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TUBARÃO
2017
LUAN BATISTA DA SILVA
1
Tubarão
2017
2
3
AGRADECIMENTOS
A Deus por ter-nos dado a saúde e a força para enfrentar todas as dificuldades. A
essa universidade por ter nos concedido o espaço e a disposição de professores em que nos
levaram a um excelente padrão de profissionalismo. Ao nosso orientador Rogério Todeschini
pela paciência, confiança, sabedoria e pelo suporte no pouco tempo que lhe coube pelas suas
correções e incentivos. Aos nossos pais por terem dado força e por ter depositado a fé em toda
nossa caminhada. A todos que direta ou indiretamente fizeram parte de minha formação o
nosso muito obrigado.
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RESUMO
6
ABSTRACT
The Brazilian civil construction was in great growth and besides the remarkable growth of
enterprises, new materials and labor options were sought in order to provide the consumer
with the cost and benefit that best suits him, in order to highlight the importance of strategic
planning in the management of companies. It will be presented in this work of conclusion of
course, the survey of the materials most used in the manufacture of frames, among them:
aluminum, glass, iron, wood and PVC. Knowledge of the properties, characteristics,
functionalities and economic feasibility of each material and its best use in certain spans and
cases. In order to base the results of the proposed objectives, a bibliographic study was
carried out on theses, dissertations, TCCs, articles, books, catalogs, among others. Finally, it
was verified that all materials have their strengths and weaknesses, and that it is essential for
the civil engineer to have in his training the appropriation of this knowledge to guide his
future clients.
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE QUADROS
10
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO……………………………………………………………………. 12
1.1 RELEVÂNCIA DO TEMA……………………………………………………... 12
1.2 PROBLEMA………………………………………………………………………... 14
1.3 OBJETIVOS………………………………………………………………………... 14
1.3 Objetivo geral…………………………………………………………………….. 14
1.3 Objetivos específicos……………………………………………………………… 14
1.4 JUSTIFICATIVA………………………………………………………………….. 15
1.5 METODOLOGIA…………………………………………………………………... 16
1.6 ESTRUTURA…………………………………………………………………….. 17
2 ESQUADRIAS: FUNÇÃO, FORMA E MATÉRIA PRIMA…………………… 18
2.1 SITUAÇÃO ECONÔMICA DA CONSTRUÇÃO CIVIL……………………… 18
2.1.1 No Brasil………………………………………………………………………….. 18
2.1.2 Em Santa Catarina…………………………………………………………….. 20
2.1.3 Mercado de esquadrias no Brasil……………………………………………… 21
2.2 CONCEITO DE ESQUADRIAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL………………… 23
2.3 CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FUNÇÃO…………………………………… 24
2.4 CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FORMA……………………………………… 27
2.5 CLASSIFICAÇÃO QUANTO À MATÉRIA-PRIMA………………….………. 33
2.5.1 Esquadrias de madeira…………………………………………………….….. 33
2.6.2 Esquadrias de alumínio………………………………………………………… 39
2.5.3 Esquadrias de PVC……………………………………………………………… 45
2.5.4 Esquadrias metálicas de ferro e aço…………………………………………… 49
2.5.5 Esquadrias de vidro…………………………………………………………… 52
3 ANÁLISE DO CUSTO-BENEFÍCIO DAS ESQUADRIAS…………………… 56
CONSIDERAÇÕES FINAIS……………….………………………………………. 70
REFERÊNCIAS……………………………………………………………………... 71
1 INTRODUÇÃO
12
1.2 PROBLEMA
1.3 OBJETIVOS
1.4 JUSTIFICATIVA
crescimento econômico é usualmente mensurado pelo tamanho relativo do seu produto como
proporcionalmente à renda nacional e por sua ampla rede de ligações setoriais e elevado efeito
multiplicador de emprego. Outra característica deste setor é a baixa demanda por importações,
o que não pressiona a balança comercial com o aumento de sua atividade. Estudar a economia
da construção é vital para se compreender sua dinâmica e os fatores políticos, sociais e
econômicos que estão ligados ao seu desenvolvimento. (FIALHO et al, 2014).
O mercado da construção civil encontra-se em crescimento, havendo uma
constante busca por novos materiais e técnicas que sejam funcionais, agreguem valor estético
ao projeto e que diminuam o custo final da obra. Nesse cenário, o estudo acerca das
esquadrias torna-se relevante, pois são um importante elemento no custo final da obra,
agregando custos diferenciados de acordo com sua matéria-prima, padrão estético e agilidade
no processo construtivo. (RODRIGUES, 2015).
Com intuito de adquirir e aprofundar ainda mais o conhecimento técnico sobre as
especificidades e materiais das esquadrias, surgiu o interesse em desenvolver um trabalho que
contemplasse estas variáveis. Na atualidade existe tecnologia para fabricação de esquadrias
com cinco tipos de materiais, que são eles: madeira, alumínio, aço / ferro, vidro temperado e
PVC. Cada material tem suas características físicas e econômicas, as quais devem ser levadas
em consideração no momento da especificação do tipo de material e do tipo de esquadria a ser
utilizado em uma obra. Muitos profissionais da área não têm clareza sobre as propriedades,
características, funcionalidades e viabilidade econômica de cada material e sua melhor
utilização em determinados vãos e casos, tornando deficiente a etapa da especificação de
materiais e componentes. Dependendo do projeto e do padrão da obra, as esquadrias podem
representar um percentual considerável do orçamento total da obra.
Desse modo, é de grande relevância o estudo do custo e benefício de esquadrias
externas, considerando que diante das necessidades apresentadas pelo mercado e pelas
inovações apresentadas no setor da construção civil, esta pesquisa sirva de subsídio para as
escolhas feitas pelos engenheiros no momento de escolher qual o material é mais propício
para o orçamento e a obra que se quer desenvolver.
1.5 METODOLOGIA
(2007, p. 17), ressalta que pesquisa é definida como o “(...) procedimento racional e
sistemático que tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas que são propostos.
A pesquisa desenvolve-se por um processo constituído de várias fases, desde a
formulação do problema até a apresentação e discussão dos resultados.” Segundo este autor,
só se inicia uma pesquisa se existir uma pergunta, uma dúvida para a qual se quer buscar a
resposta. Pesquisar, portanto, é buscar ou procurar resposta para alguma coisa.
De acordo com Fonseca (2002) metodologia é o estudo da organização, dos
caminhos a serem percorridos, para se realizar uma pesquisa ou um estudo, ou para se fazer
ciência. Etimologicamente, significa o estudo dos caminhos, dos instrumentos utilizados para
fazer uma pesquisa científica.
Esta pesquisa constituiu-se em um estudo bibliográfico. Segundo Amaral (2007),
a pesquisa bibliográfica é uma etapa fundamental em todo trabalho científico que influenciará
todas as etapas de uma pesquisa, na medida em que der o embasamento teórico em que se
baseará o trabalho. Consistem no levantamento, seleção, fichamento e arquivamento de
informações relacionadas à pesquisa.
Segundo o autor, é fundamental que se faça antes de todo e qualquer trabalho
científico, uma pesquisa bibliográfica exaustiva sobre o tema em questão, e não começar a
coleta de dados e depois fazer a revisão de literatura, como algumas vezes se observa em
alguns profissionais de saúde e acadêmicos no início de formação científica.
Amaral (2007), ressalta que uma pesquisa bibliográfica tem os seguintes
objetivos: a) Fazer um histórico sobre o tema; b) Atualizar-se sobre o tema escolhido; c)
Encontrar respostas aos problemas formulados; d) Levantar contradições sobre o tema; e)
Evitar repetição de trabalhos já realizados.
Fonseca (2002, p. 32), reforça o conceito de Amaral (2007), conceituando
pesquisa bibliográfica da seguinte maneira:
1.6 ESTRUTURA
2.1.1 No Brasil
Construção civil é o termo que engloba obras como casas, edifícios, pontes,
barragens, fundações de máquinas, estradas e outras infraestruturas, onde participam
arquitetos e engenheiros em colaboração com técnicos de outras disciplinas. Todavia como
um setor econômico a ser estudado é preciso contemplá-lo de maneira desagregada, uma vez
que sua cadeia econômica é composta pela fabricação de produtos para os setores, pela efetiva
construção de edifícios e de obras de infraestrutura, e pelos serviços especializados.
(SEBRAE, 2017).
Este setor em nível mundial sofreu reduções drásticas em termos de volumes
físicos e financeiros por conta da crise de 2008, oriunda dos Estados Unidos e que no Brasil,
embora tenha causado alguns transtornos, não chegou a afetar sobremaneira o setor da
construção civil, pois este vinha de bons resultados econômicos, como por exemplo, o
crescimento em 2009 de 11,6%.A produtividade europeia é 75% da americana, e a brasileira,
que é apenas 15% da americana, demonstrando que há um imenso hiato a ser diminuído entre
essas produtividades. (SEBRAE, 2017).
A indústria de construção civil e infraestrutura foi marcada, nos últimos 10 anos,
por períodos de forte crescimento, em especial a partir de 2010, quando se observou um boom
no setor. Entre 2007 e 2011 o valor da construção apresentou uma taxa média de crescimento
de 8,5% a.a., segundo dados do IBGE. No entanto, desde 2012 essa trajetória vem se
revertendo, com o setor apresentando queda acentuada em 2015 de -7,6%. O índice de
confiança do setor de construção, publicado pela FGV, atingiu em dezembro o menor nível da
série, que tem início em 2010. (BRASIL, 2016).
A complexidade do setor advém dos vários impactos decorrentes sobre os
aspectos econômicos, sociais, tecnológicos e governamentais que se inter-relacionam na
dinâmica do segmento, envolvendo interesses do governo, das empresas e do cidadão. Sua
importância, sob o ponto de vista econômico, é facilmente evidenciada pelo peso dos
indicadores em relação à participação no PIB, na produção e no emprego, assim confrontados,
em relação aos demais indicadores de outros setores da economia (KURESKI et al., 2008).
Como características deste setor, têm-se: os elevados investimentos exigidos para
se manter no setor, baixa exigência de qualificação da mão-de-obra e baixa produtividade.
19
Mesmo assim diante destas características, o setor é dinâmico e produz impacto para a
economia do país, de tal forma que estudos apontam como setor-chave, condizendo com
investimentos realizados pelo governo como ação para o desenvolvimento do país. (FIALHO
et al, 2014).
Entre os fatores que contribuíram para esse movimento pode-se destacar a queda
na confiança dos agentes, o aumento das restrições de crédito e o ajuste fiscal em curso.
Soma-se a isso a fraca demanda do setor imobiliário, prejudicada pelo aumento do
desemprego e pela redução das rendas das famílias, resultando em um crescimento
significativo do nível de estoques de imóveis residenciais no período. (BRASIL, 2016).
Em 2017 a indústria de construção Civil apresentou crescimento de destaque,
puxada pelos maiores investimentos em infraestrutura promovidos pelos Programas de
Aceleração do Crescimento a partir de 2007 e um forte aquecimento do setor imobiliário neste
período. Outro fator de destaque foi o crescimento vigoroso do consumo das famílias,
possibilitado pelo aumento da massa salarial, pelas melhorias nas condições de crédito e pela
redução do desemprego em níveis muito baixos para o padrão histórico, que impulsionou os
setores de bens de consumo. (BRASIL, 2017).
O setor de construção civil e infraestrutura apresentou crescimento médio de 2,3%
a.a. no decênio, marcado por um fraco desempenho nos primeiros anos de projeção em
decorrência da deterioração do cenário econômico, com retração dos investimentos em
infraestrutura e da construção de imóveis residenciais. Apesar disso, tal setor apresenta grande
potencial de crescimento, em decorrência do grande déficit habitacional e da precariedade da
infraestrutura, quando comparado a países desenvolvidos, e mesmo alguns emergentes como a
China. Considera-se que, ao longo do horizonte, haverá retomada de investimentos em
infraestrutura e construção civil, impulsionados pelas políticas de concessão e pelo
reaquecimento da demanda imobiliária. (BRASIL, 2017).
2010, geraram uma Receita Líquida de Vendas da ordem de 11 bilhões de reais. (SEBRAE,
2017).
Segundo a reportagem de Gorges (2017) no Diário Catarinense, 2015 foi
desastroso para a construção civil catarinense, pois 15 mil empregos foram perdidos e uma
queda real de 9,3% no valor total das obras e incorporações, para um total de R$ 12,9 bilhões.
Alegou ainda que o número de empresas do setor no Estado também diminuiu de 4.753 para
4.424, e a receita líquida delas caiu 11,8%. Os dados fazem parte da Pesquisa Anual da
Indústria da Construção (PAIC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE). Segundo o autor, apesar dos números ruins, Santa Catarina ainda possui peso
relevante no cenário nacional da construção: o Estado é o sexto em número de empresas
ativas, o sexto em receita e o sétimo em valor bruto de produção. Considera-se que o ano de
2017 tenha iniciado com uma leve retomada nos índices de emprego, as turbulências políticas
dos últimos meses têm jogado por terra os avanços. Construtoras vêm segurando lançamentos
e investimentos, e a expectativa é que um retorno aos patamares de 2011 possa demorar até
cinco anos.
O SEBRAE apresenta tendências, ameaças e oportunidades que podem ser
exploradas no mercado de construção civil.
Em relação às tendências, o SEBRAE (2017) sugere uma reestruturação das
empresas, com a modernização de processos construtivos e a introdução da inovação de
produtos, com foco principal na sustentabilidade ambiental. Outro fato é a crescente utilização
de tecnologia da informação para a gestão dos empreendimentos, com propósito de promover
a padronização e a industrialização no setor. Neste prospecto Santa Catarina tem sido
inovador, com a oferta de ferramentas tecnológicas e lançamento de produtos sustentáveis,
além de ser a sede de empresas referências no setor, como Tubos e Conexões Tigre ou a
Krona.
Tratando-se de ameaças, faz-se necessário separar os apontamentos em duas
vertentes, sendo a primeira ligada à construção habitacional e a segunda, ligada à construção
pesada. Na primeira vertente, o gargalo principal está na geração de mão de obra qualificada,
e no segundo a baixa capacidade de planejamento e de execução dos projetos, associado ao
ambiente regulatório e institucional que necessita de revisão e da implementação de marcos
adequados e do fortalecimento das agências reguladoras. Para ambas as vertentes, tem-se
ainda a questão da baixa disponibilização de fontes de crédito e a elevada carga tributária.
(SEBRAE, 2017).
21
As esquadrias são o meio de contato com o exterior quando se está dentro das
edificações. Uma esquadria mal dimensionada pode tornar o ambiente escuro e fluido, ou
quente e sem controle de iluminação. Um terço da energia gasta para condicionamento dos
ambientes é devido à má-vedação das janelas. Além do conforto acústico, as esquadrias
permitem fachadas diferenciadas e modernas e grandes possibilidades de adequação em
reformas. (HUTH, 2007).
Conforme Guella e Sattler (2004), as esquadrias residenciais podem ser
consideradas, como os componentes da edificação que requerem o desempenho de um maior
número de funções, representando de 8 a 14% do custo total da construção. Além de suas
funções básicas como iluminação, ventilação, passagem e segurança, as esquadrias podem
gerar impactos psicológicos (promovendo a visualização do ambiente externo), artísticos
(determinando uma percepção de caráter estético da edificação) e econômicos (na medida em
que pode racionalizar o uso de energia elétrica ou requerer uma maior ou menor manutenção).
Rodrigues (2015) salienta que para a edificação as esquadrias devem apresentar as
seguintes funções: estanqueidade à água e ao ar (devem proteger o ambiente contra calor, frio
e infiltrações); resistência suficiente para se manter intacta no transporte, execução em obra,
resistir a agentes atmosféricos; resistência ao vento; e por fim, comportamento acústico, a fim
de reduzir a propagação sonora originada do ambiente externo.
Segundo o autor, são normalizadas pela NBR 10821 - Esquadrias externas para
edificações (ABNT, 2011-B) - a qual se divide em três partes: terminologia; requisitos e
classificação; e métodos de ensaio. Dependendo da matéria-prima constituinte da esquadria,
podem ser incluídas outras normas, como o vidro na NBR 7199/89 - Projeto, execução e
aplicações de vidro na construção civil (ABNT, 1989) e também dependendo do tipo de
esquadria, como a janela necessita de caixilhos para guarnição, deve-se levar em conta a NBR
10821/1: Caixilhos para edificações – Janelas (ABNT, 2011-A).
De acordo com Huth (2007), estas normas visam garantir um limite mínimo de
vedação ao ar, estanqueidade à água e suportar a pressão dos ventos. Além disso, devem
atender as necessidades de iluminação, acústica e resistência mecânica ao manuseio, muitas
vezes determinando o design do empreendimento. Yazigi (2004) salienta que os materiais e
acessórios utilizados nos caixilhos das esquadrias precisam estar de acordo com as normas a
eles pertinentes. Cabe ao responsável pelo projeto, atender às exigências do usuário e das
normas técnicas, selecionando e recomendando as esquadrias mais adequadas ao local de uso.
Consideradas um produto caro, as esquadrias possuem preço bastante variado,
determinado de acordo com fatores como complexidade do projeto, tipologia, robustez dos
24
perfis, padrões dos componentes e tratamento da superfície. A junção dos atributos estéticos e
funcionais faz a relação custo/benefício extremamente positiva. As esquadrias proporcionam
maior conforto ambiental, acústico, térmico, economia com ar-condicionado, energia e
segurança. (HUTH, 2007).
As esquadrias podem ser divididas em diferentes aspectos: quanto a sua função
(principalmente, portas e janelas), forma de abertura e tipo de material (alumínio, metal,
PVC, madeira e vidro). O que serão apresentados a seguir.
Figura 07: Exemplo de porta de veneziana. Figura 08: Exemplo de janela de veneziana.
Fonte: Rodrigues (2015). Fonte: Rodrigues (2015).
Figura 09: Exemplo de janela basculante. Figura 10: Exemplo de porta basculante.
Fonte: Rodrigues (2015). Fonte: Rodrigues (2015).
Figura 12: Exemplo de janela guilhotina. Figura 13: Exemplo de portas guilhotina.
Fonte: Rodrigues (2015). Fonte: Rodrigues (2015).
Esquadria pivotante: é aquela em que a folha da porta ou janela gira sobre seu
próprio eixo, tanto na vertical quanto na horizontal, conforme apresentado nas figuras 16 e 17.
Esquadria ideal: Trata-se do uso de duas folhas de janela que se fecham como a
janela guilhotina, mas no mesmo plano. Quando se abre uma para cima ou outra para baixo,
um sistema de contrapesos embutidos dentro da janela faz com que a outra folha também se
recolha, obtendo aí 100% de abertura do vão. A figura 18 apresenta um exemplo de janelas
ideais o qual se trata do edifício Louveira, de Vilanova Artigas, localizado na praça
Villaboim, em São Paulo, possui janelas do tipo ideal, comum nas décadas de 50 e 60, com
abertura de 100% do vão.
A madeira conforme Bruna et al, (1991), é a matéria prima que primeiro foi
utilizada para a confecção de caixilhos em edificações. Tendo em vista a importância que
desempenhou na mão de artesões, na confecção de portais medievais e igrejas. É o material
mais tradicional e que possui o efeito estético mais sofisticado, tendo como principais
vantagens permitir a utilização de técnicas de pintura em seu acabamento, e seu custo
reduzido desde que sejam aplicados modelos padronizados. No entanto, dependendo da
escolha do tipo de madeira, e opção por produzir algo original pode elevar seu custo.
34
Figura 23: Fixação do batente. Figura 24: Localização dos pontos da espuma.
Fonte: Rodrigues (2015). Fonte: Rodrigues (2015).
d) Após o intervalo de colocação da espuma deve ser cortado o excesso desta, por
meio de estilete, por exemplo. Também devem ser retiradas as cunhas, ripas e
travamentos.
e) Por fim, deve-se colar os encaixes finais como guarnições, em meia esquadria
para encaixe perfeito com a parte superior, fixando-as nos marcos reguláveis.
largamente no caso da lata de alumínio. Além disso, o meio ambiente é beneficiado pela
redução de resíduos e economia de matérias-primas propiciadas pela reciclagem (HUTH,
2007).
Além de possibilitar vários acabamentos e ser de um material extremamente
durável, a esquadria de alumínio é geralmente muito precisa e estanque (com exceções das
janelas padrão de má qualidade que são vendidas em diversos centros de construção no país).
O alumínio oferece muitas opções de acabamento e não enferruja, sendo adequado para
construções à beira-mar, por exemplo. Este material é extremamente leve, facilitando a
fabricação, instalação e funcionamento do produto, além disso, diminui o peso nas estruturas
principais dos edifícios. (RODRIGUES, 2015).
A NBR 15.575-4 refere-se às esquadrias de alumínio como Sistemas de Vedação
Interno e Externo (SVVIE), porém a norma acaba incluindo além das esquadrias as paredes de
alvenaria, portas de madeira, etc. Em função disso, a NBR 15.575-4 referência a NBR 10821,
partes 1, 2 e 3, às quais se referem à terminologia, requisitos, classificação e métodos de
ensaio para as esquadrias externas para edificações. (PAGNUSSAT, et al, 2015).
Segundo a CEHOP (2017), as esquadrias de alumínio podem ser confeccionadas
em escala industrial ou sob encomenda, com perfis estrudados, sólidos ou abertos, tubulares
ou fechados e semi-tubulares (parcialmente fechados). Podem também ser fabricadas pela
associação dos perfis com laminados de alumínio e chapas.
Segundo Yazigi (2004), o grande número de fabricantes de esquadrias de
alumínio, torna a qualificação de fornecedores uma tarefa complexa, levando em conta as
dificuldades em se obter dos projetistas um detalhamento de projeto que permita a contratação
de serviços com critérios técnicos e econômicos bem definidos. Segundo o autor, fabricantes
que se encontram em um estágio tecnológico adiantado oferecem o serviço de projeto das
esquadrias com estudo de soluções técnicas e economicamente vantajosas para a obra.
Partindo das especificações dos projetistas, esses fabricantes têm melhores condições de
otimizar o projeto e o uso dos perfis, por meio de sistemas informatizados, assegurando o
cumprimento das normas técnicas nas fases de projeto, produção e instalação.
O quadro 01 apresenta os tipos de janelas de alumínio mais utilizadas com suas
vantagens e desvantagens.
Figura 26: Porta balcão 3 Figura 27: Porta quatro Figura 28: Porta palheta.
e 6 folhas. vidros. Fonte: CEHOP (2017).
Fonte: CEHOP (2017). Fonte: CEHOP (2017).
eletrólise, reação que consiste na passagem de uma corrente elétrica por uma certa quantidade
de água salgada obtendo o cloro (SANTOS, 2004).
De acordo com Huth (2007) tratando-se da utilidade do PVC na construção Civil
como, tubos e conexões, perfis e cabos, somam aproximadamente 64% da demanda total de
PVC no Brasil. Nessas aplicações, este material mostra excelente relação custo-benefício se
confrontando com a de materiais concorrentes como à madeira, metais e cerâmicas. Além de
apresentar vantagens em quesitos como: comportamento anti-chama, resistência química e ao
intemperismo, isolamento térmico e acústico, facilidade de instalação, baixa necessidade de
manutenção e excelente acabamento e estética, dentre outras. Destaca-se ainda que o
segmento de perfis, o qual engloba chapas rígidas, é o maior potencial de crescimento no
Brasil, alavancado por aplicações em esquadrias, revestimentos internos e externos, diversos
perfis de acabamento e displays para comunicação visual.
A autora alega ainda que PVC é um material de alta resistência a intempéries,
maresias e agentes biológicos possuindo longa durabilidade. Pode ser aplicado nas mais
adversas condições climáticas, pois possuem a propriedade de ser bom isolante térmico. Além
de todas estas vantagens, o PVC ainda pode ser pigmentado de diversas cores, atingindo os
padrões estéticos desejáveis.
Atualmente o PVC domina 50% do mercado de esquadrias da Europa e supera os
30% nos EUA, sendo que no Brasil permanece estacionado na casa dos 5%. Segundo os
fabricantes de esquadria de PVC a construção, em geral, vai demorar mais alguns anos até
assimilar os benefícios desta tecnologia por dois motivos básicos: excesso de tradicionalismo
e desconhecimento quanto à redução no consumo de energia elétrica, proporcionado pelo uso
do PVC. (HIPOLITO et al, 2013).
Rauber (2012), alega que um dos motivos da procura pelo PVC é a
conscientização acerca da necessidade de preservação de florestas e matas. Os
empreendedores têm se empenhado pela busca de alternativas no ramo de esquadrias dentre as
quais possam aliar a tecnologia à funcionalidade ao mesmo tempo atender às necessidades dos
clientes. Deve-se levar em consideração, a escassez de madeiras nobres em razão do crescente
controle do desmatamento, o que leva inevitavelmente ao uso de novos materiais e nesse caso
o PVC se destaca por causa de sua qualidade, versatilidade e acessível produção.
As esquadrias de PVC são construídas utilizando-se perfis extrudados, de
variedade limitada - devido ao alto custo do ferramental -, que é compensado pela estética e
pelo conforto. Duráveis, leves, resistentes a maresia, cupins e intempéries, fáceis de instalar e
limpar. Não exigem manutenção. As portas e janelas em PVC não propagam chamas e têm
46
apresentar acentuadas deformações ao longo do tempo, seja por tensões diversas ou por
exposição a temperaturas elevadas. (OLIVEIRA, 2012).
Santos (2004), pontua outras desvantagem do uso do PVC, o qual trata de sua
combustão. Ao inflamar o material, produz um gás que contém ácido clorídrico (HCl), o qual
é altamente tóxico e prejudicial à saúde Desse modo, há de se observar com atenção o uso de
esquadrias de PVC em ambientes fechados. Os perfis estrusados possuem formas que
proporcionam aparência semelhante as aberturas de madeira e alumínio, porém devido a baixa
resistência estrutural o mesmo precisa sempre receber um reforço interno em aço galvanizado,
garantindo assim a resistência necessária (DUARTE, 2011).
Com base em Godoi (2005), o processo de instalação de uma esquadria de PVC
será apresentado na sequência: Primeiramente confere-se o prumo e nível do vão, bem como
as dimensões do mesmo para averiguar se estão adequadas à colocação daquela esquadria.
Após esse procedimento, estando as dimensões corretas, coloca-se o marco da esquadria com
os calços que auxiliam na instalação, conferindo, o prumo e nível do marco. Após a colocação
do marco, realizam-se os furos na parede, necessários à instalação, por onde passarão as
buchas e parafusos de fixação. Apertam-se os parafusos e aplicam-se neles pontos de espuma
de poliuretano que, juntamente com os parafusos, farão a fixação da esquadria no vão.
Posteriormente, aplica-se espuma em todo o perímetro da esquadria, deixando uma
reentrância interna ao marco para que ali, posteriormente, seja aplicado o silicone de vedação.
É importante não aplicar quantidade exagerada de espuma, o que pode causar a deformação
da esquadria. Após a secagem da espuma, a quantidade que expandiu para fora do marco é
removida e inicia a vedação da peça. A vedação começa com a aplicação de silicone na
reentrância deixada no perímetro da peça. Imediatamente após a aplicação do silicone, sobre
esse são colocados os acabamentos da esquadria, usualmente meia cana, pinázio ou guarnição.
A figura 29 apresenta janelas de PVC e as figuras 30 e 31 apresentam exemplos
de portas feitas com PVC.
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O vidro pode ser definido como o produto amorfo resultante da fusão e posterior
solidificação de uma mistura de materiais inorgânicos. As matérias-primas mais comuns são
sílica, barrilha,calcário e alumina (BARROSO et al, 2007).
Segundo Peterlini (2013), as principais características do vidro que estimulam a
sua utilização nas edificações são: a sua transparência, o que é fundamental para a transmissão
de luminosidade e a interação entre exterior e interior e a possibilidade de reciclagem, o que
confere características de sustentabilidade ao material, já que os cacos de vidro podem ser
usados como insumo na produção de novos artigos.
A autora menciona os diferentes segmentos que constituem a indústria de vidro
plano podem ser identificados sobre a seguinte classificação:
Impresso: também conhecido como “vidro fantasia”, tem a característica de ser
um vidro plano translúcido, incolor ou colorido, que recebe a impressão de
padrões como martelado, miniboreal, canelado e outros desenhos ornamentais;
Temperado: o processo da têmpera consiste em submeter o vidro plano ou
impresso a um tratamento térmico, no qual é aquecido e resfriado rapidamente, o
que o torna mais rígido e mais resistente à quebra. O vidro é temperado, em caso
de quebra, apresenta pontas e bordas menos cortantes, fragmentando-se em
pequenos pedaços arredondados. Esse vidro tem seu uso massificado pelo baixo
custo e alta resistência a impactos;
Blindados: são totalmente resistentes e capazes de dificultar a penetração de balas
de fogo no interior do automóvel. É composto por duas chapas de vidro tratado
compõem as partes externas da estrutura e, por dentro, é aplicada uma resina
sintética ou/e algum plástico. O número de camadas pode ser completamente
variável, bem como a espessura e os materiais de composição – o que define a
utilização destes elementos é a necessidade de resistência do produto.
Laminado: resultado da conjugação de duas ou mais placas de vidro intercaladas
por uma película plástica PVB (Polivinil Butiral) incolor ou colorida, de grande
resistência aos principais tipos de esforços físicos e mecânicos a que o vidro pode
ser submetido;
Refletivo ou metalizado: no processo de metalização os vidros planos recebem a
aplicação de uma camada metálica, composta por óxidos em uma de suas
superfícies. Esses óxidos atribuem ao vidro desempenhos diferenciados quanto ao
controle solar de transmissão, reflexão e de calor;
53
Duplo ou insulado: Com caixilhos duplos ou triplos com inserção de gás inerte
em seu interior(insuflados). Também é chamado de vidro termo-acústico, pois,
dependendo da sua composição, podem oferecer isolamento térmico e isolamento
acústico;
Aramado: composto por uma tela metálica que oferece maior resistência a
perfuração e proteção, pois, em caso de quebra, os cacos ficam presos na tela,
diminuindo o risco de ferimentos.
Dentre os principais tipos de vidros utilizados nas edificações, destacam-se os
vidros de segurança, que possuem características favoráveis à resistência mecânica e
proporcionam padrões de segurança superior ao vidro comum. As esquadrias de vidros de
segurança são indicadas para áreas de maior risco de acidentes, sujeitos a impactos, choques
térmicos ou utilização sob condições adversas, que requeiram resistência mecânica (BUENO,
2000).
Uma das características mais interessantes do vidro é a cor. Os vidros podem se
apresentar desde o mais puro incolor até em infinitas cores, que também podem variar desde
uma leve tonalidade até a total opacidade. A cor do vidro pode ter uma função apenas estética,
e não por isso menos importante. Basta se lembrar dos vitrais e de todas as peças artísticas e
decorativas que causam prazer em admirar. Em questões de marketing a cor também é muito
importante, pois ajuda muito na escolha do produto. Um exemplo são os frascos de perfumes
que existem nas mais diferentes formas e cores para chamar a atenção dos clientes. (HUTH,
2007).
O vidro encontra-se na construção civil sob diversas formas, como em janelas,
portas, blocos, elemento decorativo, divisória, entre outros. As esquadrias de vidro,
especificamente, adequam-se perfeitamente em diversos tipos de obras, sejam elas
residenciais, comerciais e industriais. A importância do vidro na composição das esquadrias
está relacionado às seguintes propriedades: Transparência, dureza, proteção contra radiação
solar, isolamento térmico e acústico, além do valor estético que os diversos tipos de vidros
proporcionam nos acabamentos. (RODRIGUES, 2015).
Uma desvantagem do vidro é que em locais em que a segurança do imóvel deve
ser maior, a utilização de portas e janelas de vidro pode não ser uma boa opção, já que deixa o
local mais exposto, posto que grande parte dos vidros possibilita visão completa dos
ambientes, e podem ser estilhaçados facilmente. Para atenuar parcialmente esse problema, no
que se refere à exposição do interior do imóvel, uma alternativa são as esquadrias de vidro
impresso, serigrafados ou refletivo, que contribuem significativamente para aumentar a
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Risco de Falha do
Sistema ou partes 0,5% 1,25% 0,5% 0,5%
(E)
Dados complementares
Cálculos
Para a organização dos dados equalizados no quadro 02, Massetto et al, (2008)
utilizaram a ISO 15686-5 o qual propõe o método do custo global (WLC), para isso é
necessário equalizar o valor da moeda para que ele possa ser comparável no tempo. Para isso
devem ser utilizados os conceitos de: Valor Presente, que trata do acumulativo de dinheiro
futuro, descontando-se através de uma determinada taxa de juros, levando em consideração o
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fato de que este dinheiro não tem o mesmo valor ao longo do tempo e do Valor Anual
Equivalente que trata do valor presente do dinheiro num período de análise. Desse modo,
levou-se em conta os seguintes custos para selecionar as alternativas tecnológicas de custo
global:
Custo Inicial (A): Custo necessário para a construção do edifício ou suas partes.
Este custo pode incluir o custo de Pesquisa, desenvolvimento e implantação da
tecnologia avaliada.
Necessidade de Manutenção (B): Custos necessários para manter o desempenho
dos sistemas ou suas partes durante a vida útil deles.
Necessidade de Substituição (C): Corresponde ao custo necessário para a
substituição de um sistema ou de suas partes uma vez terminado o período de vida
útil.
Risco de Dano Acidental (D): risco associado à possibilidade de o sistema ou
suas parte sofrerem algum dano devido à utilização durante a vida útil dele.
Risco de Falha do Sistema ou suas partes (E): Risco associado à possibilidade
de falha dos sistemas ou suas partes devido a defeitos de fabricação, instalação ou
construção.
Economia no consumo energético (F): Devido às propriedades dos materiais e
do comportamento do sistema podem-se apresentar reduções significativas no
consumo de energia dentro da edificação.
Massetto et al, (2008) não mencionou em seus estudos o vidro, desse modo
procuramos na literatura, informações do custo global deste material.
Encontramos em Real (2010), o qual fez estudo sobre o custo global de
edificações. O autor, alega que o custo inicial com o vidro é com os materiais, transporte e
instalação. Quanto a vida útil do vidro numa obra pode estar entre 20 a 30 anos, porém,
considera-se que a redução da vida útil e a manutenção decorrem das condições e agentes a
que o vidro juntamente com sua fachada se encontram sujeitos. A necessidade de intervenção
(e os custos associados) decorrem do aparecimento de anomalias, dentre as quais podem estar
associadas à ausência de manutenção, ao uso, à idade da componente, entre outras.
Os fatores de anomalia que diminuem a vida útil e levam a manutenção do vidro
são: variação de juntas de dilatação, rotura de vidros, perda de brilho e risco nos vidros,
deterioração da junta de estanqueidade exterior, falta de aderência na junta de estanqueidade
exterior, perda de estanqueidade do conjunto, rotura de ferragens (fechos, dobradiças,
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Quadro 5: Custo das esquadrias de diferentes materiais em uma obra de baixo padrão.
para orçamento das esquadrias em aço, foi a de chapas de aço, adquiridas em lojas
revendedoras. O valor é tabelado por peça, portanto como são fabricadas em tamanhos
padrões, em larga escala e não sob medida como as demais esquadrias dos outros materiais,
seu valor é inferior. A linha utilizada para orçamento das esquadrias de PVC foi à linha
simples para janelas, – VERSATILE e a mais robusta para portas – SPLENDORE. Por serem
poucas esquadrias, o metro quadrado das esquadrias de PVC para este tipo de residência se
torna mais oneroso devido ao volume de sobras (mau aproveitamento) das barras de perfis.
O quadro 6 apresenta o orçamento das esquadrias propostas para o projeto 2 que
trata de uma residência Alto Padrão. Para o cálculo do valor total das aberturas no projeto dois
Ruth (2007) baseou-se nas seguintes quantidades e dimensões:
2 Janelas maxim ar 1 fl. com bandeira fixa inferior de 0,80 cm 0,80 x 1,80 (Hall
entrada e quartos) ;
2 Janelas maxim ar 1 fl. com tela recolhível 0,60 x 0,60 (Banho hospede/social);
1 Janela de correr 3 fls., 2 c/ vidro e 1 c/ tela e persiana. 2,00 x 1,25 (Dormitório
menino);
1 Janela de correr 3 fls., 2 c/ vidro e 1 c/ tela e persiana. 2,05 x 1,25 (Dormitório
menina);
1 Janela de correr 3 fls., 2 c/ vidro e 1 c/ tela e persiana. 2,05 x 1,20 (Dormitório
hóspede);
1 Janela de correr 3 fls., 2 c/ vidro e 1 c/ tela e persiana. 2,55 x 1,25 (Suíte casal);
1 Janela de correr 3 fls., 2 c/ vidro e 1 c/ tela e persiana. 2,10 x 1,25 (Suíte casal);
1 Janela maxim ar 1 fl. 0,30 x 0,60 (Lavabo);
3 Janelas maxim ar um fl. 0,60 x 0,60 (Banhos);
1 Janela de correr 4 fls. 4,05 x 0,95 (Academia);
1 Janela de correr 4 fls. 3,60 x 1,10 (Cozinha);
1 Janela de correr 4 fls. 2,50 x 1,20 (Sala intima);
1 Janela maxim ar 2 fls. com fixo inferior 1,42 x 1,65 (Academia);
1 Janela maxim ar 2 fls. com fixo inferior 1,50 x 1,65 (Academia);
1 Janela maxim ar 2 fls. com fixo inferior 1,50 x 1,65 (Academia);
1 Porta de correr 1 fl. 1,45 x 2,15 (Academia);
1 Porta de correr 4 fls. 5,72 x 2,38 (Sala estar);
1 Porta de correr 2 fls. 2,74 x 2,38 (Sala estar);
1 Porta de abrir 1 fl. com metade inferior venezianada 0,90 x 2,15 (Área de
serviço);
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Quadro 6: Custo das esquadrias de diferentes materiais em uma obra de alto padrão.
Segundo Huth (2007), a madeira utilizada para cálculo foi o Louro Freijó, madeira
de alto padrão para acabamentos e acessórios. A linha utilizada para cálculo das esquadrias de
alumínio foi de alto padrão (linha d’ ouro). Das linhas de alumínio esta oferece o melhor
padrão de acabamento, espessura e encaixe e estanqueidade, para assim chegar mais perto do
padrão que a obra exige. No orçamento das esquadrias de vidro utilizou-se o valor do metro
quadrado do vidro temperado incolor 6 mm. Para orçamento das esquadrias em aço, foram
escolhidas as de chapa de aço, o qual o valor é tabelado por peça e como são fabricadas em
tamanhos padrões, em larga escala e não sob medida, seu valor é inferior aos demais
materiais. Para se utilizar as esquadrias de aço. A linha utilizada para orçamento das
esquadrias de PVC foi a mais robusta (SPLENDORE), adequada às esquadrias projetadas. Por
serem na maioria, grandes esquadrias com poucas folhas, exigem que sejam utilizados perfis
mais robustos; a quantidade de esquadrias e seus tamanhos proporcionam um bom
aproveitamento de material, podendo-se assim utilizar somente esta linha de melhor
qualidade.
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Quadro 8: Quadro resumo dos atributos dos materiais utilizados em fabricação das
esquadrias.
RESTRIÇÕES OFERTA DE
MATERIAL NA FAB. DE MANUTENÇÃO/ ACABAMENTO MATÉRIA CUSTO MÉDIO
ESQUADRIAS DURABILIDADE PRIMA / DO M² *
CUSTO
* Valores da autora calculado com base em obras de baixo, médio e alto padrão.
Fonte: Huth (2007).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
aos mais diversos projetos, porém torna-se uma escolha inadequada quando houver fatores
externos que aceleram seu processo de oxidação.
O alumínio, é um material vantajoso quando se leva em conta sua leveza e baixa
manutenção, porém tem custo elevado, acima da madeira ou metal. O PVC desponta como o
material mais indicado em uso geral, sendo durável e não necessitando de maiores
tratamentos contra insetos (como a madeira), bem menos suscetível à corrosão quando
comparado a esquadrias metálicas, porém apresenta um caráter estético inferior e caro em
relação aos demais materiais, sendo indicado somente quando este item não for de maior
relevância.
Desse modo, para futuros estudos orienta-se fazer um estudo de caso, levando em
conta o olhar dos consumidores, visto que todo negócio volta-se a satisfação do consumidor.
E geralmente estes, não sabem ou conhecem profundamente a diferença de uma material para
outro. Desse modo cabe ao engenheiro civil durante a construção do projeto, apresentar estas
possibilidades com intuito de deixar o consumidor escolher o que será mais viável ao seu
gosto e bolso.
REFERÊNCIAS
BRUNA, P. et al. Manual técnico de caixilhos, janelas, aço, alumínio, madeira, PVC,
vidros, acessórios, juntas e materiais de vedação. São Paulo : Pini, 1991.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
GORGES, L. Construção civil de SC perde 15 mil empregos entre 2015 e 2014. Reportagem
de 21 jun. 2017. Diário Catarinense. Disponível em: <http://dc.clicrbs.
com.br/sc/noticias/noticia/2017/06/construcao-civil-de-sc-perde-15-mil-empregos-entre-2015-
e-2014-9821709.html> Acesso em: 12 out. 2017.
NESI, A.; DARÉ, M. E.; Comparativo entre esquadrias de alumínio e esquadrias de aço
em empreendimentos de habitação de interesse social: estudo de caso. 16 f. 2017. [Artigo
de Graduação Engenharia Civil]. Universidade do Extremo Sul Catarinense- UNESC,
Criciúma, 2017.
SILVA, C. C.; SILVA, J. C. Esquadrias em madeira para portas e janelas: dossiê Técnico.
Curitiba: Instituto Tecnológico do Paraná, 2007.