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Marcenaria e Carpintaria

O que é Marcenaria?
Marcenaria é um ramo onde artesões são capazes de transformar madeira em móveis e outros objetos de
arte.

Qual a diferença entre marcenaria e carpintaria?


Marcenarias são oficinas de artesãos especializads na transformação da madeira em móveis, peças
decorativas, utilitários e objetos de arte das mais variadas formas.
Carpintaria é o ramo onde os profissionais trabalham com madeira na construção civil.
Obs: Existem marceneiro que também são carpinteiros e vice versa.

Qualquer um pode ser um marceneiro?


Sim, desde que tenha sensibilidade e habilidade artística, conheça as madeiras e saiba trabalhar com
maquinas e ferramentas.

Existem cursos de marcenaria?


Sim. Existem diversos cursos de marcenaria espalhados por todos os estados brasileiros.
Existem também, alguns cursos online, que podem ser encontrados através de buscadores como o
Google.

Existe algum sindicato dos marceneiros?


Em alguns estados sim..É sempre bom consultar o SEBRAE ou o Sindicato dos Trabalhadores local, para
se informar se há ou não o sindicato dos marceneiros no seu estado.

A marcenaria é uma profissão perigosa?


Sim, assim como qualquer outra profissão onde o profissional tem que lidar com maquinas e ferramentas,
no entanto, se o marceneiro for bem treinado e tiver bom senso, o perigo é bem reduzido.

Posso montar uma marcenaria em minha garagem?


Claro que sim. Tendo espaço suficiente para instalar seus equipamentos com segurança, não há
problema algum.

Qual o espaço necessário para se montar uma marcenaria?


Esta é uma pergunta muito difícil de se responder. Vai depender dos equipamentos e de sua utilização. O
que você precisa verificar é que, além do espaço para os equipamentos, será necessário o espaço para
sua utilização e, é claro, para transitar entre eles com tranqüilidade.
A marcenaria é um hobby saudável?
Sim, desde que sejam usados os equipamentos de segurança e haja bom senso na utilização dos
equipamentos.

Praticar marcenaria pode diminuir o stress?


Sim. A marcenaria é recomendada como um Hobby para pessoas que sofrem de estresse.
É claro que neste caso, maquinas muito barulhentas não são recomendadas.

Eu sou alérgico, posso trabalhar com marcenaria?


Antes de mais nada você deve consultar o seu médico e perguntar a ele.
Normalmente pessoas alérgicas têm que tomar cuidados dobrados com o equipamento de segurança,
principalmente ao que se refere ás máscaras faciais. Existem diversos tipos de máscaras. Algumas
protegem apenas contra a poeira enquanto outras protegem contra gases tóxicos e poeira.

Quais são os requisitos mínimos para começar a trabalhar com marcenaria?


Noções básicas de trabalhos com maquinas e equipamentos, conhecer o máximo possível sobre madeira,
noções básicas de desenho de projeto, noções
n oções de medidas e escalas, noções de segurança no trabalho e
principalmente bom senso.

Marcenaria é um ramo muito lucrativo?


No Brasil esta é uma profissão para aqueles que a amam.
Aqui os marceneiros são tratados como se fossem simples operários de obras, e são muito mal
remunerados.
Nos países de primeiro mundo, os marceneiros são tratados como artesões de alto gabarito, e são bem
remunerados.

Qual a diferença entre marceneiro e moveleiro?


Marceneiros são artesões que trabalham com madeira, ou seja, artistas capazes de converter madeira em
arte, sejam móveis, objetos decorativos, portas, janelas e etc.. Moveleiros trabalham exclusivamente com
confecção de móveis feitos com chapas indústrializadas (MDF, MDP, aglomerado e etc.). O moveleiro é
basicamente um operador de maquinas, não sendo necessáriamente, um artesão.

Amolagem e Conservação de Ferramentas


by ag3ws on fevereiro 11th, 2011

Ferros de plaina, formões, etc., são amolados e afiados no rebolo e na pedra turca, como quase todas as
outras ferro ferramentas do marceneiro. A goiva afia-se com pedrinha redonda. As nossas melhores
A marcenaria é um hobby saudável?
Sim, desde que sejam usados os equipamentos de segurança e haja bom senso na utilização dos
equipamentos.

Praticar marcenaria pode diminuir o stress?


Sim. A marcenaria é recomendada como um Hobby para pessoas que sofrem de estresse.
É claro que neste caso, maquinas muito barulhentas não são recomendadas.

Eu sou alérgico, posso trabalhar com marcenaria?


Antes de mais nada você deve consultar o seu médico e perguntar a ele.
Normalmente pessoas alérgicas têm que tomar cuidados dobrados com o equipamento de segurança,
principalmente ao que se refere ás máscaras faciais. Existem diversos tipos de máscaras. Algumas
protegem apenas contra a poeira enquanto outras protegem contra gases tóxicos e poeira.

Quais são os requisitos mínimos para começar a trabalhar com marcenaria?


Noções básicas de trabalhos com maquinas e equipamentos, conhecer o máximo possível sobre madeira,
noções básicas de desenho de projeto, noções
n oções de medidas e escalas, noções de segurança no trabalho e
principalmente bom senso.

Marcenaria é um ramo muito lucrativo?


No Brasil esta é uma profissão para aqueles que a amam.
Aqui os marceneiros são tratados como se fossem simples operários de obras, e são muito mal
remunerados.
Nos países de primeiro mundo, os marceneiros são tratados como artesões de alto gabarito, e são bem
remunerados.

Qual a diferença entre marceneiro e moveleiro?


Marceneiros são artesões que trabalham com madeira, ou seja, artistas capazes de converter madeira em
arte, sejam móveis, objetos decorativos, portas, janelas e etc.. Moveleiros trabalham exclusivamente com
confecção de móveis feitos com chapas indústrializadas (MDF, MDP, aglomerado e etc.). O moveleiro é
basicamente um operador de maquinas, não sendo necessáriamente, um artesão.

Amolagem e Conservação de Ferramentas


by ag3ws on fevereiro 11th, 2011

Ferros de plaina, formões, etc., são amolados e afiados no rebolo e na pedra turca, como quase todas as
outras ferro ferramentas do marceneiro. A goiva afia-se com pedrinha redonda. As nossas melhores
madeiras para cepos de plainas são a aroeira (o rundiúva), em todas as suas variedades, as cabriúvas,
os jacarandás, etc. Para bem poucos oficiais essas ferramentas deixam de ter segredos, pois, tanto a
garlopa como a plaina são suscita vaies de uns trinta defeitos. Os ferros todos desses instrumentos são
amolados no rebolo e o fio é assentado na pedra de gires besuntada com que Rosane ou óleo.

Obtém-se a sua conservação passando, de tempo em tempo, um pouco de graxa de máquina, sebo ou
óleo gordo ferragem, e verniz, à boneca, no cepo. Amolarem das serras. Amolam-se esses instrumentos,
apertados em prensas próprias, com a liminha triangular de cantos vivos, arrastando-a só na ida, da
esquerda para a de Não rei ta, e com os dentes dispostos de maneira que a rebarba da ponta dos dentes
fique voltada para dentro.

Perfil dos dentes. Os dentes das serras, como dos serrotes, podem ser caídos (pouco ou muito saltados)
ou no eleja, quadro segundo a madeira e o serviço. Em trabalhos debica tanto de madeiras moles como
duras, usam-se os dentes pequenos e no esquadro; ao passo que para serviços brutos são mais próprios
os de dentes caídos (termo este mais adequado). Adotam-se os dentes pequenos e chegados, para as
ma u da de iras duras, e os grandes e espaçados, para as moles. A trava, para não deixar. De feitos na
serragem, deve ser muito igual de ambos os lados, e não excessiva.

Outra coisa importante para o bom funcionamento dessas ferramentas é a superfície perfeita dos dentes.
Para a boa conservação dessas e de outras ferramentas do marceneiro usam-se óleos não se cativos (de
mamona, oliva, algodão, etc.), as graxas para mancais, a parafina, o sebo, a vaselina, e, em certos casos,
o verniz de goma-laca.

A conservação faz-se pelos seguintes processos: Para proteger as ferramentas contra a ferrugem, tira-se
dos instrumentos o óxido com lixa fina, sapólio, ou pedra-fome, para, em seguida, aquecê-los à chama,
porém a uma certa distância, a fim de evitar que se destemperem; friccionados com cera branca e
aquecidos, de novo, são limpos, por fim, com um pano.

Podem ser também untados com vaselina depois de bem limpos, ou envernizados com verniz copal
misturado com o duplo de essência de terebintina. Os melhores lubrificantes para esse fim são: os óleos
não se cativos, gordos, como o de mamona, o de algodão, (nunca os de linhaça, que são se cativos)
graxas, vaselinas, sebos, ceras e querosene para tirar a ferrugem. O artífice que descura disso faz triste
figura perante seus chefes e seus colegas de oficio.

Cola a fria (Caseina)


by ag3ws on outubro 20th, 2010
Procedência. A cola a frio tem por base a caseína (produto do leite animal), goma vegetal e um tipo novo
tirado da cola animal. Resiste à ação da umidade, da água fria e quente, e do sol. Fórmula: A caseína
constitui a parte mais nutritiva do leite. Ela existe também na farinha de trigo. Preparo. Para esta cola,
preparada e aplicada a frio, a proporção é de um quilo de pó de cola para três litros de água. Essa
proporção, entretanto, é variável, segundo as madeiras e a natureza do serviço, o que dá,
aproximadamente, a percentagem de 70 a 75% de água e 25 a 30% de cola. c ola.

A dissolução é conseguida mexendo-se a mistura com uma espátula em vasilhame, de preferência de


madeira, barro, louça, ou vidro, nunca de metal. O melhor modo para dissolvê-la é o que consiste em
fechá-la em uma máquina semelhante às antigas sorveteiras de mão, fazendo girar, mecanicamente, as
espátulas. Não se deve preparar mais do que a quantidade necessária para duas horas de serviço.
Aplicação. E com esta cola que são feitos quase todos os compensados dos móveis modernos e dos
lambris. Com ela colam-se também as hélices dos aeroplanos. Os carpinteiros usam-na para colar as
espigas das esquadrias destinadas ao relento. A água. Com a água de chuva ou destilada a cola
dissolve-se mais depressa, e conserva-se liquida por mais tempo.

Quanto mais quente a água, mais depressa se dissolve a cola, porém, coagula-se facilmente.
Rendimento. Cada quilo de pó de cola, preparado com três litros de água, cobre aproximadamente dez
metros quadrados de superfície. Prova de resistência. As peças coladas com esta cola só podem ser
postas à prova de resistência depois de 4 a 5 dias. A pressão deve ser lenta para dar tempo à cola se
estender.

As manchas. Esta cola tem o defeito de manchar as madeiras, por isso não se presta para a colagem de
folhas que tenham menos de 3 milímetros. Consegue-se, porém, tirar ou clarear as manchas por meio de
uma solução fraca de ácido oxálico ou sal de azedas. Pode-se também passar primeiro uma solução de
sulfito de sódio e, depois, a de sal de azedas. Em todos os casos, deve-se lavar bem em seguida, a fim
de evitar defeitos ao se aplicar o polimento. Restos de cola. Esta cola, uma vez endurecida, não se
dissolve mais. Algum resto que sobre, só pode ser aproveitado no dia seguinte, juntando se lhe certa
quantidade de água, para, no outro dia, adicionar-lhe a porção do pó correspondente.

História. Conta-se que já os antigos egípcios, chineses, gregos e romanos conheciam a cola a frio.
Supõe-se que seus móveis milenares, que figuram nos museus, foram feitos com essa cola. Caseína de
soja. O feijão de soja, há milênios cultivado grandemente na Manchúria para o fabrico do queijo e de
coalhadas, quando moído e posto Na água dá um leite com característicos semelhantes aos do leite
animal. Dele se extrai uma proteína semelhante à caseína do leite e com a qual também se fabrica cola
para compensados. Sendo um feijão de cultivo fácil e de grande rendimento, a cola toma-se
extremamente econômica. E a cola dominante nos Estados Unidos. Entre nós, porém, ainda não foi
aplicada. Cola vegetal. Há um fruto, produzido por um parasito, que fervido dá uma cola especial
refratária às intempéries, conhecida pelo caboclo por “cola dos violeiros”.

Causas dos Acidentes nas Máquinas


by ag3ws on outubro 20th, 2010
As máquinas de marcenaria, devido à sua muita rotação, atingindo algumas cinco mil voltas por minuto,
são tidas como muito violentas. Tanto assim que as companhias de seguro, para segurar a vida de um
marceneiro, pedem quase o dobro do que cobram pela de um mecânico. A máquina que mais acidentava
os marceneiros a desempenadeira de eixo quadrado
quadrado está hoje modernizada.
modernizada. Precaver-se contra os
acidentes acidentes muito depõem contra os oficiais.

Tem o eixo das facas redondo, não oferecendo assim o menor perigo de importância. Nas escolas, os
acidentes podem ser evitados mediante conselhos, vigilância e assistência dos mestres. As principais
causas dos acidentes são: ignorância do operador, impropriedade do material, imprudência e distração.

