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ORTOGRAFIA
OFICIAL
Acento Tônico: ocorre na fala. Nem sempre está sobre uma sílaba originalmente tônica.
Monossílabos tônicos: têm autonomia fonética, são pronunciados com mais intensidade, sem se
apoiar em outra palavra: nós, dor, pé, meu, seu, pó.
Monossílabos átonos: não têm autonomia fonética, se apoiam em outra palavra e são
pronunciados com menor intensidade. São palavras sem sentido próprio: de, sem, em, a, com,
de, em, por.
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Letra: representação gráfica de um som. Símbolo visual do fonema. Nem sempre um fonema
corresponde exatamente a 1 (uma) letra, pois existem dígrafos e letras que não têm som próprio.
CONSONANTAIS CH, LH, NH, SC, SÇ, XC, XS, RR, SS, QU, GU, XC
Exemplos: chalé, milho, linho, nascer, nasça, exceto, exsudar,
carro, passo, quero, guerra e exceção
DÍGRAFOS
VOCÁLICOS AM ou AN, EM ou EM, IM ou IN, OM ou ON, UM ou UN
(vogais nasais) Exemplos: Campo, santo, tempo, vento, limpo, lindo, ombro,
onda, tumba, tunda
OBS.: Ao separar as sílabas de uma palavra, cada sílaba deve ter uma vogal. Entender os
dígrafos ajuda em questões que pedem para contar quantos fonemas e quantas letras a
palavra tem. Pois, quando há um dígrafo, a palavra tem menos fonemas do que letras.
PAÍS > PA – ÍS > duas vogais, uma em cada sílaba, caracterizando um hiato.
PAIS > PAIS > uma vogal (a) e uma semivogal (i), caracterizando um ditongo e
apenas uma sílaba.
Encontros consonantais: sequência de dois fonemas (sons) consonantais numa palavra, mas
cada letra representa um som (diferentemente dos dígrafos). Ex.: bravo, cloro, transformação.
Podem ocorrer na mesma sílaba (CLA-RO) ou em sílabas diferentes (ÉT-NI-CO).
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ENCONTROS VOCÁLICOS
Além dos encontros consonantais, existem encontros de sons vocálicos, que são os ditongos,
tritongos e hiatos.
Ditongo: (semivogal + vogal) OU (vogal + semivogal). Dois sons vocálicos na mesma sílaba.
u-ru-guAi | quÃo| i-guAis | sa-guÃo | á-guAm | de-sá-guEm. Nas duas últimas, o M funciona como
semivogal, pois tem som de U e I.
No dígrafo nasal, existe apenas um som nasal: ã – Amplo. São duas letras que representam som
vocálico nasal.
No ditongo nasal, existem dois sons nasais: ChegAM: chegÃU. Duas letras (am / em) que
representam dois sons, portanto dois fonemas. Ocorrem no final das palavras.
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EXPRESSÕES
Mal x mau
→ Mal: oposto de “bem”. Advérbio. Acompanha verbo ou adjetivo. As questões estavam mal
elaboradas.
→ Mau: oposto de “bom”. Adjetivo. Acompanha um substantivo, dando a qualidade de
“maligno". Não foi promovido porque era um mau profissional.
Há x a
→ Há: Verbo impessoal haver, sentido de existir; tempo passado. Há semanas em que o estudo
não rende. Há 5 dias que não estudo.
→ A: preposição, sentido de limite, distância ou futuro. O local de prova fica a 15km da minha
casa / O professor chegará daqui a 15 minutos.
A fim x afim
→ A fim de: locução prepositiva, sentido de propósito, vontade, “para”. Estou aqui a fim
daquela menina. Não estou a fim de estudar constitucional hoje.
→ Afim: Semelhante, igual, correlato. Militar e policial não são carreiras afins. São exigidas
graduações em Administração, Gestão pública, Arquivologia e afins.
Onde x aonde
→ Onde: Para verbos que pedem a preposição “em”. Onde você trabalha? Trabalho em um
hospital (Quem trabalha, trabalha EM algum lugar).
→ Aonde: Para verbos que pedem a preposição “a”. Aonde você foi essa noite? (quem vai, vai
A algum lugar).
Mas x mais
→ Mas: Conjunção adversativa. Estudo muito, mas não consigo aprender.
→ Mais: Oposto de menos. Quanto mais você estudar, mais perto estará do seu sonho.
Junção de “Por” (preposição) + “Que” (pronome relativo): equivalente a “por qual”, “pelo qual”,
“pelos quais”, “pela qual” e “pelas quais”. O motivo por que chorei é forte! (O motivo pelo qual chorei
é forte!)
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→ Por quê: Mesmo caso acima (por que), porém em final de oração ou antes de pausa.
Assim, a pausa ou pontuação final “atraem” o circunflexo. Estudei tanto e não passei. Por
quê? / Não vai visitar sua mãe por quê?
→ Porquê: Substantivo, equivale a “motivo”, “razão”; vem normalmente com artigo ou outro
determinante. Ninguém sabe o porquê dela ter ido embora (ninguém sabe o motivo). / Deve
haver algum porquê (alguma razão).
A par x ao par
→ A par: Informado. Não estou a par desse novo edital.
→ Ao par: Equivalente em valor. Sonhei que o dólar estava ao par do real.
Acerca x a cerca:
→ Acerca: Sobre, assunto. Ex.: Discutiremos acerca do aumento de seu salário.
→ A cerca: Artigo a + substantivo cerca. Ex.: A cerca não resistiu ao vento e desabou.
“Cerca de” é expressão que indica medida aproximada. Aqui também cabe a combinação
com verbo haver. Ele gastou cerca de 10 mil reais na reforma. / Chegou aqui há cerca de 3 horas.
Ao invés de x em vez de
→ Ao invés de: fazer o contrário. Usado com antônimos. Ao invés de rir, ele fez foi chorar.
→ Em vez de: uma coisa no lugar da outra. Em vez de comprar besteiras, compre frutas, verduras
e legumes.
De mais x demais
→ De mais: oposto a “de menos”. Não vejo nada de mais nessa garota.
→ Demais: muito; o restante. Essa aula é boa demais!
De encontro a x ao encontro de
→ De encontro a: contra; sentido contrário; choque, oposição, discordância. O progressismo
vai de encontro ao conservadorismo. / Na batida, o carro foi de encontro ao caminhão.
→ Ao encontro de: a favor, no mesmo sentido; concordância. Fui ao encontro do advogado. /
Acho que o cargo irá ao encontro de minha expectativa.
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“Senão x se não”
A diferença entre “Senão x Se não”, por comportar diversas situações acaba confundindo.
Portanto, para não errar verifique sempre se o “não” pode ser retirado e confirme que é uma
palavra independente.
→ Se não: Se (Conjunção Condicional) + Não (Adv. Negação). Se não revisar, poderá esquecer
o que aprendeu.
→ Se não: Se (Conjunção Integrante) + Não (Adv. Negação). Minha mãe quer saber se não vai
visita-la hoje.
→ Se não: Se (Pronome Apassivador) + Não (Adv. Negação). Há verdades que se não dizem.
→ Senão: do contrário, mas, mas também, mas sim, a não ser, exceto... Venha, senão vai se
arrepender. / Ela não é metida, senão educada. / Ninguém, senão Deus, poderia salvá-lo.
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ACENTUAÇÃO
GRÁFICA
A sílaba tônica é sempre uma das três últimas sílabas.
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MONOSSÍLABOS TÔNICOS
REGRA 1 São acentuados os que terminam em A, E, O Pá, dá, cá, más
Pé, ré, mês, dê
Dó, pó, só, nós
REGRA 2 São acentuados os ditongos abertos éu, éi, ói Céu, véu
Réis
(seguidos ou não de S) Dói, sóis
ACENTUAÇÃO DO HIATO
O hiato é o encontro de duas VOGAIS em sílabas diferentes.
Regra: São acentuados o i e o u tônicos, em hiato com vogal ou ditongo anterior que
formam sílaba sozinhos ou com s: caí, faísca, Paraíba, egoísta, ruído, saúde, saúva, balaústre.
AQUI NÃO CONSIDERA A CLASSIFICAÇÃO TÔNICA.
Já os I OU U tônicos nos hiatos não são acentuados quando formam sílaba com letra
que não seja s:
Exceção 1: O Hiato seguido de NH na próxima sílaba não deve ser acentuado: Rainha,
Bainha, Moinho...
Exceção 2: Hiato de letras repetidas não deve ser acentuado: Saara, mooca, semeemos,
xiita, vadiice, creem, deem, leem, enjoo, voo, doo, zoo....
Exceção 3: O “U” OU “I” tônico após um ditongo decrescente numa PAROXÍTONA não é
acentuado: FEi-ura, BAi-u-ca, Bo-cAi-u-va, SAu-i-pe...
Já GuAíra e GuAíba levam acento, pois o “i” e “u” tônicos ocorrem após ditongo
crescente. Se a palavra for uma oxítona, ou seja, quando o “i” e “u” tônico após o
ditongo estiver na última sílaba (Ex:Piauí), HAVERÁ ACENTO!
