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chuva choveu

Categoria 4 (do 1º ao 3º ano do Ensino Fundamental)

Material digital de
apoio ao professor volume 1

• Apresentação

• Sobre a autora e o ilustrador

• O processo de criação da obra e os poemas


como estímulo para a leitura

• Categoria, gênero e temas da obra

• A Literatura em sala de aula: subsídios e orientações

• Sugestões de atividades

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© 2018 - RHJ LIVROS Ltda.

Material digital de apoio ao professor


(volume 1)

Editor
Rafael Borges de Andrade

Coordenação pedagógica
Maria Zoé Rios Fonseca de Andrade
Lílian de Oliveira

Colaboradora
Maria da Graça Rios

Ilustrações
Mirella Spinelli
Santiago Régis

Capa e Projeto gráfico


Mário Vinícius Silva

Diagramação
Dilma Santos – Dilex

Revisão
Lílian de Oliveira
Tânia Pimentel
Flávio Mota

Este material de apoio ao professor foi concebido com base


na obra Chuva choveu, da autora Maria da Graça Rios, com
ilustrações de Santiago Régis.

Todos os direitos reservados à:

RHJ Livros Ltda.


Rua Helium, nº 119 – Nova Floresta
Belo Horizonte/MG – CEP: 31140-280
Telefone: (31) 3334 1566
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Sumário

Apresentação 4

Sobre a autora 5

Sobre a obra e o processo de criação da autora 7

Sobre gênero, categoria e temáticas da obra 8

Subsídios para abordagem da obra em sala de aula 10

Sugestões de atividades 14

Artes 43

Educação Física 53

Referências 63

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Apresentação

A editora RHJ, em consonância com sua linha editorial voltada para pro-
jetos de publicação de literatura infantil, infantojuvenil e obras de orientação
pedagógica, apresenta este material digital de apoio ao professor.
Atendendo aos preceitos, indicações de competências e habilidades
a serem desenvolvidas de acordo com a Base Nacional Comum Curricular
(BNCC), trazemos uma proposta reflexiva e direcionada para o trabalho com o
livro literário Chuva choveu, de Maria da Graça Rios e ilustrações de Santiago
Régis, no âmbito do PNLD 2018 para estudantes do 1º ao 3º ano do Ensino
Fundamental, com os temas O mundo natural e social, Família, amigos e es-
cola.
Ao longo deste conteúdo, apresentamos uma discussão acerca dos fun-
damentos da BNCC e seus temas transversais, assim como algumas reflexões
de teóricos e pensadores que transitam pelos espaços da Educação. As con-
siderações abordadas no decorrer deste material digital foram traçadas com a
intenção de provocar o pensamento crítico com base na leitura e no contato
com o livro literário, desvendando as muitas possibilidades que surgem do
trabalho com as áreas do conhecimento. Balizado pelas propostas da BNCC
e, sobretudo, entendendo a literatura como uma expressão artística capaz de
despertar sentimentos e sensações, este material oferece ainda sugestões de
atividades aos professores, considerando as diferentes realidades e as múlti-
plas características das regiões do país.
As orientações e sugestões de atividades apoiadas na leitura do livro
Chuva choveu não têm o propósito de explorá-lo de maneira superficial, mas
sim de sensibilizar o olhar do leitor para a pluralidade de ideias e conceitos
contidos no texto literário, contextualizando o fazer pedagógico com os sen-
tidos e com o encantamento que a literatura pode desencadear.
Esperamos que este material possa contribuir com a formação cidadã
de leitores e tornar aprazíveis os momentos de interação entre os estudantes
e os professores da Educação Básica em todo o Brasil.

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Sobre a autora
Maria da Graça Rios nasceu em 1948, em Carmo da Mata, Minas Gerais.
Mudou-se com a família, aos 10 anos, para Belo Horizonte, onde concluiu
seu estudo básico, intermediário e superior. Em 1992, defendeu dissertação
de mestrado em Literatura Brasileira na Universidade Federal de Minas Gerais
(UFMG). Concluiu os créditos de Doutorado pela UFMG em 2004. Lecionou
na rede pública de ensino estadual e municipal. Fez concurso para professo-
ra da Faculdade de Letras/UFMG, sendo lotada no Centro Pedagógico, onde
se aposentou. Ganhou vários concursos literários, como o João de Barro, a
medalha de ouro do Concurso Nacional Portugal/Brasil, o primeiro lugar no
Concurso Nacional de Literatura Infantojuvenil de Brasília, o concurso Poesia
no Ônibus, a menção honrosa na Bienal do Livro de Belo Horizonte, entre ou-
tros. Possui 10 livros publicados e atualmente faz trabalho voluntário no Braille
(Biblioteca Estadual Luiz de Bessa). Continua escrevendo e publicando artigos
para revistas e editoras brasileira e portuguesa.
A própria autora fala um pouco sobre si e sua trajetória de vida.
Não havia um dia em que Gracinha deixasse de lecionar na faculdade ou
escola pública. Fazendo Mestrado ou Doutorado, prestando concurso
para professora na Letras/UFMG, participando de júris literários, escre-
vendo para revistas de editoras brasileiras e portuguesa, revisando livros
pelo ganha-pão, ganhando medalha de ouro com poemas açorianos,
conquistando o João de Barro, ficando em primeiro lugar no Concurso
de Literatura Infantojuvenil de Brasília, lambuzando-se com o Prêmio Ci-
dade de Belo Horizonte, gatografando uma ideia que acabou vencedora
do Concurso Poesia no Ônibus, recebendo o selo da FNL (livro altamen-
te recomendável para crianças e jovens), mencionando a Menção Hon-
rosa na Bienal do Livro/BH, etc. Enquanto isso... uma história ou romance
juvenil de linguagem pós-intergalática ia tomando forma na cabeça ma-
luquete da escritora, ensaísta, poeta, cinéfila, heteróglossa (inglês, fran-
cês, português), organista-amante da música pop ou clássica (embora
representando, às vezes, uma personagem desorganizada), doméstica,
mãecompai e outros zooms. Contava então 10 livros publicados.

Vovó Graça, atualmente, possui um filho engenheiro, Rodrigo; uma nora,


Karine, psicóloga; dois netinhos sabidos (Ana Clara, 9 anos; e David, só 2
e meio). Ainda: Júnio, filho médico; Gnana, nora médica.

No fim do ano, certamente volto aos Açores, onde estive em 1992, cur-
sando Literatura na Ilha de São Miguel. Ali, escrevi uma poesia curiosa,
de nome O Açor Emigrante, ganhadora de uma medalha de ouro num

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concurso Brasil/Portugal. Ah, ah, ah! Eu estava caminhando sem papel,
nem lápis. O texto veio inteiro, numa cilindrada de mil watts. O jeito foi
entrar num Bach, oops!, bar, correr para o banheiro e escrevinhar tudo
no rolo completo de papel higiênico, usando o crayon de sobrancelha!

Dou aulas como voluntária para os cegos, no Instituto Braille, pois já me


aposentei pela UFMG. Aos sábados, tenho aulas de Inglês, na Faculdade
de Arquitetura.

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Sobre a obra e o processo de criação da autora

O livro Chuva Choveu, da escritora Maria da Graça Rios, é apreciado por


crianças e adultos, devido ao repertório de experiências da tradição antiga/
atual. A autora levou dois anos para escrevê-lo, submetendo-o à apreciação
da meninada, jovens, adultos, a cada poema elaborado. Se a resposta era ne-
gativa, discutia com eles sobre as razões e partia para a reconstrução parcial
ou total do produto. Nessas ocasiões, gravava as experiências narradas em tor-
no do assunto, levava para casa objetos antigos e modernos, realias, lembran-
ças pessoais da infância, relacionados com o tema das brincadeiras passadas
de pai/mãe para filho em todas as gerações. Participavam da escritura os filhos
de 10 e 8 anos, mais o sobrinho de 12, a distância, nos Estados Unidos, dan-
do sugestões, interferindo, criticando, sobretudo, desenhando personagens e
ambientes. As vovós também palpitavam, discursando sobre as “brincadeiras
do Chuva, iguaizinhas às do tempo do onça”.
À medida que entrevistava seus voluntários, Graça ganhava raça e a po-
esia nascia, um rio de palavras, sonoridades, rimas internas e externas, aproxi-
mações divertidíssimas com os quixotes célebres da literatura mundial e local.
Deduzia, então: “Puxa! Acho que as crianças vão brincar, dançar, reconhecer-
-se no Juninho e na avó do Jogo da Velha. Puxa, puxa! A alegria vai estar no
corpo, nos gestos, nos movimentos da gurizada”.

