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CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU

CURSO DE GRADUAÇÃO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

ANGELA MARIA DE OLIVEIRA

APLICAÇÃO DO CICLO PDCA NA BUSCA POR MELHORIAS NA


ASSISTÊNCIA TÉCNICA DE UMA EMPRESA DO SETOR DA
CONSTRUÇÃO CIVIL
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

RECIFE
2018
ANGELA MARIA DE OLIVEIRA

APLICAÇÃO DO CICLO PDCA NA BUSCA POR MELHORIAS NA


ASSISTÊNCIA TÉCNICA DE UMA EMPRESA DO SETOR DA
CONSTRUÇÃO CIVIL

Relatório apresentado ao Curso de Graduação


de Engenharia de Produção do Centro
Universitário Maurício de Nassau do estado de
Pernambuco, como requisito para obtenção de
nota da disciplina Estágio Supervisionado I, sob
orientação do Profa. MSc. Maria da Salete
Leite Pedrosa.

RECIFE
2018
Dedico este relatório a meus pais, professores, colegas
de trabalho e faculdade que direta ou indiretamente
contribuíram para formulação deste trabalho. Sem o apoio
de todos não conseguiria êxito.
AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus pelo dom da vida e por ter permitido que tudo isso
acontecesse em minha vida.

Aos meus pais Josefa Maria de Lima e Adenilson José de Oliveira pela dedicação,
incentivos nas vezes que pensei em desistir e apoio nas minhas decisões
acadêmicas.

Agradeço a todos os professores por me proporcionar о conhecimento não apenas


racional, mas também de caráter no processo de formação profissional. 

Por fim, A todos que direta оυ indiretamente está fazendo parte da minha formação,
о mеυ muito obrigado.
.

“O ignorante afirma, o sábio duvida, o sensato reflete.”


Aristótele
RESUMO

O sistema de gestão da qualidade busca garantir a qualidade de produtos e serviços


e a satisfação dos clientes, tendo como perspectiva a busca pela melhoria contínua.
As informações de assistência técnica pós-obra podem ser vistos como fonte de
retroalimentação desse sistema, porém ainda pouco empregado para este fim. Este
estudo tem como objetivo analisar as solicitações da assistência técnica como
ferramenta efetiva do sistema de gestão da qualidade, por intermédio de um estudo
de caso. O levantamento de dados englobará as solicitações de assistência técnica
das unidades de saúde da prefeitura municipal do Ipojuca analisando as principais
falhas recorrentes para melhoria da qualidade das obras.

Palavras-chave: Assistência técnica, Gestão da Qualidade, Ciclo PDCA,


LISTA DE FIGURAS

Figura 1- Ciclo PDCA, (Peinado; Graeml 2009)........................................ 12

LISTA DE TABELAS
Tabela 1- Patologias encontradas em edifícios tipo caixão ................... 12
Tabela 2- XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX................ 21
Tabela 3- YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY.................. 30
Tabela 4- ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ..................... 42

LISTA DE QUADROS

Quadro 1- Principais falhas na construção civil......................................... 12


LISTA DE ABREVIATURAS

ISO – International Organization for Standardization

PDCA – Planejar, Fazer, Verificar e Agir


SGI – Sistema de Gestão da Qualidade
SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO 12
2. OBJETIVOS 15
2.1. Objetivo Geral 15
2.2. Objetivos Específicos 15
3. REFERENCIAL TEÓRICO 16
3.1. A Assistência Técnica e as principais falhas na construção civil
3.2. Sistema de gestão da qualidade na construção civil
3.3. Ciclo PDCA
4- METODOLOGIA
4.1. Área de Estudo
4.2. Coleta de Dados
4.3. Análise de Dados
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO 3 a 5 páginas
5.1.
5.2.
6. CONCLUSÃO/ CONSIDERAÇÕES FINAIS 1 página
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1 a 3 páginas
ANEXO – não é obrigatório
APÊNDICE não é obrigatório
GLOSSÁRIO não é obrigatório

OBS: Os itens (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7) devem estar em caixa alta, ou seja, as letras em


maiúsculo). Anexo, Apêndice ou Glossário não têm numeração na frente.
Preste atenção que a numeração tem início na primeira página da Introdução.
1. INTRODUÇÃO