ACENTOS DIFERENCIAIS
A maioria foi abolida pelo novo acordo ortográfico. Veja os mais cobrados em prova
que ainda possuem o acento.
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HÍFEN
NÃO se usa hífen
Para unir vogais autoestrada, agroindustrial, Exceção: *Prefixo “CO”: não tem hífen,
diferentes anteontem, extraoficial, mesmo que a próxima letra seja igual:
videoaulas, autoaprendizagem, Cooperativa, coobrigado...
coautor, infraestrutura,
semianalfabeto
Para unir Hipermercado, superbactéria, intermunicipal
consoantes
diferentes
Para unir Hiperativo; interescolar; Porém, se a consoante após a vogal
consoante com supereconômico; interação que termina o prefixo for S ou R, esta
vogal deve ser
duplicada.
Minissaia; contrarregra; contrarrazões;
contrassenso; ultrassom; antissocial;
antirracismo; antirrugas; corresponsável
Usa-se hífen
Para separar vogais iguais Micro-ondas; contra-ataque; anti-inflamatório; auto-observação
Para separar consoantes Super-romântico; hiper-resistente; sub-bibliotecário
iguais
Essa regra se aplica de forma geral para a união de PREFIXOS. Não é uma regra universal
para qualquer palavra composta.
OBSERVAÇÕES
Ex: não agressão; não beligerante; não fumante; não violência; não participação; não
periódico; quase delito; quase equilíbrio; quase morte
Mão de obra; dia a dia; café com leite; cão de guarda; pai dos burros; ponto e vírgula; camisa
de força; bicho de 7 cabeças; pé de moleque; cara de pau
Porém, se elas não tiverem elemento de ligação, separa com hífen: Corre-corre; pega-
pega; cri-cri; glu-glu...
Não se usa, no entanto, o hífen em formações que contêm em geral os prefixos des- e in-
e nas quais o segundo elemento perdeu o h inicial: desumano, desumidificar, inábil,
inumano, etc.
REGRAS ESPECIAIS
Com os prefixos Bem e Com o prefixo Bem, HÁ HÍFEN, Bem-vindo; Benquerer... Mal-
Mal + Palavra iniciada por exceto em palavras derivadas educado; Mal-humorado;
vogal (ou H): HÁ HÍFEN de querer ou fazer. Malfeito; bem-aventurado, bem-
“O bem não gosta de ninguém!” estar, bem-humorado; mal-estar;
bem-criado (malcriado), bem-
Com o prefixo Mal, HÁ HÍFEN,
ditoso (malditoso), bem-nascido
exceto se palavra seguinte iniciar (malnascido), bem-visto
com consoante. (malvisto), benfazejo, benfeito,
“O mal não gosta de vogal!” benfeitor, benquerença.
Com os prefixos Recém, Recém-nascido, recém-casado, além-túmulo, vice-presidente, ex-
além, aquém, sem, ex, presidente, sem-terra...
vice, HÁ HÍFEN!
Com os prefixos tônicos Pré-escolar, pró-americano, pós-graduação.
“pré”, “pró” e “pós”: HÁ Exceto se for átono, já aglutinado na palavra seguinte, que não é
HÍFEN! vista como “independente”.
Ex.: Preestabelecer, preexistente, promover, pospor...
Com os prefixos: “Sub” e Sub-região, Sub-raça, Sub-reitor, sub-reptício
“sob” + R/B: HÁ HÍFEN! Seguem a mesma regra os prefixos “AD/AB/OB”.
Com os prefixos: “Circum” Pan-americano; Pan-europeu; Circum-adjacente; circum-navegação
e “pan” + Vogal/”m”/”n”:
HÁ HÍFEN!
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MORFOLOGIA
CLASSES DE PALAVRAS
Para iniciar, vamos diferenciar morfologia e sintaxe.
A morfologia classifica as palavras de acordo com as suas características, em tese, ela analisa as
palavras isoladamente. São 10 as classes gramaticais. Já a sintaxe define a função dessas
palavras e expressões em um período/oração/frase. Portanto não é possível dizer a função
sintática de uma palavra fora de uma frase, uma mesma palavra pode ter diversas funções
sintáticas a depender de onde ela está inserida no período.
1. SUBSTANTIVOS
Classe variável que dá nome às coisas. Funciona como núcleo das funções nominais e recebe
determinantes.
CLASSIFICAÇÃO
PRIMITIVO Não se origina de outra palavra. Não traz afixos pedra, mulher, felicidade
(prefixo ou sufixo).
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DERIVADO Deriva de uma palavra primitiva, traz afixos. pedreiro, mulherão, infelicidade
SIMPLES Uma única palavra, apenas um radical. homem, pombo, arco
COMPOSTO Mais de uma palavra, mais de um radical. homem-bomba, pombo-
correio, arco-íris
COMUM Designa uma espécie ou um ser qualquer. mulher, cidade, cigarro
PRÓPRIO Designa um indivíduo específico da espécie. Maria, Paris, Brasília, Beatriz.
CONCRETO Designa um ser que existe por si só, de existência pedra, menino, carro, Deus,
autônoma e concreta, seja material, espiritual, fada
real ou imaginário.
ABSTRATO Designa ação, estado, sentimento, qualidade, criação, coragem, liberalismo,
conceito. conservadorismo
COLETIVOS Designa uma pluralidade de seres da mesma tropa (soldados), cardume
espécie. (peixes), alcateia (lobos), frota
(veículos).
2. ADJETIVOS
O adjetivo é a classe variável que se refere ao substantivo ou termo de valor substantivo (como
pronomes), para atribuir a ele alguma qualificação, condição ou estado, restringindo ou
especificando seu sentido.
Os adjetivos opinativos, por serem marca de expressão de uma opinião, são acessórios, podem
ser retirados, sem prejuízo gramatical.
Os adjetivos de relação são objetivos e, por isso, não aceitam variação de grau e não podem
ser deslocados livremente, posicionando-se normalmente após o substantivo.
OPINATIVOS OBJETIVOS
Mulher bonita. Padre espanhol.
Policial entusiasmado. Celular novo.
Juiz desmotivado. Cabelo cacheado.
Normal Forte
GRAU DOS
ADJETIVOS Igualdade Tão forte quanto/como
3. ADVÉRBIOS
termo invariável que se refere a verbo, adjetivo e advérbio. Quando se refere a verbo, traz a
“circunstância” daquela ação (tempo, lugar, modo). Quando ligado a adjetivo (você é muito
linda) e advérbio (você dança extremamente mal), funciona como intensificador.
Eu gosto de estudar em casa. (refere-se ao verbo)
Eu fico muito aborrecido. (refere-se ao adjetivo)
Você dança extremamente bem. (refere-se ao
advérbio)
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PALAVRAS DENOTATIVAS
São palavras que não possuem nenhuma classificação morfológica específica, contudo
costumam ser tratadas como advérbios. A retirada das denotativas expletivas (de realce) não
causa nenhum prejuízo sintático.
4. PREPOSIÇÕES
Termo invariável cuja função é conectar palavras e iniciar orações reduzidas. Normalmente, as
preposições vão compor locuções. Quando ligada a adjetivos, formará uma locução adjetiva;
quando ligada a um advérbio, formará uma locução adverbial; e assim por diante. Principais
preposições: a, com, de, em, para, ante, até, após, contra, sem, sob, sobre, per, por, desde, trás,
perante.
Nocionais: não são exigidas obrigatoriamente, mas trazem “sentido”, têm valor “nocional”, pois
trazem noção de posse, causa, instrumento, matéria, modo etc. Geralmente introduzem adjuntos
adnominais e adverbiais.
A preposição “de” é expletiva, de realce, e pode ser retirada sem prejuízo sintático e sem
alteração de sentido em:
→ Estruturas comparativas: Como mais (do) que você.
→ Alguns apostos especificativos: O bairro (das) Laranjeiras satisfeito sorri.
→ Orações subordinadas predicativas: A sensação foi (de) que não mudou.
→ Predicativo do objeto do verbo chamar ou denominar: Jonny me chamou (de)
estúpido.
→ Algumas estruturas do tipo artigo + adjetivo substantivado + de + substantivo: O maldito
(do) gato foi atropelado 7 vezes!
5. ARTIGO
Classe variável em gênero e número que acompanha substantivos, indicando se o substantivo é
masculino ou feminino, singular ou plural, definido ou indefinido. Por modificar o substantivo,
sempre exerce a função de adjunto adnominal. Pode ocorrer aglutinado com preposições (em
e de): “no”, “na”, “dos”, “das”.
6. NUMERAL
Termo variável que se refere ao substantivo dando-lhe quantidade, ordem, sequência e posição.
7. INTERJEIÇÃO
Termo invariável que expressa emoções e estados de espírito.
Poxa! Eita! Vish! Oxente! Oxe! Putz! Tomara! Nossa! Credo! Ave! Oba! Eba! Cuidado! Ah!
