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Práticas
Para utilização de painéis Masisa
Índice
1) Tipos de painéis Masisa 02
2) Painéis E-1 03
3) Recomendações gerais para armazenagem e transporte 04
4) Recomendações gerais para utilização dos painéis Masisa 09
5) Uso de ferragens em painéis Masisa 16
6) Fresar, perfilar, rebaixar, desbastar 25
7) Recomendações para acabamentos 26
8) Evitando o empenamento em portas 29
9) Recomendações para junções 30
10) Recomendações para uso de adesivos 33
11) Usos e aplicações dos painéis Masisa Melamina 37
12) Tabela de cargas para MDF 38
1
Tipos de painéis Masisa
2
Qualidade Masisa
O rótulo está associado a práticas que englobam Ao comprar painéis de madeira, exija o Rótulo
todo o ciclo de vida do produto, desde flores- Ecológico ABNT e a classificação E-1, que asse-
tas renováveis e de manejo sustentável até a gura as mais baixas emissões de formaldeído.
produção dos painéis com a classificação E-1.
Cuide de sua saúde e respire tranquilo com pai-
néis Masisa.
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Recomendações gerais para
armazenagem e transporte
• Ao receber o produto, todos • No transporte das placas • As placas devem ser arma-
os pacotes deverão estar com uma a uma, recomenda-se que zenadas, dentro do possível,
sua integridade mantida. seja feito por duas pessoas e, de maneira horizontal, sobre
se possível, de maneira vertical. base firme, nivelada e elevada
• Recomenda-se transportar do chão, por meio de calços
as placas empilhadas, para adequados.
evitar que se movam e se
arrastem umas sobre as outras, • Ao formar pilhas com os
sobretudo quando se tratar de pacotes, observe sempre as
produtos revestidos. espessuras e dimensões.
Transporte em carros
Somente
para placas
de 9 mm ou
superior
4
Importante
Em ambos os casos, a super-
fície deve ser lisa e completa-
mente isolada de umidade.
5
Aplicação Resistência ao ataque de
cupins
Resistência a Água
O MDF deixa a fábrica isento
O MDF é um produto especial- da presença de insetos, já
mente desenvolvido para uso que durante o processo pro-
interior. O produto não deve ser dutivo, as fibras são submeti-
exposto à ação da água, nem das à elevada temperatura e
em ambientes com umidade pressão.
excessiva.
Esse cuidado evitará alterações Porém, sendo um produto de-
nas características dimensio- rivado da madeira, poderá ser
nais e física da chapa. atacado por eles, quando
aplicado ou estocado em am-
bientes infestados de cupins.
Mesaninos
6
Como Evitar
UMIDADE
No móvel:
• Utilizar painel de MDF ou MDP
com revestimento melamíco nas
duas Faces.
Resistência ao mofo • Aplicar fitas em todas as bordas
expostas do móvel.
O MDF sai da fábrica isento da • Fazer armários suspensos ou
apoiados em sóculo, em ambientes
presença de mofo ou bolor, já que
como cozinhas ou áreas de serviço.
durante o processo produtivo, as
fibras são submetidas à elevada CUPIM
temperatura e pressão. Porém, No ambiente:
sendo um produto derivado da • Eliminar o foco de cupim, atra-
madeira, poderá ser atacado por vés da dedetização adequada.
eles, quando aplicado ou estoca-
do em ambientes úmidos e com No móvel:
• Utilizar cupinicidas para ma-
pouca ventilação ou incidência
deira.
de luz.
MOFO E BOLOR
Excesso de Calor No ambiente:
• Aplicação de tinta antimofo nas
• Evite colocar o Masisa MDF paredes onde estão instalados
em contato com fontes gera- os móveis.
doras de calor como fogões, • Utilizar dispositivo que absor-
vam o excesso de umidade no
fornos e aquecedores, ou outros
ambiente (Jimo Anti Umidade).
locais onde a temperatura exce-
da 50ºC, por tempo prolongado. No móvel:
• Montar suspiros nas portas dos
Incidência de Luz móveis, propiciando maior ventila-
ção e entrada de ar no seu interior.
