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MAIO 1987 NBR 9822


Execução de tubulações de PVC rígido
para adutoras e redes de água
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA

Procedimento
Origem: ABNT - 02:009.21-027/1986
CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil
CE-02:009.21 - Comissão de Estudo de Tubos de PVC Rígido para Adutoras e
Redes de Água
NBR 9822 - Unplasticized polyvinyl chloride (PVC) pipes for water supply -
Copyright © 1987, Installation - Procedure
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
Descriptors: PVC pipes. Water supply
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavra-chave: Tubulação de PVC 23 páginas
Todos os direitos reservados

SUMÁRIO NBR 6588 - Dimensões e dureza de anéis de borracha,


1 Objetivo do tipo toroidal, para tubulações de PVC rígido para
2 Documentos complementares adutoras e redes de água - Padronização
3 Definições
4 Condições gerais NBR 7662 - Tubo de ferro fundido centrifugado para lí-
5 Condições específicas quidos sob pressão, com junta elástica - Especificação
6 Inspeção
ANEXO - Recomendações práticas NBR 7663 - Tubo de ferro fundido dúctil centrifugado
para canalizações sob pressão - Especificação
1 Objetivo
NBR 7664 - Conexões de ferro fundido com junta elás-
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para locação, tica, para tubos de PVC rígido DEFOFO para adutoras
demarcação, abertura e regularização da vala, transporte, e redes de água - Especificação
manuseio, disposição, assentamento, execução das juntas,
envolvimento, ancoragem, ensaios de estanqueidade e re- NBR 7665 - Tubos de PVC rígido DEFOFO com junta
aterro, na execução de tubulações de PVC rígido para adu- elástica para adutoras e redes de água - Especificação
toras e redes de água.
NBR 7669 - Conexões de ferro fundido cinzento - Pa-
1.2 Esta Norma se aplica aos tubos de PVC rígido conforme dronização
as NBR 5647 e NBR 7665 e respectivas conexões conforme
as NBR 9821, NBR 9815, NBR 7670 e NBR 7664 e normas NBR 7670 - Conexões de ferro fundido cinzento com
complementares. junta elástica, para tubos de PVC rígido DEFOFO para
adutoras e redes de água - Tipos de dimensões - Padro-
2 Documentos complementares nização

Na aplicação desta Norma é necessário consultar: NBR 7672 - Anéis de borracha do tipo toroidal para tu-
bos de PVC rígido DEFOFO, para adutoras e redes de
NBR 5647 - Tubos de PVC rígido para adutoras e re- água - Dimensões e dureza - Padronização
des de água - Especificação
NBR 7673 - Anéis de borracha para tubulações de
NBR 5648 - Tubos de PVC rígido para instalações pre- PVC rígido para adutoras e redes de água - Especifica-
diais de água fria - Especificação ção
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NBR 9814 - Execução de rede coletora de esgoto sa- à responsabilidade pela observação da legislação vigente,
nitário - Procedimento o que diz respeito à segurança, higiene e medicina do tra-
balho.
NBR 9815 - Conexões de junta elástica para tubos de
PVC rígido para adutoras e redes de água - Tipos - 4.2.2 Quando necessário, as partes interessadas devem
Padronização providenciar projeto executivo de escoramento das valas a
serem abertas, recomendando-se a observação da
NBR 9821 - Conexões de PVC rígido de junta soldável NBR 9814 no que diz respeito ao escoramento de valas.
para redes de distribuição de água - Padronização
4.3 Execução
3 Definições
4.3.1 Técnicos responsáveis
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições de
3.1 a 3.4, complementadas pelas NBR 5647, NBR 7664,
NBR 7665 e NBR 9815. A execução das tubulações deve ser acompanhada por um
profissional habilitado do construtor e por profissional habili-
3.1 Administração contratante tado como fiscal pela Administração Contratante.

Entidade responsável pelos serviços de água de uma loca- 4.3.1.1 O Anexo dá algumas recomendações práticas que
lidade, a quem cabe, entre outras atribuições, contratar e podem servir de orientação, no campo para o assentamento
administrar a execução das adutoras e redes de água. da tubulação.

