ESQUADRIAS E VIDROS

Abraão Victor Lopes Pini

Eduardo Barth
Guilherme da Silva Neto
ESQUADRIAS
• As esquadrias são componentes da edificação que asseguram a
proteção quanto a penetração de intrusos, da luz natural e da
água.

• Controlam as transferências de calor e a qualidade da visibilidade.

• Embora boa parte das esquadrias vem prontas e montadas. Seus
elementos podem ser comprados avulsos, montando a sua
esquadria com tamanho e forma desejada.
COMPONENTES
• Batente é a peça fixada na alvenaria, onde será colocada a folha
por meio de dobradiças.
• Folha é a parte que cobre o vão do batente
• Guarnição é o acabamento entre o batente e a alvenaria para
esconder falhas existentes.
• Caixilho qualquer armação no qual se encaixam placas, geralmente
de vidro.
TIPOS DE CAIXILHOS
Veneziana

• Persiana ou veneziana é um artigo decorativo utilizado na parte

interna de janelas ou portas para vedar a entrada de iluminação ou
controlá-la parcialmente quando desejado.
• Também tem função térmica, podem bloquear entrada indesejada
de calor no verão e manter o calor em clima frio. Em ambos os
casos, reduzem a luz em grau variado, dependendo do design.
Brises
• É um dispositivo arquitetônico utilizado para impedir a incidência
direta de radiação solar nos interiores de um edifício, de forma a
evitar a manifestação de um calor excessivo.
• Os brises posicionados na horizontal são mais utilizados quando o
sol permanece quase que todo o dia na parte superior do globo
terrestre, com isso, por suas características a fachada norte
geralmente é a mais indicada.
• Já nas fachadas leste e oeste brasileiras, por receberem
respectivamente o sol da manhã (que vêm da parte inferior do
globo) e o da tarde (que está se pondo e também está localizado
na parte inferior do globo) os brises com aletas verticais são mais
utilizados.
• Na fachada sul brasileira, por receber menor incidência solar,
geralmente o brise é mais utilizado para seguir a arquitetura do
edifício e não tanto por sua funcionalidade.
MATERIAIS
Madeira
• Sistema mais antigo, os primeiros edifícios empregavam esquadrias de
madeira, dado que a mão de obra era barata e o material abundante.
• Os caixilhos de madeira são normalmente chumbados a alvenaria com
pregos, ou fixados em batentes com parafusos anteriormente
chumbados.
• As esquadrias de madeira são normalmente entregues nas obras “in
natura”, ou seja, sem qualquer proteção superficial.
• Proteção:
Para o estoque na própria obra, recomenda-se utilizar uma demão de
verniz fosco, de modo a proteger a madeira contra possíveis danos. A
pintura, ou mesmo o envernizamento, deverá ser feita após a instalação,
com aplicação sobre a superfície lixada novamente, para retirada da
camada de verniz usada como proteção.
 Algumas Madeiras utilizadas :
Vantagens:
• Beleza;
• Pode utilizar madeira
de demolição;

Desvantagens: Itaúba - Imbuia - Eucalipto

• Limpeza;
• Umidade;
• Cupim;

Cedro Rosa - Canelão - Jequitibá

Eucalipto - Angelim - Cedro Arana

Ferro
• Vantagens:
Esquadrias de ferro são extremamente resistentes suportam bem o
impacto do vento. Produtos fabricados em ferro têm a vantagens de
serem alguns dos materiais mais baratos do mercado de arquitetura
e construção.

• Desvantagens:
Um dos pontos negativos do ferro é a baixa capacidade de se
manter intacto ao tempo, a maresia, por exemplo enferruja o
material. Esquadrias de ferro também são pesadas, exigindo mais
trabalho na hora da instalação. Além de possuir apenas medidas
padronizadas.
Aço Galvanizado

É a esquadria de aço que foi revestido com uma camada de zinco

para ajudar o metal a resistir à corrosão.
• Alta resistência à corrosão atmosférica.
• Excelente performance em atmosferas agressivas.
• Maior conforto térmico devido à elevada refletividade.
• Beleza estética.
 Janela de Ferro

