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RELATÓRIO DE PAVIMENTAÇÃO
PALMAS-TO, 2023
JONAS FEITOSA DOS SANTOS
LUIZ TALARICO NETO
WASHINGTON BATISTA LIRA
RELATÓRIO DE PAVIMENTAÇÃO
PALMAS – TO , 2023
INTRODUÇÃO
CONCRETO ASFÁLTICO
Concreto Asfáltico – Mistura executada a quente, em Usina apropriada, com
características específicas, Composta de agregado graduado, material de
Enchimento (filer) se necessário e cimento asfáltico, Espalhada e compactada a
quente.
O concreto asfáltico é formado agregado graúdo, agregado miúdo, material de
Enchimento filer e ligante asfáltico. Em relação ao aglomerante ou cimento o
DNIT permite os seguintes:
–CAP-30/45
– CAP-50/70
– CAP-85/100
Os agregados é a parte inerte do concreto e sua escolha é fundamental para
fazer um concreto que suporte as tensões em que o pavimento estara submetido.
O agregado graúdo pode ser pedra britada, escória, Seixo rolado
preferencialmente britado ou outro material que atenda essa função no concreto.
A normativa do DNIT permite o uso de seixo rolado, apesar desse material não
ser apropriado para a confecção de concreto em virtude da baixa resistência e
principalmente por reações álcalis-agregados, ou seja esse material não atende
ao pré-requisito que o agregado deve ser um material inerte. Em relação ao
agregado graúdo a normativa do DNIT preconiza os seguintes parâmetros:
a) Desgaste Los Angeles igual ou inferior a 50% (DNER-ME 035); admitindo-
se Excepcionalmente agregados com valores Maiores, no caso de terem
apresentado Comprovadamente desempenho satisfatório Em utilização
anterior;
NOTA: Caso o agregado graúdo a ser usado Apresente um índice de desgaste
Los Angeles superior a 50%, poderá ser usado o Método DNER-ME 401 –
Agregados – Determinação de degradação de rochas após Compactação
Marshall, com ligante IDml, e Sem ligante IDm, cujos valores tentativas de
Degradação para julgamento da qualidade de Rochas destinadas ao uso do
Concreto Asfáltico Usinado a Quente são: IDml ≤ 5% e IDm ≤ 8%.
b) Índice de forma superior a 0,5 (DNER-ME 086);
c) Durabilidade, perda inferior a 12% (DNER-ME 089).
- O peneiramento deve ser continuado até que não mais que 1% da massa total da amostra
passe em qualquer peneira, durante 1 (um) minuto.
- O somatório de todas as massas retidas não deve diferir de mais de 0,3% da Massa seca
inicialmente introduzida no conjunto de peneiras.
O ensaio de peneiramento também pode ser feito manualmente quando não for
possível ser feito de forma mecânica, é importante salientar que independente
da forma como esse ensaio é realizado os seus resultados são confiáveis. Abaixo
está o passo a passo para a execução do peneiramento manual de acordo com
a DNER-ME 083/98 ( 1998, p.5 ):
- Na impossibilidade do peneiramento mecânico, realizar o manual, aplicado inicialmente
na Peneira de maior abertura, e subsequentemente nas demais da série (ordem
decrescente).
- As massas retidas em cada peneira, nas tolerâncias permitidas, são aplicadas nos
cálculos Para obtenção dos resultados.
Nota 2: A agitação das peneiras deve ser feita em movimentos laterais e circulares
alternados, tanto no plano horizontal quanto no vertical e inclinado .
c) Agitador de peneiras mecânico, com dispositivo para fixação de uma até seis
peneiras, capaz de criar movimentos preferencialmente circulares e verticais das
peneiras, acarretando a passagem das partículas pelas aberturas de cada
peneira.
g) Série de peneiras (Tabela 1 desta norma), com tampa e fundo, que atendam
às exigências da norma DNER – EM 035/95.
A amostra deve ser seca em estufa em massa constante até uma temperatura de 110 C
e logo depois esfria-la até a temperatura ambiente e em seguida determinar a sua
massa total. Após esse procedimento é necessário pegar uma série de peneiras e
encaixa-la em ordem decrescente ou seja a peneira de malha maior deve ser colocada
primeira e assim sucessivamente, com as peneiras já posicionadas já pode inserir o
material na peneira de maior malha. É importante mencionar que as peneiras devem
ser tampadas. Para inibir a sobrecarga do material na malha da peneira a norma DNIT
412 ( 2019, p3) faz as seguintes recomendações:
I – Inserir peneira adicional com abertura de malha Intermediária entre a
peneira com sobrecarga e a Imediatamente superior a esta da sequência de
peneiras;
E) Determinar o somatório das massas retidas nas Peneiras e nos fundos, não
devendo este total diferir em Mais de 0,3 % da massa da amostra seca inicial.
Considerar o teor de materiais pulverulentos no cálculo Da composição
granulométrica.
Caso o laboratório não dispõe de um agitador mecânico esse ensaio pode ser realizado
de forma manual, é importante salientar que independentemente se o ensaio for
mecânico ou manual os resultados serão confiáveis, em relação ao procedimento
manual é necessário de uma maior cuidado e atenção do pesquisador. A norma DNIT
412 ( 2019, p.4) recomenda os seguintes procedimentos para realização desse ensaio
de forma manual:
a) Na impossibilidade de empregar o agitador de Peneiras mecânico, deve-se realizar o
peneiramento manualmente, colocando inicialmente a amostra na peneira com malha
de maior abertura da série, munida de fundo e tampa, por um intervalo de tempo
superior a 2 minutos. Em seguida, proceder ao peneiramento manual por peneira,
empregando fundo e tampa, com movimentos laterais e circulares alternados, tanto
no plano horizontal como no inclinado, até que a massa passante seja inferior a 1 %
em relação à massa retida. Determinar a massa retida em cada peneira após a
limpeza da malha com escova ou pincel. Os grãos removidos da parte interna da
peneira devem ser considerados como retidos e da parte externa como passante.
Este procedimento deve ser aplicado para as Demais peneiras da série. Se a amostra
apresentar Quantidade significativa de material pulverulento, este Deve ser
determinado conforme descrito no método de Ensaio DNER – ME 266/97 e seu teor
deve ser Empregado no cálculo da composição granulométrica;
c) Determinar o somatório das massas retidas nas Peneiras e nos fundos, não devendo
este total diferir em mais de 0,3 % da massa da amostra seca inicial. Considerar o
teor de materiais pulverulentos no cálculo da composição granulométrica;