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ALUNA : TELMA MILDEMBERGUER RIBEIRO

ARQUITETURA E URBANISMO 6° PERIODO

LAJE MACIÇA

• Solução bastante utilizada em obras de pequeno porte; • É moldada no próprio local da obra; •
É formada por uma placa de concreto armado (concreto + aço); • Utiliza-se em pequenos vãos,
onde a espessura é pequena (vãos econômicos em torno de 4 m); • Quando utilizada em vãos
maiores requer grande espessura (aumentando o peso da edificação);
• Tipos de lajes • As dimensões mínimas para as lajes maciças, conforme a NBR 6118 são: -
Laje de cobertura: 5,0 cm de espessura; - Laje de piso: 7,0 cm de espessura; - Laje em balanço:
7,0 cm de espessura; - Laje de garagem: 12,0 cm de espessura

Vantagens
Comumente empregada em construções de pequeno a médio porte – residencial e
comercial, as fôrmas são integralmente preenchidas por concreto junto à armação metálica,
de acordo com alturas definidas por cálculo estrutural. O sistema ainda permite, além dos
desenhos planificados, formatos tridimensionais e fluídos. Apresenta ainda alto grau de
resistência a trincas e a fissuras.

Desvantagens

Pela grande quantidade de material utilizado nas fôrmas, posteriormente descartadas, há


custo elevado no valor total da obra e maior geração de resíduos. Destaca-se ainda que por
conter maior volume de concreto e consequentemente, maior peso, os outros elementos da
estrutura também devem ser reforçados, o que leva a um aumento material usado na
estrutura.

LAJE NERVURADA
• Laje nervurada é um tipo de laje maciça feita com nervuras de concreto interligadas entre si
por uma capa ou mesa de compreensão; • Ela é recomendada para obras com grandes vãos
(maiores que 5 metros); • O espaço entre elas pode ficar vazio ou ser preenchido por blocos de
cerâmica, concreto celular ou EPS (cubetas); • Esses espaços sem concreto tornam a laje mais
leve e, consequentemente, permitem vãos maiores.
• Nesse tipo de laje, a superfície não é lisa, e sim feita com volumes cúbicos vazados; • Ficam
aparentes em algumas edificações (estética); • Permite reaproveitamento das formas (cubetas) -
sustentabilidade;
• De acordo com a configuração da estrutura, a laje nervurada pode ser apoiada em vigas ou
diretamente em pilares; • Neste último caso, é essencial considerar que a região do entorno do
pilar será maciça (capitel).

Vantagens
Comparada à laje maciça, a laje nervurada apresenta maior economia, dado que suas
nervuras atuam como vigas, o que possibilita se vencer maiores vãos, proporcionando mais
liberdade de layout arquitetônico na sua superfície. Para vãos acima de 7,0 metros vale a
pena investir na possibilidade do uso da laje nervurada. Para perímetros quadrados ou
próximos deste, é indicado o uso da grelha em duas direções. Já em casos de plantas muito
retangulares, se indica o uso das nervuras em apenas uma direção, sendo esta sempre
disposta no sentido do menor vão.

Desvantagens
Pela necessidade da elaboração precisa das nervuras e da colocação da armadura, esse
sistema exige mão de obra especializada e maior volume de material para a execução das
fôrmas. Estruturalmente, aumentam a altura das construções, e pelo desenho, apresenta
maior dificuldade na compatibilização com outras etapas de projeto, como sistemas de
instalações prediais – elétrica e hidráulica, por exemplo. No canteiro de obra, exige cuidado
e atenção na concretagem, para que não haja áreas vazias, exigindo atenção no processo de
vibração do concreto.

LAJE TRELIÇADA
• Faz parte do conjunto de lajes pré-moldadas; • É uma solução que envolve vigotas em
concreto com armaduras no formato de treliça; • Sobre eles, são colocadas peças cerâmicas ou
EPS. Por fim, recobre-se com uma camada de concreto;
• Esse tipo de laje oferece menor peso próprio do que as maciças, além de reduzir a demanda
por formas e, por isso, a geração de resíduos no canteiro de obras; • Também são bastante
utilizadas em edificações uni e multifamiliares, por sua praticidade e economia.

Vantagens
Com baixo valor de comercialização, o sistema permite rapidez construtiva, dispensa mão
de obra especializada e apresenta leveza. A adoção deste tipo de laje também ajuda na
garantia do isolamento térmico, propiciando equilíbrio na temperatura interna, sem absorver
calor.

Desvantagens
Pelo tipo de material utilizado, fica difícil se fazer furos ou aberturas na parte inferior e
torna-se necessário a aplicação de materiais aderentes, chapisco ou gesso, para se executar o
revestimento da parte inferior.

LAJE ALVEOLAR
• Assim como as lajes treliçadas, outra solução que envolve préfabricados é a laje alveolar; •
Seu nome se justifica pela presença de dutos ou alvéolos no interior das placas pré-moldadas
que são utilizadas em sua produção; • Elimina-se a necessidade de formas, mas há necessidade
de içamento para pavimentos superiores;

Vantagens
Pela protensão, tendo na armadura cabos de aço de alta resistência, é bastante utilizada
em projetos comerciais e institucionais. As alturas podem variar entre 0,10 e 0,30
metros. Recebem ainda uma armadura complementar de travamento das placas,
dispostas no sentido transversal e uma camada de concreto, o capeamento, para
regularização do conjunto. Possuem grande capacidade de carga e podem alcançar vãos
relativamente grandes de até 20,0 metros cada painel.

Desvantagens
Pelo peso, o transporte da fábrica ao canteiro e posteriormente, até o local de instalação, é
integralmente realizado por guindastes.

LAJE PROTENDIDA
• A laje protendida é assim chamada pelo uso da protensão, caracterizada pela tensão inserida
previamente a uma estrutura, que vai de pisos às lajes; • laje protendida é usada em ambientes
onde se deseja maior vão livre e maior amplitude; • Apresenta maior custo e requer
empresa/mão de obra especializada.

Vantagens

A vantagem mais notável deste sistema construtivo é sua capacidade de vencer grandes
vãos sem o uso de pilares, colunas ou vigas. As lajes convencionais superam vãos na
ordem de 3,5 a 5 m, enquanto lajes protendidas podem recobrir com segurança vãos na
ordem de 9 a 12 m.
Não existe um limite técnico para seu uso; todos empreendimentos podem fazer uso do
elemento, seja uma residência de pequeno porte ou grandes edifícios. Tal sistema
proporciona um ganho de área útil, agregando valor ao empreendimento.

Esse sistema possibilita a construção de lajes mais esbeltas com menos elementos de
apoio, assim o peso próprio da estrutura será menor, consequentemente há economia de
material e se reduz o prazo de construção. Edifícios altos, quando construídos com lajes
protendidas, apresentam uma altura final menor, possibilitando também o acréscimo de
mais pavimentos em certas ocasiões. Como a laje possui um estado de tensões ativo, o
concreto estará quase sempre sujeito a compressão, assim a laje pode não apresentar
qualquer fissuração, reduzindo drasticamente o risco de patologias na estrutura. A laje
protendida é executada com alto controle tecnológico e todos os elementos (cordoalhas,
armadura passiva, etc.) devem respeitar milimetricamente ao Projeto Estrutural,
tornando a superestrutura do empreendimento muito mais segura.

Normalmente é utilizada em locais que apresentam grandes vãos, por isso é encontrada
frequentemente em: Shoppings Centers, Hospitais, Centros Culturais, Museus, Galpões.

Desvantagens

É uma solução mais onerosa quando comparada a lajes de concreto armado,


principalmente pela necessidade de mão de obra especializada e empresas que forneçam
serviços de protensão, sendo este um grande entrave para a disseminação e
popularização das lajes protendidas.

Para vãos com até 5m a solução não é indicada por questões econômicas, salvo
situações onde há cargas muito elevadas na laje. Portanto, é necessário um estudo
comparativo para escolha da opção adequada.

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