Janela de Aço galvanizado,

com pintura.
Alumínio
• Além de possuir vários acabamentos e ser de um material extremamente
durável, a esquadria de alumínio é geralmente muito precisa e estanque.
O alumínio oferece muitas opções de acabamento e não enferruja, sendo
adequado para construções à beira-mar, por exemplo.
• Esquadrias desse material apresentam diversos acabamentos, desde o
processo de anodização, que é um processo eletrolítico que dá
acabamento e proteção na peça, formando na superfície desses materiais
uma camada uniforme de óxido de alumínio; até pintura em resinas de
cores variadas, como o bege, o branco ou imitando outros materiais como
madeira ou pedra.
• Possuem grande variedade e não necessitam de muitos cuidados com
manutenção.
• As janelas termoacústicas podem ser de alumínio, utilizando um perfil
mais parrudos e complexos, assim como vidros duplos ou triplos.
PVC
Vantagens:

• O PVC proporciona isolamento térmico inúmeras

vezes maior do que o alumínio, além de possuir
também um isolamento acústico,
• Com esquadrias de PVC , são reduzidos em média
45dB,
• Baixo Custo de Manutenção,
• São produtos que mantém-se esteticamente como
novos mesmo depois de muitos anos de uso.

Desvantagens:
• Os custos são elevados;
• Não é possível pintá-las.
MOLDURAS

• Atuam em conjunto ou substituem as guarnições.

• Podem ser de diferentes materiais:
o Concreto;
o EPS com capa de argamassa;
o Gesso;
o Pedras ( Mármore, granito...).

• Instalação:
Molduras mais pesadas são fixadas com parafusos e
buchas em conjunto com argamassa, enquanto as mais
leves podem ser fixadas com uma cola de resina acrílica.
Fibra de vidro

• Trata-se de janelas pouco conhecidas a nível do mercado brasileiro,

são compostas essencialmente de fibras de vidro e resina. Podem ser
extremamente resistentes, sem manutenção e termicamente
excelentes. A fibra de vidro expande e contrai menos que o PVC,
quase o mesmo que o próprio vidro, o que garante maior integridade
e reduz os riscos de empenamento e infiltração de ar. Por essas
características são mais utilizadas na Europa e América do Norte.
• Trata-se de uma excelente opção, com uma grande desvantagem: o
seu alto preço. O que pode tornar as esquadrias com PVC uma melhor
escolha.
• A esquadria de fibra de vidro também pode ser
combinada com um folheado de madeira no
exterior. Dando à esquadria a durabilidade de
uma estrutura de fibra de vidro no interior e a
textura de madeira no exterior.
• A fibra de vidro é produzida usando um processo chamado de
pultrusão. Fios de fibra de vidro são impregnados em um reservatório
com resina aditivada, sendo tracionados por um puxador, fazendo
com que esses fios impregnados passem por um molde aquecido,
com isso a resina e seus aditivos reagem entre si, ocasionando o
"endurecimento“ (polimerização, cura) do perfil proporcionando
resistência à tração e a torção.

• Essas janelas e portas são fabricadas pela empresa Milgard, que

oferece excelente proteção contra ruídos. Quiet Line Series reduz o
ruído em mais 30 por cento em comparação com outras janelas,
dando-lhe o benefício de uma casa tranquila mesmo se você vive
perto de um aeroporto ou estrada.
• Cada janela da Quiet Line Series é feita
com vidros duplos, essencialmente duas
laminas combinadas, e vedadas por um
painel sonoro. Também existem modelos
com 3 ou 4 vidros.
• Sound Transmission Class (STC) é um Sistema de medida, que mostra
o quanto um produto consegue bloquear o som. Uma janela de vidro
duplo típico fornece uma classificação STC de 28-32. Quiet Line Series
pode fornecer uma classificação de até 48.
 STC O que pode ser ouvido
A fala normal pode ser facilmente compreendido
25
através da parede e distintamente
Fala alta pode ser bem entendida, fala normal ouvida,
30
mas não entendida;
35 Fala alto audível, mas não inteligível
40 Aparente "privacidade"
42 Fala alta audível como um murmúrio
Fala alta não audível; 90% da população interna não se
45
incomoda
Sons muito altos, como instrumentos musicais ou um
50 aparelho de som pode ser ouvida ao longe; 99% da
população não incomoda.
Insonorização Superior; a maioria dos sons são
60+
inaudíveis.
Proteção

• Madeira: Verniz, stain, produto anti-cupim;

• Ferro e aço: Galvanização por zinco, ou pintura;
• Alumínio: Anodização ou pintura eletroestática a pó;
• PVC e Fibra de vidro não necessitam de proteção.
INSTALAÇÃO
Antes
• É importante que o vão onde será instalada a esquadria possua
verga e contra-verga. São reforços que evitam deformações nas
esquadrias, travamento das folhas e trincas nos vidros.
1. Observar se os vão estão alinhados e no
mesmo nível;
2. Colocar a esquadria no vão obedecendo as
indicações de lado interno e externo;
3. Colocar calços de madeira perto dos
vértices horizontais e verticais;
4. Dobrar os chumbadores ;
5. Fazer o chumbamento aplicando
argamassa, completando todo o espaço
entre a esquadria e alvenaria;
6. Após a cura, retirar os calços e completar
com argamassa os espaços deixados por
eles;
7. Retirar a proteção da esquadria somente
após terminado o revestimento interno e
externo;
8. Se possuir, instalar os vidros;
9. Vedar os espaços.
Chumbamento da Esquadria:

É a fixação da esquadria no vão. Pode ser feito com:

• Argamassa (areia e cimento);
• Espuma de poliuretano;
• Parafuso.
Espuma Expansiva Poliuretano
É um selante e adesivo monocomponente à base de
poliuretano. Quando curada, preenche, veda e isola de maneira
durável, mantendo suas propriedades físicas inalteradas,
mesmo exposta ao tempo e a agentes climáticos. Pode ser
aplicada em uma grande variedade de materiais, como
madeira, alvenaria, metais e plásticos, e após a cura total pode
ser cortada, lixada, polida, furada e pintada.
A instalação da esquadria com a espuma expansiva é
semelhante a instalação com argamassa, possuindo apenas
algumas diferenças:
Diferença entre os Sistemas:

Argamassa Espuma Poliuretano

• Obs: Para instalação com

parafuso o vão deve estar com
Parafuso os revestimentos e
acabamentos finalizados.
Vedação
Utilizada para barrar a entrada de água, ondas sonoras e poeira e
impedir a troca de temperatura, e a trepidação dos vidros causada pelo
vento.

TRADICIONAIS:

MASSA DE VIDRACEIRO:

Fácil aplicação, pode ser usada para

fixar qualquer tipo de vidro à esquadria.

• Preço bastante acessível – R$ 0,80 o

quilo, aproximadamente;
• Bom acabamento;
• Não exala odor, nem irrita a pele;
• Rendimento;
• Durabilidade;
SILICONE
Veda e cola o vidro, deixando a instalação ainda
mais fixa. A aplicação pode ser feita na interface
vidro com vidro, vidro com esquadria, e nos
espaços da esquadria.
• Ótima resistência a raios ultravioleta;
• Variedade de produtos para atender tipos
diferentes de projetos;
• Algumas fórmulas possuem fungicida, evitando
o aparecimento de fungos e escurecimento da
junta;
• É resistente à imersão em ambientes com alto
teor de salinidade;

BORRACHA DE EPDM

Há centenas de perfis diferentes para

cada vidro, espessura e linha de alumínio. A
aplicação é feita por encaixe, e para sua
fixação pode ser utilizado silicone.

• O vidro pode ser substituído a qualquer

hora sem que seja inutilizado;
• Instalação rápida, fácil e limpa ;
• Resistente a intempéries, em especial
ozônio;
INOVADORES:
FITAS
Existem modelos para fixação do vidro, e
outros utilizados somente para vedar vãos.
• Estanquidade a água, ar e pó;
• Redução acústica de até sete decibéis;
• Impede trepidações no caixilho;
• Economia de energia com ar-condicionado;
• Resistência às intempéries como chuva
ácida, maresia, ozônio e raios ultravioleta;
• Cores compatíveis com a anodização e
pintura eletrostática;
 ESPUMA (Q-lon):
Produzido com foam, espécie de espuma
altamente resiliente, propriedade que faz o
material voltar à forma original após
compressão. Pode ser utilizada como fixadora ou
somente vedadora.
• Pode ser fabricada de PVC ou polietileno,
ambas adesivas, porém polietileno deve ser
usado em conjunto com silicone. É um limitador
do silicone, reduzindo a quantidade a ser
usada;
• Garante a vedação e impede a trepidação dos
vidros causada por ventos;
• Funciona como amortecedor de impactos
• Serve de apoio ao vidro
Esquadrias Especiais
Esquadrias corta fogo

• Sua funcionalidade primordial é de contenção das chamas, calor e

fumaça, fornecendo uma rota segura (porta) onde os civis
poderão evacuar rapidamente e também permitir a entrada do
corpo de bombeiros para o combate ao incêndio.
• A proteção contra fogo é executada através de tiras
intumescentes que vedam as esquadrias, que em contato com o
fogo acima de 200⁰C desenvolvem uma espuma expansiva de até
40x seu tamanho original, que terá duas funções :
o 1º Vedação por completo do vão da porta e batente, evitando a
passagem dos gases tóxicos;
o 2º Evitará a passagem de chamas nos vãos, garantindo a segurança
da saída de emergência.
Portas Corta-Fogo

• Reguladas pela ABNT NBR 11.742

• É importante que estejam sempre fechadas independente da
circulação de pessoas, para isso são utilizadas dobradiças com
molas.
• As portas corta fogo são classificadas de acordo com o tempo que
resistem as chamas:
• Classe P-30 e P-60 geralmente feitas de madeira
• Classe P-90 e P-120 geralmente feita de materiais metálicos
Esquadrias Automatizadas
• Com sensores do lado externo do edifício, o sistema percebe a
iluminação solar e baixa as persianas para reduzir o aquecimento
do prédio.
• À noite, a partir de um horário programado, as janelas são abertas
para a troca do ar interno do prédio e a refrigeração da estrutura.
• Com chuva, os sensores fecham as janelas. O sistema é
automático, mas pode obedecer a comandos pelo controle remoto
de cada motor.
• Com sensores de fumaça e temperatura, as persianas são
automaticamente recolhidas num incêndio para evitar a
propagação das chamas, e as janelas são abertas para a dispersão
da fumaça.
• Para instalar o sistema nas janelas de um apartamento (em media 5
janelas) custa cerca de R$ 10 mil, somados aos motores integrados
a cada esquadria -o preço do motor é de aproximadamente R$ 500.
Esquadrias em Fachadas

• Sistema encaxilhado
• Sistema glazing
• Sistema unitized
Encaixilhados
• Sistema clássico, o vidro é preso em um perfil U através de massa de
vidraceiro ou silicone.
• O perfil U é presos em colunas metálicas por parafusos, ou então em
caixilhos. Essas colunas metálicas que irão suportar os esforços
causados pelo peso próprio do vidro.
Desvantagens:

• Os perfis metálicos e a estrutura

ficam
aparentes do lado interno e externo.
• Demanda Tempo.
Glazing (Pele de Vidro)
• Neste sistema o lado externo do edifício conta somente com o
aspecto do vidro.
• Colunas são fixadas nas vigas pelo lado interno. E o vidro é colado
nessa estrutura.
• O adesivo torna-se elemento estrutural, aderindo aos suportes e
transferindo à estrutura metálica as cargas aplicadas sobre a fachada.
 Procedimento
Com Silicone:
• Colocação do espaçador.
• Uma fita protetora deve ser usada para que o excesso de selante não entre
em contato com as áreas adjacentes.
• Aplica-se o selante (silicone estrutural) em operação contínua preenchendo
adequadamente toda largura da junta.
• Retirar a fita adesiva protetora.
• Carregar o painel na horizontal nas colunas, esperar em media 8 dias (tempo
de cura do silicone) para carregar na vertical.
Com Fita:

• A fita é aplicada no vidro com

espátula. Deve-se evitar a formação
de bolhas.
• Os painéis são erguidos com auxílio
de ventosas até a fachada.
• O vidro é colado na estrutura
metálica, que pode ou não apresentar
um caixilho.

Vantagens do Sistema Glazing:

• Estética
Desvantagens:
• Risco de soltar a peça de vidro
Sistema Unitizado
O sistema é uma inovação, é composto por painéis modulares estruturados
com perfis de alumínio e fechados com vidro. Além dessa estrutura básica, os
módulos podem ainda receber elementos para sombreamento ou para
diversificar o acabamento - como granito, alumínio composto (ACM), brises,
entre outros.
Os módulos são fabricados e montados em indústrias, com gaxetas, selantes,
caixilhos, vidros e eventuais acessórios. Com isso, as peças chegam prontas para
instalação nos locais de execução das fachadas, sendo necessário apenas o
encaixe e a ancoragem nas vigas e pilares.
Vantagens:
• Velocidade
• Segurança. A instalação pode ser
feita de dentro do edifício.
• Maior controle de qualidade.
• Dispensa Colunas metálicas. Os
painéis já são estruturais.
• Pode ser aplicado enquanto a
concretagem do pavimento
superior ainda não foi concluída.

