Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CIRCUITOS ELÉTRICOS 1
Recife, PE
SUMÁRIO
2 CIRCUITOS RESISTIVOS
• RESISTÊNCIA ELÉTRICA E RESISTOR
− Tensão e Corrente em um Resistor
− Lei de Ohm
• LEIS DE KIRCHHOFF
− Lei de Kirchhoff das Correntes (LKC)
− Lei de Kirchhoff das Tensões (LKT)
• ASSOCIAÇÕES DE RESISTORES
− Associação Série e Divisor de Tensão
− Associação Paralela e Divisor de Corrente
• TEOREMAS DE CIRCUITOS
− Teorema ou Princípio da Superposição
− Teoremas de Thevènin e de Norton
− Teorema da Máxima Transferência de Potência
• INDUTORES
− Tensão e Corrente em Indutores
− Energia Armazenada em Indutores
− Associação Série e Paralela de Indutores
• CHAVEAMENTO DE CIRCUITOS
• CIRCUITOS DE 2ª ORDEM
− Circuitos RLL, RCC e RLC
− Frequências Naturais
− Resposta Natural, Resposta Forçada e Resposta Completa
− Circuitos RLC em Série e em Paralelo
CAPÍTULO 1
1. Conceitos Iniciais
Todos os corpos que existem na natureza são formados por partículas minúscu-
las chamadas átomos. Esses átomos, por sua vez, são constituídos por partícu-
las ainda menores. As de maiores massas estão presentes no núcleo dos áto-
mos. São os prótons, com carga elétrica positiva, e os nêutrons, sem carga elé-
trica. Ao redor do núcleo, em órbitas específicas, estão os elétrons, com massa
desprezível e carga elétrica igual à dos prótons, só que negativa. O que carac-
teriza uma carga elétrica é a existência de um “campo de energia” ao seu redor.
Esses campos são iguais e de sinais opostos em cargas positivas e negativas.
Como um átomo em condições normais possui o mesmo número de prótons e
de elétrons, ele é eletricamente neutro. A Figura 1.1 mostra a representação de
um átomo.
Figura 1.1: Representação de um átomo
Dessa forma, para que existam cargas elétricas é preciso desbalancear a quan-
tidade de prótons e de elétrons existente nos átomos que formam um corpo.
Como os prótons estão rigidamente presos ao núcleo do átomo, junto com os
nêutrons, e os elétrons se movem livremente em órbitas ao redor do núcleo, a
fim de desbalancear a carga de um corpo, retiram-se ou doam-se elétrons aos
átomos que o constituem (Figura 1.2). A partir daí, tem-se os corpos com carga
positiva (com falta de elétrons) e aqueles com carga negativa (excesso de elé-
trons).
CARGAS POSITIVAS: Falta de Elétrons
CARGAS NEGATIVAS: Excesso de Elétrons
𝐹𝐸 = 𝑞 . 𝐸
Onde:
𝐹𝐸 : Força Elétrica (vetor)
𝑞 : Carga Elétrica
𝐸 : Campo Elétrico (vetor)
[𝑞 ] = C (coulomb)
OBS: Para cargas positivas, a força e o campo têm o mesmo sentido e para
cargas negativas têm sentido contrário. Em ambos os casos, os dois vetores têm
a mesma direção.
E E
q>0 FE FE q<0
A partir das forças elétricas existentes entre as cargas e dos campos elétricos
produzidos por cada uma delas, pode-se dizer que cargas de mesmo sinal (+/+
ou -/-) apresentam, entre si, forças elétricas de repulsão, enquanto que cargas
elétricas de sinais contrários (+/- ou -/+) possuem forças de atração entre elas
(par ação-reação). A Figura 1.4 mostra essas forças.
𝐹𝐸 𝐹𝐸 𝐹𝐸 𝐹𝐸
+
+
- -
𝐹𝐸 𝐹𝐸 - 𝐹𝐸 𝐹𝐸
+ -
+
+
+ + +
+ +
+
+ + +
+
Figura 1.5: Movimentos Desordenados e Ordenados de Cargas Elétricas
(Corrente Elétrica é o movimento ordenado de cargas elétricas)
Além disso:
Como a força elétrica em uma carga positiva atua no mesmo sentido do campo
elétrico, uma carga positiva tende a se deslocar naturalmente de um potencial
mais atual para um potencial mais baixo. A Figura 1.7 apresenta o sentido movi-
mento natural das cargas positivas. As cargas negativas, por sua vez, têm um
movimento natural contrário ao das cargas positivas.
𝑉𝐴
𝑉𝐴 > 𝑉𝐵
𝑉𝐵
𝐸
Figura1.7: Uma carga positiva se desloca naturalmente de um potencial alto
para um potencial baixo
Define-se Diferença de Potencial (ddp) ou Tensão Elétrica como a diferença
entre os potenciais elétricos de dois pontos quaisquer.
𝑉𝐴𝐵 = 𝑉𝐴 − 𝑉𝐵 = 𝑣
𝑣 é a Tensão Elétrica ou diferença de potencial entre os pontos A e B.
+ +
+
+ +
+
𝑖
𝑣 − 𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝐸𝑙é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎
𝑖 − 𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝐸𝑙é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎
1.3 Potência e Energia Elétrica
dado como:
∆𝑊 = 𝑣 . ∆𝑞
∆𝑊 ∆𝑞
𝑝 = lim = lim 𝑣
∆𝑡→0 ∆𝑡 ∆𝑡→0 ∆𝑡
𝑑𝑊 𝑑𝑞
𝑝= =𝑣
𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑝 = 𝑣 .𝑖
Assim, observa-se que a potência elétrica é dada pelo produto da tensão pela
corrente elétrica em um determinado elemento.
Unidade da Potência Elétrica (no SI):
𝑡𝑓 𝑡𝑓
𝑊 (𝑡) = ∫ 𝑝(𝑡)𝑑𝑡 = ∫ 𝑣 . 𝑖 𝑑𝑡
𝑡𝑖 𝑡𝑖
Nós
Ramos
Cada elemento de circuito tem associadas a ele duas grandezas elétricas, uma
tensão e uma corrente. A Figura 1.10 apresenta um elemento de circuito de dois
terminais com a tensão e corrente associadas.
𝑣
+ -
A B
𝑖
Figura 1.10: Tensão e corrente em um elemento de circuito de dois terminais
Neste elemento de dois terminais, a tensão pode ser escrita como:
𝑣 = 𝑉𝐴𝐵 = 𝑉𝐴 − 𝑉𝐵
OBS 1: Se uma corrente 𝑖 flui num determinado sentido, pode-se dizer que a
Dessa forma, nos elementos passivos a energia consumida por eles é positiva.
𝑡𝑓 𝑡𝑓
𝑊 (𝑡) = ∫ 𝑝(𝑡)𝑑𝑡 = ∫ 𝑣. 𝑖 𝑑𝑡 > 0
𝑡𝑖 𝑡𝑖
𝑣
+ - ELEMENTOS
PASSIVOS
𝑖
Figura 1.11: Sentido da corrente em um elemento passivo
Em um Elemento Passivo, a corrente entra no terminal positivo e sai pelo termi-
nal negativo. A energia absorvida pelo elemento é sempre positiva (elemento
passivo consome energia elétrica).