• Evite a incidência direta ou pro- • Afastar, se possível , os móveis
longada da luz do sol, para que da parede.
• Aplicar verniz para madeira
a tonalidade do revestimento não
com fungicida na face crua do
se modifique, tornando-se ama- painel, quando houver.
relada. Além disso, as chapas
podem sofrer deformação por
efeito da “perda de umidade”.
7
Limpeza
8
Recomendações gerais
para utilização dos painéis Masisa
e 90 m/s.
• É de vital importância manter
a guia paralelamente ao plano • Para ambos os casos
Menor altura: melhor qualidade na
de serra. Qualquer desvio será recomenda-se o uso da tabela face inferior
transmitido ao corte. de velocidade de corte.
Placas revestidas
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VELOCIDADE DE CORTE
Diâmetro da serra 60 m/s 70 m/s 80 m/s 90 m/s
100 mm 11460 13360 15260 17170 r.p.m.
125 mm 9180 10700 12220 13750 r.p.m.
150 mm 7640 8900 10160 11440 r.p.m.
180 mm 6360 7420 8440 9540 r.p.m.
200 mm 5740 6700 7660 8610 r.p.m.
220 mm 5200 6080 6960 7820 r.p.m.
250 mm 4580 5340 6100 6870 r.p.m.
300 mm 3820 4460 5100 5740 r.p.m.
350 mm 3260 3800 4340 4890 r.p.m.
400 mm 2860 3340 3820 4290 r.p.m.
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são mais alta ou mais baixa do No caso de peças usinadas, Masisa MDF é um painel stan-
que o padrão pode prejudicar o recomenda-se alguns cuidados dard, produzido de acordo com
acabamento, causando efeitos especiais, já que todo e qual- rigorosos padrões de qualida-
como o de “casca de laranja”. quer tipo de painel apresenta de especificados por normas
menor densidade em sua europeias. Para obter o melhor
• Mangueira: camada interna e, portanto, re- resultado possível com o pro-
quer maior atenção e retrabalho duto, evite utilizá-lo em lugares
Caso esteja muito comprida, nos acabamentos: expostos à ação de água ou
pode provocar acúmulo de ambientes com umidade exces-
água e, consequentemente, 1) Lixar com lixa grão 220/240 siva. Se instalado em ambientes
condensação, prejudicando 2) Aplicar fundo e lixar com lixa onde as condições de umidade
o acabamento da peça. É grão 280 e ventilação são adversas, o
recomendável manter distân- 3) Aplicar fundo na peça Masisa MDF poderá desenvol-
cia reduzida entre mangueira, 4) Lixar toda a peça com lixa ver fungos, comprometendo as
pistola e filtro regulador. grão 320/340 propriedades do produto. Em
caso de dúvidas acesso nosso
• Uniformidade nos A quantidade de demãos e site www.masisa.com.br.
movimentos: lixamento depende do acaba-
mento desejado. Revestimento de bordas
Durante as passadas ou de-
mãos, manter distância cons- Produtos à base de Poliuretano • Para revestir as bordas com
tante entre o bico da pistola e (bicompente) e de Poliéster são lâminas de madeira ou fitas de
a superfície do painel, evitando recomendados para o MDF. borda melamínicas, é necessário
acúmulos em diferentes partes Seladores à base de nitrocelu- lixar primeiro a borda da placa
da peça. Não existe uma distân- lose não devem ser utilizados com lixa número 120, eliminando
cia padrão para a pintura. A dis- para a pintura de painéis de partículas levantadas ou soltas.
tância ideal varia em função da MDF. Componentes de ambos
pressão do ar, da tinta escolhida, os materiais podem reagir, • Elimine o excedente de pó da
do equipamento e do tipo de dificultando a secagem e o borda da placa.
painel a ser pintado. Entretanto, acabamento. Neste, como nos
normalmente, a distância ideal demais processos da marcena- • Aplique cola de contato na bor-
varia entre 15 e 35 cm. Faça ria, é recomendável a atenção da da placa e na lâmina ou fita.
testes para garantir que não haja quanto à viscosidade e combi-
escorrimento de tinta ou seca- nação e produtos e diluentes a • Uma vez seca a cola, uma
gem da mesma antes do contato serem utilizados. a fita da placa desde uma ex-
com a peça. Cada demão deve Estas recomendações se apli- tremidade e assegurando uma
proporcionar uma cobertura de cam tanto para o MDF reves- adequada fixação pressionando
aproximadamente 50% para que tido em uma das faces como como pedaço de madeira de
a pintura fique uniforme. para a chapa crua. pontas arredondadas.