3.2 Inspetor 4.3.2 Serviços de topografia e demarcação da vala

Pessoa física ou jurídica, constituída por elementos técnicos Os serviços de topografia e demarcação da vala devem
habilitados, designados pela Administração Contratante para ser efetuados por equipe de topografia e devem consistir
exercer as atividades de inspeção e acompanhamento das basicamente no descrito em 4.3.2.1 a 4.3.2.3.
obras.
4.3.2.1 A tubulação a ser assentada deve ter seu eixo demar-
3.3 Construtor
cado, através de estanqueamento de 20 em 20 m, devendo-
Também chamado executor, constitui o conjunto de pessoas se assinalar os pontos onde serão instalados conexões,
físicas ou jurídicas habilitadas e contratadas pela Adminis- registros, ventosas, além disso, cruzamentos em nível com
tração Contratante para os serviços de execução das tubu- outras tubulações ou elementos enterrados.
lações conforme projeto executivo, tendo como base esta
Norma. 4.3.2.2 A largura da vala para os tubos de PVC rígido, objeto
desta Norma, deve ser no mínimo de 60 cm, para valas até
3.4 Projeto executivo 2 m de profundidade. Para valas com profundidade
compreendida entre 2 e 4 m, estas devem ter no mínimo
Conjunto de desenhos e memoriais descritivos, contendo 80 cm, recomendando-se na parte mais profunda 60 cm.
especificação dos trabalhos de execução da tubulação que
devem ser seguidos pelo Construtor. 4.3.2.3 A largura da vala no nível de assentamento do tubo
deve obedecer às recomendações do projetista, tendo em
4 Condições gerais vista algumas passagens notáveis, em função de cargas
externas, e deve-se ater ao memorial descritivo do tipo de
4.1 Projeto base e envolvimento a ser dado ao tubo nesses pontos.

4.1.1 A execução da adutora ou rede de água com tubos de 4.3.3 Serviços de quebra do pavimento e escavação da vala
PVC rígido e conexões deve obedecer ao projeto executivo
e às demais informações necessárias para cada tipo de As escavações devem obedecer aos preceitos da boa técni-
tubulação. ca, devendo-se utilizar escoramento sempre que o solo as-
sim o exigir.
4.1.2 O projeto deve incluir desenhos indicativos das tubu-
lações, seus diâmetros, perfis longitudinais, posicionamento
4.3.3.1 Para a execução de tubulações de PVC rígido, é
das conexões e seus tipos, registros e demais elementos.
particularmente importante observar o seguinte:
Deve conter, também, a posição de outras tubulações ou
galerias, passíveis de interferir nos trabalhos de assenta-
mento. a) no início da escavação da vala, quer por processo
manual ou mecânico, é necessário afastar o entulho
4.1.3 Juntamente com os desenhos, deve-se ter o memorial resultante da quebra do pavimento ou eventual base
descritivo do tipo de envolvimento a ser dado à tubulação, de revestimento do solo, para longe da borda da va-
com indicação das características do solo de reaterro e de la, evitando-se com isso seu uso indevido no envol-
seu estado final de compactação, assim como detalhes vimento dos tubos;
executivos de passagens notáveis das tubulações.
b) as escavações em rocha decomposta, pedras soltas
4.2 Segurança, higiene e medicina do trabalho e rocha viva devem ser feitas até abaixo do nível in-
ferior da tubulação, para que seja possível a exe-
4.2.1 A administração contratante da obra e o construtor de- cução de um leito de material isento de pedras, de
vem estabelecer no contrato de obrigações mútuas quanto no mínimo 15 cm sob os tubos.
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4.3.4 Transporte, manuseio e disposição dos tubos ao longo passam a ser forçados (principalmente os de grandes diâ-
da vala metros) à flexão, deve-se procurar utilizar luvas de correr
para esse caso de montagem.
Quando os tubos ficarem estocados na obra por longos
períodos, devem ficar ao abrigo do sol, evitando-se possíveis 4.3.6.5 Na obra não é permitido o aquecimento dos tubos
deformações provocadas pelo aquecimento excessivo, de- com a finalidade de se obter curvas, execução de bolsas ou
vendo-se observar o seguinte: furos. Curvas devem ser obtidas mediante o uso de cone-
xões; extremidades ou pedaços de tubos devem ser apro-
a) os tubos devem ser transportados convenientemente veitados mediante o uso de luvas.
apoiados e empilhados, cuidando-se especialmente
das extremidades (ponta e bolsa), para que não sejam 4.3.6.6 A utilização do adesivo especial para junta soldável,
danificadas; tendo em vista seu poder de agressão aos tubos, deve ser
restrita às superfícies próprias para tal: pontas e bolsas ou
b) os tubos quando empilhados devem ser apoiados conexões (soldáveis).
sobre o material macio ou sobre travessas de ma-
deira e, de preferência, de forma contínua; 4.3.7 Serviços de ancoragem e envolvimento dos tubos e
conexões
c) as pilhas de tubos devem ser confinadas lateralmente
por escoras e não devem ter mais que 1,5 m de al- 4.3.7.1 Após a execução de cada junta, o tubo deve ser en-
tura; volvido conforme recomendação do memorial descritivo do
projeto (ver 4.1.3), com exceção da junta, procurando-se
d) as conexões, demais acessórios e materiais para com isso imobilizá-lo, e deixar a junta exposta para posterior
as juntas devem ser levados para a obra somente ensaio de estanqueidade.
no momento de utilização, pelo pessoal especializado
na execução das juntas e da montagem da tubu- 4.3.7.2 As conexões de junta elástica devem ser ancoradas,
lação. devendo-se utilizar para tal blocos de ancoragem convenien-
temente dimensionados para resistir a eventuais esforços
4.3.5 Serviços de preparo e regularização do fundo da vala longitudinais da tubulação, esforços estes que não são
absorvidos pela junta elástica.
4.3.5.1 O fundo da vala deve ser preparado para receber a
tubulação e devem-se observar as recomendações especí- 4.3.7.3 As válvulas de bloqueio de fluxo e demais equipa-
ficas do projetista para tal (ver 4.3.3.1-b). mentos devem ser ancorados no sentido do seu peso próprio
e dos possíveis esforços longitudinais ou transversais, sen-
4.3.5.2 Quando o fundo da vala for constituído de argila sa- do que a tubulação de PVC rígido e as peças de ligação de-
turada, tabatinga ou lodo, sem condições mecânicas míni- vem trabalhar livres desses esforços ou deformações.
mas para o assentamento dos tubos, deve-se executar
uma base de cascalho ou de concreto convenientemente 4.3.7.4 Todos os trabalhos de ancoragem devem ser feitos
estaqueada. A tubulação sobre tais bases deve ser assen- de forma a manter as juntas visíveis para que seja pos-
tada, apoiada sobre colchão de areia ou material escolhido. sível a verificação da estanqueidade, quando da realização
dos ensaios.
4.3.5.3 O fundo da vala deve ser uniforme, devendo-se evitar
os colos e ressaltos. Para tanto, deve ser regularizado, uti- 4.3.8 Verificação da estanqueidade das juntas
lizando-se areia ou material equivalente. Deve-se observar
o prescrito em 4.3.3-b). Antes do reaterro da vala, todas as juntas executadas devem
ser verificadas quanto à sua estanqueidade. As verificações
4.3.6 Assentamento da tubulação, execução das juntas devem ser feitas de preferência entre derivações e no má-
ximo a cada 500 m de tubulação.
4.3.6.1 O sentido de montagem das linhas deve ser, de pre-
ferência, caminhando das pontas dos tubos para as bolsas, 4.3.9 Serviços de reaterro e recomposição do pavimento
ou seja, cada tubo assentado deve ter como extremidade
livre uma bolsa, onde deve ser acoplada a ponta do tubo 4.3.9.1 Após o ensaio das juntas, estas devem ser envolvidas
subseqüente. conforme recomendação do memorial descritivo referido em
4.1.3. Toda a tubulação, independente do tipo de assenta-
4.3.6.2 As juntas devem ser executadas conforme especi- mento empregado, deve ser recoberta com material sele-
ficado no Capítulo 5 e por pessoal especializado, recomen- cionado, isento de pedras e entulhos, de tal forma que resulte
dando-se um único executor responsável e demais ajudan- em uma camada de 30 cm de altura.
tes.
4.3.9.2 O restante do material de reaterro da vala deve ser
4.3.6.3 Após a execução de cada junta, esta deve ser imobili- lançado em camadas sucessivas e compactadas, de tal
zada, principalmente se for soldável. No caso de juntas forma a se obter o mesmo estado do terreno das laterais da
elásticas só devem ser utilizadas suas condições de mobi- vala.
lidade dentro dos limites permissíveis.
4.3.9.3 A execução de obras de proteção contra cargas de
4.3.6.4 A montagem da tubulação entre dois pontos fixos, tráfego fica restrita aos casos em que se faz necessário
como, por exemplo, entre dois tês ou cruzetas já instaladas, (ver Capítulo 5); nos demais, deve-se recompor o pavimento
pode ser feita, utilizando-se a flexibilidade natural dos tubos conforme as normas específicas de cada caso e observar
de PVC rígido. Quando as condições são tais que os tubos as recomendações locais.
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5 Condições específicas 5.2 Tubulações com junta elástica

