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INSTITUTO FEDERAL DO TOCANTINS - CAMPUS

PALMAS

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

SISTEMAS CONSTRUTIVOS II

PROF°. GILSON MARAFIGA PEDROSO

ATIVIDADE AVALIATIVA VII:

Sistemas de Forros

Discente:

Fernanda Martins Rezende

Palmas – TO

2020
FERNANDA MARTINS REZENDE

ATIVIDADE AVALIATIVA VII:

Sistemas de Forros

Trabalho desenvolvido como requisito


parcial avaliativo da disciplina de Sistemas
Construtivos II do Curso Superior de
Engenharia Civil do Instituto Federal do
Tocantins, Campus Palmas, sendo orientado
pelo Professor Gilson Marafiga Pedroso.

Palmas – TO

2020
1. INTRODUÇÃO

Existem variados tipos de forros, os mais comuns são os de madeira, gesso, pvc e lajes
(maciça, protendida ou pré-fabricada). A escolha do tipo a ser utilizado fica à cargo do
arquiteto ou engenheiro e seu cliente.

2. DESENVOLVIMENTO
2.1. FORROS DE GESSO ACARTONADO
O gesso acartonado, também chamado de drywall, é constituído de uma placa de
gesso revestida por duas folhas de papel cartão. A forma de montagem e seus
componentes permitem que esse sistema possa ter a sua configuração variada de acordo
com cada ambiente. Existem dois tipos de forro drywall: o estruturado e o aramado, que
dizem sobre a forma de execução destes. As placas de gesso acartonado são vendidas nas
dimensões de 2,40 x 1,20 (metros). Apesar de ser um sistema mais caro que o de placas
de gesso convencional e de estar submetido ao risco de mofar, sua execução é bem mais
rápida, limpa e menos trabalhosa.

Estruturado: é formado pelo parafusamento de uma ou mais chapas de gesso acartonado


em estruturas de aço galvanizado. A estrutura é suspensa por meio de pendurais,
compostos por um tirante (fixado na estrutura auxiliar) e um suporte nivelador. Existem,
também, pendurais compostos de perfis ou fitas metálicas. O perímetro do forro pode ser
feito com cantoneiras, em caso de forros estanques, como utilizando tabicas, em casos de
forros dilatados.

Figura 1 – Forro de gesso acartonado tabicado

Fonte: Google Imagens


Figura 2 – Esquema de forros estruturados

Fonte: Drywall

Aramado: é formado pela justaposição de chapas de gesso (600 mm de largura), unidas


por meio de junções H e suspenso por arames de aço galvanizado. A estruturação é
completada com nervuras de chapas de gesso. O perímetro do forro aramado pode ser
estanque ou dilatado.

Figura 3 – Esquema de forros aramados

Fonte: Drywall
Figura 4 – Detalhe da junção H

Fonte: Gessowall

2.2. FORROS DE PLACAS DE GESSO CONVENCIONAIS

As placas de gesso convencionais possuem dimensões de 0,60 x 0,60 (metros),


são encaixadas entre elas, suspensas por arames e coladas nas emendas com pasta de
gesso e sisal. A pasta de gesso também é utilizada para fazer os acabamentos.

O forro de placas de gesso convencional é cerca de 50% mais barato que o sistema
de drywall, porém a execução é mais demorada e exige mais cautela para que fique
alinhado e no prumo correto. Ele não é tão resistente quanto o gesso acartonado e também
corre o risco de mofar.

Figura 5 – Instalação de placas de gesso convencionais

Fonte: Google Imagens


Figura 6 – Instalação de placas de gesso convencionais

Fonte: Google Imagens

2.3. FORROS DE PVC

Os forros de PVC são bem populares e de fácil instalação. Hoje possuem uma
gama estética bem ampla e diversificada. De acordo com o manual de instalação de forros
de pvc da Infibra, disponibilizado no site da AECweb, a execução se dá da seguinte
maneira:

1. Defina o sentido de colocação do forro.


2. Marque a altura em que o forro deverá ser instalado em todas as paredes.
3. Com ajuda da linha, marque em toda parede a altura. Faça os furos para a
fixação das cantoneiras.
4. Recorte um perfil tubular com o comprimento de 1cm menor que a distância
medida entre as cantoneiras.
5. Apoie esse perfil nas cantoneiras, distanciando cerca de 30cm da parede. Fixe
o perfil na cantoneira com parafuso de cabeça flangeada.
6. Utilize o perfil cantoneira para fazer os pendurais.
7. Meça o comprimento do pendural.
8. Fixe-o a uma distância de 30cm da parede, com parafusos flangeados.
9. Marque uma distância de 70cm do pendural às cantoneiras e instale o segundo,
repetindo o procedimento acima e sucessivamente até finalizar o ambiente. O
último pendural deve se localizar a 30cm da parede.
10. A segunda linha de pendurais deve distar 70cm da primeira, em ambientes
externos. Para ambiente interno, deve distar 50cm.
11. Os pendurais devem ser fixados sempre na posição vertical.
12. Após toda a estrutura colocada, a próxima etapa será fazer o travamento,
utilizando o perfil cantoneira. Para isso, coloque o perfil cantoneira sobre os
perfis tubulares, encostando-o nos primeiros pendurais. Fixe a cantoneira nos
pendurais. O travamento deve ser repetido a cada 1,4 metros, para a devida
fixação.
13. Coloque os rodaforros e forros, conforme as 4 etapas de instrução de
colocação de forro descritas abaixo:
1- Encaixe a lâmina com o engate macho virado para baixo. Fixe a lâmina com
elementos de amarração pela aba.1
2- Para colocação da última lâmina, corte-a na dimensão entre o fundo do
acabamento e o encaixe fêmea, com uso de estilete.
3- Coloque a parte cortada sobre o acabamento e encaixe as duas extremidades
das lâminas (macho e fêmea).
4- Deixe uma folga de 3 a 4 mm nos encaixes dos forros para dilatação.
14. Quando instalar o forro a uma distância inferior a 50cm do telhado, utilize
isolantes térmicos.

Figura 7 – Esquema de instalação de pvc

Fonte: Lanaplast
Figura 8 – Esquema de instalação de pvc

Fonte: Lanaplast

Figura 9 – Forro de pvc que imita madeira

Fonte: Google Imagens


3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FORRO PVC, Catálogos Infibra. AECweb, 2020. Disponível em:


<https://www.aecweb.com.br/cls/catalogos/infibra/catalogo-forropvc-permatex.pdf>.Acesso
em: 17 de ago. de 2020.

GESSO Convencional ou Drywall?. Revista GMi, 2020. Disponível em:


<http://www.revistagmi.com.br/noticias/detalhes/decoracao/209/gesso-convencional-ou-
drywall>. Acesso em: 17 de ago. de 2020.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS FABRICANTES DE CHAPAS PARA


DRYWALL. Manual de Projeto de Sistemas de Drywall – paredes, forros e
revestimentos. São Paulo: Câmara Brasileira do Livro, 2006.

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