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JONAS FEITOSA DOS SANTOS

SISTEMA DE FORRO

PALMAS-TO, 2021
JONAS FEITOSA DOS SANTOS

SISTEMA DE FORRO

Trabalho solicitado como nota parcial da


disciplina Sistemas Construtivos 2, ministrado pelo
Dr. Gilson Marafiga Pedroso.

PALMAS – TO , 2021
INTRODUÇÃO
O sistema de forro é bastante usado na construção civil como o intuito de efetuar
o embelezamento dos ambientes. Além da questão estética a implantação desse
subsistema no edifício é importante porque proporciona uma diminuição significativa
dos custos e processos entre as partes envolvidas na execução das obras.
O forro se encontra entre as duas partes, desde o projeto estrutural até o conforto
ambiental do imóvel. Nesse sentido, são levados em consideração a estética e as variantes:
térmica, acústica, visual, iluminação e segurança, advindos da elaboração do projeto
de ambientação.
A ambientação visa a disposição dos elementos de maneira harmônica e o estudo
do material, além da organização mais adequada para cada ambiente. Desta forma, leva
em consideração a necessidade de corresponder às expectativas do usuário e as normas
técnicas vigentes para a correta e fluida execução do projeto.
Sendo assim, os forros ganham espaço por apresentarem uma característica
rentável, já que possibilitam que em situações de lajes nervuradas, dutos de ventilação,
fiação e tubulações fiquem embutidas no entre forro pelo rebaixamento da altura do pé
direito. Cumprindo, assim, uma dupla atividade: redução das etapas de execução e
atrativo estético à obra.
A implantação do sistema de forro é uma atividade que demanda um projeto
próprio. Além disso é importante mencionar que esse sistema mantém relações com
outras partes do edifício, sendo assim o seu planejamento e posterior execução devem
estar constada em outros projetos do edifício, tais como o projeto arquitetônico e
principalmente o estrutural. Diante disso é importante salientar que que a elaboração do
projeto do forro devem ser feito em concomitância com os demais, essa determinação
devem ser obedecida porque o sistema de vedação horizontal possui ramificações e
bifurcações com outros sistemas da edificação.
A execução do forro é uma operação que requer um projeto para ser implantado.
Além do projeto é necessário enfatizar que a execução desse subsistema devem ser
efetuada por mão de obra especializada. O uso de força de trabalho qualificada é um
requisito mínimo para ser seguido em virtude da complexidade da atividade de execução
do forro.
O sistema de forro pode ser implantado com o uso de vários materiais como
madeira, PVC e principalmente gesso. A aplicação do gesso ocorrem com frequência na
construção civil, isso acontece em virtude da enorme versatilidade desse material. O gesso
é usado como revestimento, como divisórias internas e também como forros. Os forros
de gesso ocorrem de duas formas: gesso comum e gesso acartonado.
SISTEMAS DE FORRO
Forro é um revestimento inferior da cobertura ou da laje de entrepiso, que pode
ser aderido, ser suspenso ou ter estrutura independente em relação ao elemento sob o
qual for instalado. (ABNT NBR 15575-5).
Os forros têm a função de revestir a face inferior de uma laje ou de um telhado de uma edificação,
formando a superfície interna de um compartimento fechado. Contribuem para o isolamento térmico
e acústico, podendo esconder os componentes dos sistemas hidráulico-sanitários e elétricos
instalados abaixo das lajes. São geralmente constituídos por módulos, placas ou chapas, aderidas ou
suspensas por dispositivos ou estrutura com perfis de aço ou de madeira. Os sistemas são formados
pela estrutura de fixação e pelo acabamento, constituído pelos módulos, chapas ou placas.
(ARAÚJO; LIRA; SPOSTO, 2018, p. 3).