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Sobre gênero, categoria e temáticas da obra

Brinquedos e brincadeiras são questões universais, que não envelhecem


com o tempo nem se destoam das diferenças geográficas e culturais que mar-
cam os diferentes povos. A obra Chuva choveu, de Maria da Graça Rios e ilus-
trações de Santiago Régis, é um livro infantil de poemas que trata do universo
lúdico das brincadeiras tradicionais. Estas se constituem como as primeiras ex-
periências interpessoais e sociais das crianças, o que possibilita que construam
a percepção e questionamentos de si mesma e dos outros. O lugar das brinca-
deiras é o do social, ou seja, é a interação com o outro em espaços coletivos,
especialmente a escola (tema “Família, amigos, escola” e “O mundo natura e
social”). É uma obra importante para as séries iniciais, tendo em vista as orien-
tações estabelecidas na Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2017), que
determina que os trabalhos pedagógicos nessas séries devem ampliar as ex-
periências para a alfabetização e letramento, o desenvolvimento da oralidade,
bem como priorizar e valorizar as situações lúdicas de aprendizagem:
As características dessa faixa etária demandam um trabalho no ambiente
escolar que se organize em torno dos interesses manifestos pelas crian-
ças, de suas vivências mais imediatas para que, com base nessas vivên-
cias, elas possam, progressivamente, ampliar essa compreensão, o que
se dá pela mobilização de operações cognitivas cada vez mais comple-
xas e pela sensibilidade para apreender o mundo, expressar-se sobre ele
e nele atuar (BRASIL, 2017, p. 56).

Chuva choveu é um convite à leitura poética porque resgata a impor-


tância das brincadeiras, promove a identificação e curiosidade com relação
ao universo dos brinquedos e possibilita a construção de sentidos. Nas con-
siderações de Sorrenti: “Ler poema é buscar sentidos, o que equivale a dizer
que cada leitura comporta a possibilidade de participação nos textos do outro,
pelo duplo jogo de receber e refazer o texto” (BRASIL, 2017, p. 56).
Sua riqueza poética estabelece diálogos entre a ludicidade e a experiên-
cia com as palavras, que sensibilizam e emocionam, criando muitas possibili-
dades de significação e simbolização. Não há um aprisionamento em algo que
se pretende, mas potencializa a experiências de leitura e de escuta. Sabemos
que
[...] a criança tem capacidade para viver poeticamente o conhecimento
e o mundo. Caberia, pois, à escola criar situações para incentivar a cria-

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tividade, a instituição e o ludismo do aluno, de modo a desperta-lhe a
sensibilidade poética, como queria Drummond (SORRENTI, 2007, p. 19).

A temática do livro – brinquedos e brincadeiras tradicionais – explora


o que está à volta da criança, permitindo que a sonoridade e o ritmo sejam a
experiência do pequeno leitor. Ao mesmo tempo que oferece uma experiência
lúdica, pois causa prazer, o livro possibilita o desenvolvimento mental e exis-
tencial da criança, uma vez que o brinquedo/brincadeira é instrumento capaz
de levar a criança ao exercício da imaginação, enquanto o texto poético per-
mite explorar, brincar com a sonoridade e ritmo das palavras sem se prender
significado.
Vinculando jogos linguísticos, ritmo e a sonoridade poética à beleza das
ilustrações em aquarela de Santiago Régis, a obra obtém um instigante resul-
tado estético. É um livro bem-humorado e lúdico, apresentando de maneira
leve e poética a temática em questão.

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Subsídios para abordagem da obra em sala de aula

É Paulo Feire quem melhor explica a importância da leitura:


O ato de ler não se faz necessário apenas na leitura de um texto, ler é
indispensável no processo de compreensão de mundo, já que mesmo
antes de saber decodificar as palavras é necessário compreender a rea-
lidade em que se está inserido: “a leitura de mundo precede a leitura de
palavra, daí que a posterior leitura desta não passa prescindir da conti-
nuidade da leitura daquela. A compreensão do texto a ser alcançado por
sua leitura crítica implica a percepção entre texto e o contexto” (FREIRE,
2011, p. 20).

Ora, as séries iniciais são um período decisivo na vida da criança, pois,


nessa fase, a aquisição da linguagem e do conhecimento estabelece as bases
sobre as quais o desenvolvimento emocional e intelectual se efetivará. Nesse
período, torna-se fundamental o desenvolvimento da proficiência da leitura.
De acordo com a BNCC:
Nesse período da vida, as crianças estão vivendo mudanças importan-
tes em seu processo de desenvolvimento que repercutem em suas rela-
ções consigo mesmas, com os outros e com o mundo. Como destacam
as DCN, a maior desenvoltura e a maior autonomia nos movimentos e
deslocamentos ampliam suas interações com o espaço; a relação com
múltiplas linguagens, incluindo os usos sociais da escrita e da matemá-
tica, permite a participação no mundo letrado e a construção de novas
aprendizagens, na escola e para além dela; a afirmação de sua identidade
em relação ao coletivo no qual se inserem resulta em formas mais ativas
de se relacionarem com esse coletivo e com as normas que regem as
relações entre as pessoas dentro e fora da escola, pelo reconhecimento
de suas potencialidades e pelo acolhimento e pela valorização das dife-
renças (BRASIL, 2017 p. 55).

Grande parte dos educadores conclui erroneamente que o trabalho


com a poesia se limita em memorizá-la para poder ser lida e escrita, mesmo
o aluno não sabendo ler e escrever convencionalmente. Desse modo, não se
leva em consideração que devem ser exploradas no poema infantil todas as
possibilidades de sua forma e da sua linguagem, já que ele pode propiciar no-
vas experiências que são possíveis e compatíveis com a imaginação da criança
e vão além da função didática.
[...] poesia não serve apenas para a decodificação de símbolos gráficos,
nem apenas para ser recitada na escola, ela pode configurar-se em uma

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forma educativa para além do uso e aquisição da língua. A poesia assim
pode ser subentendida como inerente à própria infância, seja pela musi-
calidade, metáforas, e o lirismo tanto quanto o é pelo humor que apre-
senta e elementos humanizadores que constituem os poemas infantis.

As experiências poéticas na escola favorecem desse modo a aquisição


da leitura, da escrita, através da leitura e poetizamento das palavras pro-
piciando o descortinar da leitura do mundo (ROSA, 2009, p.37).

É preciso considerar ainda que nessas séries se amplia a necessidade de


se desenvolverem a oralidade, a percepção, a compreensão e a representação,
que segundo a BNCC são
[...] elementos importantes para a apropriação do sistema de escrita al-
fabética e de outros sistemas de representação, como os signos mate-
máticos, os registros artísticos, midiáticos e científicos e as formas de
representação do tempo e do espaço (BRASIL, 2017, p. 56).