𝑡𝑓 𝑡𝑓
𝑊 (𝑡) = ∫ 𝑝(𝑡)𝑑𝑡 = ∫ 𝑣. 𝑖 𝑑𝑡 < 0
𝑡𝑖 𝑡𝑖
𝑣
+ - ELEMENTOS
ATIVOS
𝑖
Figura 1.12: Sentido da corrente em um elemento ativo
2A 2A 2A
+ - +
5V 5V 5V
- + -
2A -2 A -2 A
- + -
5V -5 V 5V
+ - +
-2 A -2 A -2 A
+ - -
-5 V 5V -5 V
- + +
2. O Problema da Análise de Circuitos
CIRCUITOS RESISTIVOS
Essa oposição é caracterizada por um maior “trabalho”, para fazer uma determinada
corrente passar por elemento de maior resistência, do que fazer passar a mesma cor-
rente por um outro elemento que possua menor resistência. Outra maneira de discutir a
questão da oposição à passagem da corrente elétrica é imaginar que, para um mesmo
“trabalho”, em uma maior resistência elétrica, a corrente que irá circular pelo elemento
seria menos do que a corrente que circularia por um elemento de menor resistência.
A relação entre a tensão e a corrente elétrica em um resistor é dada, por sua vez, a
partir da Lei de Ohm que estabelece que a tensão ou diferença de potencial sobre um
resistor é diretamente proporcional à corrente elétrica que o atravessa. Dessa forma
tem-se:
𝑣~𝑖
A constante de proporcionalidade para tornar esta relação uma igualdade é dada exa-
tamente pela Resistência Elétrica (R).
𝑣 = 𝑅 .𝑖 Lei de Ohm
rente que o atravessa do terminal “+” (maior potencial) para o terminal “− “ (me-
nor potencial).
Um resistor é sempre um elemento passivo, onde a corrente o percorre do ter-
minal positivo para o terminal negativo. Além disso, a lei de Ohm só poderá ser
escrita da forma apresentada anteriormente se a corrente estiver no sentido
apresentado, entrando no terminal “+” e saindo do terminal “− “.
Se em uma representação de um resistor elétrico a corrente o estiver percor-
rendo do terminal negativo (menor potencial) para o terminal positivo (maior po-
tencial), a Lei de Ohm deverá ser escrita como 𝑣 = 𝑅 . (−𝑖) uma vez que é a
𝑖
+
𝑣 = 𝑅 .𝑖
𝑣 𝑅
𝑝 = 𝑣 . 𝑖 = 𝑅 . 𝑖 . 𝑖 = 𝑅 . 𝑖2
ou
𝑣 𝑣2
𝑝 = 𝑣 .𝑖 = 𝑣 . =
𝑅 𝑅
𝑣2
Assim: 𝑝 = 𝑅 . 𝑖2 = 𝑅
1 𝑖
𝐺= =
𝑅 𝑣
2. Leis de Kirchhoff
A Lei de Kirchhoff das Correntes (LKC) pode ser enunciada de três formas dife-
rentes:
• A soma algébrica das correntes que entram em um nó é igual a zero.
Nesse enunciado, convenciona-se que a corrente que entra no nó tem sinal po-
sitivo, enquanto a corrente que sai do nó tem sinal negativo.
• A soma algébrica das correntes que saem de um nó é igual a zero.
Nesse enunciado, a corrente que sai do nó é positiva e a que entra no nó é
negativa.
𝑖1 𝑖3
𝑖2
𝑖4
− 1º Enunciado:
𝑖1 − 𝑖2 + 𝑖3 − 𝑖4 = 0
(ENTRA + / SAI -)
− 2º Enunciado:
−𝑖1 + 𝑖2 − 𝑖3 + 𝑖4 = 0
(SAI + / ENTRA -)
− 3º Enunciado:
𝑖1 + 𝑖3 = 𝑖2 + 𝑖4
A Lei de Kirchhoff das Tensões (LKT) pode ser enunciada das seguintes formas:
• 1º Enunciado: A soma algébrica das tensões em qualquer percurso fechado
de um circuito elétrico é igual a zero.
• 2º Enunciado: A soma das quedas de tensão é igual à soma dos ganhos de
tensão em qualquer percurso fechado de um circuito elétrico.
𝑣4 𝑣2
- 𝑣3 +
- +
A partir da figura anterior, a LKT pode ser escrita, de acordo com o 1º Enunciado,
a partir das equações:
+𝑣1 − 𝑣2 + 𝑣3 − 𝑣4 = 0 (Convenção 1)
−𝑣1 + 𝑣2 − 𝑣3 + 𝑣4 = 0 (Convenção 2)
𝑣1 + 𝑣3 = 𝑣2 + 𝑣4
Para o 2º Enunciado, a equação pode ser escrita como:
𝑣1 + 𝑣3 = 𝑣2 + 𝑣4
+ 2Ω 1A 8Ω
6V 4Ω 6Ω
-
7A
2A
3A
3. Associações de Resistores
Esta seção apresenta como diversos resistores interligados podem ser substitu-
ídos por um único resistor que seja equivalente a associação de resistores, ou
seja, do ponto de vista do restante do circuito elétrico, tanto faz utilizar a associ-
ação de resistores interligados ou o único resistor que seja equivalente a ela.
𝑖 R1 R2 Rn
....
+ 𝑣1 - + 𝑣2 - + 𝑣𝑛 -
𝑖 Req
+ 𝑣𝑇 -
𝑣𝑇 = 𝑣1 + 𝑣2 + ⋯ + 𝑣𝑛
𝑣1 = 𝑅1 . 𝑖
𝑣2 = 𝑅2 . 𝑖
.
. 𝑣𝑇 = 𝑅𝑒𝑞 . 𝑖
.
𝑣𝑛 = 𝑅𝑛 . 𝑖
Assim:
𝑅𝑒𝑞 . 𝑖 = 𝑅1 . 𝑖 + 𝑅2 . 𝑖 + ⋯ + 𝑅𝑛 . 𝑖
𝑅𝑒𝑞 . 𝑖 = (𝑅1 + 𝑅2 + ⋯ + 𝑅𝑛 ). 𝑖
E se chega na expressão da resistência equivalente para a associação série de
resistores:
𝑅𝑒𝑞 = 𝑅1 + 𝑅2 + ⋯ + 𝑅𝑛
− Divisor de Tensão:
𝑖 R1 R2 Rk Rn
.... ....
+ 𝑣1 - + 𝑣2 - + 𝑣𝑘 - + 𝑣𝑛 -
𝑖 Req
+ 𝑣𝑇 -
𝑣𝑘 = 𝑅𝑘 . 𝑖
Mas a tensão total sobre o resistor equivalente será:
𝑣𝑇 = 𝑅𝑒𝑞 . 𝑖
E assim:
𝑣𝑇
𝑖=
𝑅𝑒𝑞
Dessa forma, a tensão em um resistor qualquer será:
𝑅𝑘
𝑣𝑘 = .𝑣
𝑅𝑒𝑞 𝑇
Cada uma das tensões individuais é menor que a tensão total, fazendo com que
a associação série funcione como um “divisor de tensão”, que reparte a tensão
total sobre a associação em fatores diretamente proporcionais a cada uma das
resistências individuais.
3.2 Associação Paralela e Divisor de Corrente
Sejam “n” resistores (R1, R2, ..., Rn) ligados em paralelo, como apresentado na
Figura 2.4.
𝑖 𝑖
+ +
𝑖1 𝑖2 𝑖𝑛
𝑣 R1 R2 .... Rn 𝑣 Req
- -
𝑖 = 𝑖1 + 𝑖2 + ⋯ + 𝑖𝑛
Tem-se as relações:
𝑣 = 𝑅1 . 𝑖1
𝑣 = 𝑅2 . 𝑖2 𝑣 = 𝑅𝑒𝑞 . 𝑖
.
.
.