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• Para aplicar adesivo na fita, mento da indústria de painéis,
pregue um extremo do rolo no os fabricantes de fitas de borda
banco de trabalho e aplique o vêm oferecendo, a cada ano,
adesivo desenrolando-o. um maior número de cores e
padrões para seus produtos. A
ideia é garantir um perfeito casa-
mento entre os painéis usados
• A pressão exercida por este na confecção de um móvel, mas
pedaço de madeira deve ser combinações mais ousadas e
igual e constante, para evitar contrastantes também têm vez,
que a fita de borda de levante. principalmente na confecção de
móveis infantis e, eventualmente,
• Para o acabamento com fita dos móveis para escritórios.
melamínica, elimine o exce-
dente com uma linha fina ou • Para o caso de lâmina de ma- Além das milhares de opções já
recorte com um formão. Logo, deira, corte o excesso sempre na existentes para pronta-entrega,
lixe com uma lixa 280, tendo direção dos veios (da madeira). boa parte das indústrias nacio-
especial cuidado para não nais produzem também, sob
riscar a superfície. Fitas de borda encomenda, fitas de borda com
vários tipos de acabamento de
Melamina, madeira e PVC são superfície liso, com texturas ou
alguns dos materiais mais usuais nervuras, com ou sem brilho. As
nas fitas de borda à disposição espessuras disponíveis variam
no mercado brasileiro. Compon- normalmente entre 0,4 mm e
do o aspecto estético final do 0,5 mm, em qualquer largura.
móvel, todas elas cumprem a
mesma função: garantir qualida- Características:
• Para revestir bordas de uma de e resistência às laterais dos
grande quantidade de peças painéis de madeira revestidos. • Melamina
manualmente, recomenda-se Embora de custo relativamente
empilhar as placas e alinhá-las reduzido na produção de um Com excelente resposta em
perfeitamente. móvel, as fitas de borda cum- máquina e formação, as fitas
prem papel essencial, possibili- de borda em melamina podem
tando um acabamento perfeito ser usadas em aplicações retas
e impedindo que a madeira dos e contornos. Estão disponíveis
painéis lasque ou tenha suas em uma grande variedade
bordas danificadas. de cores sólidas e padrões
madeirados, acompanhando os
Acompanhando o desenvolvi- mais recentes lançamentos da
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indústria de painéis. condicionada que o PVC, o de borda feita de um
material em ABS não resiste à dos polímeros citados,
• Madeira limpeza com produtos quími- esteja atendo á:
cos, devendo ser limpo apenas
Em larguras a partir de 6.25 mm, com álcool etílico. As fitas de 1. Resistência à abrasão
são produzidas em dois tipos, borda em ABS – podem ser
finas e grossas – com espessu- isentas de cloro, em uma al- Deve ser igual ou superior à da
ras entre 1 mm e 10 mm. São ternativa mais ambientalmente superfície do painel onde vai
comercializadas á pronta entrega correta, hoje muito valorizada ser aplicada. A norma mais utili-
em diversos dos padrões mais no mercado europeu. zada para medir a resistência à
frequentes na fabricação de mó- abrasão é a ISO 7784-2.