Nesta segunda década do século XXI, as construtoras atuantes na área da


construção civil têm se encontrado em situações cada vez mais delicadas. A
exigência dos clientes se apresenta maior e crescente. Impulsionando as empresas
do segmento a reestruturarem a gestão de qualidade de seus serviços, reforçando
inclusive, os sistemas de assistência técnica aos clientes, que atuam de forma
corretiva, ou seja, regularizando eventuais falhas ou imperfeições detectadas após a
entrega da obra.
As empresas que se preocupam em obter uma gestão da qualidade eficaz
estão sempre em busca de ferramentas que possibilitem a melhoria contínua. O
ciclo PDCA é uma das mais utilizadas. Segundo Peinado; Graeml (2007) por ser
uma ferramenta simples e também uma das mais importantes nesse sentido, torna-
se o modelo referencia para várias empresas permitindo uma visualização clara e
objetiva de tudo que precisa ser melhorado e/ou modificado através das etapas de
Planejamento, Execução, Verificação e Ação Corretiva. Para coleta de dados e
aumento da eficiência do ciclo, o mesmo pode ser utilizado em conjunto com outras
ferramentas da qualidade como, por exemplo, o 5W2H e diagrama de Pareto.
(Werkema, 2012).
Seguindo o sentido apresentado este trabalho propõe explorar o ciclo PDCA no
acompanhamento das não conformidades detectadas no processo de assistência
técnica na construção civil, e através delas promover ações que identifiquem
oportunidades de melhorias nos procedimentos dos setores envolvidos na produção
das obras, sem deixar de solucionar as não conformidades verificadas.
O presente trabalho se deu numa empresa de médio porte no ramo da
construção civil, responsável pela construção e manutenção das obras da Secretaria
de saúde da Prefeitura Municipal do Ipojuca.
2. OBJETIVOS

2.1. Objetivo Geral


O objetivo desta pesquisa é utilizar o ciclo PDCA, no planejamento, execução e
acompanhamento do controle da qualidade do processo de solicitação de
assistência técnica numa empresa do setor civil.

2.2. Objetivos Específicos

 Descrever de modo geral as atividades desenvolvidas no setor da assistência


técnica através de um fluxograma.
 Realizar a fase P (Planejar) do PDCA identificando os problemas e
estabelecendo as metas a serem alcançadas.
 Acompanhar o desenvolvimento das fases do ciclo PDCA e fazer possíveis
correções se necessário.
 Discutir os resultados do estudo para melhoria da qualidade de outras obras.
3. REFERENCIAL TEÓRICO

3.1 A Assistência Técnica e as principais falhas na construção civil

O serviço de Assistência Técnica aparece com o importante papel de atender


as necessidades do cliente após a conclusão da obra durante o prazo contratual de
garantia. Para Cavalcanti (2012), os funcionários devem trabalhar com o objetivo de
minimizar as falhas nos próximos empreendimentos através do conhecimento
adquiro com atendimentos das falhas identificadas pelos clientes e
acompanhamento do retrabalho após a entrega de uma obra.
Segundo Cavalcanti (2012, p42) o processo de Assistência Técnica é dividido em
recebimento da reclamação do cliente, abertura de ordem de serviço, e vistoria de
constatação, programação, execução e entrega do serviço concluído.
Conforme Slack et al. (2009), as falhas na construção civil podem ocorrer por
diversas razões conforme planilha abaixo:

Falhas de Projeto
Falhas de Fornecedor
Falhas do Pessoal
Falhas na Construção Civil Falhas de Clientes
Quadro 1 – Principais falhas na construção civil

- Falhas de Projeto: Segundo Slack (2009), a má elaboração de um projeto global


pode ser a principal causa de uma falha. Na fase de projeto o empreendimento pode
parecer excelente, mas se o projeto não estiver contemplando a informação de
maneira clara, é possível que tenha sido deixado de lado uma melhor decisão na
obra sob o ponto de vista técnico. Acarretando num alto custo da execução da obra
e com assistência técnica futura.
- Falhas de Fornecedor: A escolha do fornecedor e do material a ser empregado na
obra muitas vezes está sendo feita considerando apenas o preço e não a qualidade
do produto e serviço, deixando de lado fatores como a durabilidade e prazo de
entrega da obra. Para Slack (2009, p 480) Qualquer falha no prazo de entrega ou na
qualidade de bens ou serviços fornecidos para uma produção pode causar falha
dentro da produção.
- Falha do Pessoal: A grande rotatividade, a falta e a desqualificação da mão de
obra nos canteiros também são fatores que dificultam a execução e o controle de
qualidade dos serviços. A falta de treinamento é apontada como a principal causa
das falhas provocadas pela mão de obra na execução do empreendimento.
(ANTONIAZZI, 2008)
- Falhas do Cliente: O cliente nem sempre tem razão o uso inadequado do produto
ou serviço pode acarretar em falhas. (Slack, 2009). A elaboração de manual de
manutenção e conservação do empreendimento pode ser a solução para minimizar
os custos com a Assistência Técnica devido a falhas de uso.