5.1 Tubulações com junta soldável 5.2.1 Na execução de tubulações de PVC rígido com junta
elástica, utilizar os seguintes tipos de materiais:
Na execução de tubulações de PVC rígido com junta sol-
dável, devem-se empregar tubos de PVC rígido conforme a a) tubos de PVC rígido conforme a NBR 5647, com
NBR 5647, ou então conforme a NBR 5648, e conexões junta elástica, e conexões conforme a NBR 9815,
soldáveis, conforme a NBR 9821, devendo-se ainda obser- com junta elástica. Estes tubos e conexões utilizam
var as condições deste tipo de junta, conforme 5.1.1 a 5.1.4. nas bolsas, anéis de borracha toroidais conforme a
NBR 6588 e são fabricados nos seguintes diâmetros
5.1.1 Não é recomendável a utilização de junta soldável pa- nominais: DN nos 50, 65, 75, 100, 125, 140, 180, 220,
ra tubulações com diâmetro nominal superior a 100, quando 270 e, respectivamente, diâmetros externos DE 60,
esta junta puder ser substituída por junta elástica, na especi- 75, 85, 110, 140, 160, 200, 250 e 300 mm;
ficação de projeto.
b) tubos de PVC rígido DEFOFO conforme a
5.1.2 Nas tubulações externas, onde a dificuldade de anco- NBR 7665, com junta elástica, e conexões conforme
ragem determina o uso da junta soldável, por especificação as NBR 7670 e NBR 7664, fabricados nos diâmetros
de projeto, deve-se procurar intercalar na linha, a cada nominais DN nos 100, 150, 200, 250 e 300. As bolsas
50 m, uma luva de correr com junta elástica devidamente dos tubos e luva de correr de PVC rígido DEFOFO
ancorada, para que sejam absorvidos eventuais esforços utilizam anéis de borracha toroidal conforme a
longitudinais da tubulação. NBR 7672;

