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PALMAS-TO, 2021
JONAS FEITOSA DOS SANTOS
Marafiga Pedroso.
PALMAS-TO, 2021
Introdução
As fôrmas são estruturas que realizam a moldagem do concreto e sustenta-o até que este
obtenha uma resistência suficiente para suportar as tensões em que estar submetido. Por ser
um molde de concreto fresco, as fôrmas deve ter capacidade para aguentar deformações
excessivas e também é importante que essas peças tenha estanqueidade. Quando as fôrmas
não consegue atender essas especificações essas peças estarão comprometidas devido a baixa
resistência e durabilidade, isso ocasiona inúmeras consequências que pode chegar até
comprometer a estabilidade da futura edificação.
Diante do relatado acima é fácil constatar que o sistema de fôrmas é sem sombra de dúvidas a
parte mais importante numa obra realizada por meio do concreto armado. Por causa disso a
execução de um elemento estrutural utilizando fôrmas deve ser devidamente planejada e
estudada com minúcia para que seja bem sucedida. Geralmente o uso de fôrmas e também do
escoramento é feito através de um projeto que tem a função de relatar as características da
estrutura
De acordo com NBR 15696: 2009 fôrma pode ser definido como “estruturas provisórias
utilizadas para moldar o concreto fresco, resistindo a todas as ações provenientes das cargas
variáveis resultantes das pressões do lançamento do concreto fresco até que o concreto se torne
autoportante”. Sendo assim a fôrma é uma estrutura imprescindível para construir
- conter o concreto fresco e sustentá-lo até que tenha resistência suficiente para se sustentar
por si só.
Para a fôrma poder desempenhar de maneira adequada as suas funções é indispensável que
atenda alguns requisitos. Segundo Barros e Melhado ( 2006) as principais propriedades que as
fôrmas de concreto armado tem de apresentar estar listado abaixo.
- resistência mecânica à ruptura: A fôrma deve possuir resistência para suportar os esforços
provenientes do seu peso próprio, do empuxo do concreto, do adensamento e do tráfego de
pessoas e equipamentos;
- resistência à deformação: A fôrma deve ser rígida para que suas dimensões não sejam
alteradas ou sofram deformações dentro do limite aceito pelo projeto.
- textura superficial adequada: A fôrma deve ter uma textura superficial de acordo com as
especificações do projeto.
- segurança: A fôrma deve estável e rígida para não colocar em risco a segurança dos operários
e da própria estrutura que está sendo construída;
- economia: este aspecto está diretamente relacionado aos danos provocados durante a
desforma, exigindo manutenção ou mesmo reposição de parte das fôrmas; á facilidade de
montagem e desforma e ao reaproveitamento que o sistema pode proporcionar.
Uma fôrma é uma estrutura formada pelo molde, estrutura do molde, escoramento e peças
acessórias.
Além dos itens citados acima uma forma também é constituída por elementos acessórios ou
seja que auxiliam a fôrma. De forma geral esses componentes acessórios são empregados com
mais intensidade no nivelamento, prumo e locação das peças, sendo constituídos comumente
por aprumadores, sarrafos de pé-de-pilar e cunhas.
Para Fajersztajn (1987) a construção do molde é feita com o uso de madeira na forma de tábua
ou de compensado e também através de materiais metálicos como o aço e o alumínio.
Ultimamente está tendo uma tendência de empregar materiais que antigamente era pouco
utilizado; entre essas matérias primas destaca-se o concreto, a alvenaria, o plástico, o papelão,
a fôrma incorporada (por exemplo, o poliestireno expandido ou lajotas cerâmicas e materiais
sintéticos.
A utilização do concreto armado como método produtivo demanda o uso de fôrmas. Para
viabilizar a construção dessas estruturas é imprescindível fazer um bom projeto que tenha todas
as informações necessárias para que esse empreendimento seja viabilizado. De acordo com a
NBR 15696: 2009 o projeto de forma deve atender os seguintes itens.
- ser detalhado com plantas, cortes, vistas e demais detalhes, de tal forma que não fiquem
dúvidas para a correta execução da montagem.
Todo fôrma necessita de escoramento para que tenha estabilidade e possa sustentar a carga e
suportar os inúmeros esforços a que está submetido. O conhecimento dessas tensões e adoção
de medidas para atenua-las exigem a implementação de um projeto de escoramento. Segundo
a NBR 15696: 2009 um projeto de escoramento devem atender as seguintes especificações.
- ser detalhado com plantas, cortes, vistas e demais detalhes, de tal forma que não fiquem
dúvidas para a correta execução da montagem.