A madeira
by ag3ws on outubro 20th, 2010

Matéria-prima. Em marcenaria compreende-se por matéria-prima, todo o material que entra na confecção
dos móveis, tendo por substância essencial a madeira. Definição da madeira. Madeira é uma substância
compacta e sólida, que compõe as raízes, o tronco e as ramas das árvores e dos arbustos. E um conjunto
de tecidos (parte sólida de um corpo organizado). Seu elemento fundamental é o tecido vascular,
constituído de vasos compostos de longas células (pequenas cavidades sobrepostas topo a topo, em filas
longitudinais ininterruptas).
Rudimentos de Botânica. A água é o elemento mais necessário à vida vegetal. As raízes, que são órgãos
de absorção, sugam da terra o alimento necessário à nutrição da planta. A raiz divide-se em três partes:
corpo, que é a parte central, prolongamento do caule; colo ou nó vital, ponto em que o caule se separa da
raiz, e as radículas, cujas extremidades, chamadas espongíolos, são os órgãos ativos da absorção.

Caule é a parte da planta que cresce em sentido inverso ao da raiz e que sustenta os galhos, as folhas,
as flores e os frutos. Folha é o órgão respiratório das plantas. Divide-se em duas partes: limbo e pecíolo.
No limbo, que é uma lâmina verde e chata, de várias formas, notam-se duas faces, uma superior, mais
colorida, e outra inferior; a base, o vértice, a orla. As folhas transpiram pela face superior e absorvem a
umidade pela face inferior. Realizam assim as suas duas importantes funções de exalação e absorção.
Pecíolo. É assim chamada a parte da folha que prende o limbo ao galho ou ramo. Talo. Chama-se assim
a fibra grossa que se estende pelo meio da folha, prolongando-se, às vezes, até confundir-se com o
pecíolo.

Nervuras são fibras salientes que percorrem a superfície das folhas de algumas plantas. E uma
ramificação do talo. Parênquima. É o tecido que ocupa os espaços existentes entre as nervuras. Clorofila.
É como se chama a matéria que determina a coloração das folhas. Seiva. Líquido que as raízes
absorvem do seio da terra e que serve para a nutrição do vegetal a que pertencem. A seiva circula nos
tecidos das plantas. Há duas espécies de seiva: a ascendente ou bruta, e a descendente ou elaborada.
Esta é que alimenta o vegetal. Resina. Matéria inflamável, consistente e untuosa, de cor amarelada, que
corre de certas árvores, tais como o pinheiro, a aroeira e, particularmente, as coníferas. Primeiro correm
fluidas e depois se concretizam, oxidando-se em massas sólidas, quebradiças e translúcidas. Fibras são
filamentos que se encontra em todos os vegetais, dispostos de diversas maneiras, constituindo as partes
lenhosas.

Crescimento das plantas. As camadas de lenho desenvolvem-se durante cada período de vegetação da
planta, que começa na primavera e termina no outono. A madeira de primavera é fraca e mole; a de
outono, pelo contrário, é consistente e dura. O número de camadas concêntricas, separadas pelo brusco
contraste que fica estabelecido entre as duas formações, permite determinar a idade de uma árvore. As
camadas internas constituem o cerne, e as periféricas, o alburno. No Brasil, o descanso das plantas é, a
bem dizer, fictício, porque a natureza obriga-as quase que à mesma atividade. Em todas as estações do
ano. As plantas, como as pessoas, estão sujeitas ao sono, à vigília, a amores e a repulsões, tanto como à
sensação do frio, do calor e da luz.

Os ventos impetuosos nem sempre são prejudiciais às plantas, pois, agitando-as, libertam-nas dos galhos
secos, folhas doentes, musgos velhos, parasitas e animais daninhos. Nos lugares constantemente batidos
pelos ventos impetuosos, as árvores têm as raízes mais desenvolvidas do que as que crescem em
regiões isentas desse fenômeno.

Nem todas as espécies de plantas têm igual crescimento. As que pertencem à grande família das
dicotiledôneas (que têm dois cotilédones, isto é, duas folhas preexistentes nos grãos antes da
germinação), possuem crescimento externo, ou seja na parte que fica pouco abaixo da casca. Estas
plantas são de cerne duro e alburno mole. As espécies da família das monocotiledôneas (coqueiros,
palmeiras, dragoeiro, cana da Índia, bambu, etc.), têm crescimento interno, razão por que a parte de fora
é dura e a de dentro mole.

Fundos
by ag3ws on outubro 19th, 2010
Pelo que toca a esta parte do móvel, pode-se dizer que, modernamente, em móveis finos colocam-se
fundos só compensados: desmontáveis, os de trás das peças de desarmar; fixos, os de peças inteiriças, e
colados os das gavetas. Esses fundos não encolhem, assim construídos; são mais resistentes e facilitam
a limpeza, desembaraçando o interior peça. Os fundos maciços do móvel antigo e atualmente o de pouco
custo, quando dão de ceder, às vezes saem do respectivo canal. O fundo maciço só pode ser
desmontável quando preso dentro de quadros com canais. E adotado por economia de madeira, de cola e
de mão-de-obra.

Para facilitar o transporte, dividem-se em várias partes os fundos grandes, compensados, como os dos
guarda-roupas, guarda-casacas, etc. Os fundos compensados, para não entortarem, devem ser
envernizados dentro e fora ou de nenhum dos lados. Crítica das obras. Todo aluno, orientado as
primeiras vezes pelo mestre, deve aprender a fazer a crítica e a autocrítica das obras de marcenaria de
certa importância.

Estas aulas convém que sejam dadas num depósito de móveis.


Aprecie o aluno a construção, o acabamento, as proporções das peças e dos detalhes, o gosto artístico, a
pureza do estilo, a finalidade industrial, etc. E esse um estudo de muito alcance sobre construção,
acabamento e estética. Cada aluno deve escrever, em resumo, as modificações que poderiam ser feitas
em cada móvel, cada qual segundo seu ponto de vista, e o mestre analisá-las todas, para verificar a
viabilidade das mesmas.

As gavetas
by ag3ws on outubro 19th, 2010
As gavetas, como é sabido, não são sempre direitas. Há de todos os formatos. Seu funcionamento,
portanto, não pode ser sempre igual, isto é, deslizarem sobre duas corrediças simples com guias nos
lados. Gavetas há que são giratórias, outras que correm sobre ma só corrediça, emalhetada em cima e
com ganzepe em ora
As que não são separadas na frente por divisão, levam edita embutida nos próprios lados, fixas na peça.
E as dos corpos curvos, dos móveis bombeados, tanto pum funcionar girando sobre pino, como com
dobradiça ou sobre corrediça emalhetada na gaveta (sob o fundo) e

com ganzepe no contra fundo da peça. Por sua vez os malheis variam de tipo: ora são varados, não. São
varados quando, na frente, se põe moldura ou. O fundo compensado e colado na gaveta dá-lhe
resistência e melhor funcionamento. O fundo maciço é colocado sempre com as fibras no mesmo correr
das da frente, por duas razões: para poder repô-lo no canal, caso encolha, e para ficar mais resistente.
Quando o lado é um pouco fino, em vez de se fazer o canal no mesmo, coloca-se-lhe por dentro uma
travessinha com canal para o fundo. O fundo das gavetas muito compridas deve ser dividido ao meio, em
que se põe uma travessa de quatro centímetros com canais.

O canal nos lados das gavetas deve ser de um terço de sua grossura. O da frente deve ter um centímetro
de profundidade. A ajustagem perfeita das gavetas é, para muitos, grandemente difícil. Entretanto, essa
dificuldade desaparecerá, se forem observadas as seguintes minúcias Dos frente for verde, ajustar no
lugar 1) Colar as gavetas com os lados meio centímetro mais largos que a frente, para poder desempená-
las depois de coladas. 2) Se a madeira da 3) Colocar as divisões das trerw sinj duzlas, vara ficarem bem
no esquadro, em furos esquadrejados. 4) Desempenar bem as corrediças e colocá-las a par com as
divisões tanto em cima como embabco, e no fundo com altura perfeitamente igual à da frente. 5) Ao
ajustar as gavetas, aparelhar por último garlopa e sobre tábua bem direita e apertada no banco. 6) Nunca
colocá-las à força. 7) Não as retocar sem primeiro saber ao certo em que lugar apertam; descobrir isso,
movendo-as em todos os senti-8) intacar as espigas das peças de frente bem no esquadro, para que não
aconteça os pés ficarem torcidos para dentro.

Pérgola de Madeira
by ag3ws on maio 24th, 2010

Uma pérgola é uma estrutura de peças verticais e transversais concebida para servir de suporte a plantas
trepadeiras, proporcionando agradáveis passeios nas veredas de jardim ou áreas de sombra fresca num
pátio. A estrutura pode ser independente ou estar apoiada a uma parede e ser feita de MADEIRA, tijolos
ou pedra.
Você pode desenhar e construir facilmente a sua pérgola de madeira sem gastar muito dinheiro.

Faça as peças verticais ou montantes com madeira com seção mínima de 7,5 cm2 e cerca de 3 m de
comprimento; para as travessas laterais e transversais, utilize madeira de 15 x 5 cm de seção. Utilize
qualquer tipo de madeira de árvores resinosas, desde que previamente tratada com um produto de
proteção adequado. Ao comprar a madeira, examine cuidadosamente cada peça para verificar se está
empenada ou arqueada; evite a madeira com muitos nós.

Use tacos e um barbante para alinhar e demarcar no solo a área necessária. Enterre as peças verticais a
uma profundidade de cerca de 60 cm numa fundação de cascalho e concreto.

Fixado o primeiro montante, peça a alguém que segure o montante seguinte no buraco onde será
enterrado, enquanto você coloca uma ripa transversal de topo a topo entre as duas peças. Verifique com
um nível de bolha se os topos estão nivelados e, se necessário, ajuste a altura fazendo o buraco mais
fundo ou aumentando a camada de cascalho. Proceda deste modo para cada montante. Faça as
travessas laterais com madeira de 15 x 5 cm de seção, deixando a mais cerca de 15 cm em cada
extremidade, que você pode tornear ou chanfrar.

Marque nas travessas laterais os pontos de encaixe com os montantes e faça nesses pontos entalhes até
metade da sua espessura. Para fixar as travessas, os pregos são introduzidos em ângulo com as cabeças
embutidas na madeira.

Corte as ripas transversais tal como as laterais, deixando para cada lado um excesso, que pode ser
trabalhado. O numero e o espaçamento das ripas transversais é uma questão de escolha — quanto
menor for o espaçamento, maior será a área de sombra. Com uma serra e um formão, faça em cada
extremidade entalhes de 5 e 7,5 cm de profundidade, levando em conta a largura necessária da trave;
encaixe as ripas transversais nas laterais e pregue-as pelo processo anTeriormente indicado.

Se a sua pérgola ficar apoiada numa parede, apóie as ripas transversais em suportes metálicos ou faça
entalhes e pregue-as a uma ripa de madeira de 10 x 5 cm de seção fixa à parede com parafusos e
buchas metálicas expansíveis.

Madeira Compensada
by ag3ws on abril 15th, 2010

Madeira compensada é um conjunto de folhas descascadas, faqueadas ou serradas, e coladas em


número ímpar, uma sobre a outra com as fibras cruzadas.

Preparo da madeira
Depois de seca, a madeira para compensados é beneficiada nas máquinas ou à mão, e recortada de
acordo com as necessidades do serviço a executar.
As folhas descascadas ou faqueadas existentes comércio não necessitam de outro preparo a não ser o
de juntar as emendas.

A madeira destinada ao cerne dos compensados é aparelhada, serrada em filetes, em ripas, em


mosaicos, e rasgada e colada em todas as emendas, antes de receber as primeiras folhas.

Há serviços de certa natureza que requerem que a madeira, além de seca, seja ressecada ao sol, em
estufas, ou ao lume, antes de qualquer colagem.

Tipos de compensados

A construção do compensado é variadíssima. Os tipos mais usados são os seguintes: Laminado de 3, 9


ou mais folhas: lamicerne, multicerne, de cerne quadriculado, de cerne gradeado (construção oca), de
cerne ripado e de cerne maciço encabeçado.

O número, a grossura, bem como a qualidade das folhas coladas de cada lado do cerne, variam de
acordo com o valor da obra.

Aplicação do compensado
Atualmente, em sua ria, os móveis são inteiramente compensados: frentes, lado: fundos, traseiras de
gavetas e, até as bases e tampas.

Os dois melhores tipos de compensados são o multicerne e o de cerne quadriculado. Pode-se fazer
também um compensado garantido com o cerne ripado, uma folha de uns 3 milímetros por dentro e um
laminado de três folhas de 3 milímetros cada uma, colado por fora.

Os compensados têm aplicação também na feitura das pranchetas para desenho.

Preparo da Madeira para Colagem


by ag3ws on abril 15th, 2010

Como preparo, o simples aparelho de plaina é suficiente para ficarem bem coladas as madeiras porosas,
moles e secas.