- estas bolsas só podem ser acopladas com pon-


5.1.3 O adesivo especial e a solução limpadora devem ser
tas de tubos de PVC rígido DEFOFO e não são di-
conservados em lugar fresco e protegido.
mensionadas para receber pontas de tubos de ferro
fundido;
5.1.3.1 Deve-se utilizar somente o adesivo recomendado
pelo fabricante dos tubos.
- as bolsas das conexões de ferro fundido utilizam o
mesmo anel de borracha dos tubos de ferro fun-
5.1.4 As juntas de ponta e bolsa para soldar dos tubos de
dido;
PVC rígido, conforme a NBR 5647 ou NBR 5648, devem
ser executadas de acordo com a seqüência abaixo:
- estas bolsas podem ser acopladas com pontas de
tubos de PVC rígido DEFOFO ou pontas de tubos
a) empregando-se material de limpeza adequado ou conexões de ferro fundido cinzento ou dúctil
(estopa comum limpa), limpar a ponta do tubo a ser (NBR 7662, NBR 7663, NBR 7669 e NBR 7670);
encaixado e a bolsa do outro tubo, que devem estar
isentos de qualquer sujeira. Esta e as demais ope- c) a interligação de tubos de PVC rígido conforme a
rações de montagem da junta podem ser facilitadas NBR 5647, com tubos de PVC rígido DEFOFO, con-
calçando os tubos com sarrafos para evitar a entrada forme a NBR 7665, é realizada através de conexões
de corpos estranhos nas bolsas e nas pontas durante apropriadas, constantes nas NBR 9815 e NBR 7670;
a execução da junta;
d) os anéis de borracha toroidais conforme a NBR 7672
b) lixar a ponta e a bolsa a serem soldadas, até retirar apresentam uma inserção na cor azul, cobrindo os
todo o brilho das superfícies. Usar lixa fina. Quando dizeres “PVC DEFOFO”, para diferenciá-los dos
se utiliza tubos serrados, retirar as rebarbas, chan- anéis de borracha toroidais conforme a NBR 6588;
frando a ponta; os requisitos de qualidade desses anéis estão fixa-
dos na NBR 7673.
c) marcar com lápis, na ponta do tubo, o comprimento
total da bolsa para controlar o encaixe perfeito do 5.2.2 Os anéis de borracha e a pasta lubrificante para a exe-
tubo na bolsa; cução das juntas elásticas devem ser conservados em lu-
gar fresco e protegido.
d) limpar as superfícies a serem soldadas com flanela
branca, embebida na solução limpadora recomen- 5.2.3 As juntas de ponta e bolsa com anel de borracha de-
dada pelo fabricante; vem ser executadas de acordo com a seqüência abaixo:

e) as superfícies limpas devem receber o adesivo es- a) empregando-se material de limpeza adequado (es-
pecial para PVC rígido, uniformemente distribuído topa comum limpa), limpar a ponta do tubo a ser en-
com pincel em camada delgada. Aplicar o adesivo caixado e a bolsa do outro tubo, tomando-se especial
primeiro na bolsa e depois na ponta. Evitar excesso cuidado com o sulco de encaixe do anel de borracha
de adesivo; que deve estar isento de qualquer sujeira;

f) fazer junção, devendo-se cuidar para que a ponta - esta e as demais operações de montagem da junta
atinja o fundo da bolsa (controlar pela marca de lápis); podem ser facilitadas, calçando os tubos com sar-
rafos para evitar a entrada de corpos estranhos
g) remover a sobra de adesivo. Não movimentar a junta nas bolsas e nas pontas durante a execução da
nos primeiros 15 min. junta;
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b) marcar com lápis, na ponta do tubo, o comprimento inspecionáveis, a tubulação deve ser pressurizada com
total da bolsa para controlar o encaixe perfeito do tu- água até que seja atingida 1,5 vez a pressão de serviço do
bo na bolsa; tubo, no ponto de cota geométrica mais baixa. Em nenhum
ponto da linha a pressão hidrostática interna de ensaio pode
- quando se utilizar tubos serrados a ponta deve ser ser inferior a 0,2 MPa.
chanfrada com lima;
5.3.2 Manter a pressurização estável na linha no mínimo du-
c) alojar o anel de borracha no sulco de encaixe da bol- rante 30 min.
sa, tomando-se o cuidado de que ele esteja perfeita-
mente limpo e que não fique torcido; 5.3.3 Ensaiar as tubulações soldáveis à estanqueidade, após
decorridas 12 h da execução da última junta soldável.
d) aplicar a pasta lubrificante apenas na parte visível
do anel de borracha e na ponta do tubo, a fim de faci- 5.4 Envolvimentos especiais da tubulação
litar o deslizamento de encaixe;
5.4.1 Quando a profundidade da vala for inferior a 80 cm, ou
- não usar óleos ou graxa como lubrificantes pois quando a tubulação atravessar ruas com pesadas cargas
estes materiais podem danificar o anel de borracha; de tráfego, devem ser tomadas medidas especiais de pro-
teção aos tubos de PVC rígido, em função da intensidade
- a pasta lubrificante a ser empregada deve ser das cargas e da profundidade dos tubos. Recomenda-se
aquela fornecida pelo fabricante dos tubos; para tais casos, a adoção de um dos dois tipos de envolvi-
mentos ilustrados na Figura 1.
e) introduzir a ponta chanfrada do tubo até o fundo da
bolsa e depois recuá-la em aproximadamente 1 cm 5.4.2 Tratando-se de tubos com diâmetro nominal DN
para permitir pequenos movimentos da tubulação maior que 100, e nos casos especiais quando são subme-
devido à dilatação dos tubos e recalques do terreno. tidos a esforços externos anormais, o projetista deve es-
tabelecer especificação de envolvimento dos tubos, de tal
5.2.4 Na utilização de luvas de correr, as duas pontas de tu- forma que, quando assentados e vazios (sem pressão inter-
bos a serem conectadas devem estar marcadas com a me- na), não apresentem deformação diametral em nenhum pon-
tade do comprimento total da luva, menos 1 cm, para permitir to superior a 3%. Recomenda-se para tais casos a adoção
um posicionamento adequado da peça. Após a montagem, do envolvimento ilustrado na Figura 2.
devem ser imediatamente imobilizadas e ancoradas.
5.4.3 Não é recomendável, de uma forma geral, o envolvi-
5.3 Estanqueidade das juntas mento dos tubos de PVC rígido com concreto, pois este en-
volvimento, trabalhando como viga contínua debaixo do solo,
A tubulação, à medida que for sendo assentada e no máximo pode sofrer ruptura ou trincas que podem atingir o tubo de
a cada 500 m de rede, deve ser submetida a ensaio de es- PVC rígido.
tanqueidade, devendo-se observar o descrito em 5.3.1 a
5.3.3. 5.4.3.1 Quando o projetista optar por esse sistema de prote-
ção nos casos especiais, deve dimensionar o envolvimento
5.3.1 Após o assentamento dos tubos, seu envolvimento e de concreto, dotando-o de armaduras para garantir seu
ancoragem das conexões, mantendo-se todas as juntas desempenho como viga contínua.

Figura 1 - Valas muito rasas, travessias especiais


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5.4.3.2 Nos trabalhos de proteção de tubos de PVC rígido, d) o inspetor deve observar também o desempenho da
deve-se dar preferência aos sistemas que mantenham a ancoragem e, quando constatar marcas de controle
flexibilidade diametral e longitudinal dos tubos (ver Figu- do comprimento total da bolsa (ver 5.1.4-c) e 5.2.3-
ras 1 e 2). b) ) afastadas mais que 3 cm da entrada da bolsa,
deve considerar a ancoragem do trecho deficiente e
6 Inspeção solicitar providências para posterior correção;

6.1 Compete à administração contratante inspecionar a exe- e) as juntas soldáveis que apresentarem perda de água
cução dos trabalhos e assistir à realização dos ensaios pa- ou exsudação devem ser substituídas, cortando-se
ra o recebimento da obra. ponta e bolsa soldadas e refazendo-se trecho com
uso de pedaço de tubo e duas luvas;
6.2 As condições de inspeção nas diversas fases e a reali-
zação dos ensaios devem ser estabelecidas mediante acor- f) as juntas elásticas que apresentarem perda de água
do prévio entre a administração contratante e o executor. ou exsudação devem ser desmontadas;

6.3 A inspeção dos trabalhos deve ser feita objetivando ve-


- constatando-se o defeito, este deve ser eliminado,
rificar se o executor observa as condições gerais recomen-
substituindo o anel de borracha, a bolsa, a ponta
dadas para as diversas fases dos trabalhos e as condições
ou mesmo os tubos, conforme o caso;
específicas para os diversos tipos de tubulações a serem
assentadas.
g) as juntas que desmontarem ou mostrarem defeitos
6.4 O inspetor deve acompanhar a execução das juntas de ancoragem, por ação de pressurização, devem
dos tubos e o ensaio de estanqueidade estabelecido no Ca- ser refeitas e as ancoragens melhoradas.
pítulo 5.
6.6 Verificação dos envolvimentos especiais da
6.5 Ensaio de estanqueidade e verificação do tubulação
desempenho das ancoragens
6.6.1 Os pontos assinalados no projeto executivo, nos quais
6.5.1 Durante a realização do ensaio de estanqueidade esta- a tubulação deve receber envolvimento e obras de proteção
belecido em 5.3, o inspetor deve atender aos seguintes de- especiais, devem ser inspecionados pela administração con-
talhes: tratante na fase de execução e quando reaterrados, proce-
dendo-se da seguinte forma:
a) tendo em vista que o material dos tubos é um termo-
plástico (PVC rígido) e que possui pequeno módulo a) nos referidos trechos, o inspetor deve acompanhar
de elasticidade, durante a pressurização da linha e as obras de proteção especiais projetadas;
decorrido algum tempo, podem ocorrer perdas de
pressão na linha devido ao natural acomodamento b) após o reaterro dos tubos e estes estando vazios,
do material; fazer passar pelo seu interior um gabarito de madeira
ou plástico expandido; cilíndrico ou esférico, com
- tais perdas de pressão devem ser compensadas diâmetro externo 4% menor que o diâmetro interno
e não devem ser confundidas com perdas de água da tubulação;
nas juntas;
c) o gabarito dotado de um cabo para puxar, e outro
b) durante a pressurização da linha, pode-se também
para eventualmente retornar, deve passar pela tubula-
observar ajustes momentâneos dos blocos de
ção livremente;
ancoragem das conexões, caracterizados por varia-
ções na pressão;
d) os pontos em que a tubulação apresenta deformação
- podem ocorrer também problemas de despressu- excedendo o limite estabelecido devem ser refeitos,
rização por defeitos ou impurezas nas válvulas de corrigindo-se o envolvimento.
isolamento da linha, sendo pois recomendação bá-
sica efetuar lavagens e descargas repetidas na li- 6.7 Tendo sido verificado que os trabalhos foram executados
nha para eliminar tais impurezas, antes da realiza- conforme as condições desta Norma e a tubulação apresen-
ção dos ensaios; tou resultado positivo frente aos ensaios, a administração
contratante deve aceitar a obra.
c) obtida a pressurização estabelecida no Capítulo 5,
as juntas devem ser observadas pelo inspetor e as 6.8 Tendo sido observadas falhas nos ensaios, compete ao
que apresentarem perda de água devem ser poste- executor refazer os trechos em desacordo, para submetê-
riormente substituídas pelo executor; los a nova inspeção.
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Figura 2 - Valas muito profundas, casos especiais

/ANEXO
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ANEXO - Recomendações práticas

A-1 Objetivo b) em terrenos de consistência inadequada, indepen-


dentes da profundidade;
Este Anexo tem por objetivo informar diretamente o técnico
encarregado da execução da tubulação. c) nas proximidades dos locais onde se colocam equi-
pamentos que provoquem vibração no terreno, como
A-1.1 As práticas de execução recomendadas neste Anexo compressores, bombas, etc.
traduzem conhecimentos e experiências acumuladas atra-
vés dos anos e são aplicáveis aos casos gerais e normais. A-6.2 Os lados da vala devem permanecer limpos em uma
Para os casos específicos e situações excepcionais, muito largura mínima igual à metade da profundidade da vala para
comuns em alguns trechos de cada obra, é recomendado permitir nas emergências as rápidas saídas dos operários
ao executor obedecer sempre ao indicado no projeto exe- (ver Figura 8).
cutivo.
A-6.3 Valas abertas em vias públicas ou locais de trânsito
A-2 Serviços de topografia e demarcação da vala de veículos ou pedestres devem ser protegidas por tapumes
ou proteção adequada, recebendo sinalização conveniente
A-2.1 O eixo e a largura da vala devem ser demarcados para o período noturno, de acordo com a legislação local
(ver Figura 3). (ver Figura 9).

A-2.2 Marcar a posição dos: A-7 Transporte dos tubos

- registros; O carregamento dos caminhões deve ser executado de


maneira tal que nenhum dano ou deformação se produza
- ventosas; nos tubos durante o transporte (ver Figura 10).

- cruzamentos com outras tubulações. A-7.1 Os tubos devem ser apoiados em toda sua extensão
e deve ser evitado:
A-3 Largura da vala (ver Figura 4)
a) sobreposição das bolsas;
A-3.1 Obedecer sempre ao indicado no projeto executivo.
b) curvar os tubos;
A-3.2 Deve-se evitar:
c) balanços;
- depositar o desaterro junto ao corte;
d) manuseio bruto;
- abrir valas com larguras maiores que DE + 50 cm
ou menores que 60 cm. e) contato com extremidades pontiagudas;

A-4 Quebra do pavimento existente e escavação f) colocar outros materiais ou ferramentas sobre os
da vala tubos;

A-4.1 O esquema para abertura da vala é conforme a Figu- g) andar sobre os tubos.
ra 5.
A-8 Descarga dos tubos (ver Figura 11)
A-5 Fundo da vala
A-8.1 Os tubos devem ser empilhados um a um, manual-
A-5.1 Os tubos podem ser assentados diretamente em fun- mente.
dos de valas cujo material garanta apoio contínuo do tubo e
acomodação da bolsa (ver Figura 6). A-8.2 É proibido o lançamento dos tubos sobre o solo.

A-5.2 Em terreno que contenha pedregulho, ou em rocha A-9 Empilhamento (ver Figura 12)
escavada, os tubos devem ser assentados sobre uma ca-
mada de no mínimo 15 cm de areia ou material equivalente, A-9.1 Prever o local de armazenamento junto à obra.
suficiente para cobrir arestas pontiagudas e outras irregula-
ridades do terreno. A-9.1.1 A área que recebe os tubos deve ser horizontal, ni-
velada e sem pedras ou objetos pontiagudos.
A-5.3 Em terrenos de suporte inadequado, deve ser prepa-
rada base especial de acordo com o projeto executivo. A-9.1.2 O solo deve ter uma camada de material macio ou
travessas de madeira para receber os tubos.
A-6 Escoramento e sinalização (ver Figura 7)
A-9.1.3 Evitar a permanência prolongada dos tubos ao longo
A-6.1 Devem ser escoradas, de forma a garantir a segurança da vala aberta.
e de acordo com o projeto executivo, as valas:
A-9.2 As pilhas, confinadas lateralmente por escoras, não
a) com mais de 1,50 m de profundidade; devem ter mais de 1,50 m de altura (ver Figura 13).
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Figura 3

Figura 4

Figura 5
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Figura 6

Figura 7
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Figura 8

Figura 9
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Figura 10-a) Figura 10-b)

Figura 10-c)

Figura 10

Figura 11

Figura 12
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Figura 13

A-9.2.1 Procurar locais sombreados, livres de ação direta A-11.4.2 A pasta lubrificante a ser empregada deve ser aquela
de exposição contínua ao sol. fornecida pelo fabricante dos tubos.

A-9.2.2 Quando for possível, devem ficar protegidas por lo- A-11.5 Introduzir a ponta chanfrada do tubo até o fundo da
nas ou outro tipo de cobertura, colocada no mínimo a 30 cm bolsa e depois recuá-la em aproximadamente 1 cm para
acima dos tubos para permitir ventilação. permitir pequenos movimentos da tubulação devido à dila-
tação dos tubos e recalques do terreno (ver Figura 19).
A-9.2.3 Conexões e anéis de borracha só devem ser levados
ao local da montagem no momento da utilização.
A-12 Execução da junta soldável
A-10 Transporte no canteiro
A-12.1 Empregar o material de limpeza adequado (estopa
A-10.1 Os tubos devem ser transportados afastados do comum limpa), limpar a ponta do tubo a ser encaixado e a
solo (ver Figura 14). bolsa do outro tubo, que devem estar isentos de qualquer
sujeira.
A-10.2 Os tubos não podem ser arrastados ou batidos.
A-12.1.1 Esta e as demais operações de montagem da junta
A-11 Execução da junta elástica podem ser facilitadas, calçando os tubos com sarrafos para
evitar a entrada de corpos estranhos nas bolsas e nas pon-
A-11.1 Empregar material de limpeza adequado (estopa tas durante a execução da junta (ver Figura 20).
comum limpa), limpar a ponta do tubo a ser encaixado e a
bolsa do outro tubo, e tomar especial cuidado com o sulco
A-12.2 Lixar a ponta e a bolsa a serem soldadas, até retirar
de encaixe do anel de borracha que deve estar isento de
todo o brilho das superfícies. Usar lixa fina. Quando se uti-
qualquer sujeira (ver Figura 15).
lizar tubo serrado, retirar as rebarbas, quebrando as arestas
da ponta (ver Figura 21).
A-11.1.1 Esta e as demais operações de montagem da junta
podem ser facilitadas, calçando os tubos com sarrafos para
evitar a entrada de corpos estranhos nas bolsas e nas pon- A-12.3 Marcar com lápis, na ponta do tubo, o comprimento
tas durante a execução da junta. total da bolsa para controlar o encaixe perfeito do tubo na
bolsa (ver Figura 22).
A-11.2 Marcar com lápis, na ponta do tubo, o comprimento
total da bolsa para controlar o encaixe perfeito do tubo na A-12.4 Limpar as superfícies a serem soldadas com flanela
bolsa (ver Figura 16). branca, embebida na solução limpadora recomendada pelo
fabricante (ver Figura 23).
A-11.3 Alojar o anel de borracha no sulco do encaixe da
bolsa e tomar o cuidado de que ele esteja perfeitamente lim- A-12.5 As superfícies limpas devem receber o adesivo es-
po e que não fique torcido (ver Figura 17). pecial para PVC rígido, uniformemente distribuído com pincel
em camada delgada.
A-11.4 Aplicar a pasta lubrificante apenas na parte visível
do anel de borracha e na ponta do tubo a fim de facilitar o
A-12.5.1 Aplicar o adesivo primeiro na bolsa e depois na
deslizamento de encaixe (ver Figura 18).
ponta.
A-11.4.1 Não usar óleos ou graxas, como lubrificantes, pois
estes materiais podem danificar o anel de borracha. A-12.5.2 Evitar o excesso de adesivo (ver Figura 24).
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Figura 14

Figura 15

Figura 16
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Figura 17

Figura 18

Figura 19
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Figura 20 Figura 21

Figura 22 Figura 23

Figura 24
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A-12.5.3 Fazer a junção e cuidar para que a ponta atinja o A-16.1.1 As verificações devem ser feitas de preferência
fundo da bolsa (controlar pela marca de lápis) (ver Figu- entre derivações e no máximo a cada 500 m de tubulação.
ra 25).
A-16.1.2 No caso de tubulações de junta soldada, aguardar
A-12.6 Remover a sobra de adesivo e não movimentar a um mínimo de 12 h entre a execução da junta e a verificação
junta nos primeiros 15 min (ver Figura 26). da estanqueidade (ver Figura 33).

A-13 Assentamento da tubulação A-17 Envolvimento dos tubos


Quando necessário, utilizar uma alavanca protegendo a A-17.1 Obedecer sempre ao indicado no projeto executivo.
extremidade do tubo em contato com a alavanca, por meio
de um calço de madeira (ver Figura 27). A-17.2 Material - o material do reaterro, que fica diretamente
em contato com a tubulação até uma altura de 30 cm acima
A-14 Folgas e flexas de sua parte superior, deve ser selecionado, isento de pe-
dras e entulhos (ver Figura 34).
A-14.1 Assentar a tubulação, com ligeira sinuosidade, ao
longo do eixo da vala (ver Figura 28). A-17.3 Etapas de envolvimento dos tubos

A-14.2 As flechas permitidas (ver Figura 29) para tubos de A-17.3.1 Estando o tubo colocado no seu leito, preencher
6 m são as indicadas na Tabela. lateralmente com o material indicado em A-17.2, com-
pactando-o manualmente em camadas de 15 cm (ver Figu-
Tabela - Flechas permitidas ra 35).

DN h (cm) A-17.3.2 Colocar o material até atingir 15 cm acima do tubo


no seu envolvimento lateral. Compactar exclusivamente as
50 13 partes laterais da vala, fora da zona ocupada pelo tubo.
75 11 Completar a colocação do material de reaterro na parte su-
100 10 perior da tubulação (ver Figura 36).
150 6 A-17.3.3 Independente do tipo de envolvimento empregado,
200 2 os tubos devem ser recobertos com uma camada de 30 cm
250 2 de material isento de pedras ou entulhos (ver Figura 37).
300 2
A-18 Reaterro da vala
A-15 Serviços de ancoragem A-18.1 O restante do reaterro da vala deve ser feito em ca-
madas sucessivas de no máximo 30 cm e compactadas de
A-15.1 Em todos os pontos da tubulação em que existam
tal forma a se obter o mesmo estado do terreno lateral (ver
curvas, derivações, reduções, registros, etc., devem ser
Figura 38).
executadas ancoragens, devidamente dimensionadas em
projeto (ver Figura 30). A-18.1.1 Obedecer sempre ao indicado no projeto executivo;
quando este exigir, devem ser adotadas as proteções nele
A-15.2 Após a execução de cada junta, os tubos devem
indicadas, como lajes ou canaletas de concreto.
ser envolvidos conforme recomendação do projeto executi-
vo, procurando-se com isso ancorá-los (ver Figura 31). A-18.1.2 Não utilizar rodas de máquinas na compactação da
vala.
A-15.2.1 Do mesmo modo, nos trechos em plano inclinado,
tomar as medidas necessárias para evitar qualquer desloca- A-19 Obras especiais
mento da linha (ver Figura 32).
Quando a tubulação atravessar ruas com pesadas cargas
A-15.2.2 Deixar as juntas visíveis para o ensaio de estanquei- de tráfego, estradas de ferro, rodovias, pontes, córregos,
dade. etc., devem-se observar as exigências do projeto executivo
quanto à proteção dos tubos.
A-16 Verificação da estanqueidade das juntas
A-20 Reposição do pavimento
A-16.1 Antes do reaterro da vala, todas as juntas executadas
devem ser verificadas quanto à sua estanqueidade. Observar as exigências locais.

Figura 25 Figura 26
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Figura 27

Figura 28

Figura 29
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Figura 30-a)

Figura 30-b)

Figura 30-c)
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Figura 30-d)

Figura 30

Figura 31

Figura 32
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Figura 33

Figura 34
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Figura 35

Figura 36
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Figura 37

Figura 38

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