veis laminados com madeira. As 3. PS – Poliestireno
finas estão disponíveis pré-lixa- Comparado com os dois po- 2. Resistência à Luz
das, e podem ser reforçadas com límeros anteriores, tem menor
véu duplo de papel para permitir resistência à abrasão. Fitas de As fitas de borda de boa quali-
sua curvatura. Podem ser encon- borda neste material também dade devem ter uma resistência
tradas em pré-colado e sem cola. só devem ser limpas com ao descoloramento superior a
As grossas são comercializadas álcool etílico. 6, i.e. não visível a olho nu, de
em tiras pré-compostas – possi- acordo com as normas ISO
bilitando diversas combinações 4. PP – Polipropileno 4582. Fitas de borda de má
exclusivas, e em rolos. Mais resistente à temperaturas qualidade descolorem ao fim
mais elevadas que os polímeros de pouco tempo devido à ação
• Polímeros anteriores, as fitas de borda em dos raios ultra-violeta.
polipropileno pedem cuidados
1. PVC – Policloreto de especiais em seu manuseio. 3. Temperatura de
Vinilo Sua aplicação exige ferra- Amolecimento
O mais popular dos materiais, mentas especiais, que devem
o PVC torna as fitas de borda trabalhar no sentido inverso do Como alguns móveis podem
altamente resistentes, de fácil utilizado com fitas de borda em estar junto de fontes de calor,
aplicação e manutenção. Suas PVC ou ABS. Mais difíceis de como fogões e outros eletrodo-
características técnicas e qua- pintar, exigem primer especial. mésticos, as fitas de borda de-
lidade favorecem seu uso nos 5. PC – Policarbonato e vem ter uma resistência mínima
mais variados tipos de móveis. PMMA ao amolecimento, de acordo
Polimetil-Metacrilato também com normas ASTM D1525 e
2. ABS – Acrilonitrilo-Buta- são polímeros usados na con- ISO 306.
dieno-Estireno fecção de fitas de borda, mas
É talvez o segundo polímero com menor frequência. 4. Estabilidade Dimensional
mais utilizado em fitas de borda
hoje em dia. De aplicação mais Ao escolher uma fita As fitas de borda aplicadas
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a móveis próximos de fontes obtidas amarrando as peças
de calor também não devem Diâmetro do furo prévio relacionado com a
“encolher”. Em uma fita de bitola do parafuso em mm
borda de boa qualidade o en-
colhimento deverá ser sempre Espessura
inferior a 1,5% - o que, em do painel 9 12 12 15 15 18
temos práticos, significa que o
encolhimento não é perceptível Bitola do
na aplicação, de acordo com a parafuso 3 3,5 4 4,5 5 6
norma DIN 53377.
Diâmetro 1,5 a 1,7 a 2,0 a 2,3 a 2,6 a 3,1 a
Uso de Parafusos do pré furo 1,7 1,9 2,2 2,5 2,8 3,3
Recomenda-se o parafuso
auto-arrachante (tipo Fix) com
chave de fenda “Phillips”.
Recomenda-se sempre pré- Curvando o Masisa MDF previamente pré-coladas ao
furação e guia para topos com redor de um molde curvo ou
2 a 3 mm a mais que o compri- • Em geral, o trabalho com em peças um pouco mais
mento do parafuso. placas de madeira está rela- complexas, sendo armado um
Deixar no mínimo 50 mm do cionado com peças retas. A molde com a forma desejada e
canto da chapa. seguir explicaremos algumas aplicando pressão.
técnicas para desenvolver
peças curvas. Como construir um cilindro
14
2) Faça ranhuras equidistantes pressionados sobre as cintas. 8) Deixe repousar o tempo
em uma das faces decada peça. O molde somente poderá ser necessário para a secagem da
Logo, aplique a cola sobre as removido depois de seis horas cola e retire os grampos e as
faces ranhuradas de cada peça. ou o tempo que o fabricante da cintas.
cola indicar.
15
Uso de ferragens
em painéis Masisa
16
c) Embutida: a porta fica por 4) Quantidade de dobradiças • Montar a porta no armário.
dentro do painel lateral do mó- A largura, peso e a qualidade
vel. Deve-se fazer uso de urna do material da porta são fatores Ao executar o procedimento
dobradiça super alta. importantes na determinação acima, o profissional passa
do número de dobradiças. a usufruir todos os recursos
Adote a imagem abaixo como de regulagem que o produto
referência. Para maiores infor- oferece e fica assegurado o
mações, consulte os fabrican- funcionamento do produto de
tesde sistemasde fixação. forma adequada durante toda
a vida útil para o qual ele foi
projetado.
