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MINIGUIA DE
PRODUÇÃO
DE VÍDEOS DE
CURTÍSSIMA
METRAGEM
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www.clarocurtas.com.br
F re n t e s d e a t u a ç ã o
ÍNDICE
MINIGUIA DE PRODUÇÃO DE VÍDEOS
DE CURTÍSSIMA METRAGEM
Atualmente, entre os principais projetos do Instituto Claro estão: Plataforma Claro Curtas................................................ 04
02 o Festival Nacional de Curtíssima Metragem – Claro Curtas, o
Sobre o Miniguia............................................................ 06
Prêmio do Instituto Claro, o Programa de Doação ao FIA (Fundo
da Infância e da Adolescência), o Claro Recicla e o Programa Vo- Olhar............................................................................... 07
luntários em Ação. Pensar.............................................................................. 10
Fazer................................................................................ 13
Definição do projeto................................................ 15
Roteiro..................................................................... 15
O b j e t ivos
Roteiro mínimo....................................................... 18
Estimular o uso de novas tecnologias nas práticas de educação e aprendizagem;
ff
Seleção do equipamento........................................... 19
Mapear e incentivar o desenvolvimento de soluções para a mobilidade;
ff
Processo de filmagem............................................... 21
I ncentivar a atitude empreendedora de profissionais das áreas de educação
ff
Edição de áudio e vídeo............................................ 24
e Terceiro Setor.
Compartilhar.................................................................. 29
Mobilizar os funcionários da Claro para ações de cidadania;
ff
Compactando seu vídeo........................................... 32
Envolver os clientes da Claro nos projetos e ações sociais do Instituto;
ff
Audiovisual e acessibilidade...................................... 32
econhecer talentos, ideias e projetos inovadores que promovam a melhoria
R
ff
pensar de que você goste especialmente. Divirta-se, mas preste atenção aos
detalhes e anote o que percebeu como diferencial. Pode ser a luz,
a trilha sonora, os personagens, as cores da cena, o enquadramen-
to da câmera. Pode ser a forma como os atores estão posicionados.
Eles aparecem de corpo inteiro? Ou há apenas o rosto, um detalhe
do corpo? O que cada cena pretente transmitir? Como a imagem
ajuda a passar a ideia do filme, o sentimento de um personagem?
Os cenários são cheios de objetos ou têm poucas coisas? Enfim,
Imagens do vídeo educativo “Pensar”
tente pensar por que cada coisa aparece daquela maneira. Qual era
disponível no site www.clarocurtas.com.br a intenção de quem estava fazendo o filme quando escolheu aquele
lugar ou aquela música?
Esse é um jeito interessante de perceber como cada diretor tem ca-
racterísticas completamente diferentes de outro. Isso pode ser útil
ao planejamento do seu vídeo e vai ajudar a organizar seu projeto.
¬ ¬ Não gu a rd e s ó n a m e m ó r i a ,
escrev a !
Assista ao vídeo “Arroba”, vencedor do júri popular do
Imagens do vídeo educativo “Fazer”
Festival Nacional de Curtíssima Metragem – Claro disponível no site www.clarocurtas.com.br
Curtas 2ª Edição, e veja algumas das coisas que podem ter
sido planejadas e anotadas antes do início das filmagens.
Pense como se o diretor fosse você.
Ideia principal: Um rapaz está concentrado no seu
trabalho, usando diversos aparelhos tecnológicos quando
P ara desenvolver um projeto audiovisual, seja de 90 segundos,
seja de 90 minutos de duração, é necessário ter um planeja-
um elemento do seu entorno o surpreende e, a partir mento claro do que se quer produzir. Hora de colocar o projeto em
disso, descobrimos que a tecnologia está em toda parte. prática. Vamos “fazer” o vídeo.