Os materiais utilizados para a confecção dos forros de uma residência são madeira, gesso,
PVC, argamassa, metal, fibra, etc. Cada um deles deve ser instalado com técnicas
específicas para obter-se um bom resultado. É importante ressaltar que forro e teto são a
mesma coisa. A função do forro é revestir o teto da casa melhorando o aspécto plástico,
além de isolamento térmico e acústico. Cada tipo apresenta variações de aparência,
resistência e performance. O forro falso, por exemplo, além de economizar massa e é
muito utilizado paro esconder dutos. É sempre importante lembrar que, independente do
tipo de forro escolhido, a sua colocação deve ser feita por mão-de-obra especializada.
Forros de gesso
Sendo bastante utilizados, os forros de gesso possuem como vantagens o menor peso,
maior flexibilidade, boa aparência e versatilidade para revestimento. Vários tipos de tinta,
papel de parede e massa texturizada, são opções de revestimentos compatíveis com o
gesso. Podem ser usados para esconder as tubulações de esgoto que passam por baixo das
lajes, como também para rebaixar o pé-direito, embutir luminárias e esconder vigas
aparentes através das sancas decoradas. Para conseguir melhor efeito acústico deve ser
utilizado lã de vidro entre os espaços vazios que ficam entre o forro de gesso e a laje.
Nesta categoria podemos encontrar no mercado os forros de gesso artesanal e os de gesso
acartonado. Para a instalação do forro de gesso artesanal existem várias técnicas como
prender as placas com arame ou estrutura metálica e assim tornar o forro fixo ou
removível. Já a instalação dos forros de gesso acartonado é mais simples, rápida e não faz
sujeira. A fixação com arames de gesso artesanal, ou placas moldadas e a mais empregada
tanto em construções de alto padrão quanto em casas populares. Para este tipo de
instalação, primeiramente, devem ser colocados os pinos de aço (com um furo) no teto.
Nestes ficarão presos os arames (de aço ou cobre) que depois de torcidos são amarrados
na placa de gesso através de um furo. As emendas são preenchidas com massa PVA.
Após o lixamento está pronto para a pintura. Para grandes vãos o sistema indicado é a
colocação com estrutura metálica, cuja diferença está no método de colocação e encaixe
da placa de gesso. Esse sistema é propício para instalação de luminárias e difusores. As
placas de gesso acartonado são fixadas em perfis metálicos apoiados nas paredes e no
teto. A fixação é feita com parafuso auto-atarrachante e o acabamento é feito com massa
de vedação mais fita de papel para prevenir o aparecimento de fissuras, por ser flexível
PROCEDIMENTO EXECUTIVO DE FORROS DE PLACAS DE GESSO COMUM
A implantação de um forro de gesso comum é uma atividade que requer um projeto e
principalmente mão de obra qualificada. De acordo com Silva e Pereira ( 2015, p.5 ) a
implementação do sistema de forro com essa tecnologia demanda as seguintes condições
iniciais para que essa atividade sejam iniciada a sua execução:
Os equipamentos e/ou ferramentas de produção devem estar em condições adequadas de uso;

Os projetos de arquitetura e instalações devem estar disponíveis;

As instalações hidráulicas e os sistemas de impermeabilização do andar superior devem estar


concluídos e testados;

As instalações elétricas devem estar fixadas e os serviços de ar condicionado concluídos;

Os caixilhos devem estar fixados e protegidos com vaselina líquida ou filme de polietileno
removível;

As cubas de inox e as banheiras devem estar protegidas com um produto tipo colaflex, que apresenta
consistência líquida, mas que, após a secagem, forma uma fina película protetora;

As paredes devem estar com o emboço ou revestimento cerâmico executado (curados e secos) até
pelo menos 10 cm acima da altura do forro de gesso.

Além de uma equipe especializada a execução desse sistema de requer a utilização de


diversos equipamentos. Os principais equipamentos empregados na execução dessa
atividade são:
- Régua de alumínio;
- Desempenadeira de aço;
- Serrote;
- Sistema de fixação de pinos à pólvora;
- Martelo;
- Espátula;
- Mangueira de nível;
- Linha de algodão e pó xadrez, aparelho próprio para marcação com linha ou nível a
laser;
- Sarrafo de madeira.
Assim como qualquer atividade envolvendo a execução do edifício requer um
projeto para ser implantado. A instalação do forro de placas de gesso obedece a mesma
determinação, é importante salientar que esse projeto devem compatibilizado com outros
sistema do edifício.
O projeto do forro é um documento que orienta e estabelece o processo executivo
para implantar o forro. O sistema de vedação horizontal deve ser instalado a uma
determinada altura, essa importante informação é definida pelo projeto. Além de constar
com esse dado indispensável para iniciar a implementação do forro o projeto também
costuma especificar com os mínimos detalhes todas as fases da instalação das placas de
gesso.
A instalação do forro é efetuada com o lançamento dos pontos de nível
determinado pelo projeto. É importante salientar que que cabe ao profissional que realiza
a execução a incumbência de transferi-los para outros pontos no ambiente. Essa
transferência devem abranger todo o perímetro do local aonde será implantada o forro. A
transferência do nível é uma operação executada por intermédio de mangueira de nível e
linha de algodão embebida em pó xadrez ou através de nível a laser.
Com o nível do forro transferido o seu processo de execução possui
prosseguimento com a fixação dos pinos de aço no fundo das lajes ou estrutura de
madeira. Esse componente é fixado por meio de tiro, aplicando, no mínimo, 1 tiro por
placa. É importante salientar que é necessário efetuar a fixação de arame galvanizado
nos pinos de aço por meio da utilização de um prumo.
Figura – 1 Fixação das placas na estrutura de madeira ou na laje por meio de aço
galvanizado.

Fonte: Pereira e Silva, 2015


Nem sempre o prumo conseguirá efetuar a fixação do arame no pino, se
porventura aparecer um caso dessa natureza durante a instalação do forro é necessário
empregar mais um tirante na diagonal oposta, de modo a não criar esforços horizontais
nas placas.
Com os pinos já fixados é necessário efetuar o posicionamento dos pontos de
luz nos locais determinados pelo projeto de instalações elétricas. Em relação a essa parte
da instalação do forro é necessário lembrar que esse procedimento devem ser efetuado
por um técnico de instalações elétricas, em hipótese alguma a atividade de recortes para
a instalações de luminárias podem serem desempenhada pelo gesseiro. Esse profissional
não dispõe de preparo e conhecimento suficiente para executar uma atividade dessa
magnitude.
Após o técnico de instalações elétricas ou outro profissional designado efetuar o
posicionamento e recortes dos locais para as luminárias a execução do forro ê continuada
com a fixação das placas de gesso. As placas são fixadas no arame galvanizado e depois
de serem posionadas nesse local essas estruturas devem se submeter a um rejuntamento.
Essa operação é realizada com por cima das placas com estopa de sisal embebida em
gesso.
Figura – 2 Placas rejuntadas.

Fonte: Pereira e Silva, 2015


Durante a fixação das placas de gesso é necessário adotar alguns cuidados para
que essa operação transcorra sem nenhum percalço. Uma medida de segurança que devem
acompanhar toda a execução do forro é a conferência de maneira constante do
nivelamento do forro. Essa atividade é efetuada por intermédio de uma régua de alumínio.
Se porventura o gesseiro secundarizar ou mesmo até ignorar a verificação do nível o forro
pode ser instalado com um desnível acentuado, é importante salientar que um forro
desnivelado é algo que não cumpre as funções mínimas de uma vedação horizontal. Além
de disfuncional esse forro não terá um aspecto estético agradável.
As placas de gesso devem ser cortadas por meio de serrote e as faces cortadas
devem ser fixadas em pregos de aço fixados na parede. Os furos de fixação do arame na
placa e as juntas entre as placas e a parede devem ser tampados e reforçados também com
estopa de sisal embebida em gesso. Para pintura posterior, não utilizar tintas à base de
cimento.
Após a finalização da fixação das placas todas as juntas inferiores das placas de
gesso devem ser rejuntadas com pasta de gesso e alisadas através de raspagem com a
desempenadeira de aço.

Figura – 3 Placas de gesso rejuntadas


Fonte: Pereira e Silva, 2015
Figura – 4 Forro liso de gesso acabado

Fonte: Pereira e Silva, 2015

PROCEDIMENTO EXECUTIVO DE FORROS DE PLACAS DE GESSO


ACARTONADO
Sistema de forro de gesso acartonado é o conjunto de componentes formado por chapas de gesso
acartonado, estrutura de perfis de aço, dispositivos de fixação e insumos. Esse sistema é destinado a
atender a determinadas funções estéticas, de isolamento acústico e térmico, e de resistência ao fogo.
(ABNT NBR 15758-2, 2009, p. 1).

Chapas de gesso acartonado são chapas fabricadas industrialmente mediante um processo de


laminação contínua de uma mistura de gesso, água e aditivos entre duas lâminas de cartão, onde uma
é virada sobre as bordas longitudinais e colada sobre a outra. (ABNT NBR 14715-1, 2010, p. 1).

A instalação do forro de gesso acartonado é uma operação que requer cuidado para que
sejam bem sucedida. Além do projeto e sobretudo do emprego de mão de obra qualificada
é necessário se atentar para alguns requisitos para iniciar a execução dessa importante
atividade. De acordo com Silva e Pereira ( 2015, p.8 ) devem ser observados as seguintes
condições para iniciar esse serviço:
- Os equipamentos e/ou ferramentas de produção devem estar em condições adequadas de uso;

- Os projetos de arquitetura e instalações devem estar disponíveis;

- As instalações hidráulicas e os sistemas de impermeabilização do andar superior devem estar


concluídos e testados;

- As instalações elétricas devem estar fixadas e os serviços de ar condicionado concluídos;


- Os caixilhos devem estar fixados e protegidos e os serviços de ar condicionado concluídos;

- Os caixilhos devem estar fixados e protegidos com vaselina líquida ou filme de polietileno
removível;

- As cubas de inox e as banheiras devem estar protegidas com um produto tipo colaflex, que apresenta
consistência líquida, mas que, após a secagem, forma uma fina película protetora;

- As paredes devem estar com o emboço ou revestimento cerâmico executado até pelo menos 10 cm
acima da altura do forro de gesso.

Além de obedecer esses requisitos a execução do forro de gesso acartonado requer o


emprego de alguns equipamentos; os principais utilizados nessa importante atividade são:
- Trena ou metro;
- “Shalk-line” cordão com pó impregnado, nível de mangueira à laser ou bolha;
- Prumo de face;
- Faca retrátil para corte da placa e régua;
- Cordão de náilon para alinhamento;
- Tesoura para corte de perfilados metálicos ;
- Plaina;
- Serra copo;
- Espátula de 10 a 15 cm e de 20 a 25 cm;
- Espátula de ângulo;
- Desempenadeira;
- Agitador de massa;
- Parafusadeira.
A Instalação das placas de gesso é iniciada com a marcação do nível do forro nas
paredes de contorno do ambiente. Essa operação é realizada com o nível de mangueira ou
com o uso de um laser.
Após o estabelecimento da nivelação do forro a montagem dessa estrutura possui
prosseguimento com a marcação dos pontos de fixação dos tirantes no teto. O
estabelecimento dos pontos aonde os tirantes serão fixados no teto devem obedecer ao
espaçamento máximo de 60 cm em um sentido e 1,20 m no outro sentido.
Com o término da marcação do nível dos pontos que servirão como suporte para
os tirantes é iniciado a fixação desse importante componente do subsistema de vedação
horizontal. A fixação dos tirantes é feita por de parafuso e bucha ou com pino de aço. Em
caso de cobertura metálica, fixar com o auxílio de grapas. Após o parafusamento ou
qualquer outro método de fixação é necessário efetuar a suspensão da estrutura no
tirantes, esse intento é alcançado facilmente por meio da fixação de presilhas nos tirantes.
Com a finalização da instalação dos tirantes a execução do forro de gesso
acartonado é continuada com corte dos perfis metálicos. Esse atividade é efetuada com
uma tesoura própria e os perfis metálicos são cortados para formar a chapa metálica.
Após concluir o corte dos perfis metálicos é necessário efetuar a fixação das
cantoneiras ou os perfis da estrutura nos encontros do forro com a parede, em todos os
contornos do ambiente, a cada 60 cm. Com as cantoneiras já estabelecidas e fixadas é
necessário efetuar a o encaixe dos perfis perfis metálicos nas presilhas dos tirantes e nas
cantoneiras a um espaçamento entre os perfis de 60 cm.
Figura 5 - Marcação e fixação de cantoneiras

Fonte: Pereira e Silva, 2015


A instalação das placas é feita de forma perpendicular aos perfis metálicos. A
fixação da placa é efetuada por meio da utilização de parafusos, o parafusamento devem
iniciar pelo canto que se encontra encostado na alvenarias. As placas devem ser
parafusadas a 1 cm da borda e de 30 em 30 cm.
Se porventura durante a implantação das placas do gesso for necessário cortar essa
estrutura é necessário apoiá-las sobre uma superfície plana e com o auxílio de uma régua,
cortar o cartão da placa com estilete. Aplicar um golpe na placa e cortar o cartão do outro
lado com estilete, na altura do pé direito com 1 cm a menos. Essa operação pode ser
efetuada com uma parafusadeira elétrica, esse equipamento necessita estar devidamente
regulada para inibir que a cabeça do parafuso fique reentrante ou saliente e para furos
circulares, utilizar a serra copo.
O parafusamento de estruturas metálicas requer que o parafuso utilizado para
efetuar essa atividade tenha um comprimento igual a espessura dessa estrutura acrescida
de 1 cm. Já em estrutura de madeira o comprimento do parafuso deve corresponder a
espessura da placa mais 2 cm.
Figura – 6 Estrutura de suporte do forro. Figura – 7 Fixação das placas
Fonte: Pereira e Silva, 2015
A aplicação da massa de acabamento devem ser efetuada após o fechamento do
forro nas juntas e sobre os parafusos de fixação desse sistema. Aplicação dessa substância
é feita com o auxílio de uma espátula.
Figura – 8 Aplicação de massa de acabamento

Fonte: Pereira e Silva, 2015

Colocar a fita telada de acabamento sobre a massa no eixo da junta, comprimindo


a fita para retirar o excesso. Recobrir a fita com massa e não sobrepor fitas, evitando um
aumento de espessura.
Figura – 9 Colocação da fita de acabamento
Fonte: Pereira e Silva, 2015

Após a secagem, aplicar uma 2ª camada de massa de acabamento de 2 a 5 cm mais


larga que a camada anterior. Se necessário, aplicar nova camada, alargando sempre a faixa
de aplicação. Cuidar para que não permaneça excesso de massa. A superfície deve ficar
com a aparência de trabalho acabado. Os ângulos externos devem ser protegidos por fitas
armadas ou cantoneiras metálicas recobertas com massa de acabamento e fita (utilizar o
mesmo processo das juntas). Utilizar espátula de canto. Lixar a região onde foi aplicada
a massa e limpar a superfície
CONCLUSÃO
O forro é um sistema implantado no edifício como um acabamento interior da
cobertura. Forro consiste no revestimento da face inferior da laje ou de telhados de modo
a constituir a superfície superior de um ambiente fechado. Sua principal função é revestir
o teto da casa melhorando o aspecto plástico, além de isolamento térmico e acústico.
Numa residência a instalação do sistema forro é efetuada principalmente com o intuito de
tornar o ambiente mais aconchegante ou acrescentar uma textura ao contexto. Além disso
esse subsistema é pensado como uma forma de complementar a decoração, abafar ruídos
ou até mesmo esconder a tubulação de elétrica e hidráulica presa ao teto. Ao esconder
esses subsistemas o forro é importante item para diminuir os custos de produção de um
edifício. Ao manter algumas partes invisíveis não é necessário gastar dinheiro para
concluir alguns sistemas da edificação, isso é facilmente observável na diminuição de
custos que há ao embutir a fiação elétrica na parede.
O sistema de forros proporciona muitos benefícios para a edificação, sendo assim a sua
implantação requer preparo e muito cuidado. Assim como qualquer atividade envolvendo
a construção do edifício a execução do forro depende da existência do projeto. Esse item
possui a incumbência de transmitir os ideais pensados pelo projetista para os demais
colaboradores. Ao ter um projeto em mão os indivíduos encarregados de efetuar a
execução do forro usará esse documento como um guia que fornece as orientações de
como proceder esse importante serviço.
A elaboração do projeto do forro devem ser feito em concomitância com os demais
projetos do edifício. Essa recomendação deve ser seguido para evitar incompatibilidades
entre os projetos. É comum que no edifício um sistema tenha bifurcações com outros,
sendo assim a elaboração conjunta dos inúmeros projetos diminuirá a necessidade de
retrabalhos e consequentemente haverá um emprego mais eficiente dos recursos.
O sistema de forros são feitos com inúmeros materiais, mas sem sombra de dúvida o
material mais utilizado é o gesso. No mercado existem dois tipos de forro de gesso: gesso
comum e gesso acartonado. No caso do forro em gesso comum o forro consiste em placas
de gesso (de tamanhos variados) com espessura média de 2cm. Já o gesso acartonado é
uma placa composta por um núcleo de gesso natural e aditivos, revestido com duas
lâminas de cartão duplex
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
NBR 13867 - Revestimento interno de paredes e tetos com pasta de gesso -Materiais,
preparo, aplicação e acabamento.
NBR15758-2 – Sistemas construtivos em chapas de gesso para dry-wall – Projeto e
procedimento para montagem parte 2: Requisitos para sistemas usados como forros
NBR 14371:1999 - Forros de PVC Rígido para Instalação em Obra –Procedimento.
CONSTRUÇÃO passo-a-passo. São Paulo: PINI, 2009. x, 259, il., 28 cm. (Construção
passo-a-passo). ISBN 9788572661911.
ARAÚJO, L. G.; LIRA, J. S. de M. M.; SPOSTO R. M. Forros de gesso e PVC
comparativamente ao forro de madeira: avaliação do ciclo de vida de emissões de CO2.
REEC: Revista Eletrônica de Engenharia Civil, v. 14, n. 2, p. 1-17, jul./dez. 2018.
Silva, Milenna Teles; Pereira, João Henrique Lara. PROCEDIMENTO EXECUTIVO DE
FORROS (GESSO CONVENCIONAL, GESSO ACARTONADO, MADEIRA, PVC,
FIBRA MINERAL). INSTITUTO FEDERAL DE GOIÁS – CAMPUS URUAÇU -
URUAÇU, junho de 2015

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