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MORFOLOGIA
CLASSES DE PALAVRAS
CONJUNÇÕES
Classe invariável cuja função é ligar termos, elementos ou orações. Essa ligação pode
estabelecer relação de dependência (conjunções coordenativas) ou dependência (conjunções
subordinativas).
COORDENATIVAS
CONJUNÇÕES INTEGRANTES
SUBORDINATIVAS
ADVERBIAIS
CONJUNÇÕES COORDENATIVAS
Ligam e introduzem orações coordenadas, isto é, sintaticamente independentes uma da outra.
Expressam:
1) ADIÇÃO;
2) OPOSIÇÃO;
3) ALTERNÂNCIA;
4) EXPLICAÇÃO; ou
5) CONCLUSÃO.
→ quando liga fatos no tempo, pode indicar sequência cronológica: Vim e vi e venci;
→ “senão” pode ter sentido aditivo;
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→ “tampouco” é advérbio, mas pode substituir uma conjunção aditiva, quando for
equivalente a “nem”: Não malho, tampouco faço dieta!
→ “ainda” também pode ter sentido aditivo: Ex: Eu trabalho, estudo e ainda (além disso)
cuido de sete crianças.
→ O “pois” no início da oração, isto é, não deslocado entre vírgulas, será explicativo(C) ou
causal(S).
Pois explicativo: inicia uma oração e justifica a outra: Volte, pois tenho saudade.
Pois conclusivo: após o verbo, deslocado entre vírgulas. Há instabilidade; o dólar voltará,
pois, a subir.
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CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS
Ligam uma oração a outra, pois uma delas é a principal, e a outra é subordinada, ou seja,
dependente da primeira para a construção completa de seu sentido. Podem ser:
1) INTEGRANTES
2) ADVERBIAIS
1. CONJUNÇÕES INTEGRANTES
Indicam que a oração subordinada que elas iniciam integra ou completa o sentido da oração
principal.
Introduzem orações substantivas, aquelas que podem ser trocadas por “isto/disto” e
desempenham funções sintáticas típicas dos substantivos, como sujeito, objeto direto, objeto
indireto, complemento nominal, aposto, predicativo. Não possuem valor semântico próprio e são
apenas duas: “que” e “se”.
Só quero que você me explique isso. (só quero ISTO; introduz oração subordinada substantiva
objetiva direta)
Não quero saber se ela me deve. (não quero saber ISTO; introduz oração subordinada substantiva
objetiva direta)
É importante que você estude para a prova. (é importante ISTO, ISTO é importante; introduz uma
oração subordinada substantiva subjetiva).
A estrutura haver/ter + que/de + infinitivo é uma locução verbal, com uma preposição
acidental no meio: Ex: Tenho que estudar; Hei de passar. Repito: que/de, nesse caso, é uma
preposição acidental, não é conjunção integrante.
1.CONJUNÇÕES ADVERBIAIS
Introduzem orações subordinadas adverbiais, trazendo relação semântica de circunstância,
como um advérbio, com função sintática de adjunto adverbial da oração principal. Podem ser:
1) TEMPORAIS;
2) CAUSAIS;
3) CONCESSIVAS;
4) CONDICIONAIS;
5) CONFORMATIVAS;
6) FINAIS;
7) PROPORCIONAIS;
8) COMPARATIVAS;
9) CONSECUTIVAS.
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Cuidado, ao trocar “SE” por “CASO”, é preciso fazer um ajuste no verbo, como no exemplo:
Se eu puder, viajarei. (verbo no futuro do subjuntivo)
Caso eu possa, viajarei. (verbo no presente do subjuntivo)
• OBS: Quando não introduzem orações (em expressões sem verbo), conforme, consoante,
segundo, não são consideradas conjunções, mas preposições acidentais: Conforme o
livro, isso nunca aconteceu.
CUIDADO! Não confunda a conjunção causal “na medida em que” com a proporcional “à
medida que”. Expressões como “na medida que” e “à medida em que” estão erradas!
• Nessas orações concessivas, o verbo VEM NO SUBJUNTIVO. Ex.: estivessem, falasse, tivesse,
fosse... Quando a banca pedir a substituição por outro termo, serão necessários ajustes
nessa conjugação;
• “Posto que” equivale a “embora”! Tem valor concessivo! Não pode ser usado com sentido
de causa, embora isso seja comum no discurso jurídico;
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• CUIDADO! A locução prepositiva “apesar de” tem valor concessivo e a banca pode pedir
sua substituição por uma conjunção concessiva equivalente.
PRONOMES
Pronomes Pessoais
PRONOMES PESSOAIS
PESSOA RETOS OBLÍQUOS
1ª pessoa do singular Eu me, mim, comigo
2ª pessoa do singular Tu te, ti, contigo
3ª pessoa do singular Ele/Ela se, si, o, a, lhe, consigo
1ª pessoa do plural Nós nos, conosco
2ª pessoa do plural Vós vos, convosco
3ª pessoa do plural Eles/Elas se, si, os, as, lhes, consigo
✓ Pronomes pessoais retos (eu, tu, ele, nós, vós, eles) costumam substituir sujeito;
✓ Pronomes pessoais oblíquos átonos (me, te, se, lhe, o, a, nos, vos) substituem
complementos verbais;
✓ o, a, os, as substituem somente objetos diretos (complemento sem preposição);
✓ me, te, se, nos, vos podem ser objetos diretos ou indiretos (complemento com
preposição);
✓ lhe (s) tem função somente de objeto indireto;
✓ Os pronomes oblíquos tônicos (mim, comigo, ti, contigo, ele, ela, nós, conosco, vós,
convosco, eles, elas) são pronunciados com força e precedidos de preposição.
Costumam ter função de complemento.
Pronomes interrogativos
São eles: “Que, Quem, Qual(is), Quantos”.
Pronomes indefinidos
Referem-se à 3ª pessoa do discurso e indicam quantidade de maneira vaga.
→ ninguém - nenhum - alguém - algum - algo - todo - outro tanto - quanto - muito - bastante - certo -
cada - vários qualquer - tudo - qual - outrem - nada - menos - que - quem um (quando em par com
"outro")
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→ qualquer um - cada um/ qual - quem quer que seja quem/ qual for - tudo o mais - todo (o) mundo
um ou outro - nem um nem outro.
CUIDADO!
Tenho bastante dedicação. (modifica substantivo, é pronome indefinido).
Temos bastantes concorrentes. (modifica substantivo, é pronome indefinido).
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Pronomes Possessivos
Primeira pessoa: meu(s), minha(s), nosso(s) nossa(s); segunda: teu(s), tua(s), vosso(s), vossa(s); ou
terceira: seu(s), sua(s).
Pronomes Demonstrativos
Demonstram a posição dos seres a que se referem em relação às pessoas do discurso, no tempo,
no espaço e no texto.
Pronomes relativos
VARIÁVEIS INVARIÁVEIS
MASCULINOS FEMININOS Quem
o qual (os quais) a qual (as quais) que
cujo (cujos) cuja (cujas) onde
quanto (quantos) quanta (quantas)
→ Introduzem orações subordinadas adjetivas (com conjunção integrante), que muitas vezes
podem ser trocadas por um adjetivo equivalente. A mulher persistente vence. = a mulher
que persiste vence.
→ O “que”, por fazer referência a um termo anterior, tem função anafórica.
→ “que”, “o qual”, “os quais”, “a qual”, “as quais” são utilizados quando o antecedente for
coisa ou pessoa.
→ Antes do relativo “que”, devemos usar preposição monossilábica “a, com, de, em, por;
exceto sem e sob”. Com preposições maiores (ou locuções prepositivas), usaremos os
variáveis “o qual, os quais, a qual, as quais”.
→ Se um nome ou verbo pedir preposição, esta deve vir obrigatoriamente antes do pronome
relativo. (gostamos de; falamos sobre). Então, a supressão dessa preposição causa erro.
→ O pronome “quem” se refere a pessoa ou ente personificado (visto como pessoa) e é
precedido por preposição (monossilábica ou não).
→ O pronome relativo “onde” deve ser usado quando o antecedente indicar lugar físico
(ainda que virtual, figurativo), com sentido de “posicionamento em”. Como preposição
“em” também indica uma referência locativa, podemos substituir “onde” por “em que” e
por “no qual” e variações.
Pronomes de tratamento
Embora se refiram à segunda pessoa gramatical (pessoa com quem se fala: vós), a
concordância é feita com a terceira pessoa (ele). Por essa razão, não usamos pronome
possessivo “vossa” com Vossa Excelência, usamos apenas o possessivo “seu” ou “sua”, por
exemplo.
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Vossa senhoria nomeará seu substituto. (E não Vosso ou Vossa. Concordância com senhoria, o
núcleo da expressão.)
Os Adjetivos e Locuções de voz passiva concordam com o sexo da pessoa a que se refere, não
com a o substantivo que compõe a locução (Excelência, Senhoria). Ou seja, “os adjetivos
referidos aos pronomes de tratamento concordam com o gênero do interlocutor”.
COLOCAÇÃO PRONOMINAL
Pronome antes do
verbo PRÓCLISE Hoje me orgulho dos
estudos.