12 O fazer audiovisual aqui apresentado vai explorar dicas úteis à
Elementos importantes para a filmagem: Quais elementos
podem ser usados para construir a personalidade do produção de filmes de 30 a 90 segundos. Vamos abordar as prin-
rapaz? Postura, sotaque? Quais acessórios devem estar cipais etapas para a execução de projeto audiovisual de curtíssima
disponíveis? Computador, scanner, fone de ouvido... Os duração: produção de roteiro, definição de equipamentos e equipe,
cenários principais são o escritório e o ambiente externo, captação de imagens e sons, edição e montagem do material capta-
quais recursos de iluminação e de movimentos de câmera do e assim por diante.
irão contribuir para transmitir ao espectador o contraste
entre os dois espaços? Qual o elemento surpresa que É claro que você pode inverter todas as etapas e criar algo incrí-
desencadeia a narrativa? vel, mas reunimos aqui uma série de informações que podem aju-
dar você a realizar a ideia do seu vídeo com qualidade e sentido.
Afinal, você quer que esse curta transmita o seu olhar de maneira
clara e precisa para alcançar os seus objetivos. Seja radicalizar, ensi-
nar, documentar, celebrar, questionar, divertir, conscientizar, protes-
tar ou emocionar.
¬ ¬ Organi z a n d o a p ro d u ç ã o R o t e i ro
Quem vai participar da produção? Você e um amigo? Você nas da história a ser contada usando uma série de descrições de-
e sua turma? Você e sua família? Alguns colegas de trabalho? talhadas de imagens e sons. É como se o cinema fosse uma mis-
Não se esqueça de montar sua equipe destacando talentos tura de romance, peça de teatro, música, arte visual e fotografia
ao seu redor. A amiga que faz maquiagem bacana, o irmão para produzir uma nova linguagem, a linguagem audiovisual. E
que toca guitarra, a sobrinha que faz cenários, o primo que é por envolver na sua concepção elementos das seis artes tradi-
entende tudo de celular, o vizinho ator. Organize a agenda cionais – música, dança, pintura, escultura, teatro, literatura –
de filmagem e veja quando e como cada um deles precisará que o cinema é chamado de “sétima arte”.
colaborar. Com o planejamento e a agenda de filmagem
em mãos, vai ficar muito mais fácil coordenar os talentos A seguir, apresentamos alguns elementos importantes, que po-
disponíveis. dem ajudar na composição do roteiro:
Como pretende fazer o filme? Você pode utilizar ffEle deve conter o enredo da trama. Esse enredo nada mais é
filmadoras, câmeras fotográficas, celulares, fotos escaneadas do que a história do filme descrita em elementos de imagem e
digitalizadas e editadas a partir de uma trilha sonora. Se for som. Ele traz a descrição das cenas e deve ser bem detalhado
uma animação, que tal definir a técnica a ser explorada? para que todos os envolvidos na produção (atores, fotógrafo,
Pode ser animação tradicional, digital, ou qualquer outra cenógrafo, figurinista, sonoplasta, iluminador, maquiador) pos-
na qual você tenha habilidades.
sam ter o máximo de informações para compor a história. Você
Com essas informações reunidas, o próximo passo é partir pode até colocar a cor da blusa que o personagem deverá usar.
para a produção do roteiro. Quantidade de informação significa qualidade no roteiro. E, se
você vai exercer todas as funções da produção do seu filme, me-
FAZER lhor ainda, pois isso vai ajudá-lo a lembrar todos os detalhes. ¬ ¬ E l a b o r a ndo o roteiro
O roteiro pode ser adaptado de um livro ou de uma
ffNo roteiro, é preciso escrever os diálogos dos personagens – se peça de teatro. Pode surgir de um poema ou de
o filme tiver diálogos, é claro! Você também pode descrever como um conto que emocionou você. Pense em quantas
o personagem está se sentindo naquele momento. Feliz, triste, adaptações cinematográficas de Hamlet e de Romeu e
preocupado, apreensivo, apaixonado. Julieta, de William Shakespeare, já foram produzidas.
