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PROCESSOS DE SOLDAGEM E CONFORMAÇÃO – P2 – 01.09.

2021
NOME: Caroline Vieira D’Agustinho N°: 171323191

1 – Desenhe o esboço de uma junta soldada por fusão e indique as principais zonas que a
compõe. (2,0)

2 – Dê exemplo de um processo de soldagem que tende a deixar baixos valores de tensão


residual. Explique por que a sua escolha com base na expressão abaixo. (2,0)

3 – Algumas juntas soldadas utilizam chanfros, como ilustrado. Qual a finalidade do chanfro?
Que tipo de procedimento você adotaria para não ter que fazer chanfro na preparação da junta,
não sendo possível reduzir a espessura dos componentes a serem soldados? (2,0)

R: O chanfro é a abertura entre duas partes do conjunto que se quer soldar e que determina o espaço
para conter a solda. Pode ser considerado também uma abertura na superfície da peça. Importante dizer
que as formas de chanfro são escolhidas em função das espessuras das peças que serão soldadas e do
tipo de união entre as peças e do processo de soldagem utilizado. A soldagem por encaixe poderia ser
adotada nesse caso.
4 – A figura mostra a microestrutura de um cordão de solda. Qual o problema apresentado?
Quais as possíveis soluções? (2,0)

R: A figura demonstra que sem agitação temos uma certa microestrutura refinada no centro, porém
olhando no meio, percebe-se muitos grãos colunares e olhando a escala, são 2mm de comprimento, o
que é muito grande para um cristal e prejudica muito as propriedades mecânicas da junta.
Em aula, foi nos mostrado um exemplo onde foi utilizado a agitação magnética, e tem muito desarranjo,
porém em compensação você tem muito mais grãos axiais do que grãos colunares. Claro, que não anula
a porcentagem de grãos colunares, porém diminui bastante. Nesse caso, uma possível solução, seria
utilizar a agitação magnética e o agente nucleador, para quebrar ainda mais essas estruturas colunares
nas bordas. Outra solução é sempre pensar em qualquer fator que ajude a desestabilizar, que aumente
a nucleação, e assim os grãos crescem menos.

5 – A figura mostra duas juntas realizadas com e sem pré-aquecimento. Explique as diferenças
observadas nos volumes relativos à zona fundida, à zona termicamente afetada e ao máximo
valor de dureza atingido. (2,0)

R: Na figura sem pré-aquecimento temos um certo tamanho de ZF e ZTA, podemos observar que no
centro do cordão foi medida a dureza e com esses valores de micro dureza em função da distância em
relação ao centro da junta. Quando não utilizamos pré-aquecimento, observa-se esses volumes de zona
fundida e zona termicamente afetada na figura, e um valor máximo de dureza por volta de 600 knoop.
Quando vamos observar a figura onde temos o uso do pré-aquecimento, com o mesmo componente
(1040), aquecido a 250°C, temos que a ZF fica com o mesmo tamanho, porém olhando a ZTA, está bem
maior. O ZTA é o volume de material que ultrapassou a temperatura, que foi da linha para cima, o aporte
térmico que se faz na soldagem é um só, porém você já inicia com o material a 250°C, isso significa que
um volume maior de material aqueceu então é lógico que teremos o volume da ZTA maior quando há
pré-aquecimento. O fato de usar o pré-aquecimento faz com que a dureza máxima atingida no centro do
cordão seja menor que 600, pois se o material está pré-aquecido, então o que mais retira calor de solda
é o metal base e isso significa que ele diminui a quantidade de calor trocada na unidade de tempo, ou
seja, a taxa de calor diminui e resfria mais lentamente, formando um menor volume de martensita e uma
menor dureza. E se temos uma menor dureza, temos menos martensita na minha estrutura a chance de
a estrutura trincar e muito menor, esse é o efeito do pré-aquecimento.

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