Dobradiças Especiais
2) Distância C
A distância C é a medida (em Além das dobradiças de
mm) entre a borda da porta e a pressão normalmente utilizadas
tangente do furo de base. Esta pelos fabricantes, existe uma
medida depende da dobradiça imensa quantidade de mode-
a ser utilizada. Quanto maior los especiais disponíveis no
a distância C, menor a folga mercado para atender as mais
exigida. Procedimentos para diversas situações de projetos.
instalação de dobradiças Seguem alguns exemplos:
17
• Em aço Dispositivos de • Tipo de usinagem necessária
• Bordas arredondadas para montagem para sua instalação.
facilitar o uso da broca de 14
mm de diâmetro Uma observação muito impor- • Disponibilidade e custo.
• Ângulo de abertura180° tante no que diz respeito ao
• Utilizável no lado direito ou uso dos mais modernos dispo- Veja os principais dispositivos
esquerdo sitivos de montagem criados encontrados no mercado:
para MDF, trata-se do fato de
que “para um resultado satisfa-
tório quando da aplicação des-
ses itens, é fundamental que
os componentes dos móveis
tenham um corte de qualida-
de (acabamento,dimensão e
esquadro)”.
3) Articuladores especiais para Dispositivos de montagem são
portas horizontais tipo Lift acessórios utilizados para unir
Completa funcionalidade e segu- os componentes do móvel. Seu
rança. Mola com alta resistência objetivo além de construir o mó-
para sustentar o peso da porta. vel é também estruturar, permitir
Assegura uma articulação suave montagem e desmontagem e
e fechamento com resistências facilitar o transporte até o local
excelentes. O ângulo de abertu- da montagem no cliente.
ra de 75° a 90° mantém a porta Para aplicação em painéis de
com abertura suficiente para o MDF, grande parte dos dispo-
livre acesso ao interior do móvel. sitivos disponíveis no mercado
Aplicável na linha de furação 32. utilizam o princípio de “carne”
em seu funcionamento.A esco-
lha do dispositivo a ser utilizado Rastex 15
considerando-se a questão
técnica leva em consideração Todas as versões do Sistema
a espessura da chapa (alguns Rastex 15 apresentam grande
dispositivos só podem ser resistência, segurança e alto
aplicados em chapas acima poder de tracionamento.
de 15 mm). Outros fatores que Dupla de segurança proporcio-
influenciam são: nada por entalhes internos e
externos.
Peso máximo da porta: 4,6 kg. • Material com o qual é produ- O parafuso é fixado central-
Aço niquelado. zido (plástico, Zamak, aço, etc). mente, evitando deslocamento
18
dos painéis. O tambor é acio- Hastes duplas
nado com chave PZ 3, chave
de fenda ou chave Allen SW 4.
Possui arremate para cobrir
imperfeições do furo.
Próprio para painéis com espes-
sura de 15, 18, 20 e 30 mm.
Hastes Angulares
Parafusos de montagem
com dispositivo Rastex 15
19
Dispositivos de montagem Parafuso com rosca euro esforços verticais e horizontais.
decorativos para conexão entre (para aplicação direto na Movimento suave e silencioso
bases, prateleiras e laterais, de chapa). com extração total.
acordo com o princípio de acio- Capacidadede carga de 30 kg
namento excêntrico, comprova- a 50 kg.
damente seguro e testado.
1. Capacidade de traciona-
mento: permite que os painéis
sejam tracionados de uma
distância superior a 2 mm ao
serem apertados. Parafuso com rosca M6
(para aplicação com bucha
O dispositivo é colocado por plástica).
pressão em uma furação dupla
com distância de 32 mm entre
furos, sendo um com 20 mm e
outro com 10 mm. O painel é
encaixado de cima para baixo.
Para os painéis inferiores, o
dispositivo pode ser acionado
também pela parte superior,
bastando um furo passante Trilhos e corrediças
com saída para cima.