Pronome depois do
verbo ÊNCLISE Orgulho-me dos
estudos.
Pronome no meio dos
verbos MESÓCLISE Orgulhar-me-ei dos
estudos.
REGRA GERAL
Palavra invariável antes do verbo atrai pronome proclítico.
Regras Especiais
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É livre a posição do pronome para verbo no infinitivo e verbos separados por conjunções
coordenativas.
Nas orações subordinadas, se houver um sujeito entre a palavra atrativa e o pronome, a força
atrativa se mantém e deve haver próclise:
Por outro lado, se houver pausa, uma intercalação, esse distanciamento torna possível também
a ênclise:
Porém,
se houver palavra atrativa, o pronome não pode estar no meio com hífen, pois isso indicaria que
estaria em ênclise com o verbo auxiliar, quando, na verdade, ele só pode estar no meio por estar
em próclise ao verbo principal.
✓ Eu lhe estou dando um livro.
✓ Eu estou lhe dando um livro.
✓ Eu estou-lhe dando um livro.
✓ Eu estou dando-lhe um livro.
✓ Eu não lhe estou dando um livro. (pronome proclítico ao verbo auxiliar “estou”)
✓ Eu não estou lhe dando um livro. (pronome proclítico ao verbo principal “emprestando”)
Eu não estou-lhe dando um livro. (Errado porque o pronome, com hífen, estaria em ênclise
mesmo com palavra atrativa obrigando próclise)
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TEMPOS E MODOS
VERBAIS
1° CONJUGAÇÃO 2° CONJUGAÇÃO 3° CONJUGAÇÃO
Amar Beber Sorrir
Falar Escrever Dormir
Estudar Correr Imprimir
MODO INDICATIVO
Modo verbal que expressa certeza, fatos vistos como certos, consumados, concretos.
É possível a substituição do
Composto simples pelo composto sem
Tinha/Havia + Particípio alteração semântica ou
Quando cheguei a sala, ele já tinha/havia prejuízo à coesão, à coerência
estudado. ou à correção gramatical.
FUTURO DO eu estudarei Amanhã eu ______. Indica fato futuro em relação
PRESENTE tu estudarás ao momento da fala; futuro
ele estudará certo por quem fala; pode
nós estudaremos também indicar incerteza ou
vós estudareis
dúvida (geralmente em
eles estudarão
perguntas).
Composto Indica que um fato é concluído
(eu) terei estudado antes de outro no futuro.
(tu) terás estudado TEREI+PARTICÍPIO
(ele) terá estudado Quando ele chegar, já terei
(nós) teremos estudado estudado.
(vós) tereis estudado
(eles) terão estudado
FUTURO DO eu estudaria Se eu pudesse, eu Indica incerteza sobre fatos
PRETÉRITO tu estudarias _______. passados; Em contextos
ele estudaria condicionais, indica fatos que
nós estudaríamos não ocorreram e
vós estudaríeis
provavelmente não ocorrerão;
eles estudariam
Pode ser usado para expressar
Composto polidez em pedidos e
(eu) teria estudado
conselhos.
(tu) terias estudado
(ele) teria estudado
(nós) teríamos estudado
(vós) teríeis estudado
(eles) teriam estudado
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MODO SUBJUNTIVO
Expressa possibilidade, hipótese, fato incerto, duvidoso ou irreal.
Essa diferença vale para os verbos derivados de por, ter, ver e vir!
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MODO IMPERATIVO
Expressa ordem, conselho, pedido, convite, súplica. Divide-se em afirmativo e negativo.
Não há imperativo na primeira pessoa, pois não é possível dar uma ordem a si mesmo.
AFIRMATIVO estuda tu
estude você
estudemos nós
estudai vós
estudem vocês
NEGATIVO Não estudes tu
Não estude você
Não estudemos nós
Não estudeis vós
Não estudem vocês
o por estudar eu
o por estudares tu
o por estudar ele
o por estudarmos nós
o por estudardes vós
o por estudarem eles
O fato de estar no singular não quer dizer que seja impessoal, pois pode estar flexionado no
singular porque seu sujeito é singular.
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Chegando ao banco, ele se assustou com a fila. (Tempo: ele se assustou quando chegou ao
banco.)
Lavando a louça, deixo você sair. (Condição: se lavar a louça, poderá sair.)
Desenvolveu a memória fazendo exercícios (Modo: exercícios foram a maneira que usou para
desenvolver a memória.)
Estudando com dedicação por anos, foi aprovada em primeiro lugar. (Causa: foi aprovada em
primeiro lugar porque estudou por anos.)
Particípios Abundantes
Há verbos que trazem mais de um particípio, um regular, terminado em –do, e um não regular,
que pode ter diversas terminações.
TRANSITIVIDADE VERBAL
Verbo Transitivo Pede um complemento, mas “transita” até ele diretamente, sem
preposição.
Direto
Comprei rifas. Comi batata. Vendi sapatos.
Verbo Transitivo Pede complemento, mas transita até o complemento indiretamente,
pois esse complemento vem obrigatoriamente introduzido com
Indireto preposição.
VERBOS IMPESSOAIS
Não possuem um sujeito. Portanto não vão ao plural. Principais casos:
→ Verbos que indicam fenômenos da natureza: chover, nevar, amanhecer, anoitecer, trovejar;
→ formas indicativas de tempo e aspectos climáticos: faz sol, está frio, está tarde, ainda é cedo;
→ Verbo “haver” com sentido de:
1. “existir”: Há (existem) pessoas que não gostam de estudar.
2. “ocorrer”: Houve (ocorreram) grandes revelações na novela de ontem.
3. “tempo decorrido”: Há (faz) 2 meses não fumo. Aqui o verbo “fazer” também é
impessoal e não se flexiona.
VERBOS AUXILIARES
Unem-se ao verbo principal em locuções verbais, formando uma oração única. Eles se flexionam
para concordar com o sujeito, enquanto o verbo principal permanece invariável, numa de suas
formas nominais: infinitivo, particípio ou gerúndio.
O sentido principal está no verbo principal, ao passo que o auxiliar traz especificações
semânticas da ação, como duração, aspecto, modo, possibilidade.
Ele deve pensar muito em qual carreira seguir. (auxiliar “dever” + infinitivo, indicando possibilidade,
especulação)
VERBOS DE LIGAÇÃO
Nomenclatura
Verbos que indicam ação NOCIONAIS
Verbos de ligação COPULATIVOS OU
RELACIONAIS
Os verbos de ligação ligam o sujeito a um termo que indica um estado ou característica (esse
termo é o “predicativo do sujeito”).
CUIDADO!
O verbo só é de ligação quando “liga” sujeito a predicativo.
Minha mãe anda chateada. (“anda” é de ligação, indica estado transitório e liga o sujeito ao
predicativo “deprimida”)
Minha mãe anda na esteira. (“anda” é um verbo nocional intransitivo, indica uma ação)
Portanto, o mesmo verbo pode ser nocional ou de ligação, tudo vai depender do contexto!
VERBOS PRONOMINAIS
São aqueles que trazem um pronome “integrante” do verbo e que não podem ser conjugados
sem ele.
O “se” é parte integrante, não pode ser retirado e não exerce função sintática.
Há verbos que podem ser usados como pronominais, mesmo que naturalmente não sejam:
Lembrar-se; esquecer-se. Nesses casos, a regência exige obrigatoriamente a preposição “DE”.
→ Lembrei/esqueci a chave
→ Lembrei-me/esqueci-me da chave.
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Portanto, com verbos que não são essencialmente pronominais, como lembrar e esquecer, a
retirada do pronome DEVE ser acompanhada também da retirada da preposição.
VOZES VERBAIS
Indicam a relação do sujeito com o verbo, definindo o papel do sujeito como agente ou
paciente.
Há casos em que o verbo tem sentido passivo (levei um soco), mas ainda assim, sintaticamente,
a voz é ativa, porque o sujeito sintático pratica a ação.
Voz passiva Verbo auxiliar SER + verbo principal no O celular foi comprado por mim.
analítica particípio. O sistema foi comprado pelo
Obs.: pode apresentar agente da passiva. diretor.
O shopping será reinaugurado.
O agente da passiva é o responsável pela
Carlos foi repreendido pelo pai.
execução da ação de um verbo na voz
passiva.
Voz passiva Partícula SE + verbo na 3ª pessoa. Consertam-se roupas.
sintética ou A Partícula Apassivadora é a forma de Compram-se móveis usados.
utilizar o pronome “se” com o verbo na voz Não se vê um idoso no posto.
pronominal Abriu-se vaga para técnico.
passiva, ou seja, recebendo a ação em vez
Aumentou-se o preço das
de praticá-la.
inscrições.
Forma e conversão
Voz passiva analítica (SER + Particípio)
Na conversão da voz ativa para a passiva, o sujeito da voz ativa vira o agente da passiva. O
objeto direto da ativa vira sujeito paciente na passiva.
Acompanhou – se Sarah.
Pron. Apassivador Suj. paciente
CUIDADO!