TIPOS DE FÔRMAS
As fôrmas de madeira são as mais utilizadas devido ao uso de profissionais que não requer
muito treinamento (carpinteiro) e conseguem exercer sua profissão usando equipamentos e
complementos com baixo grau de sofisticação e com preços acessíveis (serras manuais e
mecânicas, furadeiras, martelos etc.). As fôrmas de madeira são estruturas que consegue que
resistem com facilidade a impactos e não costuma se deteriorar durante as operações de
transporte e armazenagem.
As fôrmas de madeira podem ser reaproveitadas após seu uso, para que essa estrutura
provisória sejam usadas várias vezes é necessário tomar cuidados e precauções que inibam o
seu não reaproveitamento. Entre as medidas que pode ser implementadas para ampliar o
período de validade desse importante componente está a manutenção de características físicas
e químicas que favorecem o seu uso como a pouca variação dimensional devido a temperatura
e também a não-toxicidade.
As fôrmas que possuem a madeira como o seu constituinte apresenta inúmeras vantagens, essas
características favoráveis contribui para seu uso massivo e bastante disseminado na indústria
da construção civil. Apesar disso há alguns entraves que precisam serem observados para que a
utilização desse tipo de fôrma sejam uma operação exitosa. Para Azeredo ( 1977) os
impedimentos para utilizar a madeira como elemento que promove a sustentação e de molde
para concreto está diretamente relacionado ao tipo de obra e as condições de uso. As principais
em relação a madeira são a pouca durabilidade, a baixa resistência nas ligações e emendas, a a
alta inflamabilidade desse material e também a grandes deformações quando submetida a
variações bruscas de umidade.
Entre as fôrmas feitas de madeira predomina o emprego de fôrmas de tábuas. Essas estruturas
costumam ter como matéria prima o pinho (araucária ), cedrinho, jatobá e pinus (não-
recomendado). Na construção civil é comum empregar o pinho de terceira categoria ou 3ª
construção ou IIIªC. O emprego das tábuas ocorre com maior intensidade em painéis laterais e
de fundo dos elementos a concretar.
Outro tipo de fôrma feita de madeira que é amplamente utilizada pelo construção civil são as
chapas de compensados. Essas peças são constituídas por lâminas de madeira sobrepostas que
são coladas e passam um processo de pressão que as une de maneira definitiva. Essas fôrmas
são empregadas principalmente para substituir às tábuas nos painéis das fôrmas dos elementos
de concreto armado. De acordo com Azeredo (1977) a chapa compensada é adequada para o
concreto aparente, essas peças possuem alta qualidade e costumam ter um acabamento melhor
do que os painéis feito de tábuas.
A utilização de chapas para construção de fôrmas requer um estudo minucioso para otimizar o
corte de madeira e consequentemente reduzir ao máximo possível as perdas e ineficiências.
Pintar as bordas cortadas é imprescindível para evitar a infiltração de umidade e elementos
químicos do concreto entre as lâminas, este é o principal fator de deterioração das chapas.
Quando todas essas medidas são adotadas dificilmente o sistema de fôrmas para executar uma
estrutura de concreto armado não apresentam êxito.
A moldagem de paredes, vigas altas, pilares de grandes dimensões e base para assoalhados feita
com chapas de compensados é uma operação de alto risco e requer um reforço nas chapas para
ampliar a inércia dessas peças, isso é importante para obtenção de um bom rendimento e
também para que essa estrutura tenha mais resistência. Esse intento é alcançado mediante ao
uso de reforços de madeira (ripamento justaposto), peças metálicas ou ainda sistemas mistos
de peças de madeira e metálicas.
A construção das fôrmas com painéis de tábuas e com chapas de compensados requer o
emprego de complementos e acessórios para realizar o reforço e sustentação da estrutura. Para
Azeredo (1977) esses constituintes do sistema de fôrmas podem ser formados por peças únicas
de madeira ou metálicas ou por um conjuntos de peças de madeira e metal, como por exemplo:
guias, talas de emenda, cunhas, placas de apoio, chapuzes, gravatas, escoras (mão-francesa),
espaçadores, estais, tirantes etc. Nos casos das peças de madeira, pode-se usar: sarrafos de
½”x2”; ripas de 1”x2”, 1”x3”; caibros de 2”x3”, 3”x4”, 2”x4”, 4”x5”; pontaletes de 2”x2”, 3”x3”,
4”x4” etc.
As fôrmas metálicas vem sendo cada vez mais demandada na indústria da construção civil. Essas
fôrmas são chapas feitas de metais como aço e alumínio, essas peças podem ser encontradas
assumindo várias espessuras, isso ocorre principalmente devido as dimensões dos elementos
estruturais que irão serem concretados e também dos esforços que deverão resistir. Para
Azeredo (1977) é muito comum o uso dos painéis metálicos na fabricação de elementos de
concreto pré-moldados, com as fôrmas são sofrendo nenhuma alteração durante as fases de
armação, lançamento, lançamento, adensamento e cura. Esses painéis metálicos costumam ter
vibradores, essas peças normalmente permanecem acopladas nas próprias fôrmas.