𝑣 = 𝑅𝑛 . 𝑖𝑛
Assim:
𝑣 𝑣 𝑣 𝑣
= + + ⋯+
𝑅𝑒𝑞 𝑅1 𝑅2 𝑅𝑛
𝑣 1 1 1
= 𝑣. ( + + ⋯+ )
𝑅𝑒𝑞 𝑅1 𝑅2 𝑅𝑛
1 1 1 1
= + + ⋯+
𝑅𝑒𝑞 𝑅1 𝑅2 𝑅𝑛
𝐺𝑒𝑞 = 𝐺1 + 𝐺2 + ⋯ + 𝐺𝑛
1 1 1 𝑅2 + 𝑅1
= + =
𝑅𝑒𝑞 𝑅1 𝑅2 𝑅1 . 𝑅2
𝑅1 . 𝑅2
𝑅𝑒𝑞 =
𝑅1 + 𝑅2
(PRODUTO PELA SOMA)
(b) “n” Resistores Iguais em Paralelo:
1 1 1 1 𝑛
= + + ⋯+ =
𝑅𝑒𝑞 𝑅 𝑅 𝑅 𝑅
𝑅
𝑅𝑒𝑞 =
𝑛
(UM DELES PELO NÚMERO DELES)
− Divisor de Corrente:
𝑣 R1 R2 .... Rk .... Rn
𝑣+- Req
𝑣
𝑖𝑘 =
𝑅𝑘
Mas a tensão sobre cada resistor da associação em paralelo é a mesma so-
bre o resistor equivalente. E assim:
𝑣 = 𝑅𝑒𝑞 . 𝑖
Dessa forma, a tensão em um resistor qualquer será:
𝑅𝑒𝑞
𝑖𝑘 = .𝑖
𝑅𝑘
Cada uma das correntes individuais é menor que a corrente total que entra,
fazendo com que esta associação paralela funcione como um “divisor de cor-
rente”, que reparte a corrente total sobre a associação em fatores inversamente
proporcionais a cada uma das resistências individuais.
A V
𝑹=∞
• Curto-Circuito representa uma resistência tão baixa, que não há queda
de tensão quando uma corrente passa por ela. É representada por uma
resistência nula.
𝑹=𝟎
SÉRIE PARALELO
4. Fontes de Excitação
As fontes de excitação são os elementos ativos dos circuitos elétricos que forne-
cem a energia a ser consumida pelos elementos passivos do restante do circuito.
As fontes de excitação, por sua vez, podem ser Independentes ou Dependentes
(Controladas). Salvo algumas situações específicas, todo circuito deverá ter ao
menos um elemento ativo (uma fonte de excitação) para fornecer a energia elé-
trica necessária para o funcionamento deste circuito.
4.1 Fontes Independentes
𝑖 depende do circuito
-
• Constante:
𝑣𝑔
K Constante e Contínua
𝑡
• Variável:
𝑣𝑔
Variável e Contínua
𝑣𝑔
Variável e Alternada
𝑣𝑔
Uma fonte contínua é aquela que apresenta o mesmo sinal para qualquer
instante de tempo (positiva ou negativa), enquanto que uma fonte alternada
possui sinais alternados positivos e negativos ao longo do tempo. Dessa
forma, uma fonte constante é sempre contínua, porém o inverso não é ver-
dadeiro. Já uma fonte variável pode ser contínua ou alternada. A fonte se-
noidal pura é sempre variável e alternada.
OBS: Quando a fonte é constante, a representação pode seguir a forma usual ou
apresentar uma das formas apresentadas na Figura 2.7.
𝑖
+ +
𝑣𝑔 ± 𝑣 = 𝑣𝑔 𝑣 =
- -
𝑣𝑔 = 𝐾
Excitação Constante
𝑣𝑔 = 𝐾. 𝑒 𝑎𝑡
Excitação Exponencial
𝑣𝑔 = 𝐾. cos(𝛼𝑡 + 𝛽)
Excitação Senoidal
𝑣 depende do circuito
-
𝑖𝑔 = 𝐾 Excitação Constante
𝑖𝑔 = 𝐾. 𝑒 𝑎𝑡 Excitação Exponencial
• Variáveis: Tensões de Nó
• Equações: Lei de Kirchhoff das Correntes (LKC)
2º) Associar a cada nó uma variável chamada “Tensão de Nó”, atribuindo a ela a
letra V maiúscula com um índice que seja o número ou a letra representativa do
nó em questão.
3º) Escolher um dos nós para ser o nó de referência e atribuir à tensão desse nó
o valor 0 (zero).
Como escolher o nó de referência?
Qualquer nó pode ser o nó de referência, no entanto, a fim de simplificar as equa-
ções a serem escritas neste método, podem ser consideradas duas situações
para a escolha do nó de referência:
− O nó de referência deve ser aquele com mais elementos ligados a ele (uma vez
que, com mais elementos, a tensão desse nó aparece em mais equações e
com o valor nulo, as equações são simplificadas).
− O nó de referência deve ser aquele ligado a um terminal negativo de uma fonte
de tensão independente, ou de uma fonte de tensão controlada, nesta ordem,
a fim de facilitar o cálculo das tensões em outro nós ou “pseudo” nós.
4º) Escrever uma equação da Lei de Kirchhoff das Correntes (LKC) para cada nó,
exceto para o nó de referência. Dessa forma, o número de equações no Método
da Análise de Nós é igual ao número de nós menos 1 (um).
As equações da LKC deverão ser escritas, inicialmente, utilizando-se as “corren-
tes auxiliares”, que são correntes que circulam pelos ramos do circuito. Dessa
forma, as equações da LKC para cada nó irão ser escritas a partir dessas corren-
tes. Na sequência, deve-se escrever, na medida do possível, cada “corrente auxi-
liar” em função das tensões de cada nó que estão ligados a cada ramo. Só será
possível escrever a corrente auxiliar em função das tensões de nó nos ramos em
que se tem resistores. Nesses elementos, a relação entre a corrente auxiliar e as
tensões de nó é dada como:
V+ R V-
+𝑖 𝑣 -
𝑉+ − 𝑉−
𝑣 = 𝑉+ − 𝑉− = 𝑅. 𝑖 𝑖= 𝑅
OBS: Nos ramos em que não existirem resistores, vão aparecer fontes de tensão
ou de corrente, no primeiro caso, a diferença entre as tensões dos nós “+” e “-“
será exatamente o valor da fonte de tensão. Para o segundo caso, a corrente
auxiliar será a própria corrente da fonte de corrente.
5º) Resolver o sistema de equações montado e calcular todas as Tensões de Nó.
𝑉′
4º) Escrever uma equação da LKC para cada nó em função das correntes auxili-
ares, exceto para o nó de referência:
N1 𝑖1 + 𝑖2 = 𝑖
N2 6 = 𝑖2 + 𝑖3
OBS: Qualquer variável de interesse sempre poderá ser determinada a partir dos
valores das “tensões de nó”. Dessa forma, a fim de utilizar todo o potencial do
método, esse conjunto de variáveis deverá ser determinado em um primeiro mo-
mento para, a partir dessas variáveis, encontrar as variáveis de interesse.
1.2 Método da Análise de Malhas
2º) Associar para cada malha uma variável chamada “Corrente de Malha” no sen-
tido horário ou anti-horário. Normalmente se atribui a estas variáveis a letra “I”
maiúscula com um índice que pode ser um número ou uma letra representativa
da malha em questão.
O sentido da corrente de malha deve obedecer, preferencialmente, o sentido das
fontes de excitação existentes na malha, na medida do possível, principalmente
das fontes de correntes, a fim de facilitar a escrita das equações e a relação entre
as variáveis correntes de malha e correntes nos elementos.
3º) Escrever uma equação da Lei de Kirchhoff das Tensões (LKT) para cada ma-
lha. Dessa forma, o número de equações no Método da Análise de Malhas é igual
ao número de malhas do circuito.
+ - + -
R R
) )
+ - + -
R R
) )
+ - + -
A partir dessas relações, as equações da LKT ficarão escritas em função das cor-
rentes de malha, as verdadeiras incógnitas do método da Análise de Malhas.