Por não revelar quem pratica ação, a voz passiva sintética é um recurso que omite o agente da
ação focar somente no sujeito paciente. Contudo, não é hipótese de sujeito indeterminado.
Pelo fato de o agente da passiva não aparecer mais na voz passiva sintética, é possível transpor
para esta voz uma sentença em voz ativa com sujeito indeterminado, já que, em ambas as
estruturas, o sujeito ficará “escondido”:
Essas frases não aceitam transposição por trazerem sentido passivo, de posse ou existência ou
por trazerem verbos transitivos indiretos ou intransitivos.
OBS: O agente da passiva pode ser introduzido pela preposição “por”, “pelo(a)(s)” e “de”.
CUIDADO!
Cuidado com para não confundir a voz reflexiva. Na dúvida, troque o “se” por a si mesmo e veja
se a coerência se mantém.
→ Minha mãe havia comprado uma tijela. (voz ativa com tempo composto)
→ Um tijela havia sido comprada pela minha mãe. (voz passiva com tempo composto)
Na voz passiva analítica, o particípio varia em gênero e número para concordar com seu
referente.
Para concurso, voz passiva sintética e voz passiva analítica são equivalentes, constituindo
alternativas sintáticas para o mesmo enunciado.
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SINTAXE
A ordem normal de uma oração é SuVeCA:
Eu comprei uma bicicleta semana passada
Suj. + Verbo + Complemento (+ Adjuntos)
Para fazer a análise sintática de um período.
1) Localize o verbo.
2) Identifique a pessoa (1ª, eu, nós; 2ª, tu, vós; 3ª, ele, eles(a)) e o número do verbo
(singular/plural)
3) Localize o sujeito (geralmente, o “quem” do verbo e que com ele concorda em
pessoa e número).
FUNÇÕES SINTÁTICAS
SUJEITO
TIPOS DE SUJEITO
1) Sujeito Determinado:
É identificado, visível no texto, sabe-se exatamente quem está praticando (ou
recebendo) a ação verbal.
Carlos será o novo diretor-geral da Polícia Federal.
É preciso estudar muito para ser Auditor Fiscal. É preciso ISTO; ISTO é preciso.
Com os verbos Deixar, Fazer, Mandar, Ver, Ouvir, Sentir, o pronome oblíquo pode ser
sujeito.
Deixe-me estudar /Não se deixe entristecer / Ela o fez desistir / Mandei a ir embora.
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Como temos duas orações e, em uma delas, o sujeito é o pronome, as formas deixe
aborrecer, fez desistir, mandei ir etc... NÃO SÃO LOCUÇÕES VERBAIS, MAS DUAS
ORAÇÕES EM UM PERÍODO COMPOSTO.
2) Sujeito Oculto/Elíptico/Desinencial:
É determinado, pois podemos identificá-lo pelo contexto ou pela terminação do verbo
(desinência).
A Polícia Civil do Distrito Federal é referência em investigação. Necessita de profissionais de
altíssimo nível.
3) Sujeito Indeterminado:
Não se pode identificar no período. Não conseguimos inferir do contexto.
Estão cantando na rua desde ontem.
SUJEITO X REFERENTE
Na maior parte dos casos, o sujeito e o referente são iguais. Mas é possível o verbo ter um
“sujeito” diferente do seu “referente”.
a) Fenômenos da natureza
Choveu ontem.
Anoiteceu.
→ Na oração “Há gatos dóceis na rua.”, o termo “gatos dóceis na rua” é “objeto
direto” de “haver” (verbo impessoal), por isso não há flexão. O OD não faz o verbo
se flexionar (ir ao plural), isso é papel do sujeito.
→ Por outro lado, na oração “Existem gatos dóceis na rua.”, o termo “gatos dóceis na
rua” é sujeito do verbo “existir” (verbo pessoal, com sujeito), por isso há flexão.
O verbo haver impessoal (ou outro impessoal que o substitua) vem sempre no singular e
“contamina” os verbos auxiliares que formam locução com ele:
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OBJETO DIRETO
É o complemento verbal dos verbos transitivos diretos, sem preposição. O verbo se liga
ao seu objeto diretamente, isto é, “transita” até o complemento sem “passar” por uma
preposição.
O OD também pode ter forma de uma oração, oração subordinada substantiva objetiva
direta, ou, simplesmente, objeto direto oracional.
Obs.: “viver”, “sangrar” e “chover” são verbos intransitivos, não pedem nenhum objeto.
OBJETO INDIRETO
É o complemento verbal dos verbos transitivos indiretos. O verbo se liga ao seu objeto
indiretamente, pois vem uma preposição antes.
O OI também pode ter forma de uma oração (oração subordinada substantiva objetiva
indireta):
Nenhum gato gosta de que puxem seu rabo. Nenhum gato gosta DISSO. (oração
desenvolvida)
Não gosto de dormir tarde. (oração reduzida)
Acontece quando o verbo não pede preposição, mas ela é inserida no complemento
direto por clareza, eufonia ou ênfase. Principais casos:
✓ Quando o objeto direto for verbo no infinitivo, com os verbos “ensinar” e “aprender”.
Meu irmão tentou me ensinar a surfar, mas nem aprendi a nadar. (“Surfar” é objeto direto
de “ensinar”; “nadar” é o OD de “aprendi” e, por estar no infinitivo, a preposição “a” é
obrigatória)
COMPLEMENTO NOMINAL
É complemento de um nome que possua transitividade (substantivo, adjetivo ou
advérbio), com preposição.
ADJUNTO ADNOMINAL
Termo que acompanha substantivos concretos e abstratos para atribuir-lhes
características, qualidade ou estado. Os adjuntos adnominais têm função adjetiva, ou
seja, modificam termo substantivo.
Os termos destacados são adjuntos adnominais, pois ficam junto ao nome “carros” e
atribuem a ele características como quantidade, qualidade, posse. Esses termos não
foram exigidos pelo nome “carros”, mas sim acrescentados por quem fala ou escreve.
PREDICATIVO DO SUJEITO
É a qualificação/estado/caracterização que se atribui ao sujeito por meio de um verbo
de ligação: ser; estar; permanecer; ficar; continuar; tornar-se; andar; virar; continuar.
Atenção: Se um desses verbos aparecer com uma circunstância adverbial, e não uma
qualidade do sujeito, este vai ser um verbo intransitivo, não verbo de ligação.
O homem permaneceu no bar todo o tempo. (“no bar” é circunstância de lugar; “todo o
tempo”
é circunstância de tempo. Nesse caso, “Permaneceu” é Verbo Intransitivo, não é verbo
de ligação!)
A professora saiu atrasada. (O verbo “sair” é intransitivo)
PREDICATIVO DO OBJETO
Qualificação/estado que se atribui ao objeto, por meio de verbos transobjetivos, aqueles
que pedem um objeto + predicativo.
Julgaram o réu culpado.
O povo elegeu-o senador.
Achei o filme chato.
Quero Cecília para madrinha.
Vi-a forte, mesmo na doença.
PREDICADO
VOCATIVO
É um chamamento, pois se remete ao ouvinte ou leitor. É isolado na oração, sempre
marcado por vírgulas ou pausas equivalentes. O vocativo não é considerado um termo
interno “da oração”, pois se refere ao interlocutor.
APOSTO
Palavra ou expressão que explica ou esclarece, desenvolve ou resume outro termo da
oração,
normalmente com uma relação de “equivalência” semântica. O aposto não tem valor
adjetivo.
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Pela sua identidade semântica, pode até substituir o termo a que se refere, assumindo
sua função sintática, ou seja, quando se refere ao sujeito, pode virar sujeito; quando se
refere ao OD, pode virar OD...
ADJUNTO ADVERBIAL
É a função sintática do termo que se refere ao verbo para trazer uma ideia de
circunstância, como tempo, modo, causa, meio, lugar, instrumento, motivo, oposição.
O adjunto adverbial também pode ser referir a um adjetivo, um advérbio e até a uma
oração inteira.
O adjunto adverbial também pode aparecer na forma de uma oração adverbial, com
circunstância de
condição, causa, tempo, condição, finalidade, etc...
AGENTE DA PASSIVA
Na voz ativa, o sujeito pratica a ação. Na voz passiva, ele sofre a ação e quem a pratica
é justamente o “agente da passiva”. Ele é o agente do verbo na voz passiva. Quando
transpomos a voz ativa para a passiva analítica, o sujeito vira agente da passiva e o
objeto direto vira sujeito paciente.
SINTAXE
Frase enunciado de sentido completo, que exprime ideias, emoções,
ordens, apelos, ou qualquer sentido compreensível. Pode ter verbo
(frase verbal) ou não (frase nominal).
Oração frase verbal. Portanto, nem toda frase é oração.
Período frase como um todo, com uma ou mais orações dentro. Com uma
oração é um período simples, pois tem uma frase com sentido
completo, verbo e não é ligada a nenhuma outra; com mais de uma
oração é um período composto, do qual as orações poderão estar
ligadas por coordenação ou subordinação.