Durante uma construção os elementos metálicos costumam ter seu uso mais difundido em
escoras e travamentos. As fôrmas metálicas possuem um custo mais elevado quando
comparado com as fôrmas feitas de madeira, mas apesar disso os elementos metálicos tem
inúmeros benefícios, principalmente em relação a durabilidade.
Nos últimos anos a indústria de construção civil está ampliando os materiais usados na
fabricação de fôrmas. Além das convencionais fôrmas feitas de madeira e metais é comum
também o emprego de papelão, vidro, plástico e outras matérias primas. Essa diversidade de
fôrmas é importante porque dependendo da estrutura a ser moldada ela irá necessitar de
características específicas de molde e resistência.
A concepção das fôrmas devem ser feita mediante o conhecimento dos esforços atuantes sobre
essas estruturas. As principais forças que agem em quaisquer peças constituintes do sistema de
fôrmas são o próprio peso das fôrmas, o peso do concreto e do aço, a sobrecarga de
trabalhadores e equipamentos e o empuxo adicional nas peças de maior profundidade
ocasionadas pela vibração.
O esforço atuante nas fôrmas pode atuar sobre o painel formam o molde ou seja sobre a chapa
de madeira, de compensado, metálica ou mista. Ao receber os esforços a chapa do molde realiza
a transmissão destes para um reticulado ( estrutura do molde ), aonde é enrijecida. A estrutura
do molde possui sua carga equilibrada devido as escoras ( pontaletes e pés-direitos), esse
equilíbrio é obtido por meio da transmissão da carga para o solo ou para a estrutura já
executada.
As fôrmas de concreto armado devem ser dimensionadas durante a sua execução. Esse
dimensionamento é importante para que essa estrutura provisória possa ter resistência para
suportar o seu próprio peso, o peso das armaduras e do concreto, o peso dos operários e
equipamentos e também as vibrações em decorrência ao adensamento. Para que execução da
fôrma sejam uma operação exitosa é imprescindível que essas estruturas estejam estanques, ou
seja não permitir a passagem de argamassa pelas frestas das tábuas. Além disso é importante
que a execução das fôrmas ocorra de modo a possibilitar o reuso, permitindo relevante
economia no material e mão-de-obra.
Fôrma de pilares
A execução das fôrmas dos pilares é uma operação que deve ser realizada levando em
consideração a transferência dos eixos do piso anterior para a laje que será executada e também
do nível de referência. Essa observação é imprescindível para que o pilar sejam bem feito e
sejam executado de acordo com a geometria da obra especificada pelo projeto. De forma geral
o receituário para executar um pilar possui a sequência relatada abaixo.
- Transferir os eixos e nível para a laje (esse procedimento é feito por meio de uma trena
metálica );
- Realizar a locação e fixação dos gastalhos nos tacos (colocados na concretagem) a partir dos
eixos sem se preocupar com o nível;
- Colocar as formas (3 faces) do pilar, cuidando para que fiquem solidarizadas no gastalho e
aprumadas no pontalete guia;
- Passar desmoldante nas faces internas das fôrmas, quando essa estrutura provisória sejam
uma peça reutilizada ;
Uma forma de pilares possuem como principais integrantes as faces de pilar, gravatas
(gastalhos), gastalhos de pé-de-pilar, escoras para aprumar o pilar.
Fôrmas de vigas
A execução das vigas ocorre geralmente após a concretagem dos pilares, mas está operação
podem ser realizada de forma simultânea por meio da combinação de um conjunto de fôrmas
pilares, ou vigas e lajes. Durante a execução das vigas é bastante corriqueiro a ocorrência do
lançamento das fôrmas de vigas a partir das das cabeças dos pilares com apoios intermediários
em garfos ou escoras. De maneira geral o receituário para executar uma fôrma de vigas seguem
os procedimentos relatados abaixo.
- Após realizar a limpeza dos painéis das vigas, é necessário que ocorra a passagem do
desmoldante com rolo ou broxa. (providenciar a limpeza logo aos a desmoldagem dos
elementos de concreto, armazenando os painéis de forma adequada para impedir
empenamento);
- Lançar os painéis de fundo de vigas sobre a cabeça dos pilares ou sobre a borda das fôrmas dos
pilares, providenciando apoios intermediários com garfos (espaçamento mínimo de 80 cm);
- Fixar os encontros dos painéis de fundo das vigas nos pilares cuidando pra que não ocorram
folgas (verificar prumo e nível);
nivelar os painéis de fundo com cunhas aplicadas nas bases dos garfos e fixando o nível com
sarrafos pregados nos garfos (repetir nos outros garfos até que todo o conjunto fique nivelado);
Os principais elementos das fôrmas de vigas são as faces de viga, fundo de viga, travessa de
apoio (das gravatas), gravatas (ou gastalhos), pontaletes (similar ao pé-direito da laje).