A escolha do trilho ou corrediça
Parafusos para montagem para aplicação na gaveta está
com dispositivos de mon- ligada principalmente à capa-
tagem VB 36. cidade de carga que se deseja 2) Corrediças de Base FR -
do sistema. Capacidade de carga 15 kg
1) Trilho quadro V6
Ficaembutido embaixo da
gaveta, possui resistência a
20
• Para portas sanfonadas:
- Largura da folha e peso da
folha
• Para portas de correr:
- Peso, altura e espessura da porta.
- Tipo de montagem inferior e
superior.
Extremamente importante em
sistemas de portas de correr de
grandes dimensões. É reco-
mendado para portas a partir
de 16 mm de espessura e até
2600 mm de altura. Este siste-
ma também pode ser aplicado
para evitar uma deformação
na porta como prevenção. O
sistema regulável é montado
nas portas, no ponto onde as
forças deempenamento neces-
sitam ser absorvidas; portanto,
é recomendado utilizar 2 dispo-
Sistemas para Portas sitivos por porta.
Basicamente existem dois
O dispositivo é simples e de
Sistemas para Portas:
montagem direta. Um par de
hastes roscadas, uma com
• Sistemas para portas sanfo-
rosca a direita e outra com
nadas -Wing e WingLine
rosca a esquerda, são introdu-
• Sistemas para portas de cor-
zidas com uma luva de ajuste.
rer - Top Une e Slide Une
Cada uma das hastes roscadas
é também apoiada em um
Antes de selecionar o sistema
terminal, que é instalado em um
adequado para cada projeto
furo de 35 mm, e fixado por pa-
deve-se considerar:
rafuso. Apertando-se a luva de
21
ajuste obtém-se o tensionamen- termofixos (baquelite e celeron), diâmetro para o tarugo.
to necessário que é utilizado ferro fundido, borracha vulcani-
para corrigir o empenamento. zada, aço carbono e aço inox.
Os freios também agregam um
O terminal de apoio, luva de grande diferencial aos rodízios,
ajuste e hastes roscadas são especialmente em móveis de
fornecidos com arremates, para médio e grande porte. É re-
evitar que os tecidos e roupas comendável utilizar no mínimo
sejam prejudicados. dois rodízios com freio por
móvel, verificando as condições
Esquema Técnico de do local em que o móvel será 2) Com o suporte para fixação
instalação: colocado. de 30 x 30 mm, o qual permite
maior durabilidade, já que tem
• Recomenda-se o uso de maior superfície de apoio.
rodízios de plásticos de 40 e 50 Para montar esse rodízio são
mm de diâmetro. Verificando necessárias quatro perfura-
se a capacidade de carga de ções de 4,5 mm de diâmetro e
acordo ao móvel. quatro parafusos tipo soberbo
de 5,0 mm de diâmetro.
• Quanto maior a distância en-
tre os rodízios se permite uma
boa capacidade de giro e guia
das rodas.
22
Podem ser utilizadas em todo devem ser montados no lado
tipo de móvel transportável. onde a força é aplicada no
equipamento.
Combinações mais usadas
• Três giratórios
23
ção de QUATRO FIXOS não com roletes são indicadas para
é recomendada para trajetos uso geral, em que sejam aplica-
com rampas. das cargas médias e de tração
manual. Embora esse tipo de
rodas provoque ruídos durante
a sua movimentação, traz a
vantagem de ser um produto
de baixo custo.
24
Fresar, perfilar,
rebaixar, desbastar
• Para fresados maiores, onde é ne- • Para realizar este trabalho utilizare-
cessário eliminar grande quantidadede mos um molde, o qual nos permitirá
material, recomenda-se primeiramente copiar a forma desejada sobre um
um desbastado grosso e, logo, uma lado da peça. Usaremos para isto uma
fresagem final. fresa com rolamento de esferas na
• Finalmente para a incorporação
parte superior, ou bem, empregaremos
de outro material (exemplo vidro),
o dispositivo de cópia da rotadora, se é
recomenda-se usar uma fresa com
que está com este recurso. rolamento de esferas, para fazer o
encaixe.