Quando, porém, a madeira é úmida, demasiado dura ou pouco porosa, recorre-se ao aquecimento prévio
da ou ao ferro de dentes, às cavilhas e aos parafusos, além da cola forte, para se obter bom resultado.

Se uma das peças a ser colada para formar um todo ficar em plano inferior, em relação a outra qualquer,
deve ser raspada, lixada e até envernizada antes da colagem. Todos os pontos em que se tenha de
passas cola deverão tornar-se ásperos, para poderem aderir às outras peças.
Disposição das fibras.

Na maioria dos casos, as fibras são dispostas perpendicularmente.

As travessas as bases, os frisos, quando maciços, ficam sempre com as fibras em sentido horizontal.

Os painéis folhados são quase sempre espinhados. Isto é te, as fibras dispostas em diagonal.

Há serviços modernos que requerem as fibras em sentido horizontal.

Manda a boa regra, entretanto, que, nos compensados, se dê em ambas as faces, externa e interna, a
mesma disposição às fibras, para não acontecer que os mesmos se entortem ou empenem.

As emendas muito estreitas, de meio, um, ou pouco mais centímetros, além de serem fracas e darem
mau aspecto ao serviço, oferecem graves inconvenientes na colagem e ao serem beneficiadas nas
máquinas.

Disposição das emendas


Uma junta estará bem colocada quando cair no centro da peça.
As emendas muito estreitas, de meio, um, ou pouco mais centímetros, além de serem fracas e darem
mau aspecto ao serviço, oferecem graves inconvenientes na colagem e ao serem beneficiadas nas
máquinas.

Quando se juntam duas tábuas que ainda têm um resto de alburno ou um lado mais claro do que o outro,
devem ser unidos os dois lados do cerne ou os mais escuros. Nunca se junta cerne com alburno, nem
alburno com alburno.

A disposição indicada, além de impressionar melhor, por ser mais natural, tem a vantagem de reduzir o
lado ruim pelo esquadrejamento, que elimina as sobras.
As veias, quando caem perpendicularmente, devem ficar com a parte mais larga embaixo, para não dar a
impressão de uma montanha invertida.

Se as folhas desenhadas de que se dispõe são pequenas e as peças a folhar grandes, como sejam
portas de guarda- roupas, camas, etc., subdivide-se em quatro, seis, oito e mais partes a área a cobrir.

As madeiras desenhadas, incomparáveis em beleza natural, não são as que repetem em toda a sua
superfície o mesmo desenho, que as torna monótonas, mas as que o têm variado de ponta a ponta.

Os nós de maior efeito decorativo são os reunidos eu’ grupos. Os isolados, grandes e demasiadamente
distanciados um do outro, são considerados como defeitos.

Madeiras leves para aeromodelismo


Jangada
Paineira
Araticum
Freijó (do Pará)
Balsa (dos Estados Unidos).

Seus respectivos pesos são, por m³: – 320kg – 280kg 224kg – 650kg.

A balsa é a mais leve de todas.

Secagem da Madeira
by ag3ws on abril 10th, 2010
Secagem natural
A melhor secagem natural da madeira é a que se consegue entabicando-a em alpendres bem arejados.

Para uma secagem mais rápida, costuma-se expor as tábuas ao relento, entabicadas ou cruzadas entre
si, em posição oblíqua, tendo a parte de cima sustentada por uma barra fixa, e a extremidade de baixo
apoiada no chão.

Exsicação artificial
A madeira seca rapidamente fazendo-a ferver, o que, porém, a enfraquece.

Mais prejudicial ainda é a secagem um tanto violenta em estufa seca. A madeira secada por este meio
perde quase toda a resistência.

Outro tratamento é o que consiste na imersão da madeira em banho quente de sulfatode cobre a 1,5%, à
temperatura de 70°C.

A imersão em água quente deve durar de quatro a seis horas. Findo este tempo a madeira é retirada para
deixá-la secar lentamente.

A mais rápida exsicação, relativamente pouco prejudicial, é feita pela flutuação das toras descascadas.

Em pouco tempo, a água substitui a seiva e a secagem faz-se rapidamente ao ar livre, depois de retiradas
as toras da água.

A imersão em água fria deveria ser feita logo após o corte, pelo espaço de quinze dias. Em água corrente
podem as toras flutuar de um mês a dois anos.

Como última novidade para a secagem artificial da madeira dos compensados, as grandes indústrias
utilizam-se de secadores automáticos dotados de uma série de tampas aquecidas, as quais, num
movimento alternado, se aproximam e se afastam.

Os madeireiros europeus faziam flutuar as madeiras no mar, pa ra tomá-las incorruptíveis

Construção de Gavetas
by ag3ws on outubro 30th, 2009
Uma gaveta pode ficar alinhada com a frente de um armário ou ser feita com uma frente falsa, uma tábua
que se superpõe à parte da frente do armário, escondendo o intervalo entre este e os lados da gaveta.
Para ficar alinhada com o armário, a gaveta tem de ser feita com mais rigor, porque o intervalo fica à vista.

Gaveta alinhada
Antes de executar uma gaveta, faça cuidadosamente o respectivo plano em papel milimetrado. Utilize
madeira aplainada de 2,5 cm para frente. OS lados e as costas podem ser feitos com madeira de 2 cm e
o fundo com compensado de 4mm.

Primeiro, corte e prepare a madeira, para fazer a frente, que ficará presa aos
lados por meio de uma junta à meia-madeira, utilize uma tábua ligeiramente mais comprida do que a
medida da frente da gaveta, de modo a permitir-lhe os acertos finais. Utilizando um serrote de costas,
uma serra elétrica ou um esgache, corte uma ranhura( um sulco em ângulo reto) em cada extremidade da
frente. Utilize uma serra elétrica ou um esgache para fazer uma ranhura na face interba dos lados e da
frente imediatamente acima da beira inferior. A placa do fundo da gaveta entrará nestas ranhuras. Corte
outra ranhura desta vez mais larga um pouco acima do meio da face exterba de cada lado. Estas
ranhuras vão deslizar sobre as guias laterais fixas ao armário. Por fim, abra ranhuras verticais na face
interna dos lados no local onde irá entrar a parte das costas da gaveta.

Monte o conjunto começando por juntar as costas e os lados. Utilizando uma cola apropriada com o PVA
 junte a frente aos lados. Introduza pequenos pregos para reforçar a junção e verifique se a gaveta está no
esquadro enquanto a cola seca durante o tempo recomendado.
Verifique se a gaveta continua no esquadro e depois coloque o fundo. Fixe este à parte de baixo da peça
de trás com pregos. Com muito cuidado, apare a frente com uma plaina para que se adapte bem ao
armário.

Gavetas com frentes falsas


Faz-se da mesma maneira que a anterior, mas tem duas frentes. A primeira é alinhada coma frente do
armário; a segunda, falsa, é fixada à primeira. A primeira é aplicada com cola e pregos. A frente falsa
deve ter 1 cm a mais de cada lado do que a abertura da gaveta. Prenda-a com parafusos pelo lado de
dentro.

Conserto de Gavetas
by ag3ws on outubro 30th, 2009

Como reparar gavetas frouxas, emperradas e quebradas

As gavetas de madeira que deslizam sobre guias laterais também de madeira ficam por vezes frouxas ou
emperradas quando as guias ou as ranhuras dos lados da gaveta ficam gastas.

Tire a gaveta e meça a profundidade e a largura das ranhuras. Arranje um pedaço de madeira dura cujas
dimensões sejam ligeiramente superiores às das ranhuras. Corte a madeira com o comprimento das
calhas e aplaine-as de modo que deslizem nas ranhuras.

Passe um lápis ao longo da parte de cima de cada uma das guias velhas para marcar a posição que
tinham. Depois tire-as com cuidado, podem estar aparafusadas ou pregadas e coladas, coloque as novas
usando cola PVA e para fusos de cabeça de embutir.

Se as guias que tirou estavam aparafusadas, abra furos nas guias novas de modo que os parafusos
novos não entrem no mesmos furos dos anteriores. Limpe imediatamente qualquer excesso de cola.
Deixe esta secar durante 24 horas antes de voltar a colocar a gaveta.

Gaveta Emperrada
A umidade pode fazer inchar a madeira, o que leva a gaveta a emperrar. Se uma gaveta estiver
completamente emperrada, ligue um termo ventilador a cerca de 1,5 m de distância e deixe-o trabalhar
durante algumas horas. Se a gaveta continuar emperrada depois de seca, lixe levemente as guias e
depois esfregue-as com um coto de vela ou sabão para lubrificá-las.

Substituição de um fundo de gaveta danificado.


Tire a gaveta dê umas pancadas ligeiras na parte de trás para fazê-la sair das juntas; use um macete ou
um martelo, neste caso, coloque um pedaço de madeira sobre o fundo para proteger a superfície. Se as
 juntas estiverem coladas, umedeça-as com o vapor de uma cafeteira.
Retire o fundo danificado e aplique um novo pedaço de compensado ou de eucatex com as mesmas
dimensões. Com um pequeno formão, raspe a cola velha das juntas de canto na parte de trás e nos
lados. Volte a montar a pare de trás com cola PVA e deixe secar.

Sugestão
Para reparar temporariamente um fundo de gaveta rachado, ponha cola numa tira de tela firme de 5 cm
de largura e aplique-a ao longo da parte de baixo da rachadura, usando cola PVA ou de contato.

Como fazer Estantes


by ag3ws on outubro 29th, 2009

Como fazer uma bonita estante com poucas ferramentas

Sem grande dificuldade, você poderá fazer uma estante simples e bonita. Para isso, necessitará de
algumas pranchas de madeira branda, como o pinho, uma placa de compensado ou de madeira rija para
as costas da estante, ripas para apoio das prateleiras, parafusos ou cavilhas de madeira e cola própria
para madeira, como por exemplo, PVA. Para os acabamentos, adquira lixa para madeira de grão médio e
fino, betume apropriado e verniz de poliuretano.

Meça o espaço onde deseja colocar as estante. Leve em consideração a altura dos livros, discos ou
outros objetos que pretende arrumar na estante, a fim de poder decidir quanto ao número e altura das
prateleiras.

De posse destes elementos altura largura e profundidade da estante e número de prateleiras, dirija-se a
uma serraria para encomendar as pranchas. Lembra-se de que a madeira é serrada de acordo com as
medidas indicadas e posteriormente aplainada, do que resulta uma redução de alguns milímetros nas
dimensões iniciais.

Encomende para a base, topo e prateleiras tábuas com as mesmas dimensões, mais duas tábuas para os
lados, placa as costas e ripas. No caso de alguns tipos de madeira, entre os quais o pinho, já existe
tábuas e ripas com dimensões padronizadas. Utilizam-se em geral tábuas de 1,8 cm de espessura para
fazer estantes, mas é possível mandar cortar tábuas com outras dimensões.

Como proceder. Com um esquadro, marque nas tábuas laterais a posição exata furos, um no centro e um
a 2,5 cm de cada extremidade. Aparafuse as ripas as tábuas laterais com parafuso de cabeça de embutir
de tamanho adequado.
Nas extremidades das tábuas dos lados, a 1,5 cm das beiras, marque e faça
também três furos. Deixando 2,5 cm de margem para os lados e colocando o terceiro furo no centro.

Sobre uma superfície horizontal assente todas as tábuas de cutelo. Aplique cola nas superfícies a serem
unidas e junte-as com parafusos de cabeça de embutir. Remova o excesso de cola. Tape os furos dos
parafusos com betume e alise com uma lixa de grão médio. Se quiser as prateleiras fixas, assente-as
sobre as ripas e pregue-as firmemente utilizando pregos sem cabeça.

Em vez de parafusos, você poderá utilizar cavilhas de madeira. Nesse caso, faça a furação em todas as
superfícies de junção. Aplique cola nas cavilhas e introduza-as até cerca de dois terços do comprimento
nos furos de uma das superfícies. Encaixe as pontas salientes nos furos da superfície oposta e aperte
bem.

Alise todas a peça com lixa de grão médio, depois com lixa de grão fino e seguidamente limpe-a bem com
um pano molhado em aguarrás. Aplique duas ou três camadas de verniz de poliuretano, passando
levemente a lixa depois de cada camada.

Aglomeramento da Madeira
by ag3ws on outubro 15th, 2009

Como trabalhar com placas versáteis

O aglomerado de madeira é feito a partir


de aparas de madeira ligadas com uma cola e prensadas. As placas podem ser cortadas e perfuradas; no
entanto devido às colas, é comum que os instrumentos utilizados nesses trabalhos se estraguem com
facilidade. Para fixar as placas, é conveniente recorrer a parafusos especiais, pois a composição
granulosa do aglomerado impede que os parafusos comuns prendam com firmeza. A forma mais simples
será abrir um furo e colocar uma cavilha ou taco de uma madeira em que possa utilizar um parafuso
comum.

O aglomeramento é do preço inferior à madeira e existe uma grande variedade de espessuras: de 12, 18
e 25 mm em placas que vão desde o tamanho mais comercializado (1,2 x 2,4 m) até 1,8 x 60 cm. Há
vários graus de dureza. O aglomerado-padrão só serve para interiores, pois absorve muito facilmente a
umidade, mesmo depois de pintado. Há graus especiais de dureza para usos exteriores.