Para a orientação do trabalho do professor, assume-se aqui a concep-


ção que sustenta a proposição de competências e habilidades para a disciplina
de Língua Portuguesa, na questão da linguagem, privilegiando-se a aborda-
gem enunciativo-discursiva, a qual prevê as interações entre linguagem e su-
jeito como constituintes para consolidação de trocas sociais que se dão por
meio da ação humana: “assume-se aqui a perspectiva enunciativo-discursiva
de linguagem, já assumida em outros documentos, como os Parâmetros Cur-
riculares Nacionais (PCN)” (BRASIL, 2017, p. 65).
Ao assumir uma perspectiva enunciativo-discursiva, entende-se que
pensar, comunicar-se, partilhar e construir visões de mundo são atividades so-
ciais que estão intrinsecamente ligadas à linguagem e, por sua vez, ao texto e
ao discurso. Assim sendo, essas ações não estão dissociadas de um contexto,
enunciado (gênero), texto ou discurso. Isso significa dizer que, para a BNCC,
ensinar e aprender Língua Portuguesa só é possível quando se entende o ca-
ráter irmanado de uma língua, ou seja, a linguagem.
O documento está organizado por áreas do conhecimento, que englo-
bam componentes curriculares afins. Aqui nos interessa a área de Linguagens
(disciplina/componente), que compreende Língua Portuguesa, Artes e Edu-
cação Física. Propõe ainda, para todos os anos do Ensino Fundamental, cinco
eixos que representam essas práticas de linguagem: oralidade, leitura/escuta,
produção (escrita e multissemiótica) e análise linguística/semiótica.

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Assim, tendo como objetivo observar o texto como central na definição
dos conteúdos, habilidades e objetivos, considera-se o trabalho pedagógico
com a obra Chuva choveu, de Maria da Graça Rios, com base em seu perten-
cimento ao gênero discursivo poema. Ou seja, pretende-se, com este material
digital de apoio ao professor, sugerir a abordagem e o trabalho do texto poé-
tico em sala de aula, no que diz respeito ao que é como gênero, como deve
ser abordado e tratado nas séries iniciais supracitadas, considerando-se ainda
elementos linguísticos como variedade linguística, multiletramentos e algu-
mas práticas da cultura digital.
Essa sugestão de abordagem se dará em forma de atividades que con-
templem os eixos da oralidade, análise linguística e semiótica, leitura e escuta
e a produção de textos, conforme dispostos na BNCC (BRASIL, 2017, p. 87).
Serão considerados, para a elaboração das atividades, os cinco campos de
atuação dispostos na Base para as séries iniciais, a saber: o campo da vida co-
tidiana, o artístico-literário, as práticas de estudo e pesquisa e o campo da vida
pública. A título de síntese, devido à extensão dos objetos de conhecimentos
e dos grupos de habilidades de Língua Portuguesa descritos no referido docu-
mento, eles serão descritos junto às atividades.
Também serão utilizadas como fundamentos para elaboração do ma-
nual as competências específicas de Arte e Educação Física para o Ensino
Fundamental. Abaixo serão descritas as dimensões, as unidades temáticas, os
objetivos e as competências de cada conteúdo. Os objetos de conhecimento
e as habilidades serão descritos em texto a seguir, junto com as atividades pro-
postas para trabalhar a obra com os estudantes.
No Ensino Fundamental, o componente curricular Artes está centrado
em quatro linguagens, ou unidades temáticas, a saber: Artes Visuais, Dança,
Música e Teatro. Essas unidades temáticas serão trabalhadas com base nos
seguintes objetivos:
- Contextos e práticas;
- Elementos da linguagem;
- Materialidades;
- Processos de criação;
- Sistemas de linguagem;
- Notação e registro musical;
- Matrizes estéticas e culturais;

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- Patrimônio cultural;
- Arte e tecnologia.

Considerando as definições da BNCC para o componente curricular


Educação Física, este material de apoio abordará a poesia de Chuva choveu
com base em três elementos fundamentais comuns às práticas corporais,
a saber: movimento corporal, organização interna e produto corporal. Pela
característica do tema, será trabalhada especificamente a unidade temática
“brincadeiras e jogos”, uma vez que é a unidade de Educação Física mais re-
lacionada com a obra de Maria da Graça Rios, aqui apresentada. As dimen-
sões de conhecimento desse conteúdo a serem consideradas neste material
de apoio serão a experimentação, o uso e a apropriação, a fruição, a reflexão
sobre a ação, a análise, a compreensão e o protagonismo comunitário.
As unidades temáticas serão trabalhadas com base no objetivo: “Brinca-
deiras e jogos da Cultura Popular presentes no contexto cultural regional, no
mundo, de matriz indígena e africana”.
É oportuno lembrar que poemas fazem parte do cotidiano desde a mais
remota infância e que ficam na memória afetiva, como as parlendas, os trava-
-línguas, as canções de ninar e folclóricas. O texto poético é um material que
pode ser trabalhado nas mais diversas áreas de conhecimento sem perder seu
valor estético, linguístico e transformador.

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Sugestões de atividades

As atividades sugeridas a seguir, em sua maioria, estão dispostas cada


uma em uma página, de modo a permitir que você possa imprimir aquelas
que queira utilizar com sua turma. Anteriormente a elas estão as orienta-
ções para melhor conduzir a atividade e o(s) objeto(s) de conhecimento e a(s)
habilidade(s) a ser(em) trabalhado(s), em conformidade com a BNCC.
É importante ressaltar que o que você tem em mãos são apenas
sugestões que podem ser desenvolvidas com seus alunos com base na obra.
O livro Chuva choveu traz poemas muito ricos, que podem ser explorados
muito além das propostas que oferecemos aqui. Leve em conta seu contexto
e sua experiência prática para aliar a fruição desse texto literário com todas as
potencialidades de conhecimento que ele traz.

Habilidades
Eixo: Educação literária, leitura e escrita
Objeto de conhecimento: vida cotidiana, artístico-literário
(EF12LP19) Reconhecer, em textos versificados, rimas, sonoridades, jogos de pala-
vras, palavras, expressões, comparações, relacionando-as com sensações e asso-
ciações.
(EF02LP26) Reler os textos produzidos, com a mediação do professor e colabora-
ção dos colegas, para fazer cortes, acréscimos, reformulações, correções de orto-
grafia e pontuação.
(EF02LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, textos literários, de gêneros
variados, desenvolvendo o gosto pela leitura.
(EF12LP18) Apreciar poemas e outros textos versificados, observando rimas, sono-
-ridades, jogos de palavras, reconhecendo seu pertencimento ao mundo imaginá-
rio e sua dimensão de encantamento, jogo e fruição.
(EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos lidos.
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expressões desconhecidas em textos,
com base no contexto da frase ou do texto.
(EF35LP27) Ler e compreender, com certa autonomia, textos em versos, exploran-
do rimas, sons e jogos de palavras, imagens poéticas (sentidos figurados) e recursos
visuais e sonoros.

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A - LEIA O POEMA “MARIONETE” (página 5), DO LIVRO CHUVA CHOVEU.

1 - AGORA, VAMOS COMPLETAR OS VERSOS ABAIXO CONFORME O POEMA


LIDO.

DANÇA, _______________________
TRAQUE-TRECO
___________________________AS CANELAS
NO TROTE-TAQUE.

___________________________ A MATRACA
SOQUE-TOQUE
SALTA E SE CHOCA
QUE NEM ___________________________.

FAZ CAMBALHOTAS
A ___________________________ ACABOU?
DESVIA QUE O FIO
SE ENOVELOU.

PÉ DE MOLEQUE
___________________________!
ANDA
CIRANDA,
BUSCANDO PÉ.

FAZ RECO-RECO
FICOU ___________________________
VEM SANCHO PANÇA
NO ___________________________.
2 - UMA DAS DEFINIÇÕES DO DICIONÁRIO AURÉLIO PARA MATRACA É
Instrumento de pau com que se faz ruído no fim dos ofícios reli-
giosos noturnos da Semana Santa.

2a) RETIRE DO POEMA PALAVRAS QUE REPRESENTAM O SOM DESSE INS-


TRUMENTO.

3 - ESCREVA UMA LISTA DE ONOMATOPEIAS.


4 - ESCREVA UM VERSO NO QUADRO ABAIXO UTILIZANDO uma
ONOMATOPEIA DA LISTA QUE VOCÊ FEZ.
Habilidades
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
(EF02LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, textos literários, de gêneros
variados, desenvolvendo o gosto pela leitura.
(EF12LP18) Apreciar poemas e outros textos versificados, observando rimas, sono-
-ridades, jogos de palavras, reconhecendo seu pertencimento ao mundo imaginá-
rio e sua dimensão de encantamento, jogo e fruição
(EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos lidos.

Orientações para o professor


Leia o poema “Pipa” e a atividade com os estudantes e oriente-os a reorganizar
as palavras na atividade 1, de maneira que formem as palavras rabiola, cabelo,
menina e coração. Na atividade 2, os estudantes devem ser levados a compre-
ender que as palavras CORAÇÃO e TRANCINHAS se referem às palavras PIPA e
RABIOLA.
B - VAMOS LER O POEMA “PIPA” (PÁGINA 8), DO LIVRO CHUVA CHOVEU.

1 - ILUSTRE A PRIMEIRA ESTROFE DO POEMA:

MEU CORAÇÃO AZUL


VAI NO INFINITO
FINOS ARCOS
VESTIDOS DE PAPEL.

2 - O que as palavras coração e trancinhas representam no


poema?

CORAÇÃO

TRANCINHAS

3 - DESEMBARALHE AS PALAVRAS:

B - O - R -A - I - L -A

S -C - O - A -B- L- E

N- I- M- E - A- N

Ã- C- A - O - R - Ç - O
Eixo: Leitura e escrita

Objetos de conhecimento
Elementos constitutivos do discurso poético em versos: estratos fônico e semân-
tico.
Escrita de palavras e frases.

Habilidades
(EF02LP42) Identificar recursos rítmicos e sonoros e o efeito de sentido de metáfo-
ras, em textos versificados.
(EF01LP16) Escrever, espontaneamente ou por ditado, palavras e frases de forma
alfabética – usando letras/grafemas que representem fonemas.
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
(EF12LP19) Reconhecer, em textos versificados, rimas, sonoridades, jogos de pala-
vras, palavras, expressões, comparações, relacionando-as com sensações e asso-
ciações.
C - VAMOS LER O POEMA “ESTÁTUA” (PÁGINA 6), DO LIVRO CHUVA CHO-
VEU.

1 - A) CIRCULE NO POEMA A PALAVRA ABAIXO:

REMEXE

B) LOCALIZE A SÍLABA ME NA PALAVRA REMEXE.

2 - SEPARE AS PALAVRAS QUE RIMAM, ORGANIZANDO-AS DE DUAS EM DUAS.

3 - A QUE BRINCADEIRA O POEMA SE REFERE?

4 - Vamos ler o poema que o professor escreveu no quadro e ao


mesmo tempo brincar de estátua ficando na mesma posição do
menino do livro? Depois, é hora de combinarmos outra posição.
Eixo: Linguístico gramatical, educação literária

Objetos de conhecimento
Convenções gráficas da escrita
Segmentação de palavras

Habilidades
(EF01LP27) Segmentar oralmente palavras em sílabas.
(EF02LP42) Identificar recursos rítmicos e sonoros e o efeito de sentido de metáfo-
ras, em textos versificados.
(EF12LP18) Apreciar poemas e outros textos versificados, observando rimas, sono-
-ridades, jogos de palavras, reconhecendo seu pertencimento ao mundo imaginá-
rio e sua dimensão de encantamento, jogo e fruição.

Orientações para o professor


Auxilie os estudantes na realização da atividade 1. Ela pode ser executada de manei-
ra coletiva no quadro.
Na atividade 2, os estudantes devem ser orientados a perceber que os versos indi-
cam choro, como pode ser percebido no verso 16, com a palavra “lágrima”.
D - VAMOS LER O POEMA “PINGO… PONGUE…” (PÁGINA 10), DO LIVRO
CHUVA CHOVEU.

1 - ENCONTRE NO POEMA PALAVRAS COM

1 SÍLABA 2 SÍLABAS

3 SÍLABAS 4 SÍLABAS

2 - LEIA OS VERSOS ABAIXO E RESPONDA A QUE ELES SE REFEREM.

“GOTA
DE ÁGUA
MÁGOA”

3 - Leiam o texto coletivamente batendo palma para cada palavra.


Eixo: Leitura

Objetos de conhecimento
Localização de informações em textos

HabilidadeS
(EF02LP14) Inferir, em textos curtos, informações implícitas de fácil identificação.
(EF03LP02) Ler e escrever corretamente palavras com sílabas CV, V, CVC, CCV, VC,
VV, CVV, identificando que existem vogais em todas as sílabas.
(EF02LP27) Reescrever textos narrativos literários lidos pelo professor.
(EF01LP08) Relacionar elementos sonoros (sílabas, fonemas, partes de palavras)
com sua representação escrita.

Orientações para o professor


Oriente os estudantes na realização da atividade 1. Eles devem ser motivados a per-
ceber que a ideia central do poema é sobre um ioiô.
Na atividade 2 os estudantes devem localizar a resposta correta – “Filipinas” – no
fim do texto.
E - VAMOS LER O POEMA IOIÔ (PÁGINA 12), DO LIVRO CHUVA CHOVEU.

1 - SOBRE O QUE O POEMA FALA?

2 - LEIA O TEXTO ABAIXO.

HISTÓRIA DO IOIÔ

O IOIÔ É UM DOS BRINQUEDOS MAIS ANTIGOs DO MUNDO. A HISTÓ-


RIA DESSE SIMPLES OBJETO É TÃO FASCINANTE QUANTO SEU FUN-
CIONAMENTO.
A ORIGEM DO IOIÔ É UM MISTÉRIO. GRÉCIA, CHINA, FILIPINAS. DIVER-
SOS LUGARES DO MUNDO PODEM TER SIDO O BERÇO DO IOIÔ. “IO-
IÔS” RÚSTICOS DE BARRO E DE METAL JÁ FORAM ENCONTRADOS EM
RUÍNAS GREGAS DE CERCA DE 2.500 ANOS. BRINQUEDOS SIMILARES
ERAM USADOS PELOS CHINESES ANTES DISSO.
NO FIM DA IDADE MÉDIA, O IOIÔ CHEGOU À EUROPA, ONDE A NOBRE-
ZA DA FRANÇA E da INGLATERRA USAVA O IOIÔ PARA RELAXAR E SE
AFASTAR UM POUCO DAS SUAS TAREFAS. HÁ RELATOS QUE AFIRMAM
QUE AS TROPAS DE NAPOLEÃO SE DIVERTIAM COM IOIÔS ANTES DAS
BATALHAS. NESSA ÉPOCA, ELE ERA CONHECIDO COMO L’EMIGRETTE
OU BANDALORE.
O IOIÔ, NA SUA FORMA ATUAL, NASCEU NAS FILIPINAS, ONDE É ATÉ
HOJE UM BRINQUEDO MUITO POPULAR.

Disponível em: <http://www.ioiobrasil.org/historia.php>. Acesso em: 14 abr. 2018.

DE ACORDO COM O TEXTO, ONDE O IOIÔ SURGIU?


3 - Escreva uma lista de palavras com duas vogais.

4 - ESCREVA UM VERSO OU UMA FRASE UTILIZANDO PALAVRAS COM DUAS


VOGAIS.

5 - FAÇA UMA LISTA DE OBJETOS QUE SÃO UTILIZADOS NA BRINCADEIRA


PINGUE-PONGUE.
Eixo: Análise linguística

Objetos de conhecimento
Formas de composição de textos poéticos visuais, compreensão de leitura
Escrita autônoma e compartilhada
Apreciação estética estilo

HabilidadeS
(EF02LP29) Observar, em poemas visuais, o formato do texto na página, as ilustra-
ções e outros efeitos visuais.
(EF03LP11) ler e compreender, com autonomia, textos injuntivos instrucionais (re-
ceitas, da instruções de montagem etc.) com a estrutura própria desses textos (ver-
bos imperativos, indicação de passos a serem seguidos) e mesclando palavras, ima-
gens e recursos gráfico-visuais, considerando a situação comunicativa e o tema/
assunto do texto.