Nesse caso, dizemos que o roteiro é adaptado ou
ffO roteiro traz a descrição dos lugares onde se passarão as ce- inspirado numa obra anterior. Se o filme parte de
nas da trama e também a hora e as condições climáticas. Pode ser uma ideia inteiramente nova, dizemos que se trata de
uma praia no final de tarde, com o céu alaranjado, num dia fres- roteiro original.
co, ou uma avenida da metrópole numa sexta-feira chuvosa de
trânsito intenso. Quer pular o roteiro e sair filmando? Fique à vontade.
Você verá que, mesmo sem formalizar o roteiro, ele
ffVocê pode definir os enquadramentos, ou seja, o forma- está presente de alguma maneira na sua cabeça e irá se
to das cenas. É um plano fechado (close) ou um plano geral? A compondo a cada cena que você filmar.
câmera vai estar na altura dos olhos do personagem ou próxi-
ma ao chão? E se estivesse bem alta, fazendo a tomada de cima?
O diálogo da cena deve mostrar um personagem de costas para
a câmera e o outro de perfil ao fundo? Escreva isso no roteiro.
Quando e como pretende cortar a cena? Uma boa dica para
16 quem sabe desenhar um pouquinho é fazer os desenhos dos en-
quadramentos da cena. Isso se chama storyboard e dá uma boa
noção de como trabalhar os quadros que compõem o filme.
ffNo roteiro, também é útil colocar os equipamentos necessários Imagens do vídeo “Homo Digitalis” de Ariel Schvartzman, finalista do Festival
para uma cena. Por exemplo, uma tomada ao ar livre pode exi- Nacional de Curtíssima Metragem – Claro Curtas 2ª Edição
ajudar a manter o ritmo do seu filme, tornando-o mais dinâmi- Uma roupa branca, se o fundo for branco, pode prejudicar a
co e interessante. qualidade das imagens, pois perde-se o contraste. Procure fil-
mar os personagens com roupas de cores diferentes de paredes,
muros e fundos. O mesmo vale para os objetos usados em cena.
ff Não se esqueça de chamar aquela amiga que faz maquiagens
incríveis. Ela pode ajudar a disfarçar nos atores pequenas incor-
reções, como olheiras, manchas na pele e espinhas. Seu filme vai
ficar bem mais bonito.
Imagens do vídeo “Sétimo Dia” de Danilo Scaldaferri, finalista do Festival Nacional de
Curtíssima Metragem – Claro Curtas 1ª Edição
Edição de áudio e vídeo
FAZER ¬ ¬ Montando um
Agora que você concluiu as filmagens, chegou a hora de editar quebra-cabeça
todo o material.
Você precisará de um equipamento. Os computadores pessoais Editar é como montar um quebra-cabeça.
A imagem pronta mostrada na caixa é o
atualmente podem funcionar como verdadeiras ilhas de edição.
roteiro, as cenas são as peças. Só que na
Para editar seu filme, será necessário um software de edição. Na edição você não precisa montar a mesma
internet, existem vários desses programas para download gra- imagem da caixa, dá pra inverter peças,
tuito. E, hoje, até os modelos mais modernos de celular vêm descartar outras e, no final, conseguir uma
com programa de edição de vídeo. figura mais interessante do que a prevista.
A edição é a hora de definir o que serve e o que não serve para No processo de materializar uma ideia,
o seu vídeo. Essa fase é conhecida também como “processo do existem perdas e ganhos, coisas que
desapego”, pois nem sempre é fácil jogar fora aquela cena que foram planejadas talvez não funcionem e
deu tanto trabalho para gravar, mas que só está empacando o surpresas podem acontecer (e geralmente
ritmo da edição. Toda edição passa pelas mesmas etapas: acontecem), levando sua concepção para
uma rota diferente.