OBS: Nos ramos em que não existirem resistores, vão aparecer fontes de tensão
ou de corrente. No primeiro caso, a tensão auxiliar será a própria tensão da fonte.
Para o segundo caso, será possível criar uma nova equação a partir do valor da
própria fonte e das correntes de malha que passam por ela.
5º) A partir das Correntes de Malha, podem ser determinados os valores de quais-
quer variáveis de interesse, seja a partir das expressões anteriores que relacio-
nam as tensões e as correntes de malha, seja através de qualquer outra relação
com as correntes de malha.
Malha 1 Malha 2
Malha 1 e Malha 2
2º) Associar para cada malha uma variável chamada “Corrente de Malha” no sen-
tido horário ou anti-horário. Normalmente se atribui a estas variáveis a letra “I”
maiúscula com um índice que pode ser um número ou uma letra representativa
da malha em questão.
Malha 1 ⇒ 𝑰𝟏
Malha 2 ⇒ 𝑰𝟐
3º) Escrever uma equação da Lei de Kirchhoff das Tensões (LKT) para cada ma-
lha. Dessa forma, o número de equações no Método da Análise de Malhas é igual
ao número de malhas do circuito.
Malha 1: 𝑣1 + 9 + 𝑣 − 16 = 0
Malha 2: 𝑣2 − 6𝑖 − 𝑣 − 9 = 0
𝐼1 = 5 𝐴
𝐼2 = 6 𝐴
5º) A partir das Correntes de Malha, podem ser determinados os valores de quais-
quer variáveis de interesse, seja a partir das expressões anteriores que relacio-
nam as tensões e as correntes de malha, seja através de qualquer outra relação
com as correntes de malha.
𝑣 = 3(𝐼1 − 𝐼2 ) = 3(5 − 6) = −3 𝑉
𝑖 = 𝐼1 = 5 𝐴
Resposta do problema:
𝑣 = −3 𝑉
𝑖 =5𝐴
2. Teoremas de Circuitos
Este princípio vale apenas para os circuitos lineares, que são aqueles que contêm
apenas fontes independentes e elementos lineares (incluindo as fontes dependen-
tes ou controladas lineares). Um circuito não linear tem ao menos um elemento
não linear na sua estrutura (diodo, transistor, entre outros).
A função linear, como estudada, apresenta as seguintes características:
𝑓(𝑘𝑥 ) = 𝑘𝑓(𝑥) onde 𝑘 é uma constante
Seja um circuito excitado com três fontes independentes distintas. Deseja-se de-
terminar a tensão 𝑣 em um certo elemento. A tensão 𝑣 será:
𝑣 = 𝑣1 + 𝑣2 + 𝑣3
Onde: 𝑣1 é a tensão 𝑣 com a fonte independente 1 atuando sozinha;
Circuito Aberto
Curto Circuito
CIRCUITO
CIRCUITO B
A (Pode ser
(Linear) Não Linear)
O Circuito A é linear (contém apenas elementos lineares: fontes independentes,
resistores lineares, fontes dependentes, controladas por tensões ou correntes em
elementos dentro do próprio circuito A, linear). O Circuito B, por sua vez, pode
conter elementos não lineares.
A ideia é substituir o circuito A por um circuito equivalente formado por uma fonte
de tensão independente e um resistor (Circuito de Thévenin) ou por uma fonte de
corrente e um resistor (Circuito de Norton). Do ponto de vista dos terminais 𝒂 e 𝒃
e do próprio circuito B, a mesma tensão e a mesma corrente existirão entre os
circuitos, se for utilizado o circuito A completo ou um dos circuitos simplificados
(Thévenin ou Norton).
Ainda do ponto de vista dos terminais 𝒂 e 𝒃, o circuito B, por sua vez, pode ser
substituído por uma fonte de tensão independente de valor “𝒗” (que funciona como
um elemento passivo, neste caso). Assim, a mesma corrente “𝒊” flui entre esses
terminais.
CIRCUITO
A
(Linear)
CIRCUITO CIRCUITO
A A
(“Morto”) (“Vivo”)
𝑣 = −𝑅𝑡ℎ . 𝑖1
𝑣
𝑖1 = −
𝑅𝑡ℎ
𝒗 = 𝒗𝑶𝑪 − 𝑹𝒕𝒉 . 𝒊 𝒗
𝒊=− + 𝒊𝑺𝑪
𝑹𝒕𝒉
Resumo: Determinação dos Circuitos Equivalentes de Thévenin e de Norton
1º) Determinação da fonte de tensão equivalente de Thévenin (𝑣𝑂𝐶 ):
CIRCUITO
A
(Completo)
CIRCUITO
A
(Completo)
Cálculo de 𝑣𝑂𝐶 :
𝐼1
𝐼2
Como não passa corrente sobre o resistor de 2 Ω, a tensão 𝑣𝑜𝑐 aparece sobre o
resistor de 3 Ω.
Usando Análise de Malhas:
Malha 1 𝐼1 = 2 𝐴
Malha 2: −6 + 3𝐼2 − 6(𝐼1 − 𝐼2 ) = 0 ∴ 𝐼2 = 2 𝐴
A partir desses valores das correntes de malha:
𝑣𝑂𝐶 = 3. 𝐼2 = 6 𝑉
Cálculo de 𝑖𝑆𝐶 :
𝐼1 𝐼2 𝐼3
Também pela análise de malhas, podem ser escritas as equações:
Malha 1 𝐼1 = 2 𝐴
Malha 2: −6 + 3(𝐼2 − 𝐼3 ) − 6(𝐼1 − 𝐼2 ) = 0
Malha 3: 2𝐼3 − 3(𝐼2 − 𝐼3 ) = 0 ∴ 5𝐼3 = 3𝐼2
Cálculo de 𝑅𝑡ℎ :
6 3 ⇐ 𝑅𝑡ℎ
6𝑥3
𝑅𝑡ℎ = +2=4Ω
6+3
2.3 Teorema da Máxima Transferência de Potência
Toda fonte independente real, seja ela de tensão ou de corrente, possui uma re-
sistência interna que produz uma queda na sua tensão ou corrente fornecida, res-
pectivamente. As representações das fontes reais de tensão e de corrente estão
apresentadas a seguir:
Fonte Ideal
Fonte Real
Para o circuito da fonte de corrente real, tem-se:
𝑣
𝑖 = 𝑖𝑔 −
𝑅𝑔
Em circuito aberto: 𝑖 = 0 e 𝑣 = 𝑅𝑔 . 𝑖𝑔
Em curto circuito: 𝑣 = 0 e 𝑖 = 𝑖𝑔
A corrente 𝑖 obtida na saída da fonte real depende da tensão que surge na carga
Fonte Ideal
Fonte Real
Em várias situações, deseja-se obter a máxima potência possível que uma fonte
é capaz de entregar. Seja uma fonte de tensão real alimentando uma carga 𝑅𝐿 :
transferida à carga seja máxima. Para maximizar 𝑝𝐿 , pode-se fazer 𝑑𝑝𝐿 /𝑑𝑅𝐿 =
de máximo.
Observa-se então que a máxima potência é entregue por uma fonte real a uma
carga quando ela tiver um valor de resistência igual ao da resistência interna da
fonte, isto é, quando a resistência da carga for igual à resistência interna da fonte,
𝑅𝐿 = 𝑅𝑔 .