Fôrmas de lajes
O lançamento das fôrmas das lajes é um processo que depende do tipo de laje que vai ser
executada e também está diretamente relacionado com um ao processo de execução das
fôrmas de vigas e pilares. A execução lajes pré-moldadas ocorre de maneira a posteriori da
concretagem das vigas, mas quando lajes são pré-fabricadas ou moldadas in loco a execução
ocorre de forma conjunta com as vigas, para serem solidarizadas na concretagem. De maneira
geral o receituário para executar uma laje segue procedimentos citados abaixo.
- Lançar e fixar as longarinas apoiadas em sarrafos guias pregados nos garfos das vigas;
- Conferir o nível dos painéis do assoalho fazendo os ajustes por meio cunhas nas escoras ou
ajustes nos telescópios;
- Fixar os elementos laterais a fim de reduzir e eliminar as folgas e pregar o assoalho nas
longarinas;
- Verificar a contra-flecha e se for o caso de laje-zero, nivelar usando um aparelho de nível (laser)
a fim de garantir a exatidão no nivelamento;
- Conferir nos projetos das instalações os pontos de passagens, prumadas, caixas, embutidos
etc.;
Os principais elementos das fôrmas de laje são os painéis, travessões, guias, pés-direitos, talas,
cunhas e calços.
Escoramento
A sustentação dos painéis de lajes e de vigas é realizada por meio de escoras( pontaletes) que
é uma peça de madeira beneficiada colocadas numa posição vertical. As escoras geralmente é
constituída por uma seção circular que deve possuir um diâmetro com no mínimo 8 cm e as
dimensões do comprimento devem estar circunscrita ao intervalo de 2,40 a 3,20 m. Em casos
das escoras terem seção quadrada é recomendado que essa peça tenha dimensões mínimas de
2”x2” para madeiras duras e 3”x3” para madeiras menos duras. Os pontaletes ou varas devem
ser inteiros, sendo possível fazer emendas segundo os critérios estabelecidos na norma:
- número de pontaletes com emenda deverão ser inferior a 1/3 do total de pontaletes
distribuídos.
Para que as escoras consiga equilibrar o sistema de fôrmas é imprescindível que haja algum
apoio no solo. Esse apoio é fornecido por calços de madeira que são assentados no terreno; para
que essa operação seja bem sucedida é necessário que a terra esteja apiloada ou que haja algum
contrapiso de concreto. Além disso é imprescindível deixar uma pequena folga entre a escora e
o calço para a introdução de cunhas de madeira.
Desforma
A desforma é uma operação que deve ser efetuada quando o concreto estiver endurecido para
resistir aos esforços que nele atuarem. A retirada das fôrmas deve ser feita de maneira gradual
para impossibilitar o surgimento de fissuras e trincas. Também é recomendado o uso de força
de trabalho qualificada para desempenhar essa atividade.
- respeitar o tempo de cura para início da desforma, que segundo a norma de execução de
estruturas de concreto armado , dado por: . 3 dias para retirada de fôrmas de faces laterais;
- 7 dias para a retirada de fôrmas de fundo, deixando-se algumas escoras bem encunhadas;
- 21 dias para retirada total do escoramento;
- retirada dos painéis com cuidado para não haver queda e danificá-los;
- transportar os painéis para o local de montagem; - verificar o concreto das peças desformadas.
A execução de uma estrutura de concreto armado demanda um sistema de fôrmas que precisam
ser construído. Essas peças podem ser pré-fabricadas ou construídas no próprio canteiro de
obras. O material mais utilizado na fabricação de fôrmas é a madeira, mas atualmente é bastante
corriqueiro o uso de metais e até papelão, vidro, plástico e outras matérias primas. Sendo assim
é importante ter cautela na escolha do material que será usado na construção das fôrmas,
alguns materiais como a madeira possuem a vantagem da reutilização, mas esse material é
bastante inflamável e não consegue resistir de maneira adequada a mudanças bruscas de
umidade.
A operação de execução deve ser precedida por um projeto de fôrma e desforma, esse projeto
norteiam toda a execução da fôrma. Quando a fôrma estiver disponível é importante monta-la
e também estabelecer um sistema de escoramento que realizam a sustentação das fôrmas sem
comprometer as características desejadas para a estrutura de concreto.
AZEREDO, Hélio Alves de. O edifício e seu acabamento. São Paulo: Edgard Blücher, 1987.
AZEREDO, Hélio Alves de. O edifício e sua cobertura. São Paulo: Edgard Blücher, 1977.
FAJERSZTAJN, H. Fôrmas para concreto armado: aplicação para o caso do edifício. São Paulo,
1987. . Tese (Doutorado) - Escola Politécnica, Universidade de São Paulo.