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Definição: Doença inflamatória crônica dos brônquios que causa aumento da reatividade das VA inferiores à
diversos estímulos, desencadeando,
após a exposição a esses estímulos, episódios de obstrução ao fluxo aéreo reversíveis e de intensidade
variável, predominantemente expiratórios, causados pelo broncoespasmo (contração da musculatura lisa
brônquica), edema de mucosa e hipersecreção de muco desencadeados pela reação de hipersensibilidade tipo
I.
Fase Imediata (imediatamente após a exposição ao alérgeno): Mediada pelos mastócitos sensibilizados presentes na
mucosa brônquica; pela histamina, mediadores lipídicos, proteases, e citocinas liberados pelo mastócito
imediatamente após a exposição ao alérgeno.
Com o tempo, episódios repetitivos de exposição ao alérgeno e reação de hipersensibilidade tipo I causam alterações
estruturais da parede dos brônquios (remodelamento brônquico). Tais alterações incluem hipertrofia e hiperplasia da
musculatura lisa dos brônquios, hipertrofia das glândulas submucosas e hiperplasia das células caliciformes, e fibrose
da parede brônquica. Daí vai virando uma DPOC.
Clínica:
Hiperreatividade dos brônquios (principalmente os de médio e pequeno calibre) provoca, após a exposição ao
alérgeno, reações de hipersensibilidade tipo I que se manifestam como episódios de “broncoespasmo, edema de
mucosa e hipersecreção de muco” que provocam obstrução reversível ao fluxo de ar de intensidade variável e
predominantemente expiratória.
Queixa de dispneia, tosse, sibilos, sensação de aperto no peito; com piora dos sintomas à noite ou no início
da manhã;
Início ou piora dos sintomas após contato com desencadeantes típicos (IVAs, alérgenos);
Nas crises de asma muito graves, a obstrução do fluxo de ar pode causar desequilíbrio da VA/Q e
consequente hipoxemia (PaO2 <60 ou Sat <90) e sinais de desconforto respiratório;
Entre as crises, o exame físico do paciente asmático é normal;