(TEOREMA DA MÁXIMA TRANSFERÊNCIA DE POTÊNCIA)
A potência máxima entregue por uma fonte de tensão real será:
𝑣𝑔2
𝑝𝐿 𝑀𝐴𝑋 = 𝑹𝑳 = 𝑹 𝒈
4𝑅𝑔
A potência máxima entregue por uma fonte de corrente real será:
𝑅𝑔 𝑖𝑔2
𝑝𝐿 𝑀𝐴𝑋 = 𝑹𝑳 = 𝑹𝒈
4
Entrada Inversora
Saída do Amp Op
Entrada Não Inversora
OBS: No Amp Op real existem outras entradas não representadas no modelo ideal
para circuitos (+𝑉𝑐𝑐 , −𝑉𝑐𝑐 , tensão de offset, entre outras).
𝐼+ = 𝐼− = 0
7 4
18
Exercício 4: Determine os circuitos equivalentes de Thévenin e de Norton no cir-
cuito abaixo, a esquerda dos terminais 𝒂 e 𝒃.
ELEMENTOS ARMAZENADORES DE
ENERGIA
4.1 Capacitores
Condutores
Dielétrico
𝑑𝑞 𝑑𝑣 𝑑𝑣
=𝐶 ⇒ 𝑖=𝐶
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡
que é a relação tensão-corrente para o capacitor.
𝑑𝑣
𝑖=𝐶
𝑑𝑡
1 𝑡
𝑣(𝑡) = ∫ 𝑖𝑑𝑡 + 𝑣(𝑡0 )
𝐶 𝑡0
1 𝑡
𝑣(𝑡) = ∫ 𝑖𝑑𝑡
𝐶 −∞
com 𝑣 (−∞) = 0.
1 2 1 𝑞2 1
𝑊𝑐 (𝑡) = 𝐶𝑣 = = 𝑞. 𝑣
2 2𝐶 2
Estando esta energia armazenada no campo elétrico existente entre os elemen-
tos condutores.
• Associação de Capacitores:
𝑣𝑔 = 𝑣1 + 𝑣2 + ⋯ + 𝑣𝑛
𝑑𝑣1
𝑖 = 𝐶1
𝑑𝑡
𝑑𝑣2 𝑑𝑣𝑔
𝑖 = 𝐶2 𝑖 = 𝐶𝑒𝑞
𝑑𝑡 𝑑𝑡
⋮
𝑑𝑣𝑛
𝑖 = 𝐶𝑛
𝑑𝑡
A partir das expressões anteriores, pode-se escrever:
𝑖 𝑖 𝑖 𝑖 1 1 1
= + +⋯+ = 𝑖( + +⋯+ )
𝐶𝑒𝑞 𝐶1 𝐶2 𝐶𝑛 𝐶1 𝐶2 𝐶𝑛
1 1 1 1
= + + ⋯+
𝐶𝑒𝑞 𝐶1 𝐶2 𝐶𝑛
Casos Particulares:
𝐶1 . 𝐶2
• Apenas dois capacitores: 𝐶𝑒𝑞 =
𝐶1 + 𝐶2
𝐶
• “n” capacitores iguais: 𝐶𝑒𝑞 =
𝑛
𝑖𝑔 = 𝑖1 + 𝑖2 + ⋯ + 𝑖𝑛
Tem-se que:
𝑑𝑣
𝑖1 = 𝐶1
𝑑𝑡
𝑑𝑣
𝑖2 = 𝐶2 𝑑𝑣
𝑑𝑡 𝑖𝑔 = 𝐶𝑒𝑞
𝑑𝑡
⋮
𝑑𝑣
𝑖𝑛 = 𝐶𝑛
𝑑𝑡
𝑑𝑣 𝑑𝑣 𝑑𝑣 𝑑𝑣 𝑑𝑣
𝐶𝑒𝑞 = 𝐶1 + 𝐶2 + ⋯ + 𝐶𝑛 = (𝐶 + 𝐶2 + ⋯ + 𝐶𝑛 )
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 1
𝐶𝑒𝑞 = 𝐶1 + 𝐶2 + ⋯ + 𝐶𝑛
4.2 Indutores
espiras
𝑑𝑖
𝑣=𝐿
𝑑𝑡
𝑑𝜆
OBS: = 𝑣 é a chamada Lei de Faraday (magnetismo variável no tempo produ-
𝑑𝑡
zindo eletricidade). Essa expressão apresenta um sinal negativo, oriundo da Lei
de Lenz, que determina que essa tensão induzida sempre irá se opor à causa que
a criou. Esse sinal negativo está sendo representado a partir da polaridade da
tensão apresentada na figura anterior.
A eletricidade sempre produz magnetismo (𝑖 constante produz ∅ constante e 𝑖
1, 𝑡 ≥ 1/𝑏 0, 𝑡 ≥ 1/𝑏
1 𝑡
𝑖(𝑡) = ∫ 𝑣(𝑡)𝑑𝑡 + 𝑖(𝑡0 )
𝐿 𝑡0
1 𝑡
𝑖(𝑡) = ∫ 𝑣(𝑡)𝑑𝑡
𝐿 −∞
com 𝑖 (−∞) = 0.
1 1 𝜆2 1
𝑊𝐿 (𝑡) = 𝐿𝑖 2 = = 𝜆. 𝑖
2 2𝐿 2
Estando esta energia armazenada no campo magnético existente dentro do in-
dutor (bobina).
• Associação de Indutores:
Sejam “n” indutores em série e deseja-se substituí-los por um único indutor equi-
valente.
𝑣𝑔 = 𝑣1 + 𝑣2 + ⋯ + 𝑣𝑛
Tem-se que:
𝑑𝑖
𝑣1 = 𝐿1
𝑑𝑡
𝑑𝑖
𝑣2 = 𝐿2 𝑑𝑖
𝑑𝑡 𝑣𝑔 = 𝐿𝑒𝑞
𝑑𝑡
⋮
𝑑𝑖
𝑣𝑛 = 𝐿𝑛
𝑑𝑡
A partir das expressões anteriores, pode-se escrever:
𝑑𝑖 𝑑𝑖 𝑑𝑖 𝑑𝑖 𝑑𝑖
𝐿𝑒𝑞 = 𝐿1 + 𝐿2 + ⋯ + 𝐿𝑛 = (𝐿 + 𝐿2 + ⋯ + 𝐿𝑛 )
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 1
𝐿𝑒𝑞 = 𝐿1 + 𝐿2 + ⋯ + 𝐿𝑛
(b) Indutores em Paralelo:
𝑖𝑔 = 𝑖1 + 𝑖2 + ⋯ + 𝑖𝑛
𝑑𝑖1
𝑣 = 𝐿1
𝑑𝑡
𝑑𝑖2
𝑣 = 𝐿2 𝑑𝑖𝑔
𝑑𝑡 𝑣 = 𝐿𝑒𝑞
𝑑𝑡
⋮
𝑑𝑖𝑛
𝑣 = 𝐿𝑛
𝑑𝑡
𝑣 𝑣 𝑣 𝑣 1 1 1
= + + ⋯+ = 𝑣 ( + + ⋯+ )
𝐿𝑒𝑞 𝐿1 𝐿2 𝐿𝑛 𝐿1 𝐿2 𝐿𝑛
1 1 1 1
= + + ⋯+
𝐿𝑒𝑞 𝐿1 𝐿2 𝐿𝑛
Casos Particulares:
𝐿
• “n” indutores iguais: 𝐿𝑒𝑞 =
𝑛
Exemplos:
a)
b)
c)
d)
𝑑𝑣
CAPACITOR 𝑖=𝐶 =0 (CIRCUITO ABERTO)
𝑑𝑡
𝑑𝑖
INDUTOR 𝑣=𝐿 =0 (CURTO CIRCUITO)
𝑑𝑡
A partir do circuito anterior, pode-se observar que, devido ao curto circuito (indutor
em regime permanente cc), não passa corrente nos resistores de 5 Ω e de 10 Ω
no meio do circuito. Assim, pelo lado esquerdo do circuito circula uma corrente de
𝑖 = 2 𝐴 e pelo lado direito uma corrente de 𝑖 = 10 𝐴. Dessa forma:
𝑖 (0 −) = 2 𝐴
𝑣(0 −) = 0 𝑉
𝑖 (0 +) = 2 𝐴
𝑣(0 +) = 40 𝑉
Exercício 1: Se o circuito está em regime permanente cc em 𝑡 = 0 −, determine
𝑑𝑣/𝑑𝑡 e 𝑑𝑖/𝑑𝑡 em 𝑡 = 0 +.