3.2 Sistema de gestão da qualidade na construção civil

Segundo a série de normas ISO 9001, Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ),


trata-se de um conjunto de ações, que realizadas de forma integrada, objetiva
assegurar a qualidade dos produtos e serviços prestados por uma organização não
só na Construção Civil, mas também nos diversos meios de produção existentes.
Na construção civil, os gestores buscam dentro do Sistema de Gestão da
Qualidade (SGQ) garantir a qualidade de seus produtos e a satisfação dos seus
clientes, além do controle de impactos ambientais e a manutenção da saúde e
segurança dos trabalhadores. (PICCHI, 1993; ARDITI; NAWAKORAWIT, 1999;
WACLAWOVSKY; BATIZ, 2010).
Em um estudo desenvolvido por Santana e Carpinetti (2006) é confirmada a
importância da implantação do SGQ, mas são identificadas as dificuldades
enfrentadas pelas construtoras, sendo comum entre elas a grande rotatividade de
mão-de-obra, a resistência na mudança da cultura organizacional e os altos custos
na fase de manutenção.
O Sistema de Gestão da Qualidade eficiente pode ser uma ferramenta crucial
no controle dos processos para garantir redução de custos e como resultado desta
redução o aumento da competitividade e produtividade da empresa (MENDES;
PICCHI; GRANJA, 2006). Entretanto ter um SGQ eficiente não significa que a
empresa esteja imune a ocorrência de manifestações patológicas após a entrega do
produto ao cliente. Por esta razão é necessário que a empresa designe um setor
pós-obra para corrigir essas patologias, identificar as causas, retroalimentar o SGQ,
promover ações preventivas e contribuir para o gerenciamento de risco abordado
pela nova NBR ISO 9001 que trata dos Sistemas de Gestão da Qualidade (ABNT,
2015).

3.3 Ciclo PDCA

O ciclo PDCA é altamente usado como modelo referência para empresas que
busca a melhoria contínua do seu processo através do planejamento, execução,
acompanhamento e padronização de suas atividades. (Slack, 2009)
De acordo com Peinado; Graeml (2007, p557) devido à sua simplicidade, o
PDCA é o modelo de referência para os planos de melhoramento contínuo adotados
por inúmeras organizações, proporcionando uma linguagem comum a todos na
melhoria contínua da Qualidade. A figura 1 ilustra o ciclo PDCA introduzido por
Shewhart e consolidada por Deming.

Figura 1 (Ciclo PDCA)

Fonte: Peinado; Graeml 2009, p557

Planejamento (Plan): Para Peinado; Graeml (2007) Na fase de planejamento do


ciclo, é analisado um processo a ser melhorado ou um problema a ser tratado, é
estabelecido os objetivos do sistema, seus processos e os recursos necessários
para entregar resultados de acordo com requisitos dos clientes e a políticas da
empresa;
Fazer (Do): Segunda etapa do ciclo consiste em colocar o que foi planejado em
prática de forma rigorosa não saindo do que foi definido na fase do planejamento. Ao
longo do plano as mudanças, alterações e observações realizadas devem ser
coletadas e documentadas, pois serão usados na etapa do ciclo. (PEINADO;
GRAEML 2007)

Verificar (Check): Terceira etapa do ciclo consiste na verificação do que foi feito
durante o processo de execução, fazendo um comparativo do que foi planejado para
o que foi realizado, se as realizações forem muito pequenas em relação ao
planejado deve-se retorna à primeira fase do ciclo, alterando ou refazendo o plano
inicial. Caso os resultados alcançados sejam relevantes, em relação às metas
estabelecidas, o ciclo pode avançar para próxima fase. (PEINADO; GRAEML 2007)