1. Entrada do material (vídeo, trilha, locução, fotos, desenhos
escaneados) no programa de edição;
ffAntes de iniciar a edição, é necessário passar as imagens, o áu-
2. Edição do material; dio, a trilha e tudo o mais para dentro do computador. Escolha
24 nomes para cada um dos trechos captados. Isso ajudará bastan-
3. Finalização (inserção de efeitos, legendas, correção de cor);
te no controle dos materiais que você está editando, além de ga-
4. Produção de cópias para distribuição (dvd, sites, e-mail). rantir fácil acesso a cada uma das cenas gravadas.
ffUma boa maneira de editar seu filme é criar inicialmente uma
Aqui, você poderá selecionar as cenas, inserir novos cortes, sin- linha do tempo. Primeiro acontece isso, depois acontece aquilo.
cronizar o áudio com as imagens e muito mais. Isso permitirá que você visualize o filme quadro a quadro.
Você poderá experimentar novas formas de contar a história,
trocar cenas de lugar, inserir elementos gráficos, efeitos, letreiros Lembre-se de que você pode ter mais de uma filmagem da
ff
e legendas. Explore livremente sua criatividade. mesma cena. Escolha a que lhe agradar mais.
ffSe tiver captado o áudio separado, garanta que as imagens e os
Veja algumas dicas que ajudarão no processo de edição: sons de cada cena estejam sincronizados.
ffO processo de edição de áudio e vídeo começa pela esco- ffDepois de montar a linha do tempo do filme, pode quebrar
lha do programa. Existem, na internet, inúmeras opções de essa linearidade de acordo com sua criatividade, ou seja, você
software gratuito para edição. Muitos deles estão disponíveis pode resolver trocar tudo de lugar. Começar pelo fim da trama,
para todas as plataformas: Windows, Macintosh e Linux. Os inverter a ordem das cenas e “brincar” livremente com a sequên-
links para alguns desses programas estão disponíveis no site cia da narrativa. É um grande jogo de recorta e cola até chegar a
www.clarocurtas.com.br. uma linguagem audiovisual dinâmica e interessante.
ffSempre tenha a preocupação de checar o tempo do filme. ffUma boa solução para problemas de áudio é a dublagem.
FAZER O Festival Nacional de Curtíssima Metragem – Claro Curtas Você pode filmar todo o vídeo e depois inserir o áudio com as
comporta limitações de tempo mínimo e máximo. Verifique se dublagens – tanto usando os próprios atores quanto colocando
o seu vídeo tem duração entre 30 e 90 segundos, já incluindo a a voz daquele seu amigo locutor, falando pelo ator. Aqui tam-
abertura e os créditos, se for participar do Festival. bém vale ficar muito atento à sincronia entre a imagem e o som.
Quando você estiver com a sequência definida, é hora de prestar ffUma parte importante na edição de áudio é a trilha sonora.
atenção a outros detalhes técnicos: Qual a música do seu filme? Você poderá incluir músicas, desde
que autorizadas pelos seus autores e intérpretes. Há ainda músi-
ffCada cena pode ter sido feita em um lugar diferente, portanto,
cas que já estão em domínio público, ou seja, podem ser utiliza-
talvez haja grandes diferenças de iluminação de uma cena para a
das livremente. Pesquise, invente ou peça a um amigo músico
outra. Verifique em seu programa de edição onde poderá encon-
para compor uma trilha sonora para o seu filme. Afinal, uma
trar os comandos para ajustar o brilho, o contraste, a nitidez e o
cena de beijo fica muito mais emocionante com música român-
balanço das cores de uma cena para a outra.
tica ao fundo.
ffTambém é possível haver diferenças em relação ao áudio. Analise
ffNa internet, também há opções gratuitas de sons para efeitos
os recursos disponíveis no seu software e ajuste o volume dos diálo-
sonoros, como batida de palmas, ruídos de trânsito, sons de ani-
gos, equilibre os timbres mais altos; elimine ruídos indesejáveis.
mais... E que tal você mesmo produzir efeitos sonoros? Experi-
ffVocê também pode colocar efeitos especiais no seu filme. Há mente gravar sons de gritos, pratos caindo, água correndo e o
programas criados só para isso. Atenção: os efeitos podem dar um que mais inventar para compor efeitos sonoros exclusivos para
charme a mais para a sua produção, mas verifique onde e se eles o seu filme. Vale tentar.
26 realmente são necessários. Evite excessos no uso desse recurso.
ffUm recurso bastante utilizado na época do cinema mudo é a in-
serção de letreiros. Isso também pode ser utilizado na edição do
seu filme. Os letreiros costumam dar ênfase a uma ação ou per-
mitem que as pessoas acompanhem melhor a história.
ffAlém dos letreiros, também é possível inserir legendas. Elas são Imagens do vídeo “A Mão” de
Rodolfo Pauletto, finalista do Festival
úteis para ajudar o espectador a entender trechos de diálogos fala- Nacional de Curtíssima Metragem –
dos em outro idioma ou para corrigir problemas de áudio que Claro Curtas 1ª Edição
Assim, você agradece às pessoas que contribuíram com a mente o seu vídeo está pronto.
produção. Liste os nomes de todas as pessoas e suas funções,
além do crédito de músicas, compositores, músicos, cantores. Já sabemos: você quer mostrá-lo a todo o mundo. Afinal, qual
o objetivo de produzir um vídeo senão o de mostrá-lo para o
28 Estas dicas e orientações são apenas o começo. Você pode pes- maior número possível de pessoas? Então, chegou a hora de
quisar na internet mais informações sobre edição. Se quiser, divulgar seu filme. Entre no site www.clarocurtas.com.br e veja
procure livros sobre o assunto. Conversar com amigos e conhe- todas as dicas para inscrever o seu curta no Festival.
cidos e trocar conhecimentos é divertido. Assistir a muitos fil-
mes com o olhar de quem quer descobrir como eles foram fei- Além disso, existem inúmeros recursos para compartilhar
tos também ajudará bastante. filmes, sendo a internet o principal deles. Na grande rede,
pessoas de qualquer parte do mundo podem assistir ao tra-
balho que você realizou até mesmo sem sair de casa. Basta
apenas um clique.
Sites e redes de relacionamento, como Twitter, Orkut, Face-
book, MySpace e, principalmente, os blogs, são canais mui-
to populares para compartilhar arquivos de músicas, fotos e
filmes. Assim, você leva suas ideias a muito mais gente e pode
conhecer trabalhos de outros autores pelo mundo afora.
Entre os sites mais conhecidos e acessados para enviar e ver
Imagens do vídeo “Gustavo” de Estevão Keglevich, 2º lugar do Festival Nacional vídeos estão o Youtube, específico para esse fim, e o Vimeo,
de Curtíssima Metragem – Claro Curtas 2ª Edição
que concentra mais conteúdos de profissionais de vídeo. Mas
lembre-se de que, na grande maioria desses sites, é preciso
manter um cadastro para poder compartilhar seus vídeos.
Nas redes sociais e na blogosfera, você poderá compartilhar seu Lembre-se de conversar com as pessoas que assistiram ao vídeo
COMPARTILHAR vídeo e inserir suas impressões, a sinopse, curiosidades sobre as para saber se todas entenderam a mensagem passada, se tiveram
filmagens, o processo de produção e também trocar informa- dúvidas, se gostaram ou se têm sugestões para um novo projeto.
ções com outros autores de vídeos.
Ao divulgar seu vídeo, lembre-se de que você vai ouvir elogios e
Mas não é só pela internet que podemos divulgar um vídeo ba- também críticas. Fique preparado para elas, não se ofenda se al-
cana. Você pode gravar seu material em um DVD – os progra- guém não gostar do seu trabalho e, se puder, anote tudo o que
mas de edição de vídeo normalmente já contam com essa opção ouviu para não se esquecer de nenhum detalhe, pois as opi-
para gravar em várias extensões – e reunir todos os seus amigos niões positivas e negativas são essenciais para melhorar sua pró-
na sua casa para fazer uma sessão de cinema digital. Aqui, vale xima produção.
reunir seus vídeos e até mesmo incluir vídeos de outras pessoas
de diferentes comunidades. Não se esqueça da pipoca e convide
todos os que colaboraram com o seu vídeo.
Se achar que seu filme tem potencial educativo, leve o materi-
al para a direção das escolas do bairro. Além do prazer de com-
partilhar seu olhar, o audiovisual é um excelente instrumento de
aprendizado. Você pode fazer uma sessão seguida de debate com
alunos e professores, contando o processo de criação e produção
do filme. E, talvez, quem sabe, seu exemplo inspire toda uma
Imagens do vídeo “Mar Vermelho” de Cristyangelo Gomes, 3º lugar do Festival
nova geração de criadores de vídeos! Nacional de Curtíssima Metragem – Claro Curtas 2ª Edição
30
Audiovisual e acessibili d a d e
Compartilhar não é apenas divulgar seu filme, mas também
permitir a qualquer pessoa ter acesso à sua mensagem. É por
isso que os vídeos finalistas de cada edição do Festival Na-
cional de Curtíssima Metragem – Claro Curtas passam
por processos de inserção de audiodescrição, subtitulação e
Imagens do vídeo “Pontapé Inicial” de Mikael Santiago, finalista do Festival
LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais). Essas versões, aces- Nacional de Curtíssima Metragem – Claro Curtas 1ª Edição
síveis a pessoas com deficiência visual e auditiva, ficam dis-
poníveis no site www.clarocurtas.com.br.
APRENDER
P ense em tudo o que fez até agora: olhar e inventar, ex-
pressar, organizar e amadurecer as suas ideias, pensar e
A tecnologia pode unir pessoas. Elas compartilham suas reali-
dades, se conhecem, aprendem a respeitar as diferenças, sejam
planejar o seu filme, conhecer pessoas, trabalhar em equipe, fil- físicas, sejam culturais, pois todas essas pessoas estão conectadas.
mar, editar, compartilhar, ouvir a opinião e o sentimento das
Com tantas possibilidades ao nosso alcance, surgem novas for-
pessoas que assistiram ao seu filme.
mas de viver, de estar e de ser digital. Você cria, faz, compar-
Todas essas experiências, presentes na linguagem e no fazer au- tilha, ensina, mas também busca e aprende o tempo todo. E
diovisual, implicam um monte de novos conhecimentos e habi- o melhor de tudo é que você leva essa experiência para sem-
lidades. Significa participar, aprender e transformar a si mesmo pre consigo, podendo criar mais e mais projetos, participar, co-
e transformar o mundo. laborar, levar diversão ou saberes para quem precisa. Tudo isso
porque teve a iniciativa de começar e agora pode perceber o
Seu vídeo deu supercerto? Maravilha! Deu errado? Tente de
quanto recebeu em troca.
novo. De todo esse processo, permanece o aprendizado. O au-
diovisual envolve muitos saberes e esse fazer nos leva além. Tudo Este é o grande legado da tecnologia: ela permite a democra-
isso é possível graças à era digital, que permite a criação de men- tização da informação. Imagine quantas pessoas têm agora em
sagens para divertir, emocionar, ensinar e compartilhar. suas mãos a possibilidade de produzir e compartilhar pequenas
34 produções audiovisuais. São fontes inesgotáveis de conhecimen-
Seu filme ajudou ou não você a lidar melhor com as pessoas e
to e entretenimento.
com o mundo? Ajudou a enfrentar melhor os problemas? A luz
que pifou, o cachorro que latiu na cena perfeita. Você teve que A tecnologia está à disposição para que possamos aprender,
usar muita criatividade e força de vontade para superar cada transformar, reeducar, criar novos conceitos e quebrar barreiras.
obstáculo. Aprender fazendo é muito divertido. Pesquisar, estu- Cabe a você descobrir coisas novas, produzir seus próprios con-
dar e aprofundar os conhecimentos sobre aquilo que lhe inte- teúdos, escolher seus caminhos e explorar todas as possibili-
ressa exige esforço, mas vale a pena. dades da Sociedade da Informação e do Conhecimento. Afinal,
a grande meta é aprender a aprender sempre!