1
𝐹
4
CAPÍTULO 5
5.1 Introdução
Será observado que, nestes circuitos, a equação definida para ser utilizada para
analisá-los e resolvê-los, será uma equação diferencial de 1ª ordem, ou seja, apa-
recerá a primeira derivada no tempo (derivada de ordem 1) de uma tensão ou
corrente, daí o nome Circuitos de 1ª Ordem.
Seja um circuito com um resistor e um capacitor que apresenta uma tensão inicial
𝑣𝑐 (0) = 𝑉𝑜 :
LKT: 𝑣𝐶 = 𝑣𝑅 = 𝑣
LKC: 𝑖𝐶 + 𝑖𝑅 = 0 ⇒ 𝑖𝑐 = −𝑖𝑅
𝑑𝑣
𝑖𝐶 = 𝐶 e 𝑣 = 𝑅. 𝑖𝑅
Assim: 𝑑𝑡
𝑑𝑣 𝑣 𝑑𝑣 1
𝐶 =− ∴ =− 𝑣
𝑑𝑡 𝑅 𝑑𝑡 𝑅𝐶
𝑣(0) = 𝑉𝑜 = 𝐴𝑒 0 = 𝐴 ⇒ 𝐴 = 𝑉𝑜
E a resposta final será:
𝑣(𝑡) = 𝑉𝑜 𝑒 −𝑡/𝑅𝐶
𝑉𝑜 −𝑡/𝑅𝐶
𝑣(𝑡) = 𝑉𝑜 𝑒 −𝑡/𝑅𝐶 e 𝑖𝑅 (𝑡) = 𝑒
𝑅
𝜏 = 𝑅𝐶 ⇒ 𝑣(𝜏) = 𝑉𝑜 𝑒 −1 = 0,368 𝑉𝑜
𝜏 é a CONSTANTE DE TEMPO
OBS: Existe uma convenção de que, após 4 constantes de tempo o sistema atinge
o seu valor final. Teoricamente o valor final seria atingido após um tempo infinito.
Dessa forma, o intervalo de 4 constantes de tempo é o “infinito”.
5.3 Circuito RL Sem Fontes de Excitação
Seja um circuito com um resistor e um indutor que apresenta uma corrente inicial
𝑖𝐿 (0) = 𝐼𝑜 :
LKT: 𝑣𝐿 = 𝑣𝑅 = 𝑣
LKC: 𝑖𝐿 + 𝑖𝑅 = 0 ⇒ 𝑖𝐿 = −𝑖𝑅
𝑑𝑖𝐿
𝑣=𝐿 e 𝑣 = 𝑅. 𝑖𝑅
𝑑𝑡
Assim:
𝑑𝑖𝐿 𝑑𝑖𝐿
𝐿 = 𝑅𝑖𝑅 ∴ 𝐿 = −𝑅𝑖𝐿
𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑖𝐿 (0) = 𝐼𝑜 = 𝐴𝑒 0 = 𝐴 ⇒ 𝐴 = 𝐼𝑜
E a resposta final será:
𝑖𝐿 (𝑡) = 𝐼𝑜 𝑒 −𝑅𝑡/𝐿
𝜏 é a CONSTANTE DE TEMPO
de 𝑣(𝑡) em 𝑡 > 0.
• Circuito para 𝑡 < 0:
+
𝑖
𝑣𝐶
𝑖𝐶 𝑖𝑅1
+
𝑣𝐶
−
A partir da LKC:
𝑖𝐶 + 𝑖𝑅1 + 𝑖𝑅2 = 0
𝑣𝐶 = 𝐴𝑒 𝑠𝑡
𝑑𝑣𝐶
= 𝐴𝑠𝑒 𝑠𝑡
𝑑𝑡
𝐴𝑠𝑒 𝑠𝑡 + 4𝐴𝑒 𝑠𝑡 = 0 ∴ 𝐴𝑒 𝑠𝑡 (𝑠 + 4) = 0
𝑠+4=0 ∴ 𝑠 = −4
E a resposta será:
𝑣𝐶 (𝑡) = 𝐴𝑒 −4𝑡
A partir da condição inicial:
𝑣𝐶 (0) = 24 = 𝐴
A resposta final será:
𝑣𝐶 (𝑡) = 24𝑒 −4𝑡 𝑉
A partir deste valor, a corrente 𝑖𝑅2 será:
𝑣𝐶
𝑖𝑅2 = = 2𝑒 −4𝑡 𝐴
12
Fazendo com que a tensão 𝑣 seja:
de 𝑣(𝑡) em 𝑡 > 0.
5.4 Resposta a Uma Fonte de Excitação Constante
𝑣(0) = 𝑉𝑜
𝑡
𝑣 − 𝑅𝐼𝑜 = 𝑒 −(𝑅𝐶 )+𝐾 ⇒ 𝑣 = 𝑒 𝐾 𝑒 −𝑡/𝑅𝐶 + 𝑅𝐼𝑜 = 𝐴𝑒 −𝑡/𝑅𝐶 + 𝑅𝐼𝑜
Para 𝑡 = 0, 𝑣 (0) = 𝑉𝑜 :
Observa-se que a tensão 𝑣 (𝑡) possui duas componentes: uma que decai a zero
à medida que o tempo aumenta e outra que permanece após a primeira resposta
ter desaparecido. A componente que se anula com o passar do tempo é chamada
de RESPOSTA TRANSITÓRIA. A componente que continua existindo, após a
parte transitória ter se extinguido, chama-se RESPOSTA DE REGIME PERMA-
NENTE.
Por outro lado, a resposta que depende apenas dos elementos que formam o
circuito e da maneira como eles estão ligados chama-se RESPOSTA NATURAL.
A resposta que depende da excitação é a RESPOSTA FORÇADA. Assim, pode-
se escrever:
• (𝑉𝑜 − 𝑅𝐼𝑜 )𝑒 −𝑡/𝑅𝐶 : RESPOSTA NATURAL (depende apenas do circuito)
Será mostrado que a resposta natural será obtida a partir da solução homogênea
da equação diferencial e a resposta forçada a partir da solução particular desta
equação.
A equação diferencial anterior poderia ter sido resolvida a partir da solução geral
de uma equação diferencial:
𝑑𝑣 1 𝐼𝑜
+ 𝑣=
𝑑𝑡 𝑅𝐶 𝐶
𝑑𝑣𝑛
= 𝐴𝑠𝑒 𝑠𝑡
𝑑𝑡
1 1
𝐴𝑠𝑒 𝑠𝑡 + 𝐴𝑒 𝑠𝑡 = 0 ⇒ 𝐴𝑒 𝑠𝑡 (𝑠 + )=0
𝑅𝐶 𝑅𝐶
Como 𝐴𝑒 𝑠𝑡 tem que ser diferente de zero (pois é a própria resposta natural do
circuito), tem-se que:
1 1
(𝑠 + )=0 ∴ 𝑠=−
𝑅𝐶 𝑅𝐶
Assim:
𝑣𝑛 (𝑡) = 𝐴𝑒 −𝑡/𝑅𝐶 RESPOSTA NATURAL
OBS: A constante “𝐴” será obtida a partir da condição inicial do circuito a ser dis-
cutido a seguir.
𝑖(0) = 𝐼𝑜
𝑑𝑖 𝑅 𝑉𝑜
+ 𝑖= EQUAÇÃO DIFERENCIAL DE 1ª ORDEM
𝑑𝑡 𝐿 𝐿
(a) RESPOSTA NATURAL (Solução Homogênea)
𝑑𝑖𝑛 𝑅
+ 𝑖𝑛 = 0
𝑑𝑡 𝐿
𝑖𝑛 = 𝐴𝑒 𝑠𝑡
𝑑𝑖𝑛
= 𝐴𝑠𝑒 𝑠𝑡
𝑑𝑡
𝑅 𝑠𝑡 𝑅
𝐴𝑠𝑒 𝑠𝑡 + 𝐴𝑒 = 0 ⇒ 𝐴𝑒 𝑠𝑡 (𝑠 + ) = 0
𝐿 𝐿
Como 𝐴𝑒 𝑠𝑡 tem que ser diferente de zero (pois é a própria resposta natural do
circuito), tem-se que:
𝑅 𝑅
(𝑠 + ) = 0 ∴ 𝑠=−
𝐿 𝐿
Assim:
𝑖𝑛 (𝑡) = 𝐴𝑒 −𝑅𝑡/𝐿 RESPOSTA NATURAL
OBS: A constante “𝐴” será obtida a partir da condição inicial do circuito, conforme
será discutido a seguir.
𝑣𝑔 (𝑡) = 10 𝑉
𝑣 (0) = 2 𝑉
A partir da LKT:
𝑣𝑔 (𝑡) = 𝑣𝑅 (𝑡) + 𝑣(𝑡)
E pela LKC:
𝑖𝑔 = 𝑖𝑅 + 𝑖𝐶
A partir das relações tensão-corrente para os elementos passivos, tem-se:
1 𝑑𝑣
𝑣𝑅 = 5𝑖𝑔 𝑣 = 5𝑖𝑅 𝑖𝐶 =
10 𝑑𝑡
Assim:
5𝑖𝑔 + 𝑣 = 𝑣𝑔 (𝑡) = 10
5(𝑖𝑅 + 𝑖𝐶 ) + 𝑣 = 10
𝑣 1 𝑑𝑣
5( + ) + 𝑣 = 10
5 10 𝑑𝑡
1 𝑑𝑣
+ 𝑣 + 𝑣 = 10
2 𝑑𝑡
𝑑𝑣
+ 4𝑣 = 20
𝑑𝑡
(a) Resposta Natural:
𝑑𝑣𝑛
+ 4𝑣𝑛 = 0
𝑑𝑡
𝑣𝑛 = 𝐴𝑒 𝑠𝑡
𝑑𝑣𝑛
= 𝐴𝑠𝑒 𝑠𝑡
𝑑𝑡
𝐴𝑠𝑒 𝑠𝑡 + 4𝐴𝑒 𝑠𝑡 = 0 ∴ 𝐴𝑒 𝑠𝑡 (𝑠 + 4) = 0
𝑠+4=0 ⇒ 𝑠 = −4
𝑣𝑛 = 𝐴𝑒 −4𝑡
(b) Resposta Forçada:
𝑑𝑣𝑓
+ 4𝑣𝑓 = 20
𝑑𝑡
𝑣𝑓 = 𝐾
𝑑𝑣𝑓
=0
𝑑𝑡
0 + 4𝐾 = 20 ∴ 𝐾=5
𝑣𝑓 = 5
Resposta Completa:
𝑣(𝑡) = 𝑣𝑛 (𝑡) + 𝑣𝑓 (𝑡)
𝑣(𝑡) = 5 + 𝐴𝑒 −4𝑡
A partir da condição inicial 𝑣 (0) = 2 𝑉 , tem-se:
𝑣(0) = 2 = 5 + 𝐴 ∴ 𝐴 = −3
E a resposta completa será:
𝑣 (𝑡) = 5 + 𝐴𝑒 −4𝑡 𝑉
posta natural do circuito. Em situações com essas, o circuito está sendo exci-
tado na sua própria “Frequência Natural” e poderá entrar no fenômeno cha-
mado de ressonância.
Para sair dessa situação, a nova resposta forçada será:
𝑣𝑓 (𝑡) = 𝐾𝑡𝑒 −4𝑡
𝑑𝑣𝑓
= 𝐾𝑒 −4𝑡 − 4𝐾𝑡𝑒 −4𝑡
𝑑𝑡
1
(𝐾𝑒 −4𝑡 − 4𝐾𝑡𝑒 −4𝑡 ) + 2𝐾𝑡𝑒 −4𝑡 = 10𝑒 −4𝑡
2
𝐾 −4𝑡
𝑒 − 2𝐾𝑡𝑒 −4𝑡 + 2𝐾𝑡𝑒 −4𝑡 = 10𝑒 −2𝑡
2
𝐾 −4𝑡
𝑒 = 10𝑒 −4𝑡 ⇒ 𝐾 = 20
2
A nova resposta forçada será:
𝑣𝑓 (𝑡) = 20𝑡𝑒 −4𝑡
A partir do exemplo anterior, a resposta completa será:
𝑣(𝑡) = 𝐴𝑒 −4𝑡 + 20𝑡𝑒 −4𝑡
𝑣 (0) = 2 = 𝐴𝑒 0 + 20.0. 𝑒 0 ∴ 𝐴=2
𝑣(𝑡) = 2𝑒 −4𝑡 + 20𝑡𝑒 −4𝑡 𝑉
• Se a excitação agora for uma função senoidal do tipo 𝑣𝑔 (𝑡) = 10 cos (2𝑡)
A nova resposta forçada será:
1 𝑑𝑣
+ 2𝑣 = 10 cos (2𝑡)
2 𝑑𝑡
𝑣𝑓 (𝑡) = 𝐾1 cos(2𝑡) + 𝐾2 sen(2𝑡)
𝑑𝑣𝑓
= −2𝐾1 sen(2𝑡) + 2𝐾2 cos(2𝑡)
𝑑𝑡
1
(−2𝐾1 sen(2𝑡) + 2𝐾2 cos(2𝑡)) + 2(𝐾1 cos(2𝑡) + 𝐾2 sen(2𝑡)) =
2
= 10 cos (2𝑡)
−𝐾1 sen(2𝑡) + 𝐾2 cos(2𝑡) + 2𝐾1 cos(2𝑡) + 2𝐾2 sen(2𝑡) = 10 cos (2𝑡)
(2𝐾2 −𝐾1 ) sen(2𝑡) + (𝐾2 + 2𝐾1 ) cos(2𝑡) = 10 cos (2𝑡)
𝐾2 + 2𝐾1 = 10
2𝐾2 −𝐾1 = 0 ∴ 𝐾1 = 2𝐾2
𝐾2 + 2(2𝐾2 ) = 10 ∴ 5𝐾2 = 10
𝐾2 = 2
𝐾1 = 4
E a resposta forçada será:
𝑣𝑓 (𝑡) = 4 cos(2𝑡) + 2 sen(2𝑡)
Resposta Completa:
𝑣(𝑡) = 𝐴𝑒 −4𝑡 + 4 cos(2𝑡) + 2 sen(2𝑡)
𝑣 (0) = 2 = 𝐴𝑒 0 + 4 cos(0) + 2 sen(0) ∴ 𝐴 = −2
𝑣(𝑡) = 4 cos(2𝑡) + 2 sen(2𝑡) − 2𝑒 −4𝑡 𝑉
RESUMO: Excitações e Respostas Forçadas
(Rampa)
(Parábola)
(Exponencial)
ou
(Senoidal)
ou
(Senoide Amortecida)
As principais excitações são a constante, a exponencial decrescente e a senoidal.
