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Cálculo 3A – Lista 4
Exercı́cio 1: Seja a integral iterada
Z 1Z 0 Z y2
I= dzdydx .
0 −1 0
Solução:
onde
Dxy = (x, y) ∈ R2 ; 0 ≤ x ≤ 1 e − 1 ≤ y ≤ 0 .
O esboço de Dxy , que representa a projeção do sólido W no plano xy está representado na figura a
seguir.
y z
−1
1
x Dxy
y
Dxy
1
−1 x
Consideremos a porção da superfı́cie z = y 2, dita cilindro parabólico, que se projeta em Dxy . Consi-
derando que z varia de 0 a y 2 , obtemos o esboço de W na figura a seguir.
Cálculo 3A Lista 4 52
W
−1
Projetando W sobre o plano yz, encontramos Dyz e esboçamos na figura que se segue.
z z
Sai em z = y 2 Entra em y = −1 √
Sai em y = z
Dyz Dyz
−1 y −1 y
Entra em z = 0
Temos
Dyz = (y, z); −1 ≤ y ≤ 0 , 0 ≤ z ≤ y 2
ou √
Dyz = (y, z); 0 ≤ z ≤ 1 , −1 ≤ y ≤ z .
Considerando um ponto P = (x, y, z) no interior de W e uma reta paralela ao eixo x, passando por
P , orientada no sentido do crescimento de x, vemos que ela entra em W em x = 0 e sai de W em
x = 1. Então 0 ≤ x ≤ 1. Assim:
Logo ZZ Z 1
I= dxdydz .
0
Dyz
donde Z 0 Z y2 Z 1
I= dxdzdy
−1 0 0
ou √
Z 1 Z z Z 1
I= dxdydz .
0 −1 0
Finalmente, projetando W sobre o plano xz encontramos o quadrado Dxz na figura que se segue.
Dxz
1 x
Considerando um ponto P = (x, y, z) no interior de W e por P uma reta paralela ao eixo y, orientada
√
no sentido do crescimento
√ de y, vemos que ela entra em W em y = −1 e sai de W em y = z.
Logo, −1 ≤ y ≤ z . Então:
√
W = (x, y, z) ∈ R3 ; (x, z) ∈ Dxz e − 1 ≤ y ≤ z .
Logo √
ZZ Z z
I= dydxdz .
−1
Dxz
donde √
Z 1Z 1Z z
I= dydxdz
0 0 −1
ou √
Z 1Z 1Z z
I= dydzdx .
0 0 −1
a) Esboce W .
b) Calcule a massa de W , supondo que a densidade em (x, y, z) é dada por δ(x, y, z) = z.
Solução:
E
2
z =2−y
C
D
W A
−1
1 1
2 y
x
Dxy
z=0
b) Temos
W = (x, y, z); (x, y) ∈ Dxy , 0 ≤ z ≤ 2 − y
onde Dxy é dado por Dxy : x2 + y 2 ≤ 1. Temos:
ZZZ ZZZ Z Z Z 2−y
M= δ(x, y, z) dV = z dV = z dz dxdy =
0
W W Dxy
ZZ h i2−y ZZ
z2 1
= dxdy = (4 − 4y + y 2) dy .
2 0 2
Dxy Dxy
0≤r≤1
e Drθ : . Então:
0 ≤ θ ≤ 2π
ZZ
1
M= (4 − 4r sen θ + r 2 sen2 θ) r drdθ =
2
Drθ
Z 2πZ 1
1
= (4r − 4r 2 sen θ + r 3 sen2 θ) drdθ =
2 0 0
Z 2π i1
1 r3 r4
h
2 2
= 2r −4 sen θ + sen θ dθ =
2 0 3 4 0
Z 2π
1 4 1
h i
= 2− sen θ + sen2 θ dθ =
2 0 3 4
1 4 1 1 sen 2θ 2π
h i
= 2θ + cos θ + · θ− =
2 3 4 2 2 0
1 π 17π
= 4π + = u.m.
2 4 8
Solução:
Esboço do sólido W
são comuns aos dois planos. Ligando-os por uma reta, obtemos a curva interseção. Considerando
que W é limitado pelos planos coordenados, temos assim o esboço na figura que se segue.
z
z
1
1 A
sai em z = 1 − x
sai em y = 1 − z Dxz
entra em y = 0 1 x
entra em z = 0
W
Dxz
1
y
1
x B
Devemos projetar W no plano xz ou no plano yz, pois para projetar W no plano xy devemos dividir
W em duas partes, usando o plano y = x. Então, projetemos W no plano xz. Imaginando através
de W uma reta paralela ao eixo y, orientada como o eixo y, vemos que ela entra em W em y = 0 e
sai de W em y = 1 − z. Portanto:
0≤x≤1
com Dxz : . A massa M do sólido W é:
0≤z ≤1−x
ZZZ ZZZ ZZ Z 1−z
M= δ(x, y, z) dV = z dV = z dydxdz =
0
W W Dxz
ZZ ZZ Z 1Z 1−x
2
z − z2
= z(1 − z) dxdz = z−z dxdz = dz =
0 0
Dxz Dxz
Z 1 i1−x Z 1
z2 z3 (1 − x)2 (1 − x)3
h h i
= − dx = − dx .
0 2 3 0 0 2 3
Exercı́cio 4: Use uma integral tripla para encontrar o volume do sólido no primeiro octante, limitado
pelos gráficos das equações y 2 + z 2 = 4, x + y = 2, z = 0, y = 0 e x = 0.
Solução:
2
y
2
y
2
Esboço do sólido W
Observemos que o ponto A = (2, 0, 2) e B = (0, 2, 0) são comuns às duas superfı́cies. Ligando-os
por uma curva temos a interseção. Considerando que o sólido é também limitado pelos planos x = 0,
y = 0 e z = 0, temos o esboço de W na figura a seguir.
2 entra em x = 0
A
W
2
B
y
2
sai em x = 2 − y
z
2
y2 + z 2 = 4
Dyz
2 y
Imaginemos uma reta paralela ao eixo x através de W , orientada como o eixo x. Vemos que ela
entra em W em x = 0 e sai de W em x = 2 − y. Então temos:
Assim: ZZ Z 2−y ZZ
V (W ) = dxdydz = (2 − y)dydz .
0
Dyz Dyz
0≤r≤2
e Drθ : . Então:
0 ≤ θ ≤ π/2
ZZ Z π/2Z 2
2r − r 2 cos θ drdθ =
V (W ) = (2 − r cos θ) r drdθ =
0 0
Drθ
Z π/2 i2 Z π/2
r3 8
h
2
= r − cos θ dθ = 4− cos θ dθ =
0 3 0 0 3
iπ/2
8 8
h
= 4θ − sen θ = 2π − u.v.
3 0 3
W
z = −y
C y = x2 − 1 −1
−1 −1
z=0 y
1
B
(
−1 ≤ x ≤ 1
Projetando W sobre o plano xy, encontramos a região Dxy : . Por um ponto
x2 − 1 ≤ y ≤ 0
(x, y, z) no interior de W , traçamos uma reta paralela ao eixo z. Essa reta intercepta a fronteira
inferior de W no plano xy onde z = 0 e intercepta a fronteira superior no plano z = −y. Logo,
0 ≤ z ≤ −y. Assim:
W = {(x, y, z); (x, y) ∈ Dxy , 0 ≤ z ≤ −y} .
Então:
ZZZ ZZ Z −y ZZ
V (W ) = dV = dzdxdy = (−y) dxdy =
0
W Dxy Dxy
Z 1 Z 0 Z 1 i0 Z 1
y2 1
h 2
=− y dydx = − dx = x2 − 1 dx =
−1 x2 −1 −1 2 x2 −1 2 −1
Z 1 i1
1 1 x5 2x3 1 2 4 8
h
x4 − 2x2 + 1 dx =
= − +x = − +2 = u.v.
2 −1 2 5 3 −1 2 5 3 15
ZZZ
Exercı́cio 6: Calcule 24z dxdydz, onde W é o sólido limitado por x + y + z = 2, x = 0, y = 0,
W
z = 0 e z = 1.
1
x=0 Dxz x=2−z
1
1 2 x
W y =2−x−z
y=0
2
y
2
(
0≤z≤1
Projetando W sobre o plano xz temos a região Dxz : . Considerando uma paralela
0 ≤x≤2−z
ao eixo y por um ponto (x, y, z) no interior de W , vemos que essa paralela intercepta a fronteira
de W no plano xz onde y = 0 e depois no plano x + y + z = 2 onde y = 2 − x − z. Logo,
0 ≤ y ≤ 2 − x − z. Assim:
Z 1h
(2 − z)2 z
i
= 24 2z(2 − z) − − z 2 (2 − z) dz =
0 2
Z 1
4z − 4z 2 + z 3
= 24 4z − 2z 2 − − 2z 2 + z 3 dz =
0 2
Z 1
8z − 4z 2 − 4z + 4z 2 − z 3 − 4z 2 + 2z 3 dz =
= 12
0
1
z4 1
Z
4z 3
h i
4z − 4z 2 + z 3 dz = 12 2z 2 −
= 12 + =
0 3 4 0
4 1
= 12 2 − + = 11 .
3 4
Solução:
Esboço do sólido W
No plano xz esboçamos a reta x + z = 4. Como esta equação não depende da variável y, então por
pontos da reta traçamos retas paralelas ao eixo y.
y
4
4
sai em z = 4 − x
4
4
y
x
entra em z = 0
Para calcular a integral, devemos projetar Wsobre algum plano coordenado. Vamos projetar W no
0≤x≤4
plano xy. Encontramos o quadrado Dxy : . Imaginando uma reta paralela ao eixo
0≤y≤4
z, através de W , orientada como o eixo z, vemos que ela entra em W em z = 0 e sai de W em
z = 4 − x. Então:
W : (x, y, z) ∈ R3 ; (x, y) ∈ Dxy e 0 ≤ z ≤ 4 − x .
Assim: ZZ Z 4−x ZZ
M =k x dzdxdy = k x(4 − x) dxdy =
0
Dxy Dxy
Z 4Z 4 Z 4 i4 Z 4
x3 32k
h
2 2
=k 4x − x dxdy = k 2x − dy = dy =
0 0 0 3 0 3 0
128k
= u.m.
3
A componente z é dada por:
ZZZ ZZZ
Mz = z δ(x, y, z) dV = k xz dV .
W W
ZZZ
Cálculo de xz dV
W
8x3 x4 4 8 × 64 128
h i
= 2 8x2 − + = 2 8 × 16 − + 64 = .
3 4 0 3 3
Logo, substituindo acima, temos
128k 128k
z=
3 3
donde z = 1.
Exercı́cio 8: Encontre o momento de inércia Iz do sólido no primeiro octante, limitado pelos gráficos
das equações z = y, x2 + y 2 = 1, z = 0 e x = 0 se a densidade é dada por δ(x, y, z) = kz, onde
k > 0 é uma constante.
Solução:
Esboço do sólido W
y
z
sai em z = y 1
B x2 + y 2 = 1
Dxy
W
1 x
1
y
A
1
entra em z = 0
x Dxy
Cálculo da integral
0≤r≤1
e Drθ : . Então:
0 ≤ θ ≤ π/2
ZZ Z π/2 Z 1
k 2 2 k 2
Iz = r (r sen θ) r drdθ = sen θ r 5 drdθ =
2 2 0 0
Drθ
Z π/2 h 6 i1 Z π/2
k 2 r k
= sen θ dθ = sen2 θ dθ .
2 0 6 0 12 0
1 − cos 2θ
Da trigonometria temos que sen2 θ = . Logo:
2
Z Z
1 − cos 2θ 1 sen 2θ
2
sen θ dθ = dθ = θ− +C.
2 2 2
Assim:
k 1 sen 2θ π/2 kπ
h i
Iz = · θ− = .
12 2 2 0 48
a) Esboce W .
b) Calcule o volume de W .
Solução:
Por pontos das parábolas traçamos paralelas ao eixo x (por exemplo, (0, 0, 2), (0, 0, 0), (0, −1, 1) e
(0, 1, 1)).
z
4
(0, 0, 2)
x=0
A
W
(0, 0, 1)
D C
E
y
B = (4, 0, 0) x=4−z
x
z
2
z = 2 − y2
z = y2
Temos:
ZZZ Z Z Z 4−z ZZ
V (W ) = dxdydz = dx dydz = (4 − z) dydz =
0
W Dyz Dyz
1 2−y 2 1 i 2 Z 1h i2−y2
z 2 2−y
Z Z Z
1
h
2
= (4 − z) dzdy = 4z − dy = 8z − z dy =
−1 y2 −1 2 y2 2 −1 y2
Z 1h
1 i
= 16 − 8y 2 − 4 + 4y 2 − y 4 − 8y 2 − y 4 dy =
2 −1
Z 1 i1
1 1 1
h
= (12 − 12y 2) dy = 12y − 4y 3 = · 2(12 − 4) = 8 u.v.
2 −1 2 −1 2
a) Esboce W .
b) Calcule, por integral tripla, o volume do sólido W .
Solução:
A = (0, 0, 4)
W y =4−z
y=0
(−2, 0, 0) C
(2, 0, 0) (0, 4, 0) y
B
x
Para esboçar o plano, devemos traçar paralelas ao eixo x, por pontos da reta. Em particular, por
(0, 4, 0). Esta paralela intercepta o cilindro nos pontos B e C. A curva que passa por B, A e C
representa a curva interseção do plano com o cilindro. Considerando os planos y = 0 e z = 0, temos
o esboço de W .
ZZZ
b) Temos V (W ) = dxdydz, onde W pode ser descrito por:
W
W = (x, y, z); (x, z) ∈ Dxz e 0 ≤ y ≤ 4 − z
onde
Dxz = (x, z) ∈ R2 ; −2 ≤ x ≤ 2 , 0 ≤ z ≤ 4 − x2 .
z = 4 − x2
−2 2 x
z=0
Então: Z Z Z 4−z ZZ
V (W ) = dy dxdz = (4 − z) dxdz =
0
Dxz Dxz
Z 2 Z 4−x2 Z 2 i4−x2
z2
h
= (4 − z) dzdx = 4z − dx =
−2 0 −2 2 0
Z 2 Z 2
1 1
= 32 − 8x2 − 16 + 8x2 − x4 dx = 16 − x4 dx =
2 −2 2 −2
1 x5 2 1 32 128
h i
= 16x − = · 2 32 − = u.v.
2 5 −2 2 5 5