¬ ¬ Essas novas habilidad e s e e x p e r i ê n c i a s
ampliam suas conexõe s c o m o m u n d o .
Vivemos a era da informação, do conhecimento e da tecnolo-
gia. São muitas as possibilidades e oportunidades que nos per- Imagens do vídeo “Geração Y” de Raphael Bottino, finalista do Festival Nacional de
mitem transmitir para muita gente o que pensamos e sentimos. Curtíssima Metragem – Claro Curtas 1ª Edição
E nos possibilitam ainda aprender com experiências de pessoas
de todos os lugares.
aprender
¬ ¬ Aprenda, experimente,
mostre seu talento.
Conheça as ações da plataforma Claro Curtas acessando
www.clarocurtas.com.br e participe dessa rede de democratização
do audiovisual realizado a partir de dispositivos móveis.
36
4
Expediente e créditos
Minigui a d e P ro d u ç ã o d e V í d e o s d e C u r t í s s i ma Metragem
Patrocínio:
CASA REDONDA INSTITUTO CLARO
COORDENAÇÃO EQUIPE
DE CONTEÚDO Aline Yukari Tozaki, Fernando Viana
Amanda Ferreira Gomes e Andréa Felix, Maria Tereza Sita, Valerya Uma iniciativa:
Borrotchin Borges
CONSULTORIA AGRADECIMENTOS
SOCIOCULTURAL EDUCATIVA ao Comitê Claro Curtas, Patrícia
Minom Pinho e André Martinez Andrade, Zezé Pina, Vanessa
Gabriel e Maristela Santos da Silva
CONSULTORIA TÉCNICA Netto.
Marco Del Fiol Realização:
CONSULTORIA PARA
ACESSIBILIDADE
Mais Diferenças
TEXTO
Apoio Institucional:
Karlo Gabriel e Carlos Seabra
REVISÃO
Mirian Paglia Costa
Apoio:
DIREITOS DE CÓPIA
É permitida a cópia e a distribuição desta obra sob as seguintes condições:
• deve ser dado crédito ao Instituto Claro;
• esta obra não pode ser usada com finalidades comerciais;
• a obra não pode ser alterada, transformada ou utilizada para criar outra obra com base nesta;
• esta obra está licenciada pela Licença Creative Commons 2.5 BR
(informe-se sobre este licenciamento em http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/2.5/br/)
OLHAR
Muitas coisas acontecem ao nosso redor o tempo inteiro, imagens que mexem
com nossa imaginação, com nosso intelecto, com nossos sentimentos
e nos fazem refletir. No contexto audiovisual, o olhar é parte fundamental
no processo de escolha e análise do que será o seu filme.
PENSAR
O grande desafio do processo de criação é conseguir dar forma às ideias.
Encontrar a linguagem e os meios necessários depende de escolhas e do
desenho do projeto. O planejamento aponta caminhos mais claros entre
as ideias e a forma que daremos a elas por meio de imagens em movimento.
FAZER
Roteiro, luz, som, equipamentos, filmagem, edição. O capítulo do fazer
desvenda as etapas de produção com dicas e sugestões para ajudar
a transformar inspiração em um vídeo digital de qualidade.
COMPARTILHAR
Como compartilhar o seu curta? Postar na internet, inscrever em festivais, fazer
sessões para amigos, para a comunidade, para interessados. Divulgação em sites
especializados, em sites sobre o tema ou ainda em sites de relacionamento.
A principal missão após a criação de um curta é saber como divulgá-lo, usando
as redes sociais, virtuais ou não.
APRENDER
Experimentar fazer um vídeo com todos os processos envolvidos – da ideia inicial
à exibição – significa desenvolver novos olhares, habilidades e conhecimentos.
As novas tecnologias permitem que mais pessoas explorem diferentes
possibilidades de aprendizado. São novos repertórios que ajudam a desenvolver
competências pessoais e de trabalho cooperativo em grupo e em rede.
www.clarocurtas.com.br
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Patrocínio: