A Gardinerella vaginalis é uma bactéria que causa a vaginose bacteriana, uma infecção vaginal comum caracterizada por corrimento de odor fétido. O diagnóstico é baseado no exame do corrimento vaginal e no teste de aminas. O tratamento mais comum envolve o uso do antibiótico metronidazol. A prevenção inclui hábitos de higiene e redução do número de parceiros sexuais.
A Gardinerella vaginalis é uma bactéria que causa a vaginose bacteriana, uma infecção vaginal comum caracterizada por corrimento de odor fétido. O diagnóstico é baseado no exame do corrimento vaginal e no teste de aminas. O tratamento mais comum envolve o uso do antibiótico metronidazol. A prevenção inclui hábitos de higiene e redução do número de parceiros sexuais.
A Gardinerella vaginalis é uma bactéria que causa a vaginose bacteriana, uma infecção vaginal comum caracterizada por corrimento de odor fétido. O diagnóstico é baseado no exame do corrimento vaginal e no teste de aminas. O tratamento mais comum envolve o uso do antibiótico metronidazol. A prevenção inclui hábitos de higiene e redução do número de parceiros sexuais.
Discentes do curso de Farmácia das Faculdades Integradas do Ceará UNIFIC, E-mails:
¹narceliomatias@bol.com.br; ²yasminholanda101@gmail.com; ³lilianesouza05@hotmail.com; Docente do Curso de farmácia das Faculdades Integradas do Ceará UNIFIC, E-mail: thalitasevia22@gmail.com.
RESUMO
A gardinerella vaginalis, bactéria anaeróbica cocobacilar, variável, anaeróbica,
imóvel, não encapsulada que não forma esporos, coloniza preferencialmente o trato genital feminino. Provoca infecções conhecida como vaginose bacteriana ou vaginite de gardinerella quando o equilíbrio de sua população é afetado pelo uso de fármacos, traumas vaginais, stress, alteração do PH da região, ou associação destas com outros micróbios.Doença extremamente comum, afetando a maioria das mulheres em pelo menos em alguma fase da vida. Causa mais comum de corrimento vaginal, está presente principalmente em mulheres com idade reprodutiva. Cerca de 10 a 30% das gestantes, apresentam vaginose bacteriana, e aproximadamente 45% das mulheres atendidas na atenção básica, possuem, sendo 50% destas assintomáticas. Descoberta em 1954 foi mencionada pela primeira vez por Gardner e Dukes que falaram sobre o quadro clínico com corrimento nas mulheres infectadas. É caracterizada pela presença de um corrimento vaginal abundante, de cor branca acinzentada, de odor fétido, oriundo da produção de aminopeptidases, conformação de aminas (Whiff-test) principalmente, como também pultrecina e cadaverina, o que resulta na esfoliação de algumas células do tecido epitelial. O presente trabalho tem como objetivo conhecer a vulvovaginite, causada pela bactéria Gardinerella vaginalis, mostrando o diagnóstico clínico e laboratorial, a escolha terapêutica ideal. Foi realizado um estudo bibliográfico do tipo exploratório-descritivo, utilizando-se os bancos de dados (Scielo e Google Acadêmico) e também dados da biblioteca virtual em saúde (BVS), além de monografia e livros, sendo relacionado 10 artigos publicados em português, entre os anos de 2007 a 2020 sobre essa patologia. O diagnóstico é realizado baseado nos critérios de secreção vaginal fluida e homogênea PH vaginal acima de 4,5 testes das aminas positiva como também no exame citológico Papanicolau, que utiliza a coloração para identificar a presença de células guias, alterações inflamatórias, presença ou não de um número elevado de leucócitos qual caracteriza no processo inflamatório leve ou moderado. O diagnóstico é muito importante para escolha do tratamento adequado, por conta do número de medicamentos que podem ser utilizados, o qual tem o maior uso o Metronidazol. Achados encontrados nesta pesquisa atentam para um problema de saúde pública, e identifica a importância da atenção primária ao problema, que muito se dá devido ao impacto no equilíbrio psicológico da mulher com potencial gravidade orgânica. O estilo de vida está diretamente associado à prevenção dessa doença, fatores como o uso de duchas higiênicas, calças justas, uso de calcinha estilo fio dental, excesso de número de parceiros sexuais aumentam a possibilidade de contrair a doença. Para educação é de importância programas e campanhas preventivas, sejam feitos nas comunidades, nos veículos de comunicação com intuito de diminuir a incidência dessa infecção, proporcionando uma melhor condição de saúde da população feminina.