COORDENAÇÃO x SUBORDINAÇÃO
O período composto pode conter orações coordenadas, subordinadas ou ambos os
tipos (período misto).
1Assim que saí, 2percebi 3que tinha esquecido meu celular, 4porque eu tinha deixado em cima da mesa e
5nem lembrei...
Termos “coordenados” são termos listados, organizados, que têm a mesma função
sintática.
Então, é possível haver orações subordinadas que estejam “coordenadas num período”:
OBS: Para contar orações, é só contar os verbos. Casos em que teremos mais de um
verbo em uma oração:
ORAÇÕES COORDENADAS
São independentes, não exercem função sintática em outra oração. São ligadas por
conjunções coordenativas. Quando têm conector (conjunção), são chamadas de
sindéticas. Quando não têm são chamadas de assindéticas.
ORAÇÃES SUBORDINADAS
São orações dependentes, quando isoladas, não possuem um sentido completo e uma
está subordinada à outra. Assim, possuem uma relação sintática.
OBS: é possível suprimir a preposição que iniciaria uma oração completiva nominal ou
objetiva indireta:
Estava desejoso (de) que ele viesse.
Duvidei (de) que ele fosse passar tão rápido.
Na prova, dê sempre preferência ao uso da preposição, mas saiba que é possível a
banca considerar correta a supressão.
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Vamos comparar:
Minha prima, que mora no interior, faz teletrabalho.
É uma informação acessória, uma explicação, uma ampliação de sentido. Minha prima
faz teletrabalho (e ela mora no interior). Trata-se de uma oração adjetiva explicativa. Se
retirarmos a vírgula, teremos uma oração adjetiva restritiva e o sentido vai mudar:
Minha prima que mora no interior faz teletrabalho.
Agora temos várias primas e somente uma delas faz teletrabalho, aquela específica que
mora no interior.
Cuidado! A causa também explica, por isso algumas bancas confundem esses dois
eventos.
Sentido de concessão (expectativa de que algo não deve se realizar, mas se realiza
mesmo assim). São introduzidas pelas conjunções concessivas: mesmo que, ainda que,
embora, apesar de que, conquanto, por mais que, posto que, se bem que, não obstante,
malgrado. O verbo normalmente vem no subjuntivo.
É possível iniciar essas orações com locuções prepositivas de sentido concessivo: apesar
de, a despeito de... Contudo, a presença da preposição vai levar o verbo para o
infinitivo, numa oração reduzida:
Para desenvolver uma oração reduzida é só (1) inserir nela uma conjunção (ou pronome
relativo) e (2) conjugar seu verbo.
→ Ao me ver, finja que não me conhece! (oração reduzida de infinitivo: sem
conjunção; com verbo no infinitivo e com preposição)
→ Quando me vir, finja que não me conhece! (oração desenvolvida, com
conjunção temporal “quando”, verbo conjugado no futuro do subjuntivo)
PARALELISMO SINTÁTICO
É o uso de estruturas paralelas, simétricas, com estrutura gramatical idêntica ou
semelhante. Só se devem coordenar frases que tenham constituintes do mesmo tipo
(adjetivo com adjetivo, substantivo com substantivo, oração desenvolvida com oração
desenvolvida...). Fere o paralelismo sintático o uso de estruturas estruturalmente
diferentes em uma coordenação/enumeração de termos de mesmo valor sintático.
Não há paralelismo nessa oração, pois coordena dois termos com mesma função
sintática (adjunto adnominal de “primo”), mas que não têm a mesma forma. Temos
adjetivo (inteligente) na primeira oração, mas uma oração adjetiva no segundo (que
tem muito dinheiro). Ajustando o paralelismo, teríamos uma oração com ambos os
termos em forma de adjetivo simples.
Tenho um primo inteligente e estudante.
Haveria paralelismo também se os dois termos viessem com forma de oração adjetiva.
Tenho um primo que é inteligente e que é estudante.
OBS: Por serem estruturas equivalentes, podemos coordenar sem paralelismo adjetivos e
locuções adjetivas e também advérbios e locuções adverbiais.
Camila é rude e sem paciência. Anda sempre rapidamente e com pressa.
PARALELISMO SEMÂNTICO
Refere-se à coerência de sentido entre os termos coordenados.
Foi garantido o paralelismo sintático, mas não o semântico, pois se coordenam ideias
sem relação: uma referência geográfica e um órgão objeto de cirurgia. A frase fica
incoerente porque a lógica seria ligar dois lugares geográficos ou dois órgãos operados.
PONTUAÇÃO
ORDEM DIRETA
Na ordem direta, a vírgula não pode separar nenhum dos termos acima. Qualquer alteração
entre eles deve estar isolada entre vírgulas, parênteses ou travessões, para não mudar a ordem.
Gustavo, com pressa, vendeu, pelo aplicativo, uma mesa, que ninguém usava,
de madeira, para um desconhecido.
PRINCÍPIOS
Circunstância Princípio
ADJUNTOS As circunstâncias adverbiais, na ordem Se estiverem deslocados,
direta, devem vir no final da oração. devem ser pontuados.
ESCLARECIMENTO Expressões que esclarecem termos anteriores Devem estar separadas por
ou que acrescentem informações. pontuação.
Vírgula ,
→ Separar adjuntos adverbiais, orações subordinadas adverbiais e
termos adverbiais deslocados
REGRA: se a circunstância estiver após a Vou comer bolo na casa da minha mãe. (vírgula
oração principal, na ordem direta, a facultativa)
Na casa da minha mãe, vou comer bolo. (vírgula
vírgula é facultativa. obrigatória)
Se estiver anteposta, tem vírgula. Vou comprar, no shopping sul, alguns vestidos. (vírgula
obrigatória)
Quando cheguei, ele foi embora.
Se eu pudesse, largaria o emprego para estudar.
Mariana estava triste, porque João foi embora.
Embora seja gentil, costuma elevar a voz.
EXCEÇÃO: se a circunstância adverbial Hoje (,) eu vou estudar até tarde. (Vírgula facultativa)
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vier fora da ordem direta, mas for uma Amanhã (,) vou deixar meu filho na creche. (Vírgula
expressão curta, a vírgula é facultativa. facultativa)
De tarde (,) quero aproveitar... (Vírgula facultativa)
Se for uma expressão longa, a vírgula é Depois de muito esforço, ele foi aprovado. (Vírgula
obrigatória. obrigatória)
Um adjunto de até duas palavras é Se tudo der certo, o casamento sai este ano. (Vírgula
considerado curto. obrigatória)
→ Enumerar termos repetidos e/ou de mesma função sintática
Elementos coordenados de uma série "Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a
enumerativa. alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o
lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à
OBS.: Antes do último elemento da maternidade e à infância, a assistência aos
enumeração o “e” indica que a desamparados, na forma desta Constituição."
enumeração acabou. Já a vírgula antes (enumeração de itens, os termos separados pelas
do último item, indica que há outros itens vírgulas são sujeitos de "são".)
não mencionados.
→ Isolar conjunção coordenativa na ordem indireta
As conjunções coordenativas Seu lugar, portanto, não é aqui.
deslocadas devem vir isoladas por Tinha algumas qualidades; tinha, porém, muitos
defeitos.
vírgulas, para “marcar” esse
deslocamento da posição original.
EXCEÇÃO: O “mas” não aceita deslocamento, devendo vir iniciando a oração
adversativa. A vírgula vem antes do “mas”, não após.
Não é recomendável usar a vírgula separar orações com sujeitos iguais. Estudei na
biblioteca e em casa.
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Ponto e vírgula ;
Uma pausa maior que a vírgula e menor que o ponto final, é uma pontuação intermediária entre
os dois. Usos mais comuns...
Dois pontos :
Ligar orações ou termos que tenham natureza de “explicação”
Indica relação entre o que vem O dólar estava muito alto: não viajei.
antes dele com o que vem Ele era difícil de conviver: nunca se casou.
depois. Como são duas orações coordenadas, também poderia vírgula.
Reticências ...
Interrupção de algo que ia continuar, ou seja, expressam interrupções no texto. Sinaliza também
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uma ideia não concluída, algo que ficou no ar. Entre parênteses indicam a supressão de parte
do texto (...).
Aspas “”
Servem para citações e para indicar o uso “especial” de uma palavra, fora do contexto
habitual.
Indicar citações
Reprodução literal do texto no discurso Luiz falou: “Voltem ao trabalho!”
direto.
Indicar estrangeirismo, neologismo, arcaísmo, expressão popular ou gíria
Atualmente tem sido tolerado o uso de Pressione “backspace” ou “delete”.
itálico como forma de dispensar o uso Você é um “esquerdopata” crônico!
de aspas, exceto na hipótese de Impetrei um “habeas corpus” com a “patroa” para poder
citação textual. sair...
Travessão —
Indicar a mudança de interlocutor e muitas vezes funciona como a vírgula, nos casos em que ela
é usada para isolar ou destacar palavras ou orações.