É a função que é igual a zero para todos os valores negativos de seu argumento
e igual a um para os valores positivos.
0, 𝑡<0
𝑢(𝑡) = Indefinida em 𝑡 = 0
1, 𝑡>0
REDE
REDE
REDE
REDE
OBS 2: A função pulso pode ser dada a partir da diferença entre duas funções
degrau em tempos distintos:
𝑝∆ (𝑡) = 𝑢(𝑡) − 𝑢(𝑡 − 𝑡𝑜 )
= 1, 0 < 𝑡 < 𝑡𝑜
= 0 𝑡 > 𝑡𝑜
Exemplo: Dado que 𝑖𝑔 (𝑡) = 10[𝑢(𝑡) − 𝑢 (𝑡 − 1)] 𝐴, determine o valor de 𝑣(𝑡)
para 𝑡 > 0.
+ 𝑣𝐿 (𝑡) −
𝑖𝑅 (𝑡)
+
𝑣𝑅 (𝑡)
5𝐴𝑠𝑒 𝑠𝑡 + 5𝐴𝑒 𝑠𝑡 = 0
5𝐴𝑒 𝑠𝑡 (𝑠 + 1) = 0 ∴ 𝑠 = −1
𝑖𝑛 (𝑡) = 𝐴𝑒 −𝑡
b) Resposta Forçada:
𝑑𝑖𝑓
5 + 5𝑖𝑓 = 30
𝑑𝑡
𝑖𝑓 = 𝐾
𝑑𝑖𝑓
=0
𝑑𝑡
5.0 + 5𝐾 = 30 ∴ 𝐾=6
𝑖𝑓 (𝑡) = 6
𝑖 (𝑡) = 𝐴𝑒 −𝑡 + 6
𝑖 = 𝐵𝑒 𝑠(𝑡−1)
𝑑𝑖
= 𝐵𝑠𝑒 𝑠(𝑡−1)
𝑑𝑡
5𝐵𝑠𝑒 𝑠(𝑡−1) + 5𝐵𝑒 𝑠(𝑡−1) = 0
5𝐵𝑒 𝑠𝑡 (𝑠 + 1) = 0 ∴ 𝑠+1=0 ⇒ 𝑠 = −1
𝑖 (𝑡) = 𝐵𝑒 −(𝑡−1)
Para determinar a constante 𝐵 , utiliza-se a condição inicial para 𝑖(1) da ex-
pressão anterior, uma vez que 𝑖(𝑡) tem que ser uma função contínua, por ser
a corrente em um indutor:
𝑖 (1) = 6 − 6𝑒 −1 = 3,793
E para a nova função:
𝑖 (1) = 3,793 = 𝐵𝑒 −(1−1) = 𝐵
𝐵 = 3,793
Fazendo com que:
𝑖 (𝑡) = 3,793𝑒 −(𝑡−1) 𝐴
E a tensão:
𝑣(𝑡) = 2. 𝑖(𝑡) = 7,585𝑒 −(𝑡−1) 𝑉 Para 𝑡 > 1
Exercício 1: Determine 𝑣(𝑡) para 𝑡 > 0, dado que o circuito está em regime per-
manente em 𝑡 = 0 −.
6
Exercício 2: Determine 𝑣(𝑡) para 𝑡 > 0, dado que o circuito está em regime per-
manente em 𝑡 = 0 −.
6
2ª PARTE: Circuitos de 2ª Ordem
5.7 Introdução
𝑣𝑔 = 8 𝑉
𝑖𝑔 (0) = 2 𝐴
𝑖𝐿 (0) = 1 𝐴
Pela LKC: 𝑖𝑔 = 𝑖𝑅 + 𝑖𝐿
Pela LKT:
𝑑𝑖𝑔
8𝑖𝑔 + 2 + 𝑣 = 𝑣𝑔
𝑑𝑡
𝑑𝑖𝐿 1 𝑑𝑖𝐿
𝑣 = 4𝑖𝑅 𝑣=1 ⇒ 𝑖𝑅 =
𝑑𝑡 4 𝑑𝑡
A equação da LKT ficará:
𝑑𝑖𝑅 𝑑𝑖𝐿 𝑑𝑖𝐿
8𝑖𝑅 + 8𝑖𝐿 + 2 +2 + = 𝑣𝑔
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡
1 𝑑𝑖𝐿 1 𝑑2 𝑖𝐿 𝑑𝑖𝐿
8 + 8𝑖𝐿 + 2 + 3 = 𝑣𝑔
4 𝑑𝑡 4 𝑑𝑡 2 𝑑𝑡
1 𝑑2 𝑖𝐿 𝑑𝑖𝐿
+ 5 + 8𝑖𝐿 = 𝑣𝑔
2 𝑑𝑡 2 𝑑𝑡
𝑑2 𝑖𝐿 𝑑𝑖𝐿 Equação Diferencial
+ 10 + 16𝑖𝐿 = 2𝑣𝑔
𝑑𝑡 2 𝑑𝑡 de 2ª Ordem
0 0
Dessa forma:
𝑠 2 + 10𝑠 + 16 = 0
𝑠1 = −2 e 𝑠2 = −8
2 2
𝑖𝐿 (𝑡) = 𝑒 −2𝑡 − 𝑒 −8𝑡 + 1 𝐴
3 3
𝑎𝑠 2 + 𝑏𝑠 + 𝑐 = 0 Equação Característica
REAIS e DISTINTOS
REAIS e IGUAIS
COMPLEXOS e CONJUGADOS
Para 𝑅 = 6 𝛺 :
𝑠 2 + 7𝑠 + 10 = 0
𝑠1 = −2
𝑠2 = −5
𝑣𝑛 (𝑡) = 𝐴1 𝑒 −2𝑡 + 𝐴2 𝑒 −5𝑡
Para 𝑅 = 5 𝛺:
𝑠 2 + 6𝑠 + 9 = 0
𝑠1 = 𝑠2 = −3
𝑣𝑛 (𝑡) = 𝐴1 𝑒 −3𝑡 + 𝐴2 𝑡𝑒 −3𝑡
Para 𝑅 = 1 𝛺 :
𝑠 2 + 2𝑠 + 5 = 0
𝑠1 = −1 + 𝑗2
𝑠2 = −1 − 𝑗2
𝑣𝑛 (𝑡) = 𝐴1 𝑒 (−1+𝑗2)𝑡 + 𝐴2 𝑒 (−1−𝑗2)𝑡
𝑣𝑛 (𝑡) = 𝐴1 𝑒 −𝑡 𝑒 𝑗2𝑡 + 𝐴2 𝑒 −𝑡 𝑒 −𝑗2𝑡
𝑣𝑛 (𝑡) = 𝐴1 𝑒 −𝑡 (𝑐𝑜𝑠2𝑡 + 𝑗𝑠𝑒𝑛2𝑡) + 𝐴2 𝑒 −𝑡 (𝑐𝑜𝑠2𝑡 − 𝑗𝑠𝑒𝑛2𝑡)
𝑣𝑛 (𝑡) = (𝐴1 + 𝐴2 )𝑒 −𝑡 𝑐𝑜𝑠2𝑡 + (𝐴1 − 𝐴2 )𝑗𝑒 −𝑡 𝑠𝑒𝑛2𝑡
𝑣𝑛 (𝑡) = 𝑒 −𝑡 (𝐵1 𝑐𝑜𝑠2𝑡 + 𝐵2 𝑠𝑒𝑛2𝑡)
Exercício 2: Determine 𝑣(𝑡) para 𝑡 > 0, se (a) 𝑖𝑔 (𝑡) = 2𝑢(𝑡)𝐴 e (b) 𝑖𝑔 (𝑡) =
2𝑒 −𝑡 𝑢(𝑡) 𝐴.
em 𝑡 = 0 −.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS