcionado mais para frente em relação à primeira oitava. Antes de iniciar as lições de
sonoridade, não deixe de ler e estudar a Introdução ao Estudo de Sonoridade é assis r a videoaula no código
QR.
Antes de con nuar o estudo da segunda oitava, é importante desenvolver a sonoridade apenas com o bocal.
Tocando apenas com o bocal, sem tapar sua extremidade, a nota que soará será o Sol sustenido. Toque
apenas com o bocal a nota Sol sustenido em duas oitavas, conforme as lições 1 a 3 abaixo. Nestes exercícios
é necessário produzir as notas das duas oitavas sem assoprar mais forte, apenas controlando a embocadura.
2) Faça lentamente usando apenas o bocal, sem tapar sua extremidade, respeitando a ligadura.
3) Faça lentamente usando apenas o bocal, sem tapar sua extremidade, respeitando a ligadura.
É importante executar intervalos apenas com o controle da embocadura, sem assoprar mais forte. No entanto,
para homogeneizar o som, é necessário em algumas notas assoprar mais ar e em outras menos. Mas isso só
poderá ser feito corretamente se antes for adquirido o domínio de fazer intervalos sem assoprar mais forte,
apenas com o controle da embocadura.
Para maior compreensão deste exercício, confira a videoaula clicando na foto abaixo ou escaneando o código QR
com seu celular.
1) Faça lentamente
2) Faça Lentamente
3) Lento e Ligado: Lembre-se de homogeneizar todas as notas com a mesma intensidade e qualidades.
As musculaturas da face e dos lábios devem estar relaxadas. Para formar a embocadura é necessário usar
todos estes músculos, mas seu uso é natural, sem força-los. Tocar flauta deve ser como respirar, uma prá ca
natural, não forçada.
4) Lento e Ligado
5) Lento e Ligado
6) Lento e Ligado
7) Lento e Ligado
8) Lento e Ligado
9) Lento e Ligado: Lembre-se de homogeneizar todas as notas com a mesma intensidade e qualidades.
Terceira Oitava
A terceira oitava é a região das notas agudas da flauta e nas notas agudas o sopro precisa de maior
velocidade e direcionado mais para frente em relação à segunda oitava. À medida que as notas ficam mais
agudas, se exige maior pressão de ar e a tendência é sobrar mais forte para compensar essa pressão exigida,
no entanto, a melhor forma para aumentar essa pressão de ar é diminuindo a cavidade entre os lábios. Antes
de iniciar as lições de sonoridade, não deixe de ler e estudar a Introdução ao Estudo de Sonoridade é assis r a
videoaula no código QR.
Antes de con nuar o estudo da terceira oitava, é importante desenvolver a sonoridade de intervalos com
notas harmônicas ( ). No exercício com notas harmônicas, com apenas uma única digitação tocamos três
notas diferentes, sem assoprar mais ar, apenas controlando a embocadura. Por exemplo, o primeiro exercício
com nota Sol, com apenas a digitação da nota Sol e com a mesma coluna de ar, tocamos as três
notas: Sol da primeira oitava, Sol da segunda oitava e Ré da terceira oitava. Faça todos os
exercícios primeiramente com as notas harmônicas e depois com seus dedilhados
correspondentes, conforme indicado na par tura.
É importante executar intervalos apenas com o controle da embocadura, sem assoprar mais ar. No entanto,
para homogeneizar o som, é necessário em algumas notas assoprar mais ar e em outras menos. Mas isso só
poderá ser feito corretamente se antes for adquirido o domínio de fazer intervalos sem assoprar mais forte,
apenas com o controle da embocadura.
Faça paralelamente a este método de sonoridade, o método de estudo com harmônicos para desenvolvimento
da embocadura, melhor sonoridade e flexibilidade. A flauta pode produzir uma séries de notas harmônicas a
par r de uma única digitação, variando apenas a pressão dos lábios, a pressão do ar, velocidade do ar e seu
ângulo. O Estudo com harmônicos é importante porque desenvolve os músculos dos lábios, o controle das
notas da terceira oitava, o controle da dinâmica e da cor do som.
1) Lento e Ligado
2) Lento e Ligado
3) Lento e Ligado
4) Lento e Ligado
5) Lento e Ligado
6) Lento e Ligado
7) Lento e Ligado
8) Lento e Ligado
9) Lento e Ligado
Estudo de Intervalos 1: Não faça barrigas no som, procure perfeita afinação e sonoridade.
Exercício de Intervalo, baseado em trecho do Concerto No. 4 em G maior, BWV 1049 de Bach.
Faça lento e com seguintes ar culações:
Estudo de Intervalos 2: Não faça barrigas no som, procure perfeita afinação e sonoridade.
1) Fá maior
2) Si b maior
3) Mi B maior
4) Lá b maior
5)Ré b maior
6) Sol maior
7) Ré maior
8) Lá maior
9) Mi maior
10) Si maior
11) Do maior
1) Fá maior
2) Si b maior
3) Mi B maior
4) Lá b maior
5)Ré b maior
6) Sol maior
7) Ré maior
8) Lá maior
9) Mi maior
10) Si maior
11) Do maior
Vibrato
O vibrato é importante para dar mais sen mento a nossa sonoridade. O vibrato deve ser feito com controle;
você precisa saber executá-lo com ondas mais longas e curtas, mais rápido e lento. Todos os flau stas têm
seu próprio vibrato, com suas próprias caracterís cas; é possível reconhecer um flau sta em função de seu
vibrato. Você deve construir o seu próprio vibrato a seu gosto pessoal. Uma observação importante é que o
vibrato não deve ser a razão do som, devemos saber tocar qualquer frase musical com ou sem o vibrato.
Como Fazer o Vibrato: O Vibrato é a variação da coluna de ar através da garganta. No vibrato o ar se alterna
entre uma maior e menor quan dade, como se fossem pulsos de ar, mas com a coluna de ar sempre con nua,
sem interrupção de seu fluxo.
Para poder aprender o vibrato, podemos usar algumas semelhanças e ele é semelhante ao tossir suavemente
com a garganta aberta, sobrando a vogal “Ô”. Outra semelhança é o rou-rou-rou do Papai Noel. No vibrato é
muito importante manter a garganta sempre aberta para livre fluxo de ar. Para o aprendizado do vibrato, faça
o exercício com papel antes de fazê-lo em sua flauta. Segue três exercícios:
Um bom exercício no aprendizado do vibrato é ouvir atentamente os grandes mestres da flauta prestando
muita atenção em seus vibratos. No site Estudantes de Flauta procure gravações dos Mestres: Jean-Pierre
Rampal, Shigenori Kudo, Claudi Arimay, James Galway, Maxence Larrieu, Peter-Lukas Graf, András Adorján,
Julius Baker, Emmanuel Pahud, Aurelio Nicolet, Alan Marion, Patrick Gallois.
Confira a videoaula sobre Vibrato clicando na foto abaixo ou escaneando o código QR com seu celular.