Agir (act): Esta etapa é a consumação da eficácia do plano aderido e introduzido,


sendo necessário torná-lo padrão dentro da instituição. Nesta fase o plano é
documentado para assegurar que seja utilizado caso venha acontecer novamente as
falhas. É nesta etapa que o ciclo recomeça dando continuidade ao processo de
melhoria contínua. (PEINADO; GRAEML 2007)

Em resumo além de induzir melhoramentos e aperfeiçoar as diretrizes de controle, o


ciclo PDCA parte da ideia que as coisas podem sempre melhorar além do
4. METODOLOGIA

4.1. Área de estudo

A pesquisa tem caráter exploratório com característica de uma abordagem


qualitativa. O método estudo de caso foi abordado com objetivo descritivo em
relação aos aspectos do funcionamento do departamento de Assistência Técnica de
uma prestadora de serviços de médio porte na área da construção civil.
Atuante em diversas partes do estado de Pernambuco desde 1979, a empresa
tem uma sede no Município do Ipojuca, sendo responsável pela construção e
manutenção das unidades de saúde da Prefeitura onde se realizou o estudo.

4.2. Coleta de dados

As informações obtidas durante o processo de pesquisa foram de forma não


aleatória dado que o autor trabalha na empresa estudada. O levantamento de dados
se deu com a observação do processo, análise das planilhas de controle, visitas
técnicas nas obras da empresa e entrevistas não estruturadas junto aos
colaboradores de todos os níveis hierárquicos. O processo de levantamento não
estruturado permite certa liberdade para o pesquisador no encaminhamento das
entrevistas possibilitando confirmar informações não compreendidas e contribuindo
para um melhor entendimento do estudo em si (MARCONI; LAKATOS, 2010).

4.3. Análise dos dados


As informações obtidas serão analisadas e interpretadas, descrevendo o
processo a partir dos registros de solicitações de assistência técnica.
RESULTADOS E DISCUSSÃO

Nesta etapa deverão ser colocados os resultados da pesquisa de campo ou


exploratória de artigos científicos. Podem ser divididos em Subitens para facilitar a
escrita. Seus resultados são as respostas aos seus objetivos específicos.
Usar subtópicos (5.1 5.2 5.3) com os títulos relacionados com os Objetivos
Específicos para facilitar a escrita.
Os resultados serão descritos sob a forma de texto e demonstrados para o leitor
sob a forma de tabelas, gráficos e figuras, com a finalidade de facilitar a
interpretação dos mesmos.
OBS.: Lembrar que os resultados não são pessoas para falarem ou dizerem. Então,
deve-se evitar termos como: Os resultados dizem ..........

As TABELAS DEVEM SER ABERTAS NAS LATERAIS, com o Enunciado


completo, na parte superior da mesma. Se a Tabela foi retirada de algum artigo
cientifico, citar a fonte (no tamanho Arial 10), na parte inferior da Tabela. Lembrando
que essa Tabela deve ser referenciada no texto, antes da Tabela aparecer. Evitar
colocar: Conforme Tabela abaixo ou conforme Tabela a seguir. Sempre se referir ao
número da Tabela.

Exemplo:
Foram realizadas análises referentes ao efluente tratado na Estação de Tratamento
de Esgoto Dancing Days, conforme Tabela 2.
Tabela 2 - Análises do efluente tratado (saída) da ETE Dancing Days
RESULTADOS NBR CONAMA
PARÂMETRO UNIDADE CPRH
ANALÍTICOS 13969:1997 430
DBO 3 mg/L O2 - - ≤ 120
DBO% 98 % - - ≥ 60
DQO 36,0 mgO2/L - - -
DQO% 84,1 % - - -
pH 6,8 - - - -

Fonte: Autor (2016). - Se foi você quem construiu a Tabela. OU

Fonte: Silva (2010) – Se você tirou de algum artigo científico.


O QUADRO deve seguir a mesma metodologia das Tabelas, diferenciando apenas
por SER FECHADO NAS LATERAIS.

Exemplo:

Quadro 01 - Análises do efluente bruto (entrada) da ETE Dancing Days


CONAMA
PARÂMETRO UNIDADE NBR 13969:1997 CPRH
430
DBO mg/L O2 - - -
DQO mgO2/L - - -
Sólidos
mL/L - - -
sedimentáveis
Turbidez NTU - - -

Fonte: Autor (2016).

As Figuras não devem ser muito grandes e aparecerem, de preferência e quando


der, logo após o comentário da mesma no texto. Lembre-se que você sabe do
assunto, bem como o que quer dizem a Figura. Mas quem está lendo pode não
saber. Por isso, o enunciado deve ser claro, completo e ficar abaixo da Figura,
seguido da fonte, que deve estar no tamanho 10.
Exemplo:

O armazenamento da água é feito por meio de um tanque instalado nos


equipamentos, já o abastecimento é realizado de acordo com a demanda de
serviços executados, ou seja, cada equipamento abastece de acordo com o
indicador de nível de água presente no tanque do caminhão. A Figura 29 demonstra
um jateamento com água potável.

Figura 29 – Jateamento com água potável em atividades de manutenção de redes


coletoras de esgoto.
Fonte: AMBIENTAL BR (2015).

O Gráfico entra como Figura também.


Exemplo:
Analisando o Gráfico da Figura 40, é possível observar que:

 No mês de Dezembro/2014 foi registrado o menor consumo do período, em


função da redução dos dias efetivamente trabalhados, devido aos feriados e
recessos do fim do ano.

Figura 40 – Gráfico de consumo histórico de água em metros cúbicos e reais.

Fonte: COMPESA (2015).

Na discussão deve-se correlacionar os dados obtidos na pesquisa de campo com a


revisão de literatura, objetivando concordar, discordar ou acrescentar fatos novos ao
assunto em questão.
Exemplo 1:

As condições de equilíbrio nos ecossistemas aquáticos naturais são indicados


através das taxas de pH, podendo influenciar nas fisiologias das diversas espécies
(CARVALHO, 2007). De acordo com o valor obtido da análise do rio Capibaribe,
mostra que o pH está dentro dos limites estabelecidos pela resolução do CONAMA.

As analises microbiológicas indicam que há presença de coliformes fecais que


superam 1000 NMP por 100 ml, o máximo estabelecido pela resolução 357/2005. O
alto índice do NMP pode ser justificado devido ao lançamento de esgoto e resíduos
domésticos no rio Capibaribe, acarretando na contaminação do ponto estudado.

Exemplo 2:

No local existem residências construídas de alvenaria simples e construções de


madeiras, genericamente chamadas de palafitas. Essas residências ficam nas
margens do rio Capibaribe, mesmo sendo Área de Preservação Permanente – APP,
que segundo o código florestal, podem ser ocupadas e sua vegetação suprimida
somente nas hipóteses de utilidade pública, de interesse social ou de baixo impacto
ambiental, previstas em Lei.

Nessa situação, atualmente, os referidos moradores não utilizam o rio para fins
recreativos, nem profissionais, devido ao estado de degradação que o rio se
encontra. Observa-se que, na cidade de Cárceres, no Rio Grande do Sul,
microrregião do Alto Pantanal e que faz fronteira com a Bolívia, a população tem
uma relação aceitável com o rio, sendo o mesmo utilizado para lazer, pesca
profissional e pesca para consumo, principalmente pelos habitantes mais carentes
(SILVA; LUCENA, 2011).

A população de Cáceres se destaca pelo potencial turístico, devido sua ligação com
o rio Paraguai e seus afluentes, que se difere, por exemplo, da ocupação nas
margens do rio Capibaribe, no Recife, que possui menor poder aquisitivo (SILVA;
LUCENA, 2011).
5. CONCLUSÕES / CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esta etapa deve conter no máximo 03 parágrafos que permitam ao leitor conhecer
as afirmativas ou negativas finais obtidas pelo autor.

Exemplo:

A ocupação desordenada nas margens do rio Capibaribe, nas comunidades do


Coque e nos Coelhos, tem contribuído para a degradação da qualidade da água do
rio. Os níveis de DBO estavam bem acima do limite máximo permitido no trecho
analisado. Os níveis de OD são insuficientes para um rio de Classe 2 e os níveis de
coliformes estavam muito acima do limite conforme a resolução do CONAMA
357/2005. Além da contaminação do rio,a ocupação desordenada de suas margens
acarretou na supressão da vegetação ao longo do curso do Capibaribe.

O problema do descarte irregular de resíduos sólidos em diversos pontos da


comunidade e o baixo interesse, a falta de conscientização e responsabilidade
ambiental de todos os envolvidos é um dos maiores desafios para o andamento das
medidas mitigadoras propostas.

É importante que os órgãos governamentais ampliem os debates e discussões com


a população para direcionar as melhores maneiras que contribuam para as políticas
ambientais da região, atuar de forma continuada para que mantenha o incentivo até
chegar ao nível ideal.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

As Referências devem ser listadas em ordem alfabética da seguinte forma:

S0BRENOME, INICIAS DOS NOMES E PRENOMES; AUTOR2 & AUTOR3.


TÍTULO NA LÍNGUA DE ORIGEM EM NEGRITO (PERIÓDICO, LIVRO OU
CAPÍTULO DE LIVRO). EDIÇÃO. LOCAL DE PUBLICAÇÃO, EDITORA OU
EDITOR. VOLUME, FASCÍCULO, PÁGINAS, ANO.

Espaçamento deve ser simples e em ordem alfabética.

EXS:

ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR


10.004:Resíduos Sólidos. Rio de Janeiro, 2004.

ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. TANQUES


SÉPTICOS – Unidades de tratamento complementar e disposição final dos
efluentes líquidos. NBR-13.969/97. Disponível em:
<http://www.acquasana.com.br/legislacao/nbr_13969.pdf>. Acesso em: 22 nov.
2015.

BACCI, D.L.C; LANDIM, P.M.B; ESTON, S.M. Aspectos e impactos ambientais de


pedreira em área urbana. São Paulo, p. 47-54, jan/mar. 2006.

BARROS, R.T.V. et al. Manual de Saneamento e Proteção Ambiental para os


municípios. V. II.Saneamento. Escola de Engenharia da UFMG. BH: 1995.

DOLINSKY, L. C. B; MALIZIA, F. & SALEK, M. Como escrever um Projeto de


Monografia. 1 ed, Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, v.1, f. 1, p. 155-157, 2008.

SÁNCHEZ, L.E. Avaliação de Impacto Ambiental: Conceitos e Métodos. São


Paulo: Oficinas de Textos, 2008.

SOARES, S.R.A.; MATOS, Z.M.R. e BERNARDES, R.S. Modelagem do processo


de desidratação de lodo anaeróbio em leitos de secagem simulados. Revista
Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental. 2000. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-
43662001000200023>. Acesso em:11 Nov. 2015.
OBS: Na verdade existem pequenas diferenças nas regras de citação para um livro,
capítulo de livro ou periódico. Por exemplo: Em se tratando de livros escreve-se f. 1,
p. 215-217 e em se tratando de periódicos escreve-se (1): 215-217.

Nem todas as Referências possuem Fascículo; neste caso pula-se do volume para a
paginação.
ANEXOS / APÊNCICES

Nesta etapa devem ser anexados o questionário e o termo de consentimento livre e


esclarecido bem como quaisquer outros anexos citados no relatório.

Se for um documento preparado por você é apêndice, mas se for um


documento elaborado pela empresa que você trabalha ou foi descrito na
literatura é anexo.
MODELO DE ANEXO

ANEXO 1 - QUESTIONÁRIO

Centro Universitário Maurício de Nassau - UNINASSAU


Fábio José da Silva
Estudante de Bacharelado em Engenharia Ambiental (10º Período)
Trabalho de Conclusão de Curso – TCC
QUESTIONÁRIO COM POPULAÇÃO RIBEIRINHA

1 Reside neste local à quanto tempo?


a) Entre 1 mês à 1 ano
b) Entre 1 à 5 anos
c) Entre 5 à 10 anos
d) Entre 10 à 30 anos
e) Acima de 30 anos
2 Fora você, quantas pessoas moram na residência?
a) Até duas pessoas
b) Entre três a quatro pessoas
c) Acima de quatro pessoas
d) Somente uma pessoa
3 Qual seu nível de escolaridade?
a) Nível Fundamental Incompleto
b) Nível Fundamental Completo
c) Nível Médio/Técnico Completo
d) Nível Superior Completo
e) Pós-graduação
4 Algum conselho, órgão público ou empresa privada, procurou a população
ribeirinha para tratar da situação do rio?
a) Sim
b) Não
c) Não souberam responder

ANEXO 2 – RELATÓRIOS DE ENSAIOS

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