Desvantagens:
• Preço.
VIDROS
 Os vidros ocupam uma boa parte das esquadrias, constituindo, a
maior área de penetração de luz, calor e ruído. Por essa razão, sua
especificação deve ser cuidadosa, logo, é necessário conhecer os
vários tipos de vidro disponíveis para construção civil.
Vidro float
• Vidro float (ou comum) tem grandes vantagens quando o assunto
é passagem de luz, além de ser, geralmente, plano a olho nú e ter
alta durabilidade;
• Sua grande vantagem e ser de baixo custo e facilidade de
manuseio.
• Seu nome é devido ao seu método de produção, que consistia em
deixar os componentes do vidro flutuando em estanho derretido;
Vidro laminado

• Vidro composto por uma ou mais laminas de vidro intercaladas por

uma pelicula (polivinil burital (PVB) ou resina);
• O vidro laminado é de alta segurança pois, quando quebrado, seus
estilhaços ficam aderidos nas camadas de resina ou PVB, evitando
ferimentos;
• Além da segurança, o vidro laminado confere isolamento acústico
devido ao PVB e térmico quando é feito com placas de vidro de
controle solar;
Vidro temperado
• Consiste em fazer um tratamento térmico (conhecido como têmpera) em
um vidro comum;
• O processo de têmpera do vidro consiste em esquenta-lo até
aproximadamente 600 °C e resfria-lo controladamente;
• Devido a tal processo, o vidro temperado pode atingir uma elevada
dureza e grandes resistências mecânicas
• Quando quebrado gera estilhaços pequenos e não pontiagudos, dando
uma maior segurança.
Vidro duplo

• Vidro duplo ou vidro insulado consiste

em uma camada dupla de vidro e,
entre eles, uma camada de ar
desidratado;
• Os vidros podem ser iguais, para
realçar a característica do vidro, ou
diferentes, para aproveitar a
característica de cada vidro como por
exemplo a resistência dos vidros
temperados para o lado externo e a
segurança contra estilhaços do vidro
laminado para o lado interno;
• O ar tem a função de isolar
termicamente (por ser um material de
baixa condutibilidade térmica) e
acusticamente (por diminuir a
reverberação do som) o ambiente.
Vidro autolimpante
• Vidro composto por uma cobertura
superficial de dioxido de titanio que,
quando em contato com os raios
ultravioletas, desintegram a molécula de
carbono (processo fotocatalítico)
eliminando a poeira orgânica (marcas de
água, poluentes atmosféricos orgânicos,
poeira, borrifos de água do mar e
resíduos de insetos);
• Recomendado para ambientes externos
de grandes dimensões (prédios,
hospitais, etc.).
Vidro antifogo

• Vidro laminado composto por laminas intercaladas de materiais

intumescentes. A finalidade deste material é se expandir
demasiadamente quando há elevações bruscas de temperatura,
protegendo assim os outros comodos do calor e fumaça.
• Tais vidros são classificados de acordo com o tempo de resistência a
calores excessivos, variando geralmente de 30 a 120 minutos,
dependendo de sua espessura;
 Vidro refletivo
• São vidros que, no processo de
fabricação, recebe uma camada
metalizada que reflete os raios solares;
• Reduzem a passagem de calor para o
interior do ambiente;
• Diminuiem a passagem de luz,
necessitando de iluminação artificial;
• São esteticamente mais agradáveis.
 Vidro anti-reflexivo
• Durante o processo de fabricação, o vidro comum passa por um
processo de retirada de brilho;
• Elimina os reflexos luminosos do vidro sem alterar sua capacidade de
transmissão de luz;
• Utilizada em ambientes internos que necessitem de transparência.
 Vidros inteligentes
• São vidros que podem impedir a passagem de luz através de si, se tornando
opaco, e depois voltar ao seu estado original translucido;
• Consiste em uma lamina de material ofuscante (cristal líquido) entre duas
laminas de vidro;
• Necessita de energia elétrica;
• Permite a utilização de luz solar para iluminação ambiente;
• Também permite maior privacidade em ambientes internos;
• Sua principal desvantagem é o alto custo e necessidade de mão de obra
especializada