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CASO LISARDI
Um nacional mexicano, residente na França, adquiriu jóias de um joalheiro francês, assinando
cambiais.
Justificando negativa de pagamento, alegou que a jurisprudência francesa, interpretando o art.
3º do CC francês de 1804, considerava que a ele seria aplicado para a verificação de
capacidade o direito mexicano, por ser de sua nacionalidade. Segundo tal direito, ele, com 19
anos, ainda era menor de idade. A Corte de Cassação, embora considerando ser o raciocínio
correto, invocou o princípio do direito nacional lesado para excepcionar a aplicação do direito
francês no caso.
CONCLUSÃO
A lei mais favorável não seria propriamente um elemento de conexão (indicador da lei
aplicável). Sua utilização generalizada poderia levar à própria negação da aplicabilidade da lei
estrangeira por indicação das regras de DIPr do foro, que possui como base o conceito de
comunidade internacional. Entretanto, esse princípio acabou sendo empregado em
determinados casos, quer para validar negócios jurídicos, quer para proteger hipossuficientes .