Parênteses ()
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CONCORDÂNCIA
VERBAL
Sujeito simples
Coletivos ou partitivos especificados
Substantivo partitivo coletivo Especificador/determinante
função de núcleo do SUJEITO função de ADJUNTO ADNOMINAL
TERMOS PARTITIVOS
a maioria de, a minoria de, uma
Concordância
porção de, um bando de, um
grande número de... + ... de pessoas, de crianças, de ilhas,
de peixes, de representantes.
facultativa
TERMOS COLETIVOS
Alcateia, arquipélago, grupo,
conjunto, cardume, bando,
congresso, manada...
Numerais determinados
Núcleo do sujeito Especificador/Determinante (adjunto
adnominal)
Percentuais 4,2% do grupo de mulheres
50%, 4,8%, 1%, concordaram/concordou.
100%... 1,4% das pessoas é/são de classe média.
80% da população é alfabetizada / são
alfabetizados.
2,4% das pessoas são de classe média.
Concordância
Decimais
1,4; 2,8; 5,9; 0,3... + 1,5 milhão foi gasto.
1,5 milhão de dólares foi/foram gasto(s).
Seu 1,99m de altura intimida; os 2,20m dele
facultativa
intimidam mais.
Fracionários Um terço dos furtos no acontecem/acontece no
1/4; 2/5; 3/9; 9/10... Pará.
Um quinto dos homens era/eram de cor escura.
Milhão, Bilhão, 1,4 milhão de brasileiros foi/foram às ruas protestar.
Trilhão... 1 milhão de torcedores assistiu/assistiram à Copa.
1,9 milhão / 2,1 milhões.
Outros casos
Verbos ter, vir Trazem um acento diferencial de número Ela mantém um shape. Elas mantêm
na 3ª pessoa do plural: têm/ vêm/ um shape.
e derivados
mantêm /provêm. ONGs são mantidas por doações.
Cuidado com a mudança da voz passiva ONGs mantêm-se por doações.
analítica para a passiva sintética.
Haver, Existir O verbo haver (sentido de existir) é Há dias que faz chuva, dias que faz
impessoal e fica na 3° pessoa do singular, sol e há dias que tanto faz.
e equivalentes
assim como outros impessoais que Existem pessoas que só dizem não.
indiquem fenômenos da natureza e Houve vários incidentes estranhos no
evento.
passagem do tempo.
Já o verbo existir é pessoal e se flexiona.
Expressões com CONCORDÂNCIA FACULTATIVA. O verbo Seremos nós¹ aqueles² que farão a
pronome que + pode concordar com qualquer um dos diferença. (aqueles farão)
núcleos (do sujeito¹ ou do adjunto²). Seremos nós¹ aqueles² que faremos
núcleo do
a diferença. (nós herdaremos)
sujeito singular
e núcleo do
adjunto plural
“Que” e CONCORDÂNCIA OBRIGATÓRIA. Em A menina que convidou você para
sujeitos modificados por pronome relativo a festa é tímida.
“quem”
“que”, o verbo deve concordar com o Todos aqueles que estudaram lá
antecedente do “que”. foram aprovados.
Sujeito Pode ser substituído por ISTO, e, por essa É preciso fechar a janela. (Isto é
razão, leva a concordância para o preciso)
oracional
singular. Espera-se que ela chegue cedo.
(isto é esperado).
Parece que ela se atrasou. (isto
parece).
Voz passiva Deve-se localizar o sujeito paciente e Carros são vendidas na Vila =
fazer a concordância do verbo com ele. Vendem-se carros na Vila.
Carro é vendida no entorno =
Vende-se carro no entorno
Locução O verbo haver, com sentido de existir, e Deve haver 3 anos que não a vejo.
os outros verbos impessoais (impessoal)
verbal
“contaminam” o verbo auxiliar, fazendo- Devem existir várias soluções.
o ficar impessoal também. (pessoal)
Nomes A concordância do verbo segue o artigo. Minas Gerais produz soja. / As Minas
Gerais são um grande produdor.
Próprios no
Os Estados Unidos fecharam a
plural fronteira. / Estados Unidos é um
sonho.
Mais de um, A concordância segue o numeral. Mais de um cliente se queixou.
menos de dois, Mais de dois clientes se queixaram.
Menos de dois clientes se
cerca de,
queixaram.
menos de...
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Sujeito composto
O sujeito, sintaticamente, é um só. Porém, há dois núcleos.
Regra geral
Sujeito antes do verbo: A laranja e a goiaba apodreceram. CONCORDÂNCIA
concordância com os dois OBRIGATÓRIA
núcleos, no plural.
Sujeito depois do verbo: Apodreceu a laranja e a goiaba. CONCORDÂNCIA
concordância pode ser com o (Concordância atrativa) FACULTATIVA
núcleo mais próximo (atrativa) Apodreceram a laranja e a goiaba.
ou com o total (plural). (concordância gramatical ou total)
Apodreceram a laranja e as goiabas.
(concordância gramatical ou total)
Apodreceram as laranjas e a goiaba.
(concordância atrativa)
Infinitivos antônimos O verbo concordará na 3° Viver e morrer devem ser uma realidade
formando sujeito pessoa do plural. conhecida.
oracional composto Gastar ou poupar se alternam em
minhas prioridades.
Infinitivos modificados Segue a regra básica de O viver e o morrer devem ser uma
por um artigo, significa concordância no plural, com realidade conhecida.
que são substantivados ambos os núcleos.
Infinitivos que formam Regra do sujeito oracional, Comer, rezar e amar se tornou meu
um sujeito oracional e concordância no singular. lema.
não forem antônimos
Outros casos
Verbos que Os núcleos praticam e sofrem a Pablo e Bia se amam.
indicam ações ação, o que leva o verbo para o Abraçaram-se o leão e o cordeiro.
recíprocas plural para concordar com eles. Os estagiários se digladiavam.
Palavras em São núcleos coordenados, por isso, Um minuto, um ano, um século ainda
gradação concorda no singular ou no plural. parece/parecem pouco.
Sujeito composto no caso de Tu + Ele, a concordância Tu e ele serão sorteados. (vocês serão
formado por pode ser com a segunda pessoa do sorteados)
pessoas diferentes plural (vós) ou com a terceira (eles). Tu e ele sereis sorteados. (vós sereis
sorteados)
Termos coesivos O verbo concorda com o termo O trabalho, os filhos, o ônibus, tudo
resumidores resumitivo, no singular. me estressa...
Núcleos unidos por Em um sujeito composto com Eu com meu amigo instalamos o
conectivos núcleos unidos pela preposição roteador.
aditivos “com”, a concordância é no plural. Ela com os primos formavam uma
Contudo, se a preposição “com” banda completa.
Ela, com os primos, formava uma
estiver isolada a concordância será
banda completa.
no singular. Elaborou o presidente, com seus
ministros, um plano de emergência.
Com séries aditivas enfáticas o verbo
concorda com o mais próximo ou
vai ao plural.
O Lucas, assim como o Gustavo,
foi/foram de carro.
Tanto o Lucas como o Gustavo
foi/foram de carro.
Núcleos unidos Quando “ou” indicar uma situação Ou o conservador ou o radical será
pela conjunção excludente, uma retificação ou um eleito presidente. (Só um será)
“ou” caso de sinonímia, o verbo vai ficar O homem ou homo sapiens
no singular. descobriu o fogo cedo demais.
(Retificação)
A inteligência ou a dedicação
predomina no sucesso. (Só uma
pode predominar)
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CONCORDÂNCIA
NOMINAL
Um adjetivo Concordarão com o mais próximo Tenho amigos e amigas dedicadas.
se referindo (concordância atrativa) ou com todos os (concordância atrativa)
substantivos (concordância total ou Tenho amigos e amigas dedicados.
a dois ou (concordância total ou gramatical)
mais gramatical).
Dedicadas amigas e amigos.
Contudo, se o adjetivo estiver antes dos
substantivos (concordância atrativa)
substantivos, caso em que a
concordância é com o termo mais
próximo.
Adjetivo Em regra, somente o segundo termo da As condições econômico-financeiras
composto composição varia. não são favoráveis.
Os cidadãos afro-brasileiros foram
recebidos na embaixada.
Substantivos São substantivos que funcionam como Estou com umas dores de cabeça
com valor adjetivos impróprios. Não são flexionados monstro.
como adjetivos, permanecem A Alemanha realizava ataques
contextual surpresa contra os soviéticos.
de adjetivo invariáveis.
Comprei várias camisas laranja.
É bom, é São invariáveis, mas, se vierem com Cafeína é bom para os nervos.
necessário, artigo, o adjetivo concordará com ele. A cafeína é boa para os nervos.
É proibida a presença de animais.
é proibido...
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REGÊNCIA
Verbos com regências diferentes não devem dividir o mesmo complemento.
Entrei e saí de casa (Entrei em casa e dela saí)
Gostei, aprovei e concordei com sua atitude. (Gostei de sua atitude, aprovei-a e com ela
concordei).
Regência verbal
VTI - Verbos Transitivos pedem complemento com preposição: gostar de, obedecer a,
Indiretos acreditar em, visar a, depender de.