O aglomerado é um material bastante utilizado no revestimento de sótãos, em divisórias etc. Há também


no mercado uma vasta gama de aglomerados e folheados de madeira ou laminados de vários tipos.
Para prateleiras, acabamentos e mobiliário (v.Armários, como fazer). Os laminados vão desde a melanina
branca até a imitação de madeira: os folheados de madeira natural existentes incluem pinho mogno e
carvalho.

Prateleiras
by ag3ws on dezembro 3rd, 2009

Tipos de suporte para prateleiras

Existem dois tipos principais de suportes utilizados para prateleiras: cantoneiras em ângulo reto (em L),
fixadas diretamente a uma parede, e sistemas de calha vertical e cuja altura é regulável. O tipo mais
simples de cantoneira em ângulo reto é feito de aço prensado e existe no mercado numa gama de
tamanhos entre 7,5 e 30 cm. Algumas cantoneiras em ângulo reto têm um braço maior aquele que se fixa
à parede. Os sistemas de calhas de material leve, feitas de alumínio com um acabamento anodizado
prateado ou dourado, são vantajosos quando se prevê que as alturas das prateleiras sejam
periodicamente alteradas ou quando as prateleiras são dispostas em diferentes alturas. Os braços de
suporte engancham em ranhuras nas calhas verticais e podem ser ajustadas a intervalos de
aproximadamente 2,5 cm. Alguns sistemas possuem braços são travados na posição correta pelo peso
exercido pela prateleira. Fixação de cantoneiras em ângulo reto. Marque com um lápis na parede a altura
devida para a prateleira. Segure uma cantoneira contra contra a parede, com o braço superior do nível de
bolha para verificar se está na vertical. Como o lápis, marque na parede os pontos onde os furos dos
parafusos devem ser feitos. Fure a parede nos pontos marcados com uma broca de alvenaria e introduza
buchas nos orifícios. Prenda a cantoneira com parafusos de cerca de 4 cm de comprimento para que
atravessem o estuque e penetrem pelo menos 2,5 cm no tijolo subjacente. O calibre dos parafusos
dependerá da dimensão dos orifícios da cantoneira, geralmente calibre 8 para as cantoneiras pequenas e
10 para as maiores.
Utilize sempre o maior calibre de parafuso que os orifícios possam receber. Com um nível de bolha,
verifique se o braço superior está na zona horizontal. Se não estiver, coloque calços feitos de pedaços de
papelão fino atráz do braço vertical. Fixe as contoneiras restantes da mesma maneira, tendo o cuidado de
mantê-las nas cantoneiras. Coloque sobre ela um nível de bolha para verificar se está horizontal. Através
dos orifícios dps parafusos do braço de suporte faça inseções com uma verruma ou furador na parte
inferior da prateleira.

Aparafuse a prateleira às cantoneiras com


parafusos que penetrem em cerca de metade da espessura da prateleira. Fixação de um sistema de
calhas estejam exatamente na mesma altura para que as prateleiras fiquem horizontais. Faça uma marca
a lápis na parede na altura devida para a primeira calha. Segure a primeira calha. Segure a calha contra a
parede e assinale a lápis a posição do orifício para o parafuso superior. Fure a parede, coloque uma
bucha e utilize um parafuso superior. Fure a parede, coloque uma bucha e utilize um parafuso de 5 cm de
comprimento para unir a calha à parede.

Não aperte o parafuso; deixe a calha pendurada de modo a oscilar como se fosse um pêndulo. Quando
para de oscilar, estará na vertical ; segure-a contra a parede e marque os orifícios restantes para os
parafusos. Abra os furos, coloque buchas e fixe a calha com parafusos de calibre 8 ou 10. Coloque uma
ripa de borda perfeitamente retilínea no topo da calha fixada, nivele-a com um nível de bolha e assinale a
posição do topo da calha seguinte. Fixe a segunda calha como fez com a primeira. Se houver mais
calhas, continue a fixá-las da mesma maneira. Numa parede de superfície irregular, utilize pedaços de
cartolina atrás de um ou mais orifícios de parafusos para impedir que a calha empene.

Armários de Cozinha
by ag3ws on outubro 15th, 2009

Colocação de armários já montado ou por montar

Os armários de cozinha de chão os armários de parede obedecem muitas vezes a medida


padronizadas – para os de chão (inferiores),0,60 ou 1,20 m de largura, 0,60 m de profundidade e 0,90 m
de altura, incluindoo tampo; para os de parede (superiores), 0,30 m de profundidade e 0,60 ou 1,20 m de
largura. Muitos fabricantes oferecem ainda uma unidade com várias larguras e unidades especiais para
cantos ou pequenos espaços.

Em geral, os armários de cozinha podem ser comprados prontos para colocar, mas também são
vendidos conjuntos desmontados com instruções completas para amontagem de armário . Em
qualquer caso você deve tirar as medidas da sua cozinha edesenhar uma planta em escala para que
possa decidir onde vai encaixar as unidades.

Colocação de armários inferiores.


Depois de montados, os armários ficam no esquadro, mas é muito provável que as paredes não estejam
e o chão nem sempre está nivelado. Se for necessário, você poderá nivelar o chão, mas para alinhar o
armário com a parede precisará de algum material. Coloque o armário no local planejado e veja onde se
encontra o intervalo entre os pontos de fixação e a parede. Utilizando compensado ou ripas de madeira
finas, encha o espaço vazio.

Marque os pontos onde você terá de furar a parede através dos furos de fixação no armário; fure a parede
e introduza as buchas. Faça um furo no material com que irá encher o espaço vazio, coloque-o entre o
armário à parede. Com um nível de bolha, verifique se o armário está nivelado. Se não estiver, utilize
material conforme for necessário.

Colocação do Tampo.
Se você tiver que cortar um tampo na medida, utilize uma serra tico-tico ou um serrote manual. Se o corte
ficar visível, cubra com um acabamento em fita do mesmo material do tampo.

Coloque o tampo sobre o armário ou armários e encoste-o bem na parede para tapar o intervalo que ficou
atrás. Aparafuse-o aos armários com o auxílio de blocos de plástico para cantos presos nas traves
superiores no interior do armário. Certifique-se de que os parafusos têm o tamanho correto para não
furarem o tampo.

Colocação dos armários Superiores.


Depois de assentado o tampo, meça a partir deste e trace uma linha na parede assinalando o local onde
irá ficar a parte inferior dos armários superiores. Se você desejar colocar azulejos entre a bancada e os
armários, a distância entre aquela e estes deve ser um múltiplo da medida de azulejo mais as juntas.
Arranje suportes provisórios para o armário blocos de madeira ou tijolos, marque e abra os furos de
fixação nas costas do armário.

Centre o armário superior em relação ao armário inferior e utilize um nível de bolha para se certificar de
que está bem nivelado vertical e horizontalmente. Marque através do armário os furos de fixação na
parede, fure e coloque buchas. Aparafuse o armário à parede e retire os suportes.

Como Fazer Armários


by ag3ws on outubro 15th, 2009
Uma maneira simples de fazer armário

Um método fácil de construir um armário é


utilizando-se aglomerado de madeira com revestimento de laminado plástico ou folheado a madeira. O
laminado não precisa de acabamento, mas o folheado deve ser impermeabilizado ou envernizado.

Quando você for comprar o aglomerado, adiquira também um rolo de folheado m fita para aplicação a
quem que seja igual ao revestimento, para colocar nos topos cortados que fiquem visíveis. Faça um
armário com a mesma largura de uma tábua para que a porta tenha largura correta, tendo apenas que ser
acertada no comprimento.

Planeje o armário de forma que fique escondido o maior número de topos cortados No armário ilustrado
na figura apenas as extremidades superiores dos montantes(tábuas laterais) precisam de fita de
acabamento. Utilize uma serra de mão de dentes finos para os cortes, tendo o cuidado de fazê-los na
perpendicular, pois todas as juntas ficarão visíveis.

No modelo que se apresenta as tábuas laterais foram cortadas com a altura desejada para o armário. As
tábuas superiores e inferior e inferior têm a largura pretendida menos duas vezes a espessura da placa
de aglomerado para poderem encaixar entre os montantes. Todas as prateleiras têm ainda 3 mm menos
que as tábuas superior e inferior para que a folga permita deslocá-la livremente.

As peças do armário podem ser presas umas ás outras de várias maneiras. A mais simples é utilizando-
se blocos plástico para os cantos compostos de duas partes. Cada uma destas partes é fixada a uma das
peças, sendo as partes depois unidas com um parafuso especial. Este sistema é ideal se você quiser ter
a possibilidade de desmontar o armário em qualquer ocasião.

Um processo alternativo será utilizar cavilhas de cola PVA (v. Colas). As cavilhas são resistentes e, ao
contrário dos blocos, não obstruem os cantos. Você poderá também introduzir buchas de plástico ou
cavilhas de nylon para aglomerado e depois utilizar parafusos para madeira (os parafusos para madeira
não são suficintes para prender firmamente no aglomerado).

Existem coberturas de plástico especiais para esconder as cabeças dos para-fusos.

Você poderá ainda adquirir suportes de prateleira de plástico, que são adaptados a pequenosfuros
abertos nas laterais do armário. Poderá fazer filas verticais de furos, de modo a poder colocar as
prateleira na altura que desejar. As prateleiras assentam simplesmente nos suportes.

Se o armário ficar encostado numa parede pintada, poderá dispensar as costas. Se você quizer pôr
costas, utilize compensado fino pregado e colado na parte de trás do armário (v. pregos).

A forma mais simples e talvez mais perfeita de colocar a porta é combinando-se toda a parte da frente
utilizando dobradiças resistentes. Você poderá comprar dobradiças em cotovelo ajustáveis próprias para
armários, que ficam dentro do armário quando a porta está fechada. Ao colocá-la siga as instruções do
fabricante.

Utilize um fecho de mola pequeno plástico ou um fecho magnético para segurar a porta. Você poderá
colocar uma maçaneta decorativa ou um puxador de metal para abri-la.

Para prender o armário na parede parafuse uma chapa para fixação na parte posterior dos montantes,
que em segurança deverá ser parafusada à parede onde você já colocou buchas.

Veja como planejar e montar um armário

Folheado de Madeira
by ag3ws on outubro 30th, 2009

Como dar a madeira um aspecto novo e bonito

Obtém-se o folheado cortando pranchas de


madeira em lâminas muito finas, que são vendidas em espessuras diferentes, conforme o fim a que se
destinam. Se você pretende aplicar folheado, dirija-se a uma firma especializada em madeiras, onde
poderia escolher o tipo e a textura das folhas que prefere.

Adquira igualmente os utensílios e materiais especiais de que vai necessitar. O mais importante é o
martelo de folhear, que poderá encontrar numa loja de ferragens. Você precisará ainda de uma faca de
modelar e uma régua de aço, lixa e um bloco de lixar, um rolo de fita adesiva forte e cola de contato ou
resina epóxi. Pode usar cola branca (PVA) para trabalhos muitos pequenos.
Para folhear uma placa de compensado com cerca de 4 mm de espessura, precisa-se de folheado de
superfície para revestir a face visível e de folheado mais espesso e mais barato para aplicar na face
oposta para que a placa não empene. Se o compensado se destina a ficar solidamente preso. Por
exemplo, como tampo de bancada, a face inferior pode ser pintada. Raspe a superfície a ser coberta com
lixa grossa até obter uma textura rugosa. Trabalhe na direção do veio da madeira e também na
perpendicular. Corte o folheado com as medidas aproximadas, de forma a superpor as folhas cerca de 2
cm nas junções. Deixe um excedente igual nas bordas do compensado. Borrife as duas faces das folhas
com água limpa e empilhe-as entre duas tábuas.

Após algumas horas, estarão flexíveis. Espalhe


na superfície do compensado uma camada fina de cola e deixe secar. Disponha as folhas do folheado
pela ordem de aplicação e depois espalhe no compensado outra camada de cola da largura da primeira
folha. Coloque a primeira folha virada para baixo sobre a área com cola e aplique cola na face virada p/ 
cima.

Vire a folha ao contrário e espalhe cola na outra face; acerte a posição. Passe então rapidamente o
martelo de folhear, exercendo pressão, até que a folha fique bem aderente ao compensado. Bata
suavemente com o martelo em toda superfície. Se soar oco, é porque existe uma bolha de ar. Force a
saída do ar, comprimindo e raspando com o martelo em direção às bordas do compensado.

Passe à segunda folha, procedendo da mesma forma, superpondo-a à primeira em cerca de 2 cm. Depois
de aplicar todo o folheado, se a faca e a régua para cortar ao longo da linha central da superposição.

Remova os excessos e feche a junta, excedendo bastante pressão com o martelo, em movimento oblíquo
em direção à linha de junção, até que as bordas se encontrem. Para manter a junta fechada cubra-a com
fita adesiva forte. Mais tarde tire o papel com um pano úmido.