Orientação para o professor


Estimule o estudante a perceber que a onomatopeia do poema representa os
sons dos patins de Zezim.
É importante ler as orientações da atividade 2 para os estudantes para que ela seja
realizada com sucesso.
F - VAMOS LER O POEMA “JATINHO” (página 13), DO LIVRO CHUVA CHO-
VEU.
ZZZZZZZZZZZZZZZZZIIIIIIIIIIIIIIIMMMMMMMMMMMMMMMMM
PASSOU O ZEZIM
NO PATIM.

1 - Responda: O POEMA ACIMA APRESENTA A PALAVRA “ZZZZZZZZZZZZZZ


ZZZIIIIIIIIIIIIIIIMMMMMMMMMMMMMMMMM” PARA REPRESENTAR UM SOM?

2 - Abaixo uma outra parte de um poema com o mesmo recurso:

e...
sobe
sobe
sobe
sobe
A aranha sabe

D
E
S
C
E
também
REIS, Angelo. Sambaranha. rhj, 2011.
Objetos de conhecimento
Compreensão da leitura
Formas de composição de textos poéticos visuais
Escrita autônoma e compartilhada
Apreciação estética estilo

HabilidadeS
(EF02LP29) Observar, em poemas visuais, o formato do texto na página, as ilustra-
ções e outros efeitos visuais.
EF12LP18) Apreciar poemas e outros textos versificados, observando rimas, sonori-
dades, jogos de palavras, reconhecendo seu pertencimento ao mundo imaginário
e sua dimensão de encantamento, jogo e fruição.
(EF01LP25) Produzir, tendo o professor como escriba, recontagens de histórias lidas
pelo professor, histórias imaginadas ou baseadas em livros de imagens, observando
a forma de composição de textos narrativos (personagens, enredo, tempo e espa-
ço).
(EF02LP27) Reescrever textos narrativos literários lidos pelo professor.

Orientação para o professor


Juntamente com os estudantes, você deverá escrever no quadro as duas primei-
ras estrofes do poema “Corrida de sapos”, do livro CHUVA CHOVEU, utilizando
o mesmo recurso do poema da “SAMBARANHA” de disposição dos versos na
página.
G - VAMOS LER O POEMA “CORRIDA DE SAPOS” (página 15), do livro
CHUVA CHOVEU.

1 - REESCREVA O POEMA “CORRIDA DE SAPOS” IMITANDO, PARAFRASEANDO.

Parafrasear não
significa plagiá-lo,
pois precisa deixar
claras a fonte em
que se inspirou
e a intenção de
dialogar com o
texto original.
(SORRENTI, 2007, p. 88)
Eixo: Leitura

Objeto de conhecimento
Compreensão da leitura

Habilidade
(EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos lidos.

Orientação para o professor


Na atividade 1, o estudante deve ser motivado a construir hipóteses acerca do
motivo do sumiço da galinha.
H - VAMOS LER O POEMA “A GALINHA” (PÁGINA 17), do livro CHUVA CHO-
VEU.

1 - LEIA OS VERSOS ABAIXO:

“E A GALINHA
ERA UMA VEZ.”

O QUE VOCÊ ACHA QUE ACONTECE COM A GALINHA NO FIM DO POEMA?

2 - Complete os versos abaixo com novas palavras sem deixar per-


der o sentido do verso.

A galinha do

Punha ovo

3 - Faça uma lista de palavras que rimam com as palavras abaixo e


escreva um verso utilizando algumas ou todas as palavras.

Dois -

Três -

Prata -

Galinha -
Eixo: Leitura, análise linguística semiótica

Objetos de conhecimento
Ortografia
Compreensão da leitura
Apreciação estética/estilo
Escrita autônoma e compartilhada

HabilidadeS
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
(EF05LP01) Grafar palavras utilizando regras de correspondência fonema-grafema
regulares, contextuais e morfológicas e palavras frequentes com correspondências
irregulares.
(EF12LP18) Apreciar poemas e outros textos versificados, observando rimas, sonori-
dades, jogos de palavras, reconhecendo seu pertencimento ao mundo imaginário
e sua dimensão de encantamento, jogo e fruição.
(EF01LP25) Produzir, tendo o professor como escriba, recontagens de histórias lidas
pelo professor, histórias imaginadas ou baseadas em livros de imagens, observando
a forma de composição de textos narrativos (personagens, enredo, tempo e espa-
ço).
(EF02LP27) Reescrever textos narrativos literários lidos pelo professor.
I - VAMOS LER O POEMA “QUEBRA-POTE” (PÁGINA 18), do livro CHUVA
CHOVEU.

1 - LEIA A PRIMEIRA ESTROFE DO POEMA “QUEBRA-POTE” E TENTE MEMO-


RIZÁ-LA. FECHE OS OLHOS E TENTE REPETIR TODOS OS VERSOS.

2 - DESEMBARALHE AS PALAVRAS ABAIXO:

I- P- R- U- L- I- T- O

A - D - E -N- P- R

E- T- O - R- N

3 - Separe de duas em duas as palavras que rimam no POEMA.

4 - Faça uma frase, ou versos, utilizando as duplas de palavras


que rimam.

5 - Faça uma lista de cinco onomatopeias.


Eixo: Leitura

Objetos de conhecimento
Compreensão da leitura
Formação de textos poéticos

HabilidadeS
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
(EF12LP19) Reconhecer, em textos versificados, rimas, sonoridades, jogos de pala-
vras, palavras, expressões, comparações, relacionando-as com sensações e asso-
ciações.
J - vAMOS LeR O POeMA “CAbRA-CegA” (PÁgINA 19), dO LIvRO CHUVA
CHOVEU.

1 - leia as estrofes do poeMa oBedeCeNdo À seguiNte regra:

— BeM devagar os dois priMeiros versos;


— BeM rÁpido os dois ÚltiMos versos da estrofe.

2 - a CaBra-Cega Neste teXto É uM...

3 - o teXto CaBra-Cega É uM...


Eixo: Leitura e escrita

Objeto de conhecimento
Construção do sistema alfabético e da ortografia

HabilidadeS
(EF03LP02) Ler e escrever palavras com sílabas CV. V, CCV, VC, VV, CVV, identifican-
do que existem vogais em todas as sílabas.
(EF02LP01) Utilizar, ao produzir o texto, grafia correta de palavras conhecidas ou
com estruturas silábicas já dominadas, letras maiúsculas em início de frases e em
substantivos próprios, segmentação entre as palavras, ponto-final, ponto de inter-
rogação e ponto de exclamação.
(EF12LP03) Copiar textos breves, mantendo suas características e voltando para o
texto sempre que tiver dúvidas sobre sua distribuição gráfica, espaçamento entre as
palavras, escrita das palavras e pontuação.
(EF01LP05) Reconhecer o sistema de escrita alfabética como representação dos
sons da fala.

Orientações para o professor


Professor, auxilie os estudantes a preencher as frases da atividade 1 corretamente.
Na atividade 3, eles precisam ser orientados a compreender que o corte da ativida-
de deve ser verticalmente. Oriente-os na remontagem.
K - VAMOS LER “O VENTO LEVOU” (página 21), do livro CHUVA CHOVEU.

1 - CIRCULE NO POEMA AS PALAVRAS

LEVE LEVADO PETECA

2 - AGORA COMPLETE USANDO AS TRÊS PALAVRAS:

A PETECA

VENTO

A PENA É

3 - COM OS COLEGAS E O PROFESSOR, FAÇA OUTRO POEMA (PARÁFRASE)


QUE FALE DE OUTRO BRINQUEDO, IMITANDO O POEMA “O VENTO LEVOU”.
SEU POEMA DEVE TER TAMBÉM A MESMA QUANTIDADE DE VERSOS.
3 - RECORTE A FIGURA ABAIXO NAS LINHAS VERTICAIS, DEPOIS a REMONTE
NO CADERNO.
Eixo: Educação literária, leitura e escrita.

Objetos de conhecimento
Apreciação estética /estilo
Formação de leitor literário
Formação de textos poéticos

HabilidadeS
(EF12LP18) Apreciar poemas e outros textos versificados, observando rimas, sonori-
dades, jogos de palavras, reconhecendo seu pertencimento ao mundo imaginário
e sua dimensão de encantamento, jogo e fruição.
(EF12LP19) Reconhecer, em textos versificados, rimas, sonoridades, jogos de pala-
vras, palavras, expressões, comparações, relacionando-as com sensações e asso-
ciações.
L - VAMOS LER O POEMA “PULA CORDA” (página 35), do livro CHUVA
CHOVEU.
complete E REESCREVA e O POEMA.

SAL,

SALAMINHO,

PULA, ESQUENTA

E ANIMA

O JOGO

DOIS

BATENDO

DIZENDO

“ACORDA, ACORDA”!

PIMENTA,

E FOGO:

QUEM NÃO SE QUEIMA

COMEÇA DE NOVO.
1 - QUANTOS VERSOS TEM O POEMA? E QUANTAS ESTROFES?

2 - DECORE A PRIMEIRA ESTROFE DO POEMA PARA DEPOIS DECLAMAR PU-


LANDO CORDA.

3 - Discuta a diferença entre A corda e Acorda.


Desenhe nos dois quadros abaixo o que significa cada palavra.
Componente curricular
Arte

Para a construção dos subsídios do componente curricular Artes, traba-


lharemos apenas com a primeira competência, qual seja: explorar, conhecer,
fruir e analisar criticamente práticas e produções artísticas e culturais do seu
entorno social e de diversas sociedades, em distintos tempos e contextos, para
reconhecer e dialogar com as diversidades (BRASIL, 2017, p. 196).
Eixo: Artes Visuais

Objetos de conhecimento
Contextos e práticas

Habilidade
(EF15AR02) Explorar, conhecer, fruir e analisar criticamente práticas e produções
artísticas e culturais do seu entorno social e de diversas sociedades, em distintos
tempos e contextos, para reconhecer e dialogar com as diversidades.

Orientações para o professor


Para a atividade 1, use a explicação abaixo para que os estudantes compreendam a
técnica de aquarela, utilizada pelo ilustrador do livro, Santiago Régis.
“A aquarela ou aguarela é uma técnica de pintura em que os pigmentos são geral-
mente dissolvidos em água ou são utilizados suspensos sobre suporte. Estima-se
que a técnica tenha surgido há cerca de 2000 anos, na China, simultânea ao sur-
gimento do papel e dos pincéis de pelos de coelhos. Os principais suportes utiliza-
dos na aquarela são o papel com alta gramagem – densidade de papel –, casca de
árvore, plástico, couro, tecido, papiro e a própria tela.”
Disponível em: <https://www.infoescola.com/pintura/aquarela/>. Acesso em: 15 abr. 2018.

No caso da atividade 2, ao ler o poema com os alunos, dramatize, trabalhe o ritmo,


a entonação, bem como explore a temática. Os modelos de bonecas podem ser
coloridos com lápis ou qualquer tinta, mas seria interessante que a colorização
fosse realizada com aquarela, para contextualizar com a obra que está sendo traba-
lhada. Motive seus estudantes a perceberem a dinâmica e fluidez da aquarela.
1 - Peça aos estudantes que observem a pintura em azul de algu-
mas páginas. Pergunte a eles:

a) Por que acha que o ilustrador usou azul nessas imagens?

b) Qual a sensação que o azul provoca em você?

2 - Vamos ler todos juntos o poema “BONECA” (página 28)? Aten-


ção ao ritmo!

AS BONECAS PODEM TER VÁRIAS FORMAS E PODEM SER CONSTRUÍDAS


DE VÁRIOS MATERIAIS: PANO, SABUGOS DE MILHO, MATERIAL PLÁSTI-
CO, LOUÇA E ATÉ PAPEL. A ARTE DE CONSTRUIR BONECAS DE PAPEL É
DENOMINADA PAPER DOOL.

3 - VAMOS CONSTRUIR UMA BONECA DE PAPEL usando o modelo da


página seguinte? ANTES DE RECORTAR, VOCÊ PODE PINTÁ-LA.
Eixo: Artes Visuais

Objetos de conhecimento
Contextos e práticas, materialidades
Processo de criação: sistema de linguagem

Habilidades
(EF15AR01) Identificar e apreciar formas distintas das artes visuais tradicionais e con-
temporâneas, cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e
o repertório imagético.
(EF15AR04) Experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho, pintu-
ra, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo, foto-
grafia etc.), fazendo uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas
convencionais e não convencionais.
(EF15AR05) Experimentar a criação em artes visuais de modo individual, coletivo e
colaborativo, explorando diferentes espaços da escola e da comunidade.
(EF15AR06) Dialogar sobre a sua criação e as dos colegas, para alcançar sentidos
plurais.

Orientações para o professor


Professor, essa atividade pode ser realizada em grupos de quatro alunos. No caso
da atividade 5, o jogo final pode ser coletivo, sem que haja necessidade de cinco
marias para cada criança.
4 - observe as páginas do livro e admire as pinturas de Régis.

5 - quais são as suas brincadeiras favoritas?

6 - Boneca de pano

confeccione, junto com o professor, bonecas de pano com


diferentes cores e formatos, vestindo trajes típicos de cada
região. Podem ser feitas bonecas pequenas ou uma maior.

7 - Leia coletivamente o poema “CINCO MARIAS” (página 33), do livro


Chuva choveu, trabalhando ritmo, sonoridade e dramatização.
vamos fazer a brincadeira cinco marias?
Jogo das cinco marias: como fazer e jogar

Trata-se de um jogo que vem sendo esquecido no país. Propor essa


atividade é importante como forma de dar a conhecer uma brincadeira
tradicional e estimular a sua prática. Cinco marias consiste em um jogo de
coordenação motora com geralmente cinco saquinhos que são jogados
para cima e recolhidos ainda no ar enquanto se recolhem outros saqui-
nhos da mesa. Pode ser jogado sozinho ou em grupo.

Disponível em: <https://www.fazfacil.com.br/la-


zer/jogo-cinco-marias/>. Acesso em: 14 abr. 2018.

Material

• Retalhos de tecido
• Arroz
• Cola de tecido

Modo de fazer

Corte cinco retângulos de tecido


no tamanho 8 cm x 11 cm.

Dobre cada um e cole com cola


de tecido em volta, deixando
uma abertura de um lado.

Encha-os com arroz e feche à mão.


Areia também serve, mas é
um pouco mais pesada.
Como jogar

Cinco marias pode ser jogado


com um ou vários jogadores.
Espalhe os saquinhos no chão,
sem que fiquem muito longe nem
perto demais uns dos outros.

A maneira mais comum de jogar


é começar pegando um saquinho
e jogá-lo para cima. Antes que
o saquinho caia na mesa, pegue
rapidamente outro saquinho com a
mesma mão que atirou o primeiro.

E recupere o primeiro saquinho


ainda no ar, antes de ele cair,
sempre com a mesma mão.
Precisa ser bem rápido, é claro.
Se deixar o saquinho cair,
perde-se a vez para outro jogador.
Jogue para cima os dois que estão
em sua mão e tente pegar mais
um antes que os outros caiam.
Vá aumentando o número
de saquinhos a cada jogada até
tentar pegar todos os cinco.

Outra variante: depois de jogar um saquinho para o alto, pegue o


segundo e dê um beijinho antes de impedir que o outro chegue ao chão.
M - VAMOS LER O POEMA “PIPA” (PÁGINA 8), DO LIVRO CHUVA CHOVEU.

Vamos construir uma linda “PIPA”?

MATERIAL
• PAPEL DE SEDA COLORIDO
• DUAS VARETAS DE BAMBU
• FITA ADESIVA COLORIDA
• TESOURA COM PONTA ARREDONDADA
• LINHA Nº 10
• PAPEL CREPOM OU de SEDA (PARA A RABIOLA)

COMO FAZER
1. RECORTE O PAPEL DE SEDA EM FORMA QUADRADA, COM CERCA DE
30 CM.
2. COLE UMA DAS VARETAS NA DIAGONAL. COM A OUTRA VARETA, FAÇA UM
ARCO E COLE-O CRUZANDO POR CIMA DA OUTRA QUE JÁ ESTÁ COLADA.
3. FAÇA DOIS FURINHOS ONDE AS DUAS VARETAS SE CRUZAM (UM FURO DE
CADA LADO).
4. PASSE A LINHA PELOS BURACOS E DÊ UM NÓ.
5. AMARRE A LINHA PARA PUXAR A PIPA A PARTIR DESSE NÓ.
6. FAÇA UMA RABIOLA BEM COLORIDA COM O PAPEL CREPOM (CORTE TI-
RAS DE PAPEL CREPOM COLORIDO) OU PAPEL de SEDA (CORTE PEDAÇOS
DO PAPEL E COLE NUM FIO DE LINHA).
7. AMARRE A RABIOLA NA PIPA, NA PARTE DE BAIXO DA VARETA RETA.

Outra variante
Uma PIPA é também chamada de CURICA OU PAPAGAIO. Podemos
também fazer uma curica usando folha de árvore e sacola
plástica.
Componente curricular
Educação Física

Professor, este é o momento de conversar com os estudantes sobre a


diferença entre jogos eletrônicos, jogos “analógicos”, ou seja, jogos de tabu-
leiro – como dama ou xadrez, jogo da velha, War, Banco Imobiliário, entre ou-
tros – e brincadeiras tradicionais. Os alunos devem ser orientados a perceber
as diferenças entre eles. Evite, no entanto, juízos de valor em relação a um ou
outro.
Para a construção dos subsídios de Educação Física, trabalharemos com
a primeira competência: compreender a origem da cultura corporal de mo-
vimento e seus vínculos com a organização da vida coletiva (BRASIL, 2017, p.
221).

53
Eixo: Esportes

Objetos de conhecimento
Esporte de campo
Brincadeiras e jogos da cultura popular presentes no contexto comunitário e
regional

Habilidades
(EF12EF01) Experimentar, fruir e recriar diferentes brincadeiras e jogos da cultura
popular presentes no contexto comunitário e regional, reconhecendo e respeitan-
do as diferenças individuais de desempenho dos colegas.
(EF12EF02) Explicar, por meio de múltiplas linguagens (corporal, visual, oral e es-
crita), as brincadeiras e os jogos populares do contexto comunitário e regional,
reconhecendo e valorizando a importância desses jogos e brincadeiras para suas
culturas de origem.
(EF12EF03) Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios de brincadeiras e jo-
gos populares do contexto comunitário e regional, com base no reconhecimento
das características dessas práticas.
(EF12EF04) Colaborar na proposição e na produção de alternativas para a prática,
em outros momentos e espaços, de brincadeiras e jogos e demais práticas cor-
porais tematizadas na escola, produzindo textos (orais, escritos, audiovisuais) para
divulgá-las na escola e na comunidade.

Orientações para o professor


Conte para os alunos um pouco sobre a trajetória de Pelé e Mané Garrincha na
história do futebol do Brasil. Estimule-os que façam uma entrevista com familiares
ou mesmo com outros educadores e funcionários da escola sobre os jogadores. Se
possível, exiba vídeos antigos de partidas de futebol com os jogadores.
Dependendo do ano e do nível da turma, você poderá trabalhar as posições no
futebol, como segue abaixo. Dessa maneira, a ilustração pode servir como subsídio
para ensinar as posições do futebol para os estudantes.
1 - Goleiro
2 - Posições de defesa
2.1 - Zagueiro;
2.2 - Laterais: direito e esquerdo;
2.3 - Líbero.
3 - Posições de meio de campo;
3.1 - Volante ou cabeça de área;
3.2 - Meia de ligação ou apoiador;
3.3 - Atacante;
3.4 - Médio-centro;
3.5 - Lateral direito ou esquerdo;
3.6 - Médio-ofensivo.
4 - Posição de ataque
4.1 - Ponta;
4.2 - Segundo atacante;
4.3 - Centroavante;
4.4 - Falso 9.
VAMOS LER O POEMA “PELÉ E MANÉ”, DO LIVRO CHUVA CHOVEU, EM FOR-
MA DE JOGRAL. DIVIDAM-SE EM QUATRO GRUPOS E DEFINAM QUE CADA
UM VAI LER UMA ESTROFE.

1 - DISCUTA COM OS COLEGAS SOBRE PELÉ E O MANÉ (GARRINCHA). QUEM


FORAM? VOCÊS JÁ OUVIRAM FALAR DELE? QUE TAL FAZEREM UMA PESQUI-
SA SOBRE ELES ENTREVISTANDO SEUS FAMILIARES?

2 - VOCÊ GOSTOU DO POEMA “PELÉ E MANÉ”?


VAMOS ORGANIZAR DOIS TIMES PARA REALIZARMOS UMA PARTIDA DE FU-
TEBOL?
VOCÊ PODE REGISTRAR OS APELIDOS DOS COLEGAS.
UMA PARTIDA DE FUTEBOL DEVE SER JOGADA POR DUAS EQUIPES FORMA-
DAS POR NO MÁXIMO 11 JOGADORES CADA UMA E NO MÍNIMO 7.
LISTE ABAIXO OS NOMES DOS JOGADORES DA SUA EQUIPE.

1-

2-

3-

4-

4-

5-

6-

7-

8-

9-

10 -

11 -
3 - DESENHE SEU TIME EM CAMPO.
Eixo: Brincadeiras

Objetos de conhecimento
Brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo.

Habilidade
(EF12EF01) Experimentar, fruir e recriar diferentes brincadeiras e jogos da cultura
popular presentes no contexto comunitário e regional, reconhecendo e respeitan-
do as diferenças individuais de desempenho dos colegas.
(EF12EF02) Explicar, por meio de múltiplas linguagens (corporal, visual, oral e es-
crita), as brincadeiras e os jogos populares do contexto comunitário e regional,
reconhecendo e valorizando a importância desses jogos e brincadeiras para suas
culturas de origem.
(EF12EF03) Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios de brincadeiras e jo-
gos populares do contexto comunitário e regional, com base no reconhecimento
das características dessas práticas.
(EF12EF04) Colaborar na proposição e na produção de alternativas para a prática,
em outros momentos e espaços, de brincadeiras e jogos e demais práticas cor-
porais tematizadas na escola, produzindo textos (orais, escritos, audiovisuais) para
divulgá-las na escola e na comunidade.

Orientações para o professor


Apresente a amarelinha, com suas regras, para os estudantes. No pátio, desenhe,
convocando os alunos para ajudá-lo, várias amarelinhas no chão. Desse modo será
possível dividir a turma em grupos para que os alunos brinquem. Peça que formem
os grupos de maneira que aqueles que já conhecem a brincadeira fiquem juntos de
alunos que ainda não a conhecem. Disponibilize pedrinhas ou objetos que sirvam
como malha de amarelinha. Aproveite para brincar também! Bom trabalho!

A amarelinha é uma brincadeira muito antiga que é ótima para desenvolver a noção
de respeito às regras e a esperar pela vez. A mais tradicional é aquela feita no chão
com giz. As regras da brincadeira são:
1. Cada jogador precisa de uma pedrinha ou tampinha.
2. Quem começar joga a pedrinha na casa marcada com o número 1 e vai pulando,
de casa em casa, partindo da casa 2 até o céu.
3. Só é permitido pôr um pé em cada casa. Quando há uma casa do lado da outra,
deve-se pôr os dois pés no chão.
4. Quando chegar ao céu, o jogador vira e volta pulando da mesma maneira, pe-
gando a pedrinha do chão quando estiver na casa 2.
5. A mesma pessoa começa de novo, jogando a pedrinha na casa 2.
6. Perde a vez quem:
• pisar nas linhas do jogo;
• pisar na casa onde está a pedrinha;
• não acertar a pedrinha na casa onde ela deve cair;
• não conseguir (ou se esquecer de) pegar a pedrinha de volta.
7. Ganha quem terminar de pular todas as casas primeiro.

Disponível em: <http://dicaspaisefilhos.com.br/diversao/brincadeiras/brincadeira-amarelinha/>.


Acesso em: 30 abr. 2018.
OUÇA A LEITURA QUE SEU PROFESSOR VAI FAZER Do poema “AMARELI-
NHA”, do livro Chuva Choveu.

1 - VOCÊ GOSTOU DO POEMA?

2 - VOCÊ JÁ PULOU AMARELINHA ANTES? QUE TAL BRINCARMOS AGORA?


PRESTE ATENÇÃO NAS REGRAS QUE O SEU PROFESSOR VAI LHE CONTAR E
DIVIRTA-SE COM SEUS COLEGAS.
Brincadeiras tradicionais

Durante as aulas de Educação Física realizadas de forma interdis-


ciplinar com base no livro Chuva choveu, você, professor, pode propor
várias brincadeiras tradicionais que não foram tratadas no livro. Listamos
a seguir algumas delas.

PÉ DE LATA

Para andar com a lata nos pés. É um tradicional brinquedo popular, feito
com latas e cordas.

Materiais

2 latas de achocolatado ou outra parecida.


2 pedaços de corda de náilon ou barbante com aproximadamente 1,20 m
cada um (o tamanho varia de acordo com o tamanho da criança).

Como fazer

1. Faça dois furos no fundo da lata (pode usar um prego para fazer o
furo), sendo um em cada lado, próximo às bordas, para deixar espaço suficien-
te para colocar os pés.
2. Passe a corda ou o barbante pelos furinhos e amarre as pontas na
parte de dentro da lata.
3. Coloque a tampa.
4. Peça que as crianças decorem as latas.
Para brincar, suba com um pé em cada lata, segure o barbante e ande se
equilibrando nas latas.

59
MÃE DA RUA

Os participantes se dividem em dois grupos, e uma criança será a mãe


da rua. Cada time fica de um lado, e quem for a mãe da rua permanece no
espaço que há entre eles. Os participantes devem atravessar de um lado ao
outro, pulando em um pé só, e fugir da mãe da rua. Quem é pego pode correr
com os dois pés e ajudar a capturar os demais. O primeiro a ser capturado será
a próxima mãe da rua. A brincadeira termina quando a turma toda for pega.

ESCONDE-ESCONDE OBJETOS

Uma das crianças é escolhida para esconder um objeto, enquanto as


outras esperam em outro local. Quando o objeto já estiver escondido, as ou-
tras crianças voltam à sala e vão procurá-lo, guiadas pela pessoa que o escon-
deu. Ela deve dizer “está quente”, quando uma criança se aproxima do objeto
escondido, ou “está frio”, quando ela se afasta. Quem encontrar o objeto mar-
ca ponto e o esconde na próxima rodada.

COBRA OU JACARÉ?

Alguém da turma faz um longo risco no chão. De um lado, desenha-se


uma cobra; do outro, um jacaré. O mestre dá o comando, dizendo uma das
duas opções. Se ele disser “cobra”, todos passam para o lado do desenho da
cobra. Se disser “jacaré”, todos passam para o lado do jacaré. Quem ficar do
lado errado (ou pular para o desenho equivocado) sai da brincadeira. O vence-
dor é quem ficar por último.

ELÁSTICO

As crianças amarram as pontas de uma tira de elástico de aproximada-


mente três metros de comprimento. Duas crianças, distantes uma da outra,
colocam o elástico ao redor de suas pernas, formando um retângulo. O ter-
ceiro participante se posiciona ao lado do elástico esticado e pula no vão do

60
retângulo, com uma ou duas pernas. Os pulos são alternados de acordo com
sequência estipulada pelos participantes e com a movimentação do elástico,
que sobe, desce e cruza. Uma canção, ou mesmo o cantar de uma palavra,
dividida sílaba por sílaba, pode determinar os movimentos de quem pula.

GALINHA, PINTINHO E RAPOSA

Uma criança é a galinha, e outra, a raposa. As demais são pintinhos e


se posicionam a uma distância de cerca de 4 metros da galinha. A raposa fica
entre eles, faminta e pronta para devorar os pintinhos. Eles, em coro, dizem:
“piu, piu, piu”. A galinha chama: “venham cá, meus pintinhos”. Eles, então, res-
pondem: “tenho medo da raposa!”. Ela, por sua vez, demonstra sua fome com
uivos e ruídos. A galinha chama sua ninhada três vezes. No quarto chamado,
os pintinhos correm em disparada na direção de seus braços. Enquanto isso, a
raposa tenta pegar quantos pintinhos conseguir. Os que conseguirem tocar a
mãe são salvos e voltam a brincar. Quem é pego pela raposa fica em fila atrás
dela e não pode jogar. Ganha a brincadeira aquele que for o último a ser “de-
vorado” pela raposa.

CURUPIRA

Em grupo, as crianças escolhem quem será o Curupira. Seus olhos de-


vem ser vendados com uma faixa de tecido, e as demais crianças formam um
círculo em volta dela. Cada criança da roda, uma por vez, deve perguntar:
“Curupira, o que é que você perdeu?” A criança de olhos vendados pode res-
ponder qualquer coisa: banco, carrinho, copo etc. A última criança da roda
deve perguntar: “Curupira, o que é que você quer comer?”. A criança vendada
responde qualquer coisa e tira a venda. Nesse momento, interpretando o de-
fensor das matas, ao notar que não vai ganhar a comida que deseja, o Curupira
sai correndo atrás dos demais participantes. A primeira criança a ser pega se
torna o novo Curupira.

61
MÚMIA EM AÇÃO

Um participante joga a bola para o outro e ninguém pode deixar a bola


cair. Quando uma pessoa deixa a bola cair pela primeira vez, ela fica “doente”.
Se deixar cair uma segunda vez, ela “morre”. Na terceira vez, a pessoa “vira a
múmia”. Quem vira múmia tem de pegar a bola e tentar acertar algum parti-
cipante. Se ela acertar, o participante que foi queimado sai da brincadeira. Se
errar, quem sai é a múmia. Quem ficar por último ganha o jogo.

SERRA, SERRA, SERRADOR

Em dupla, as crianças dão as mãos, frente a frente uma com a outra. De-
pois, ficam balançando os braços, indo e vindo, enquanto falam “Serra, serra,
serrador! Serra o papo do vovô! Quantas tábuas já serrou?”. Uma delas diz um
número, e as duas, sem soltarem as mãos, dão um giro completo, ainda de
mãos dadas. Elas giram até completar o número que foi escolhido.

DERRETE MANTEIGA

Uma das crianças é escolhida para ser o pegador. Aquela que é tocada
pelo pegador tem de derreter (abaixar) devagarzinho. Se outra criança tocar
naquela que está derretendo antes que chegue ao chão, ela está salva e pode
voltar a correr. Se não for salva antes de chegar ao chão, vira o novo pegador.

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Referências

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Terceira


Versão. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.
gov.br/wp-content/uploads/2018/02/bncc-20dez-site.pdf>. Acesso em: 16
abr. 2018.

FREIRE, P. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam.


51. ed. São Paulo: Cortez, 2011.

LERNER, D. Ler e escrever: o real, o possível e o necessário. Porto Alegre: Art-


med, 2002.

Sorrenti, Neusa. A poesia vai à escola - Reflexões, comentários e dicas de


atividades. Editora: Belo Horizonte, Autêntica Editora, 2017.

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