VTD - Verbos Pedem complemento sem preposição: comprar, ter, fazer.
Transitivos Diretos
VI - Verbos Não pedem complemento, são completos de sentido: morrer, nascer, viver,
Intransitivos sair.
Principais regências
ASPIRAR VTD (sugar, cheirar, inspirar, sorver, inalar) Ele não aspirou a poeira do carro.
Aspirei esse cheiro de gasolina.
VTI: “a” (desejar, almejar) Estudo porque aspiro ao cargo de Auditor.
Não aspiro mais àquele cargo.
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IMPLICAR VTD (gerar, resultar, acarretar, ter efeito) Estudar implica sacrifícios.
VTI ”em” (se envolver, se comprometer, se Léo foi implicado em esquema.
associar)
VTI “com” (provocar, hostilizar, zombar) Ele está implicando comigo!
PREFERIR VTDI: “a”: Preferir uma coisa A outra. Prefiro forró à funk.
Prefiro o pagode ao rock.
VTD Entre baladas e estudo, prefiro estudo.
OBS.: a estrutura “prefiro X a Y” exige paralelismo quando X ou Y forem determinados por artigo.
Ou seja, tem que haver artigo antes dos dois ou de nenhum.
ASSISTIR VTD “a” (auxiliar; apoiar; ajudar; dar O médico assiste o paciente. preferência
assistência) O médico assiste ao paciente.
RESPONDER VTD (falar, declarar como resposta) Ele respondeu que não sabia.
Ela respondeu que iria à festa.
VTI ou VTDI (dar resposta A algo/A Responderei a muitas dúvidas na aula de hoje.
Responderei a muitos alunos na aula de hoje
alguém)
Interrogado pelo juiz, respondi-lhe que não era
culpado.
CABER VTI “a” (competir, ser de direito) Cabe a nós aproveitar nosso tempo.
VI (convir, ter admissibilidade, cabimento) No seu caso, não cabe recurso.
CONSTAR VTI “de” (conter, consistir em; ser O Código Civil consta de mais de 2045 artigos.
constituído de)
VTI “de” ou “em” (estar incluído; estar Consta nos autos, consta no mundo.
contido em)
VTI “a” (saber, ter ciência, ser do Não constava a ele que tinha outro filho.
conhecimento de) Consta a mim que a Bia não gostou do bolo.
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Outros verbos
Visar
→ Rubricar: VTD
→ Almejar: VTI (a)
Precisar
→ Precisão: VTD
→ Necessidade: VTI (de)
Esquecer /lembrar
→ VTD sem pronome: lembrar /esquecer o tema
→ VTI com pronome: lembrar/esquecer ME DO tema
→ Ou vem com PRONOME + DE, ou sem nada
Referir-se / Aludir
→ VTI (a)
→ Seu sinônimo "mencionar" é VTD
→ Presenciar: VTI (a)
→ Caber: VTI (a)
Na segunda lacuna, quem chega chega “a” algum lugar, então, o pronome relativo que
retoma esse lugar deve vir acompanhado da preposição “a”.
O lugar AO QUAL/AONDE chegamos era lindo. (“a qual” já tem um “a” embutido, por isso há
crase)
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CRASE
Crase é o fenômeno de fusão sonora, marcado pelo acento grave.
→ Aludi (a) + (a) crianças
→ Aludi às crianças.
Trata-se da contração da preposição “a” com artigos femininos ou com o “a” em alguns
pronomes demonstrativos e relativos:
→ Assisti ao futebol. (assistir “a” + “o” futebol = ao)
→ Assisti à série. (assistir “a” + “a” série = à)
→ Estou visando a este emprego. (visar “a” + Este)
→ Estou visando àquele emprego. (visar “a” + aquele = àquele)
→ Estou visando à promoção. (visar “a” + “a” promoção = à)
→ Esse é o livro ao qual me referi. (se referir “a” + “o” qual – livro)
→ Essa é a série à qual me referi. (se referir “a” + “a” qual – série)
CRASE OBRIGATÓRIA
Locuções Femininas (à
•Fiquei a noite inteira te esperando à toa.
toa; à deriva; à • Hoje vamos pedir pizza à moda da casa
espera)
Preposição a+a
• Estava assistindo à novela.
do artigo • Ela foi à casa da mãe dela.
feminino
Preposição a+ a
de/que ("a" •Estou visando àquele
pron.demonst.); emprego.
aquele; a qual(s)
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CRASE PROIBIDA
Entre palavras
•O manual explica passo
repetidas após a passo.
preposição
CRASE FACULTATIVA
antes de
•Não dão valor à nossa opinião ou
Possessivos Não dão valor a nossa opinião.
adjetivos
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COERÊNCIA
Trata-se das relações de sentido e lógica de um texto. Você não tem que
necessariamente concordar com aquele sentido, mas deve ser capaz de ver a relação
de lógica.
A coerência se constrói pela manutenção da expectativa que o uso de certas palavras
traz ao leitor. A contradição gera incoerência.
COESÃO
COESÃO Uso de diferentes recursos
linguísticos se para evitar
REFERENCIAL repetições.
COESÃO
“continuidade” lógica e
COESÃO estrutural de um texto,
SEQUENCIAL principalmente através de
conectivos.
Anáfora Catáfora
Informação vem Informação vem
antes depois
A coesão faz relação entre partes do texto. Quando o mecanismo de coesão retoma
um termo ou informação que veio antes dele, há coesão anafórica.
Esse texto foi escrito aqui. (aqui onde? Esse sentido dependerá de onde foi escrito. Essa localização é
elemento externo ao texto, fora dele.)
Pronomes Possessivos
SEMÂNTICA
Sinônimos São palavras que se aproximam semanticamente por uma relação de
equivalência ou semelhança.
Antônimos São palavras que se aproximam semanticamente por uma relação de
antagonismo ou oposição.
TIPOLOGIA TEXTUAL
Tipos x Gêneros Textuais
Ampliação
Tópico Frasal Conclusão da ideia-
(exemplo,
(pequena tese ou núcleo ou anúncio
estatística, citação,
tese do parágrafo) do próximo tópico
dado, analogia...)
Discursos
Discursos
Discurso direto: 1ª pessoa Discurso indireto: 3ª pessoa
Alteração na pontuação
Frases interrogativas, exclamativas e
Frases declarativas
imperativas ( "" ! ? -)
Funções de Linguagem
Elemento em finalidade características textos
evidencia
REFERENCIAL Referente Informar Denotação, Textos
objetividade científicos,
informativos
EMOTIVA Emissor Emocionar Conotação, Textos pessoais
subjetividade
APELATIVA Receptor Influenciar, Imperativos 2ª Propaganda
instruir pessoa
FÁTICA Canal Estabelecer Frases feitas Linguagem
comunicação coloquial
METALINGUÍSTICA Código Manter Denotação Textos didáticos
comunicação
POÉTICA Forma da Prazer estético Figuras de literatura
mensagem linguagem,
conotação
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COMPREENSÃO E
INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
Compreensão de texto
Recorrência: o leitor deve buscar no texto aquela informação, sabendo que a resposta
estará escrita com outras palavras, em forma de paráfrase, de reescritura.
Inferência: o leitor deve fazer deduções a partir do texto. O fundamento da dedução
será um pressuposto, ou seja, uma pista, vestígios que o texto traz. Deduzir além das
pistas do texto é extrapolar. Geralmente questões de inferência trazem o seguinte
enunciado: “depreende-se das ideias do texto”.
.
Leia outra vez, introdução e na recorrência são
marcando as conclusão é a resolvidas
ideias centrais de tese. No encontrando uma
cada parágrafo, desenvolvimento paráfrase.
que é o tópico frasal. Questões de
frequentemente inferência exigem
vêm no seu início. uma dedução
baseada em
pressupostos.
Principais erros
Extrapolar
O texto vai até um limite e o examinador oferece uma assertiva que “vai além” desse
limite.
Limitar e Restringir
É o contrário da extrapolação. Supressão de informação essencial para o texto.
Acrescentar opinião:
O examinador parafraseia parte do texto, mas acrescenta um pouco da sua própria
opinião, opinião esta que não foi externada pelo autor. A armadilha dessas afirmativas
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está em embutir uma opinião que não está no texto, mas está na consciência coletiva,
por ser um clichê ou senso comum que o candidato possa compartilhar.
Contradizer o texto.
O texto original diz “A” e o texto parafraseado da assertiva errada diz “Não A” ou “B”.
Para disfarçar essa contradição, a banca usará muitas palavras do texto, fará uma
paráfrase muito semelhante, mas com um vocábulo crucial que fará o sentido ficar
inverso ao do texto.
Tangenciar o tema.
O examinador cria uma assertiva que aparentemente se relaciona ao tema, mas fala de
outro assunto, remotamente correlato. No mundo dos fatos, aqueles dois temas podem
até ser afins, mas no texto não se falou do segundo, só do primeiro; então houve fuga ou
tangenciamento ao tema.
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FORMAÇÃO DE
PALAVRAS
Radical Parte da palavra que traz seu sentido principal, original e primitivo.