Remova o excesso com um trapo e água quente. Utilize uma raspadeira de marceneiro para limpar todos
os resíduos, trabalhando sempre na direção do veio, Apare as bordas com a faca.

Como reparar folheados


O folheado lasca muitas vezes ao longo das bordas de uma peça de mobiliário. Recorte e ponha cola no
remendo, como se mostra na figura, usando cola de contato ou resina epóxi em mobiliário antigo e cola
branca (PVA) em peças modernas.

Cubra o remendo com papel pardo não adesivo e depois com um pedaço de madeira. Coloque por cima
um peso até a cola secar. Apare a borda.
Se a parte danificada se situar no centro de uma área folheada, corte um remendo em forma de losango
ou de barco e proceda como indicado a cima.

Como colocar folheado solto


Levante cuidadosamente com a faca a área solta. Retire toda a cola velha e torne a colar o folheado
usando uma cola à base de resina no folheado e na madeira. Comprima e ponha um peso em cima. As
áreas soltas muito pequenas podem ser reparadas aquecendo-as ligeiramente e comprimindo o folheado
sobre a cola derretida. Passe levemente lixa de grão fino na direção do veio.

Como Aplicar folheado numa borda


Se você quiser folhear de novo uma borda de uma placa de aglomerado de madeira ou de um móvel,
tente encontrar um folheado semelhante ao já existente. Corte uma tira com as dimensões adequadas.
Antes de aplicar a tira, verifique a superfície a ser revestida, que deve estar lisa e ter as arestas bem
definidas. Em se tratar de uma tábua ou placa, prenda-a com uma prensa, com a face a ser revestida
virada para cima e nivelada.

Compensado de Madeira
by ag3ws on outubro 29th, 2009

Como escolher e utilizar compensados

O compensado de madeira é constituído por um numero impar de folhas delgadas, que são colocadas
umas as outras com o veio disposto em direções cruzadas. Há compensado próprio para exteriores ou
ambientes úmidos revestidos com um produto a prova d’água.

Se você pretende fazer peças de mobiliário e precisa de compensado decorativo, informe-se numa
serraria sobre as variedades existentes. Existe compensados com foliado de pinho, cedro, mogno e varias
outras madeiras.

Quando serrar compensado perpendicularmente ao veio, marque uma linha de corte em ambas as faces
e serre de um lado e de outro para evitar que farpe.

Como curvar
Use apenas compensado fino – de três folhas. Para dobrá-lo com mais facilidade umedeça o
compensado com água. Se aplicar um ferro quente sobre o foliado umedecendo, este torna-se mais
maleável. Mas deixe-o secar completamente antes de aplicar a cola.

Acabamento
Use lixa fina no sentido do veio para não deixar marcas. Use um bloco de lixar para as bordas, mais
trabalhe sempre em movimentos para baixo e nunca para cima, pois poderia levantar e partir a camada
superior.

Corrimão de Escada
by ag3ws on outubro 29th, 2009

Como apertar, consertar e substituir partes soltas ou danificadas

Os balaustres – colunetas entre o piso dos degraus e o corrimão e uma escada – podem ser fixadas de
diversas formas: junção a topo com pregos cravados obliquamente nas duas extremidades, junção a topo
na extremidade superior e encaixe para extremidade inferior, ou encaixe para ambas as pontas. (Ver
Pregos; Junções de trabalhos em madeira). Em alguns tipos de balaústres modernos, as extremidades
encaixam em ranhuras e a separação é feita por meio de filetes de madeira.

Antes de tentar consertar um balaústre solto ou substituir um quebrado, verifique como foi fixado.

Como ajustar um balaústre solto


Se o balaustre estiver fixo por junções a topo nas duas extremidades, retire-o batendo-lhe levemente com
um maço para trás na extremidade superior e para frente na inferior. Limpe as duas faces da junção,
aplique cola PVA e pregue de novo o balaústre.

Quando se trata de balaustres encaixados numa ou em ambas as extremidades, podem ser ajustados
encaixando-se finas cunhas, previamente embebidas em cola PVA, nas folgas existentes nas
extremidades. Desbaste as pontas das cunhas e complete o conserto retocando com massa para tapar
poros de madeira e tinta.

Nos Balaústres de filete e ranhura corte um filete novo para substituir o filete em falta. Pregue o filete de
topo na Posição correta.
Como consertar um balaustre danificado
Se o balaustre estiver fendido pelo veio da madeira ou rachado, mais não muito lascado, na as partes
com cola PVA e aperte a junção amarrando-a com barbante encerado. Deixe a cola secar durante 24
horas antes de retirar o barbante.

Como substituir um balaústre quebrado


Retire o balaustre, se estiver fixo por junções a topo, seguindo o método indicado para ajustar balaustres.
Corte o balaústre novo, que pode ser adquirido numa loja especializada, no comprimento adequado,
usando o anterior como modelo ou medindo a altura entre o piso do degrau e o corrimão. Coloque o
balaústre no lugar e fixe-o com cola e pregos.

Os balaústres de encaixe inferior podem ser retirados depois de despregada a junção a topo da
extremidade superior. Em alguns casos, as arestas exteriores dos degraus possuem guarnições que,
depois de removidas permitem retirar o balaústre do encaixe puxando-o lateralmente. Corte o novo
balaústre com o comprimento desejado, colando-o no encaixe com cola PVA; cole e pregue a junção a
topo superior.

Para remover um balaústre encaixado nas duas extremidades, corte-o rente a faca inferior do corrimão e
retire-o do encaixe inferior. Limpe os dois encaixes com um formão pequeno. Corte o novo balaústre no
tamanho pretendido, deixando-o com uma folga de cerca de 10 mm quando inserido no encaixe do
corrimão até onde for possível e em seguida deixe-o entrar no encaixe inferior.

Como fazer Divisórias


by ag3ws on outubro 29th, 2009

Divisórias com estrutura de madeira

Para fazer uma divisória, comece por construir uma estrutura ou engradado de madeira, que poderá ser
depois revestido com compensado de madeira. Comece medindo a altura e largura do cômodo onde você
quer colocar a divisória. Dirija-se em seguida a uma serraria e peça indicações sobre as dimensões mais
adequadas das réguas de madeira para o engradado, de travessas para fixar ao teto e ao assoalho, de
travessas verticais e de travessas de travamento.

A régua ou travessa superior devem ficar presas às vigias do teto. Se a divisória correr paralela às vigas,
coloque-a de forma que a régua superior fique situada diretamente sob uma viga do teto. Se a divisória
correr paralela às vigas, coloque- de forma que a régua superior fique situada diretamente sob uma viga.
Se a travessa superior vai ficar perpendicular às vigas, meça a distância entre elas, de centro a centro,
para determinar os pontos de fixação.

Serre na medida desejada as travessas superior e inferior e marque as posições das peças verticais a
intervalos de 40 cm. Marque no teto a posição da travessa superior e com um fio de prumo determine as
posições das peças verticais das extremidades e da travessa inferior. Corte rebaixos nos rodapés ou se
for mais conveniente, corte-os nas peças verticais das extremidades para encaixe dos rodapés.

Fixe a travessa inferior ao assoalho com parafusos para madeira. Assegure-se de que os parafusos
penetram bem nas tábuas do assoalho, mas não as atravessam de lado a lado. Se o piso for de concreto,
utilize parafusos e elementos de fixação especiais. Coloque a travessa superior na posição definitiva e
fixe-a nas vigas do teto com parafusos para madeira. Prenda os montantes das extremidades nas
paredes com parafusos e buchas. Como um nível de bolha, certifique-se de que se encontram
perfeitamente verticais. Se a superfície da parede não for rigorosamente plana, preencha os espaços
vazios que surgirem entre esta e os montantes de madeira. Meças e corte os montantes, um a um, de
forma a ajustá-los sem folgas entre as travessas superior e inferior nas posições previamente marcadas, e
utilize o fio de prumo ou nível para garantir que estão verticais. Fixe cada montante às peças horizontais.
Pregue os pregos obliquamente, dobre as pontas destes e introduza-os na madeira.

Decida a localização do vão da porta e não coloque o montante previsto para esse ponto, o que lhe deixa
uma abertura de cerca de 80 cm. Meça a altura do vão da porta a altura normal das portas é de cerca de
2 m e corte e pregue uma travessa em toda a largura da parte superior do vão da porta. Corte uma régua
curta e fixe-a, centrada, entre esta travessa superior. Meça a largura da porta e pregue as réguas de
madeira no interior do vão da porta para obter a largura exigida. Pregue ripas de madeira por dentro, nos
lados e na parte superior do vão da porta ara obter um batente para a porta. Serre e retire o pedaço da
travessa inferior correspondente à base do vão da porta.

Fixe réguas de travamento entre os montantes verticais pregadas a meia distância entre as travessas
superior e inferior e travessas adicionais para suporte de armários de parede ou quadros; utilize um nível
para garantir que todas as travessas estão perfeitamente horizontais. Revista os dois lados da estrutura
com placas de compensado. Fixe o compensado com pregos adequados, pregados a intervalos de 15
cm, a cerca de 1,5 cm de distância das bordas das placas.

Prevenção de Acidentes
by ag3ws on abril 6th, 2010
Atualmente não se admite mais uma indústria com deficientes e cores escuras, negras, fúnebres, que dão
pressão de desconforto.

As máquinas são que mais necessitam de pintura especial, de cores vivas e variadas. Essa é uma
medida de segurança.

No dia em que os patrões se compenetrarem da responsabilidade de tomar iniciativas para medidas


efetivas de segurança, os acidentes serão evitados, não havendo mais perda desnecessária de vidas,
nem danos da integridade física e nem redução de capacidade produtiva.

A produção sem acidentes é duplamente conveniente.


Vejamos como devem acautelar-se contra os perigos que algumas de nossas máquinas oferecem.

Serras de fita
Eis o que aconselhamos com respeito a estas máquinas: a) não estacionar na direção dos volantes,
porque a serra, ao quebrar-se, dá uma forte chicotada nessa direção; b) não regular a serra no volante
com a mesma em alta velocidade, pois pode escapar pela frente. Isto acontece quando, pelo desgaste, as
borrachas ficam cheias de sulcos; c) não empurrar a peça que está sendo serrada, com a mão, na
direção do corte, porque a madeira, às vezes, abre-se de repente; d) não serrar peças roliças a não ser
sobre cavaletes improvisados na hora, com retalhos.

Serra circular
Estas são as precauções que aconselhamos para esta máquina: a) trabalhar com a sena pouco fora da
madeira que está serrando; b) empurrar a madeira com o corpo ao lado da mesma, visto que não raro o
cone fecha-se de repente, fazendo a peça voltar com violência; c) não conservar as mãos na direção da
serra, pois, em vez do corte se fechar, pode abrir-se repentinamente.

Esmeril
Esta máquina é perigosíssima. Muitas pessoas perderam a vida trabalhando nela, por abuso ou por
ignorar seus perigos. Observemos para esta máquina as seguintes normas:

• examinar a pedra, ao colocá-la, para ver se não está trincada;


• é de bom aviso colocar-se entre as placas e o esmeril uma grossura de feltro que amortece os choques;
• ajustar muito bem o furo da pedra com o eixo, Se for largo, embuchá-lo com chumbo;
• evitar que fique excêntrico;
• conservar o esmeril sempre bem torneado; . trabalhar sempre na face da frente;
• não trabalhar muito tempo seguido, para evitar que a pedra esquente e se parta;
• usar óculos protetores.
Desempenadeira
Esta máquina é pouco perigosa. Evitemos apenas aparelhar nela peças demasiado pequenas e com
muito ferro. As facas cegas também oferecem certo perigo, bem como quando estão muito fora da mesa.

Tupia
O autor deste trabalho sempre fez, com todas as precauções, o que quis e com grande desembaraço
nesta violentíssima máquina, mas nunca deixou de respeitá-la, chamando-a até de Sua Majestade a Tu
pia. Sempre preferiu trabalhar contra o feno, empurrando sempre a madeira, a não ser quando se servia
de fenos pequenos. Sempre improvisou guias especiais para trabalhos difíceis e de certa fragilidade.

Adote o leitor as mesmas cautelas contra essa máquina


traiçoeira por excelência.

E de bom aviso que o feno, quando grande, seja duplo e tenha encaixe no canto de cima para a entrada
do parafuso de aperto. Nunca se esqueça de apertar a contraporca. Cuidado com as madeiras
arrevesadas e nodosas. Quando tiver que fazer um moldurão curvo, não corte pela linha de fora enquanto
não tiver feito a moldura de dentro.

Plaina
Os cuidados que se precisa ter ao trabalhar nesta máquina são: a) não empurrar as peças de madeira de
modo que, se elas entrarem de repente, a mão possa chegar ao cilindro dentado; b) cuidado com as
peças que voltam ao bater nas facas, devido às grossuras muito desiguais; e) evitar que o avental ou
manga do guarda-pó fique preso entre a mesa e a madeira que está sendo puxada pela plaina. As
mangas compridas oferecem grande perigo quando se trabalha nas máquinas. O avental também não é
muito aconselhável.

Torno para madeira


Dois perigos oferece esta máquina simples:

• com o esforço da ferramenta contra a madeira ainda em bruto, presa no torno, esta pode escapar e
machucar o torneiro;
• a ferramenta, por um descuido qualquer, pode penetrar entre a madeira e a espera.
Enormes perigos oferecem aos maquinistas as pontas de eixo, as engrenagens e as correias
descobertas. E necessário provê-las de dispositivos de proteção contra os possíveis acidentes.

Torno
by ag3ws on abril 6th, 2010
Este torno para madeira possui três velocidades. Está equipado com uma peça de 3 pontas (garfo), uma
placa e uma bucha. O garfo serve para serviços mais ou menos grandes e que podem ser presos nas
duas pontas: pés, colunas, balaústres, etc. A placa recebe as peças que só podem ser presas numa face:
pratos, molduras… A bucha presta-se para trabalhos pequenos, como botões, argolas, bilros, etc.

Respigadeira
by ag3ws on abril 6th, 2010

Esta máquina trabalha ao todo com nove ferramentas: duas facas em cada eixo, uma serra grande e duas
faquinhas que ficam ao lado das grandes para intacar as espigas.
Enquanto que as facas de cima e de baixo tiram o material das duas faces da espiga, a serra apara-lhe o
comprimento.

A inclinação da mesa serve para fazer espigas sutadas, como das cadeiras, etc.
As fábricas que não fazem trabalhos em série, pouco aproveitam o préstimo desta utilíssima respigadeira.

Tupia
by ag3ws on abril 6th, 2010
A tupia mais geralmente usada (do francês tou pie pião), pode-se dizer, em linhas gerais, que consiste
numa base, mesa de mais ou menos um metro em quadro, uma guia de feito (ou de ferro e de madeira) e
um eixo (fuso), que sai fora da mesa, com parafuso e rasgo em que é colocado o ferro de moldura, e
outro eixo, com várias arruelas, próprio para fresas, serras e navalhas).

O ferro de moldura pode ser simples ou duplo, segundo se é pequena ou grande a moldura que faz.

Como se risca um ferro de moldura


Risca-se a moldura em tamanho natural, e traçam-se as linhas retas que separam cada um de seus
membros. A parte negativa que se vê à esquerda é o feno, aumentado apenas em cima para reforçar a
ponta.

Os mesmos traços, como se vê no desenho, podem sevir para muitas molduras.


Quando o ferro é muito grande deve ser duplo.

No encaixe, que se vê na parte de cima do ferro, entra o parafuso do eixo da tupia para evitar que o ferro
escape.
Tupia superior

Ferramentas

Soldadeira elétrica para serra de Fita


by ag3ws on abril 5th, 2010

Peça de ferro indido com quatro pés, tendo embaixo um transformador, ao ado esquerdo um fio de cobre
revestido de borracha e uma chave para ligar a corrente com quatro pontos (0-1-2-3-). Em cima estão
duas bases de bronze (cada uma com o parafuso e calço que prendem a serra), separadas pelo espaço
por onde passa o braço da manícula com a tenaz. Esta aperta a emenda na hora de soldar.
Emalhetadeira
by ag3ws on abril 5th, 2010

É uma máquina especial para fazer malhetes de vários tamanhos, com rapidez e perfeição, em gavetas
de todos os formatos.

É comumente instalada sobre um cavalete de madeira, Tem o motor conjugado sobre braçagem
articulada. As brocas são cônicas. Cada pente tem sua broca certa, mas uma broca pode trabalhar com
pente mais largo, produzindo malhetes com o dobro de sua grossura.

Cada vez que a broca entra na madeira faz, ao mesmo tempo, o macho e a fêmea do malhete.

O lado da gaveta, na máquina, fica colocado em oposição vertical, a frente, no sentido horizontal, sendo
que aquele remonta no topo desta.
Ângulo dos malhetes
Lixadeira
by ag3ws on abril 5th, 2010

Das lixadeiras mecânicas mencionaremos a de fita sem fim (Fig. 90) e cilíndrica; a de disco horizontal
e vertical, e, finalmente, a radial de braço articulado, com disco rotativo.

Todas possuem aspiradores de pó. Seu movimento atinge aproximadamente 1130 r.p.m.

Prensa
by ag3ws on abril 5th, 2010
Utensílio de ferro ou de madeira em que se fazem os compensados. Das prensas de ferro, umas são de
parafusos e outras hidráulicas.

Seus modelos são muito variáveis.

Laminado Melamínico (Fórmica)


by ag3ws on fevereiro 5th, 2010

• Verifique se você tem as ferramentas necessárias para trabalhar


• Riscador com ponta de vídea, ou feito com uma lâmina de aço com cerca de 1.5mm a 2mm de
espessura.
• Lima murça.
• Tupia manual (opcional).
• Espátula de aço dentada (consiga uma espátula de aço simples e faça os dentes com arco e serra.
• Réguas compridas, de aço ou alumínio (Você também pode fazer uma usando duas tiras de duraplac
coladas
• com cola-contato uma á outra, para dar maior rigidez).
• Lápis de carpinteiro, caneta esferográfica ou hidrográfica.
Martelo de borracha
ETAPAS
Antes de cortar o material lembre-se de conferir o projeto do móvel e de conferir o desenho contendo o
cálculo.
Para obter um corte perfeito será necessário colocar a chapa sobre uma superfície plana (uma bancada
por exemplo).

• Meça o corte sempre de 1 a 2 cm a mais para cada lado da peça a ser revestida.
• Marque o corte com um lápis.
• Apóie uma régua sobre a chapa posicionando-a na marca do lápis e segure-a firme para que não
deslize (caso a régua seja de aço, cole um esparadrapo na parte de baixo dela para aumentar a fricção).
• Use um riscador para cortar, colocando-o rente a régua (Não é necessário cortar totalmente , basta
riscar fundo e depois dobrar a chapa para que ela se parta).
• Aplique a cola contato na parte de trás da fórmica e na superfície da peça a ser revestida.
• Aguarde por duas horas ou até que a cola seque totalmente (faça um teste tocando de leve com a parte
de trás da sua mão).
• Dê uma segunda demão de cola em ambas as partes e aguarde por mais vinte minutos.
• Com muito cuidado, junte as partes colocando a fórmica sobre o material a ser revestido (caso a
superfície a ser revestida seja muito grande, coloque vários sarrafos de madeira, finos e limpos, sobre a
superfície e coloque a fórmica por cima evitando o contato direto, depois, vá tirando sarrafo por sarrafo,
começando por uma das pontas até que toda a fórmica esteja completamente encostada à superfície).
• Com o martelo de borracha, aperte a fórmica contra a superfície começando do meio para as bordas até
que fique bem aderida (é aconselhável embrulhar o martelo de borracha com um pano de algodão para
não sujar a fórmica).
• Remova as rebarbas (sobras, arestas) da fórmica, usando lima murça ou tupia manual, removendo
primeiro as pontas dos cantos (quinas), e depois o resto.
Como Trabalhar com Laminados de Madeira
by ag3ws on fevereiro 5th, 2010
• Verifique se você tem as ferramentas necessárias para trabalhar.
• Faca, cortador de lâminas de madeira ou estilete.
• Lima murça.
• Espátula de aço dentada (consiga uma espátula simples e faça os dentes com arco e serra.
• Réguas compridas de aço ou alumínio.
• Lápis de carpinteiro.
• Apertador (alisador): peça de madeira retangular com as bordas arredondadas com cerca de 20x7x2
cm.
ETAPAS
As lâminas de madeira (laminados, folheado, folhas e etc.. são termos usados para nomear este
material), são recomendadas apenas para o revestimento de pequenas superfícies, caso contrário pode
se descolar ou apresentar rachaduras.
Para facilitar o trabalho, passe cola contato na lâmina de madeira antes de cortá-la.

• Passe cola contato na superfície a ser revestida.


• Aguarde a secagem por cerca de 20 minutos (dependendo da temperatura ambiente).
• Corte a lâmina de madeira com o estilete ou faca.
• Una as partes aplicando a lâmina sobre a superfície a ser revestida.
• Pressione a lâmina de madeira usando o apertador (alisador).
• Remova as rebarbas (sobras, arestas) com a lima murça, cortando antes, as bordas excessivas com um
estilete ou uma faca.
• Lixe as extremidades com um toquinho de madeira envolto com uma lixa 100 ou 120.
Agora basta lixar toda a superfície das partes revestidas e dar o acabamento final (Ex: goma laca,
seladora, cera, verniz.)…

Laminados Plasticos
by ag3ws on novembro 30th, 2009
Como cortar e usar para revestimento de superfícies

Os laminados plásticos são constituídos por camadas de papel impregnado de resina ligadas umas às
outras a altas temperaturas e sob pressão para formarem placas rígidas. OS laminados plásticos
destinados a interiores são vendidos em folhas de tamanho padronizado, embora possam ser também
adquiridos com quaisquer medidas sob encomenda, ainda que por um preço mais elevado.

Podem-se aplicar laminados sobre qualquer superfície plana e seca que ofereça umaboa base para cola:
o aglomerado de madeira e o compensado são os materiais mais adequandos. Antes de colar o laminado,
raspe as superfícies pintadas e envernizadas até a madeira ficar a descoberto.

Existe uma grande variedade de colas indicadas para laminados; no entanto para trabalhos em interiores
devem-se escolher colas de contato à base de borracha. Existem também colas resistentes ao calor e à
umidade.
Se bem que, normalmente, os laminados plásticos resistam a um uso normal, certos produtos químicos e
abrasivos, excesso de calor ou pancadas violentas podem danificá-los.
Não se devem colocar panelas e travessas quentes sobre os laminados plásticos, pois estes podem ficar
queimados ou empolados.

Os cigarros e os ferros de passar elétricos e alguns produtos químicos, como, por exemplo, a soda
cáustica, a água oxigenada e certos produtos de limpeza que contenham cloro, podem também danificar
os laminados.
Deve-se limpar imediatamente qualquer líquido entornado, mesmo em pequenas quantidades(respingos
por exemplo). Evite também o contato com abrasivos, facas, instrumentos aguçados e produtos para dar
polimento.
Alguns fabricantes criaram tiras de laminado flexíveis, que por exemplo, para arrematar os cantos dos
tampos das mesas. Se você pretende revestir os cantos de um painel, certifique-se de que existem tiras
de laminado com a cor e a largura desejadas. Há também, para este fim, tiras decorativas de plástico ou
de alumínio, fabricadas numa grande variedade de estilos e tamanhos.

Como cortar e aplicar. Os laminados plásticos podem ser adquiridos com as medidas desejadas. É no
entanto mais econômico comprar uma folha inteira com as dimensões padronizadas. Corte com um
serrote de dente fino, em um ângulo muito agudo, do lado decorado do laminado.

Pode-se igualmente utilizar uma faca tipo Stanley com lâmina de carbonato de tungstênio. Fazendo
deslizar a lâmina contra uma régua, corte a face decorada até a base. Apóie com firmeza uma régua ao
longo da linha de corte, segure a parte livre do laminado e levante-a para quebrar.
Lixe a contraface do termolaminado e a superfície a ser revestida. Coloque uma porção de cola de
contato no centro da contraface e espalhe-a com uma peça dentada de metal ou uma escova. Repita esta
operação na superfície a ser revestida e deixe secar a cola até esta não aderir aos dedos.

As superfícies coladas aderem ao primeiro contato. Coloque algumas varas de madeira sobre a superfície
e apóie sobre elas o laminado. Abaixe um dos topos deste e em seguida desloque progressivamente
varas de madeira, fazendo pressão sobre o laminado.

Um ouro processo consiste em pregar percevejos nos cantos do tampo da mesa para servirem de guias.
Faça deslizar uma folha de papel entre as superfícies revestidas com cola e retire-a, ao mesmo tempo
que vai comprimindo o laminado contra a superfície de aplicação.

Deixe a cola secar durante 30 minutos; em seguida acerte a borda com uma lima ou uma plaina pequena.
Mantenha a ferramenta na posição vertical contra as arestas da superfície e desloque-a ao longo destas.
Não lime de baixo paqra cima, pois correria o risco de danificar os cantos.

A madeira
by ag3ws on outubro 20th, 2010

Matéria-prima. Em marcenaria compreende-se por matéria-prima, todo o material que entra na confecção
dos móveis, tendo por substância essencial a madeira. Definição da madeira. Madeira é uma substância
compacta e sólida, que compõe as raízes, o tronco e as ramas das árvores e dos arbustos. E um conjunto
de tecidos (parte sólida de um corpo organizado). Seu elemento fundamental é o tecido vascular,
constituído de vasos compostos de longas células (pequenas cavidades sobrepostas topo a topo, em filas
longitudinais ininterruptas).

Rudimentos de Botânica. A água é o elemento mais necessário à vida vegetal. As raízes, que são órgãos
de absorção, sugam da terra o alimento necessário à nutrição da planta. A raiz divide-se em três partes:
corpo, que é a parte central, prolongamento do caule; colo ou nó vital, ponto em que o caule se separa da
raiz, e as radículas, cujas extremidades, chamadas espongíolos, são os órgãos ativos da absorção.

Caule é a parte da planta que cresce em sentido inverso ao da raiz e que sustenta os galhos, as folhas,
as flores e os frutos. Folha é o órgão respiratório das plantas. Divide-se em duas partes: limbo e pecíolo.
No limbo, que é uma lâmina verde e chata, de várias formas, notam-se duas faces, uma superior, mais
colorida, e outra inferior; a base, o vértice, a orla. As folhas transpiram pela face superior e absorvem a
umidade pela face inferior. Realizam assim as suas duas importantes funções de exalação e absorção.
Pecíolo. É assim chamada a parte da folha que prende o limbo ao galho ou ramo. Talo. Chama-se assim
a fibra grossa que se estende pelo meio da folha, prolongando-se, às vezes, até confundir-se com o
pecíolo.

Nervuras são fibras salientes que percorrem a superfície das folhas de algumas plantas. E uma
ramificação do talo. Parênquima. É o tecido que ocupa os espaços existentes entre as nervuras. Clorofila.
É como se chama a matéria que determina a coloração das folhas. Seiva. Líquido que as raízes
absorvem do seio da terra e que serve para a nutrição do vegetal a que pertencem. A seiva circula nos
tecidos das plantas. Há duas espécies de seiva: a ascendente ou bruta, e a descendente ou elaborada.
Esta é que alimenta o vegetal. Resina. Matéria inflamável, consistente e untuosa, de cor amarelada, que
corre de certas árvores, tais como o pinheiro, a aroeira e, particularmente, as coníferas. Primeiro correm
fluidas e depois se concretizam, oxidando-se em massas sólidas, quebradiças e translúcidas. Fibras são
filamentos que se encontra em todos os vegetais, dispostos de diversas maneiras, constituindo as partes
lenhosas.

Crescimento das plantas. As camadas de lenho desenvolvem-se durante cada período de vegetação da
planta, que começa na primavera e termina no outono. A madeira de primavera é fraca e mole; a de
outono, pelo contrário, é consistente e dura. O número de camadas concêntricas, separadas pelo brusco
contraste que fica estabelecido entre as duas formações, permite determinar a idade de uma árvore. As
camadas internas constituem o cerne, e as periféricas, o alburno. No Brasil, o descanso das plantas é, a
bem dizer, fictício, porque a natureza obriga-as quase que à mesma atividade. Em todas as estações do
ano. As plantas, como as pessoas, estão sujeitas ao sono, à vigília, a amores e a repulsões, tanto como à
sensação do frio, do calor e da luz.

Os ventos impetuosos nem sempre são prejudiciais às plantas, pois, agitando-as, libertam-nas dos galhos
secos, folhas doentes, musgos velhos, parasitas e animais daninhos. Nos lugares constantemente batidos
pelos ventos impetuosos, as árvores têm as raízes mais desenvolvidas do que as que crescem em
regiões isentas desse fenômeno.

Nem todas as espécies de plantas têm igual crescimento. As que pertencem à grande família das
dicotiledôneas (que têm dois cotilédones, isto é, duas folhas preexistentes nos grãos antes da
germinação), possuem crescimento externo, ou seja na parte que fica pouco abaixo da casca. Estas
plantas são de cerne duro e alburno mole. As espécies da família das monocotiledôneas (coqueiros,
palmeiras, dragoeiro, cana da Índia, bambu, etc.), têm crescimento interno, razão por que a parte de fora
é dura e a de dentro mole.

Madeira Compensada
by ag3ws on abril 15th, 2010

Madeira compensada é um conjunto de folhas descascadas, faqueadas ou serradas, e coladas em


número ímpar, uma sobre a outra com as fibras cruzadas.
Preparo da madeira
Depois de seca, a madeira para compensados é beneficiada nas máquinas ou à mão, e recortada de
acordo com as necessidades do serviço a executar.

As folhas descascadas ou faqueadas existentes comércio não necessitam de outro preparo a não ser o
de juntar as emendas.

A madeira destinada ao cerne dos compensados é aparelhada, serrada em filetes, em ripas, em


mosaicos, e rasgada e colada em todas as emendas, antes de receber as primeiras folhas.

Há serviços de certa natureza que requerem que a madeira, além de seca, seja ressecada ao sol, em
estufas, ou ao lume, antes de qualquer colagem.

Tipos de compensados

A construção do compensado é variadíssima. Os tipos mais usados são os seguintes: Laminado de 3, 9


ou mais folhas: lamicerne, multicerne, de cerne quadriculado, de cerne gradeado (construção oca), de
cerne ripado e de cerne maciço encabeçado.

O número, a grossura, bem como a qualidade das folhas coladas de cada lado do cerne, variam de
acordo com o valor da obra.

Aplicação do compensado
Atualmente, em sua ria, os móveis são inteiramente compensados: frentes, lado: fundos, traseiras de
gavetas e, até as bases e tampas.

Os dois melhores tipos de compensados são o multicerne e o de cerne quadriculado. Pode-se fazer
também um compensado garantido com o cerne ripado, uma folha de uns 3 milímetros por dentro e um
laminado de três folhas de 3 milímetros cada uma, colado por fora.

Os compensados têm aplicação também na feitura das pranchetas para desenho.

Preparo da madeira

Depois de seca, a madeira para compensados é beneficiada nas máquinas ou à mão, e recortada de
acordo com as necessidades do serviço a executar.

As folhas descascadas ou faqueadas existentes comércio não necessitam de outro preparo a não ser o
de juntar as emendas.

A madeira destinada ao cerne dos compensados é aparelhada, serrada em filetes, em ripas, em


mosaicos, e rasgada e colada em todas as emendas, antes de receber as primeiras folhas.

Há serviços de certa natureza que requerem que a madeira, além de seca, seja ressecada ao sol, em
estufas, ou ao lume, antes de qualquer colagem.

Tipos de compensados

A construção do compensado é variadíssima. Os tipos mais usados são os seguintes: Laminado de 3, ‘, 9


ou mais folhas: lamicerne, multicerne, de cerne quadriculado, de cerne gradeado (construção oca), de
cerne ripado e de cerne maciço encabeçado.

O número, a grossura, bem como a qualidade das folhas coladas de cada lado do cerne, variam de
acordo com o valor da obra.
Aplicação do compensado. – Atualmente, em sua ria, os móveis são inteiramente compensados: frentes,
lado: fundos, traseiras de gavetas e, até as bases e tampas.

Os dois melhores tipos de compensados são o multicerne e o de cerne quadriculado. Pode-se fazer
também um compensado garantido com o cerne ripado, uma folha de uns 3 milímetros por dentro e um
laminado de três folhas de 3 milímetros cada uma, colado por fora.

Os compensados têm aplicação também na feitura das pranchetas para desenho.

Propriedades das Madeiras


by ag3ws on abril 10th, 2010

Higroscopicidade é a faculdade que a madeira tem de absorver a umidade.

E absorve-a na proporção de um oitavo de seu volume por ano, mesmo conservada em lugares secos.

A madeira, ao ser cortada, contém cerca de 50% de umidade. A 30% começa a se contrair, e 12% é o
limite de secagem ao ar livre em nosso clima.
A retração, no sentido das fibras, dá-se o nome de longitudinal, e à retração, no sentido transversal, o de
radial ou tangencial.

O pinho-do-paraná se retrai 6,7% no sentido longitudinal e 0,5% no radial.


A imbuia, também do Paraná, se contrai 5,4% no sentido longitudinal, e 0,2% no radial.

Tenacidade
A madeira é tenaz quando não se deixa riscar facilmente.

Consistência
E consistente quando tem as fibras compactas, aproximadas.

Resistência é a propriedade que a madeira tem, no sentido perpendicular às fibras, de suportar, até à
ruptura, sem se partir, certo esforço de carga de compressão e torção.

Tendência é a propensão que a madeira tem, tanto em pranchas como em tábuas, folhas e ripas, de
encanoar, isto é, de ficar côncava no lado menos duro, na face que fica voltada para o alburno.

Elasticidade é a propriedade que têm certas madeiras de voltar à posição primitiva, quando dobradas.

Flexibilidade
Madeira flexível é a que se dobra facilmente sem se quebrar. As nossas madeiras mais brandas são: a
tapicuchaba, o guaximbé, a guaiuvira e o açoita- cavalos.
Resistência e tendência
Para aumentar a resistência e diminuir a tendência das madeiras, as tábuas são reduzidas a ripas (para o
compensado lamicerne), a filetes de 7 milímetros)
limetros (para o compensado multicerne), e a mosaicos de a 10cm em quadro (para o compensado de
cerne quadriculado.

Retalham-se, pois, as peças de modo a produzirem efeitos exigidos para cada natureza de serviço.

Madeiras corantes são as que se empregam na tintura- na, como o dragoeiro, o campeche, à sândalo, o
pau-brasil, etc.

Madeiras resinosas são as das árvores que fornecem não só a resina, como também a goma, o verniz,
etc.

Madeiras balsâmicas são as que contêm acido cinâmico ou benzóico.

As madeiras mais leves são a madeira chamada anona palustria do Brasil, que pesa menos do que a
cortiça, e o miolo do sabugueiro, cuja densidade é de 76 quilos para cada metro cúbico:

Durabilidade ao ar livre
Entre as madeiras estrangeiras mais duráveis destacam-se: o boço, o cedro, o cipreste e a oliveira, que
são quase incorruptíveis. Das inúmeras madeiras brasileiras que possuem esta qualidade, mencionam-se
os jacarandás, as cabriúvas, as caviúnas, o ipê, o óleo, a aroeira, o guarantã, o pau-brasil, o amarelo-
cetim, etc.

A tora lavrada fende-se menos do que a roliça. As madeiras compactas fendem-se menos do que as
porosas.

Preservativos das madeiras


São os seguintes os preservativos aconselhados:

Para as madeiras expostas ao ar; os vernizes, os mástiques e o alcatrão.

Para as madeiras enterradas: a carbonização superficial ou as injeções de sulfato de cobre, de cloreto de


zinco, de pirolenhito de ferro, ou de creosoto.

Contra os insetos: As mesmas injeções e a de biocloreto de mercúrio.

Contra o fogo: o silicato de potássio ou vidro solúve

Classificação da Madeira em Moles e Duras


by ag3ws on abril 9th, 2010
Pode-se dizer, sinteticamente, que as madeiras se classificam em: madeiras dóceis, madeiras duras e
madeiras preciosas.

Entre as muitas espécies das madeiras da primeira classe, que são leves, moles, fracas e porosas, de
crescimento rápido, contam-se o cedro, o pinho, a caixeta, o tamboril, a mandioqueira e outras.

As marcenarias empregam-nas, externamente, no fabrico de móveis baratos, nos compensados, nos


fundos, nos engradados, etc.

As da segunda classificação caracterizam-se pelo crescimento lento, pela muita dureza e resistência, e
pelas suas tintas variadas. Seu peso específico não raro excede ao da água. São as seguintes: a aroeira,
o angico, o ipê, a cabriúva, a sucupira, o amarelo-cetim, os jacarandás roxo e pardo, e tantas outras.

Estas madeiras brasileiras, bem como muitas madeiras duras de outros países, são quase incorruptíveis
quando envernizadas e conservadas ao abrigo das intempéries, ou se constantemente imersas na água
ou em outros líquidos. Sua flexibilidade pode ser aumentada por meio de imersão em água quente. Têm
emprego variadíssimo.

O marceneiro faz com elas móveis, cepos de ferramentas e utensílios.

As madeiras preciosas, também de crescimento um tanto vagaroso, duras, compactas e pesadas, são as
que têm as veias e as cores de particular beleza, tais como a imbuia, o jacarandá da Bahia e de
Pernambuco, o pau-rosa, o gonçalo-alves, a caviúna, o carvalho-nacional, a carne de vaca, etc. O seu
melhor emprego verifica-se nos móveis de luxo, nas armações, nos lambris.

Em regra, as madeiras moles deixam-se riscar facilmente. Dão mau polimento, são dóceis ao corte e
pouco flexíveis. Dilatam-se e se retraem bastante.

O mesmo não se dá com as madeiras duras, que são muito flexíveis, rijas ao corte e têm os poros finos,
razão pela qual se dilatam e retraem pouco, dando polimento fácil e bonito.

Objetiva
Ante um bom mostruário dessas madeiras, ensinar ao aluno a cor, densidade, flexibilidade, resistência,
higroscopicidade de cada espécie e variedade.

Massa (Peso)
A massa (comumente chamada peso) de um corpo é diretamente proporcional ao seu volume.
E evidente que, se um cubo de 10 cm de aresta, de madeira, pesa 900g, 10 cubos iguais, da mesma
madeira, pesarão 9kg.
Densidade
E a relação entre a massa (peso) de certo volume de um corpo e a de igual volume de água destilada a 4
°C desta água pesa 1 grama. Sendo d a densidade, M a massa do corpo em a massa de água, temos:

d = M/m
O peso especifico absoluto de um corpo é o peso em gramas de 1cm3 desse corpo. Peso específico é
uma força que depende da intensidade da gravidade.
Para fins práticos só interessa o peso específico relativo que é igual à densidade e independente da
gravidade.

