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Procedimento comum
Tutela provisória antecedente
15 dias
Juízo de mérito
Imp. Lim. do Pedido - Indef. Pet. Inicial - 330 Emenda da PI - 321 Deferimento PI -334
332
Sentença terminativa -
Sentença definitiva - 487
485 Tutela provisória
Incidental
Revelia (344)
I – RESPOSTAS DO RÉU
Respostas do réu
E
Sentença Revelia (réu revel) -344
homologatória da Defesa de mérito
CPC
procedência do pedido (direito material)
– 487 CPC
Espécies de defesa:
1) Defesa direta = defesa apresentada pelo réu que
combate o mérito (direito material);
Quando o pedido do autor for julgado procedente
ou improcedente houve o julgamento do mérito.
Sentença definitiva (art. 487, I do CPC)(acolhe ou
rejeita o pedido do autor).
2) Defesa indireta/processual = defesa apresentada
pelo réu que combate questões de ordem
processual. (direito processual).
Quando o mérito não é julgado em face de uma
questão processual que o impede de ser julgado.
Ou seja, o reconhecimento de coisa julgada,
ausência de citação válida, de petição inepta,
ausência de causa pedir, ausência de advogado,
ausência de pagamento de custas processuais,
ausência de benefício da justiça gratuita, ausência
de caução. Verificação da perempção,
litispendência.
Havendo uma decisão que reconhece uma defesa
indireta haverá uma sentença terminativa (art. 485
do CPC).
2.1) defesa indiretas dilatórias = defesas processuais
que apenas dilatam o procedimento mas não tem a
finalidade de levar a extinção do processo sem a
resolução do mérito. Ex. arguição de incompetência do
juízo.
2.2) defesas indiretas peremptórias = defesas
processuais que levam a extinção do processo sem a
resolução do mérito (sentença terminativa – art. 485
CPC). Ex. alegação de coisa julgada. Alegação de
litispendência.
Há duas espécies de defesa. A defesa meritória
(discute o mérito – direito material). A defesa indireta /
processual em que o réu discute questões processuais
que vão atrasar o julgamento ou impedir o julgamento do
mérito, levando a extinção sem a resolução do mérito.
I – Espécies de defesa
Dentro do CPC, defesa é gênero, e contestação,
reconvenção e arguição de impedimento ou suspeição
são espécies de defesa. Trata-se de uma classificação
legal.
1) Contestação = espécie de defesa indireta
(processual) e direta (direito material) apresentada
pelo réu.
2) Reconvenção = espécie de defesa direta (direito
material)
3) Arguição de impedimento ou suspeição do juízo
(defesa indireta)(processuais)(imparcialidade do
juiz na causa).
II – Prazo para a apresentação de defesa
CPC: Art. 335. O réu poderá oferecer contestação, por
petição, no prazo de 15 (quinze) dias, cujo termo inicial
será a data (dies a quo):
I - da audiência de conciliação ou de mediação, ou da
última sessão de conciliação, quando qualquer parte não
comparecer ou, comparecendo, não houver
autocomposição;
O dies a quo é o dia da realização da audiência de
conciliação e mediação.
A audiência de conciliação foi realizada na data de
03.11.2020. Qual é prazo final para a apresentação de
contestação? Prazo final para a apresentação de defesa:
24.11.2020.
II - do protocolo do pedido de cancelamento da
audiência de conciliação ou de mediação apresentado
pelo réu, quando ocorrer a hipótese do art. 334, § 4º,
inciso I ;
Quando ambas as partes manifestarem o
desinteresse na audiência de conciliação a audiência não
será realizada. Conta-se o prazo para apresentação da
defesa do protocolo da petição apresentada pelo réu, 10
dias antes, da realização da audiência de conciliação.
Conta-se os 15 dias a partir do PROTOCOLO da
petição do réu (dies a quo). Se o réu protocolou a petição
informando que não deseja a audiência de conciliação na
data de 03.11.2020, o prazo final para a defesa será na
data de 24.11.2020.
Não precisa de um pronunciamento jurisdicional
(decisão) cancelando a audiência para início da contagem
do prazo de apresentação da defesa. Basta o protocolo.
III - prevista no art. 231 , de acordo com o modo como
foi feita a citação, nos demais casos.
Quando, não se realizar a audiência de conciliação,
por ser o direito indisponível, conta-se o prazo para o
oferecimento da defesa a partir do mandado de citação
juntado aos autos nos termos do art. 231 do CPC, quando
a citação foir feita por carta AR ou por oficial de justiça.
Art. 231. Salvo disposição em sentido
diverso, considera-se dia do começo do
prazo:
I - a data de juntada aos autos do aviso
de recebimento, quando a citação ou a
intimação for pelo correio;
II - a data de juntada aos autos do
mandado cumprido, quando a citação ou a
intimação for por oficial de justiça;
III - a data de ocorrência da citação ou da
intimação, quando ela se der por ato do
escrivão ou do chefe de secretaria;
IV - o dia útil seguinte ao fim da dilação
assinada pelo juiz, quando a citação ou a
intimação for por edital;
V - o dia útil seguinte à consulta ao teor da
citação ou da intimação ou ao término do prazo
para que a consulta se dê, quando a citação ou
a intimação for eletrônica;
VI - a data de juntada do comunicado de
que trata o art. 232 ou, não havendo esse, a
data de juntada da carta aos autos de origem
devidamente cumprida, quando a citação ou a
intimação se realizar em cumprimento de carta;
VII - a data de publicação, quando a
intimação se der pelo Diário da Justiça
impresso ou eletrônico;
VIII - o dia da carga, quando a intimação se
der por meio da retirada dos autos, em carga,
do cartório ou da secretaria.
IX - o quinto dia útil seguinte à
confirmação, na forma prevista na mensagem
de citação, do recebimento da citação realizada
por meio eletrônico. (Incluído pela Lei nº
14.195, de 2021)
Contestação
Defesas indiretas = “preliminares” = defesas processuais
alegadas pelo réu, antes de discutir as defesas de mérito
(defesas diretas).
Contestação é a principal defesa do réu no
procedimento ordinário. Trata-se de uma defesa
processual e de mérito e deve ser apresentada no prazo
de 15 dias, sob pena de presunção de verdade.
O réu deve apresentar contestação alegando as
duas defesas, ou seja, indireta e direta. Se o réu alegar
somente defesa indiretas e o juiz não considerar tais
defesas pertinentes, haverá a presunção de verdade
sobre os fatos. Portanto, sempre deve o réu apresentar
defesa diretas junto com as indiretas. O contrário poderá
ocorrer, qual seja, apresentar somente defesa diretas e
deixar de apresentar defesas indiretas, pois como o juiz
poderá reconhecer de ofício, não haverá prejuízo algum
para o réu.
CPC: Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o
mérito, alegar (defesas indiretas)
I - inexistência ou nulidade da citação;
II - incompetência absoluta e relativa;
III - incorreção do valor da causa;
IV - inépcia da petição inicial;
V - perempção;
VI - litispendência;
VII - coisa julgada;
VIII - conexão;
IX - incapacidade da parte, defeito de representação
ou falta de autorização;
X - convenção de arbitragem;
XI - ausência de legitimidade ou de interesse
processual;
XII - falta de caução ou de outra prestação que a lei
exige como preliminar;
XIII - indevida concessão do benefício de gratuidade
de justiça.
§ 1º Verifica-se a litispendência ou a coisa julgada
quando se reproduz ação anteriormente ajuizada.
§ 2º Uma ação é idêntica a outra quando possui as
mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo
pedido.
§ 3º Há litispendência quando se repete ação que está
em curso.
§ 4º Há coisa julgada quando se repete ação que já foi
decidida por decisão transitada em julgado.
§ 5º Excetuadas a convenção de arbitragem e a
incompetência relativa, o juiz conhecerá de ofício das
matérias enumeradas neste artigo. “ex officio”
§ 6º A ausência de alegação da existência de
convenção de arbitragem, na forma prevista neste
Capítulo, implica aceitação da jurisdição estatal e
renúncia ao juízo arbitral.
Havendo contrato com cláusula de arbitragem, fica
afastado o poder judiciário. No entanto, para isso, deve o
réu, em contestação, alegar tal convenção arbitragem,
sob pena de aceitação do poder judiciário.