Exemplo
Suponhamos que a massa (peso) de um pedaço de madeira seja de 6 gramas e que a massa de igual
volume de água seja de 5 gramas.
A densidade (peso específico) da madeira será:

d = 6g/5g = 12
O peso específico das madeiras oferece na carpintaria grande interesse, porque há uma relação
constante entre o limite de resistência à compressão e o peso específico.

É sabido que o peso especifico difere muito, até entre madeiras da mesma espécie, e que essa variação
é sensível em partes diversas da mesma árvore. Os fatores que fazem variar o peso específico de
madeiras da mesma qualidade são a topografia, a fertilidade ou aridez do solo, a exposição do terreno ao
sol, etc.

Quanto mais dura ou pesada for a madeira, menor será sua tendência para rachar ou abrir frestas.

Madeiras de lei
São assim chamadas as espécies que, pelos seus excelentes atributos, têm aplicação nas construções
civis e navais.

Observações sobre as madeiras


Na mesma classe de madeiras, as melhores são as que crescem lentamente ou têm as zonas anulares
mais estreitas; quando não, aquelas que têm maior peso específico.

A intensidade da cor da madeira indica o seu grau de resistência e de durabilidade.


Entre as madeiras resinosas, as mais fortes e duráveis são as que têm menos resina, e entre as não
resinosas, as melhores são as que têm menos goma (*).

Estados da Madeira
by ag3ws on abril 9th, 2010
Pelo som, peso, cheiro e cor, os bons conhecedores de madeira sabem determinar o estado de cada
espécie cortada para obras; se está seca ou verde, ressecada, ardida, sã ou podre.

A madeira, quando verde, é muito pesada, graças à elevada percentagem de umidade que contém. Ao
ser percutida produz um som pouco intenso, grave ou surdo. Sua cor e cheiro característicos apresentam-
se alterados.

‘Quando seca, pelo contrário, a madeira é leve e sonora, tendo a cor e o cheiro próprios de sua espécie
ou variedade.

Conhece-se, facilmente, quando a madeira está ressecada, por se tomar leve e mais frágil, em
comparação ao peso e resistência naturais da espécie a que pertence. E, ao ser aparelhada, não produz
fitas do comprimento do lance da plaina, mas curtas e quebradiças.

Apodrecimento da madeira
A madeira altera-se naturalmente pela oxidação lenta, absorvendo o oxigênio do ar, e acidentalmente
quando atacada pelos carunchos, fungos, etc.

O verniz e a tinta são corpos impermeáveis que impedem a circulação do ar na madeira.


A podridão da madeira dá cores diversas às partes atacadas.
As madeiras são facilmente devoradas pelos carunchos, quando cortadas fora de tempo, na época das
chuvas.

Derrubadas e abandonadas nas matas fechadas também caruncham e apodrecem em pouco tempo, o
mesmo acontecendo, fora das matas, quando são empilhadas sem tabiques, quer ao relento, quer em
abrigos.

Em lugares úmidos, mesmo entabicada, a madeira fermenta e apodrece prematuramente.


Uma peça de madeira bem verde apodreceria em poucos meses, se a impermeabilizássemos de todos os
lados com verniz ou tinta a óleo.

Os furos de carunchos mortos, escuros e vazios, não são comprometedores. Perigosos são os que estão
cheios de caí- coma, pois este denota que interiormente se encontra o inseto vivo.

Uma peça de procedência duvidosa, em que se supõe haver carunchos vivos, deve ser fervida ou
embebida de aguarrãs, gasolina ou querosene.

Atualmente, a madeira ardida, ou em começo de putrefação, é aproveitada com vantagem, em cerne de


compensados, por ser mais passível que as outras.
Corte e Transporte da Madeira
by ag3ws on abril 9th, 2010

Corte da madeira
A derrubada das árvores é feita geralmente a machado, e os cortes para lhes dividir o tronco em toras de
2, 3, 4 ou mais metros de comprimento são efetuados com o traçador.

Processo de corte das árvores. Cortando-as segundo, não racham.


O corte que se faz a machado para abater a árvore é dado pouco ou muito acima do solo, segundo a
conformação e tamanho do nó vital da planta.

A árvore, cujo total de madeira é aproveitável em obras importantes, divide-se, comercialmente, em


quatro partes, a saber: raiz, papo (colo ou nó vital), tronco e galhos.

Quando a madeira é bonita, em regra a parte mais rica em desenhos, ., é a denominada papo, que fica
entre a raiz e o tronco.

Nestes casos, depois de abatida a árvore, os mateiros fazem uma pequena escavação em redor do toco,
para poder cercear (cortar cerce rente ao chão) o papo, libertando-o das raízes.

Transporte da madeira
Quando a mata está situada em terreno muito acidentado, em encostas íngremes, as toras são retiradas,
com grande dificuldade, por meio de deslizadores, carretas, tratores ou juntas de bois.

Neste caso, são as toras amarradas com cordas ou correntes de ferro e levadas de arrasto até o lugar
onde possam ser carregadas em caminhões ou carros, que as conduzam às estradas de ferro.

Época do corte
A árvore, para não ser atacada pelos carunchos deve ser cortada só nas minguantes e no inverno, tempo
em que a linfa (*) está no interior da planta,
Lavradores antigos, baseados em seus conhecimentos empíricos, afirmam que a árvore, para não
carunchar, deve ser derrubada nos meses que não têm r.

Para evitar que fermente e carunche, devido à umidade ambiente, convém que a madeira seja retirada da
mata logo após o corte.

E, uma vez fora da mata, deve ser conservada ao abrigo dos raios solares, sob os quais se fenderia pela
secagem demasiado rápida, da parte externa.

Composição do Tronco
by ag3ws on abril 9th, 2010

A composição botânica do tronco. de fora para dentro, é a que segue:

Casco ou córtice
E o invólucro externo dos caules das plantas, as camadas corticai. Protege-as contra as intempéries e os
insetos.

Líber
E a entrecasca, a parte mais interna da casca das árvores.

Alburno
Ê a camada de lenho que fica entre o cerne e a casca das árvores e dos arbustos da família das
dicotiledô.

Cerne
É a parte interna do tronco das árvores, estando situado entre a casca e a medula, ou entre esta e o
alburno.

Medula
E a parte mais central da planta. A medula é ocupada pelo parênquima tecido esponjoso e mole.

Anualmente o liber ou floema se transforma em alburrïo e este em cerne. O cerne ou durame é a melhor
porção do tronco para fins industriais.

Conhecimento da madeira
Distinguem-se as inúmeras espécies e variedades de madeiras praticamente pela cor, cheiro, porosidade,
densidade, resistência ao corte, contextura das fibras e até pelo sabor.

Zelo e Conservação do Banco e das


Ferramentas
by ag3ws on março 31st, 2010
O bom marceneiro mantém suas ferramentas e utensílios sempre em bom estado de conservação, o que
muito o recomenda.

As plainas devem ser envernizadas, e os formões bem vazados e com os cabos sem rebarba, tendo
arruela embaixo e sola em cima, são percutidos sempre com o macete e não com o martelo.

O esquadro, a suta, os serrotes, o compasso, etc., precisam estar sempre luzidios. O banco limpo, direito,
desempenado e lubrificado, porque em banco pelo qual, de tempos em tempos, se passa alguma
substância gordurosa, não gruda
cola.

Quando o marceneiro cola algum fundo no carrinho, isola-o da prancha com um sarrafo. Ao colar peças,
forra o banco com uma tábua, e se alguma cola o suja, lava-o, incontinenti, com água quente.

Quando intaca gavetas, ou outra coisa, fá-lo pondo-lhes embaixo uma tabuinha para evitar que o formão
corte a prancha.

Se um banco está sujo de cola seca, molha-o primeiro com água quente ou fria, para raspá-lo em
seguida.

Os empréstimos, que causam tantos aborrecimentos, devem ser evitados, não se dando e nem tomando
emprestadas ferramentas de outrem.

O valor da Marcenaria
by ag3ws on março 31st, 2010

Como são raríssimos os móveis, até mesmo os mais baratos que, ao lado da utilidade, não apresentam
alguma coisa de supérfluo, conclui-se que, contrário do que dizem alguns, a marcenaria é arte, e arte útil
e bela.
Quando se considera a ebanistaria, não se sabe por que mais se deve admirá-la, se pela estética que
emociona e deslumbra, se pela utilidade que tanto conforto proporciona ao

Os atributos da ebanistaria são tantos e tão claros que, para apreciá-los, basta encarar essa arte, em
sucinta exposição, debaixo de seus principais pontos de vista, a saber:

Histórico
A história da arte mobiliária teve início quatro ou cinco mil anos A.C., com a fundação da cidade de
Mênfis. Começando, nas margens do Nio, por estilizar as flores e as folhas do lodão da flora faraônica,
atingiu logo tal fausto que, desde aquelas eras até os dias presentes, tem-se medido o grau de civifização
dos povos, não só pelos edifïcios suntuosos, pela escultura ou pela literatura, como, também, pela história
dos móveis artísticos e milenares.

Milenares, porque, quando confeccionados com cola de muita resistência e madeiras quase
incorruptíveis, tais como o boço, o cedro do Líbano, o cipreste, a oliveira, os jacarandás, as caviúnas, etc.,
desdenham, conservados nos palácios ou nos museus, da ação destruidora dos séculos.

Arquitetônico
A marcenaria é a arquitetura lígnea, como se diz em italiano, pelo que os conhecimentos do Vignola são
tão necessários aos desenhistas de móveis quanto ao arquiteto.

A arquitetura, P. Mantegazza, foi a primeira arte criada pelos homens. como não se concebe um edifício
sem móveis, conclui-se que essas artes andaram sempre de mãos dadas, inspirando-se mutuamente
evoluindomesmo tempo, porquanto não se harmoniza uma casa de determinado estilo com mobílias de
estilo diverso.

Estético
O ebanista se preocupa tanto com a estética, que não raro a beleza do móvel de luxo sobrepuja a dos
palácios, já pelos efeitos naturais da madeira, já pelo verniz, já pela preciosidade e variedade da matéria-
prima, pela delicadeza do todo, como dos detalhes.

Nas grandes exposições em que figuram muitas artes, são os móveis que mais maravilham e que
despertam com mais intensidade o desejo de posse.

Os móveis expostos à vista são, para todos, o paraíso dos olhos e o sonho do coração, porquanto, no lar,
constituem o bem-estar e o conforto da família.

Utilitário
Sob o ponto de vista utilitário, a arte da marcenaria é incomparável. Além da ordem que por ela se obtém
numa casa, por si só decora o ambiente.

Estilístico
A fonte criadora, na ordem decorativa da marcenaria, é inexaurível. Para a sua evolução estilística lança
mão dos assuntos da, natureza e da fantasia do artista. E com esses elementos, plasmados com
engenho e arte, e mediante o concurso de suas constantes novidades, surpreende e emociona.

Educacional
Como prova do seu valor educativo, basta lembrar que, há poucos anos, os congressos americano e
argentino acharam a arte da madeira a mais educacional de todas.

Efetivamente, ela ensina o rigor das superfícies planas e curvas, as medidas de precisão, a economia,
etc.
Enquanto muitos artífices de outras artes ficam de braços cruzados, olhando as máquinas de que se
utilizam, ebanista maneja todas suas ferramentas, num exercício saudável, para confeccionar e
aperfeiçoar seus trabalhos de feitura artística.

O marceneiro vai buscar na pilha as tábuas em bruto com que faz o móvel, que não raro agrada pela
riqueza de suas linhas, ou maravilha pelo rigor de seu acabamento beleza das madeiras finas, ao passo
que operários de outros ofícios recebem, apenas para montar, as peças quase prontas das seções
correlativas.

Saudável
Os mesmos congressistas americanos argentinos, se conhecessem a fundo a arte da madeira, teriam
acrescentado que, também neste particular, nenhuma outra lhe leva a palma.

No exercício da marcenaria nenhuma das posições de trabalho força o artífice a ficar em atitude
prejudicial ao seu físico. Pelo contrário, todas desenvolvem e robustecem o indivíduo.

O pó inalado das madeiras é tido por muitos médicos como medicinal. Efetivamente, nunca se soube que
um marceneiro viesse a sofrer dos pulmões.

Lucrativo
Haverá, porventura, outra arte que sobrepuje em rendimento a do mobiliário? Por certo que não, pois são
contadas aos milhões as pessoas que vivem dessa arte. Bastaria a simples estatística da venda de
móveis de um só dia, em todo mundo, para nos persuadir do quanto é fabulosa a sua fonte de renda.

A marcenaria, num certame como aquele que se realizou em abril de 1936, na Água Branca (São Paulo),
poderia apresentar uma mobília estética e útil de cada um dos setenta e tantos estilos conhecidos,
clássicos e modernos, proporcionando aos olhos sequiosos do belo um espetáculo maravilhoso.

Será, talvez, por todos esses atributos que a marcenaria é a arte predileta de muitos médicos, advogados
e engenheiros, que a adotam como exercício e distração, nas suas horas de lazer.

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