Perfilado
• O perfilado consiste em passar
urna fresa específica por todo o
perímetro da placa, dando assim Fresa com rolamento de esferas superior
25
Recomendações para
acabamentos
Verniz ou Laca Incolor pigmentos à base d’água, mas tanque ou utilizar um pano (não
estes levantam mais a fibra usar panos que soltam felpas e
O processo de envernizar ou superficial em relação aos pig- que sejam autoinflamáveis).
laquear conta com os seguintes mentos à base de solventes e
passos: levam mais tempo para secar. • Aplique uma ou mais demãos
• Preparação da placa dependendo da intensidade
• Tingimento (opcional) • É necessário considerar que desejada. Espere alguns mi-
• Selagem a maioria das soluções de nutos, logo remova o excesso
• Laqueado incolor tingimento não têm um bom de tinta com um pano limpo e
• Laqueado extra brilho (opcional) comportamento ao exterior, no suave, esfregando somente em
sentido que clareiam facilmente uma direção por todo o com-
1) Preparação da placa com a luz do sol. Se desejar- primento da superfície escolhi-
mos tingir a madeira para a ex- da. Deixe secar várias horas em
Para um bom acabamento, é ne- posição a intempéries deve-se temperatura ambiente.
cessário que a umidade relativa empregar tintas especiais, nas
da madeira esteja entre 8 e 14%, quais devem estar indicados 3) Selagem
o que é habitual nas placas Ma- expressamente a resistência à
sisa. As peças devem estar bem luz do sol. Nesta operação selam-se os
lixadas, calibradas e com uma poros da superfície, aplicando
correta eliminação do pó. Nos • Devido a que se pode produ- um selador de madeira àbase
cantos é necessário ter especial zir uma absorção excessiva de de nitrocelulose (piroxilina) ou,
cuidado, visto que, pode-se tinta nas bordas, e com ela um se preferir; à basede poliure-
produzir uma maior absorção escurecimento não desejado, tano. Pode ser aplicado com
de tinta ou laca, portanto, essa recomenda-se realizar um pistola, boneca ou cortina,
superfície deve ficar mais fecha- prévio ensaio. A aplicação de previamente diluído, para adap-
da. As lacas e vernizes não têm um selador de secagem rápida, tar a viscosidade de acordo as
capacidade de recheio, pelo que, permite um melhor controle do instruções do fabricante.
qualquer risco na superfície é tom desejado nos cantos, é
visível, mais ainda se for utilizado necessário que este seja aplica- • A aplicação de um selador
um acabamento incolor. do de maneira leve e controla- deve efetuar-se de maneira
Para o lixamento, considere uma da, de modo a não impedir a controlada, aplicando de 2 a 3
lixa número 220 ou mais fina. absorção da tinta. demãos, segundo o resultado
desejado. As lacas seladoras
2) Tingimento • Aplicar a tinta com uma em geral, podem ser lixadas
broxa, de maneira rápida e depois de aproximadamente
Os tingimentos que se em- homogênea em um lado de 45 minutos, e deve-se usar
pregam para estes efeitos são cada vez, para evitar um aca- uma lixa n° 320, no mínimo,
geralmente pigmentos à base bamento manchado. Pode-se para conseguir um bom aca-
de solventes. Existem também fazer também imersão em um bamento.
26
• A madeira selada tem menor ou da laca, deve-se assegurar 5) Laqueamento extra-brilho
capacidade de absorção, que a viscosidade desta se
razão pela qual obtém-se bons ajuste às normas dadas pelo Se deseja dar mais brilho à
resultados de brilho, desde fabricante e esteja adaptada superfície, pode-se aplicar uma
que se aplique sobre elas lacas à forma de aplicação, que laca de acabamento brilhante.
ou vernizes de acabamento em geral recomenda-se que
brilhante. seja através de pistola, por Acabamentos coloridos
sua aplicação mais uniforme,
4) Laqueamento incolor permitindo ainda agregar maior No laqueamento colorido conte
quantidade de camadas finas, com os seguintes espaços:
Uma vez tingida, a peça é se- o que permite uma superfície
lada, sendo necessário aplicar melhor acabada. • Preparação da placa.
uma demão de acabamento
incolor, de verniz ou laca, • Recomenda-se iniciar o en- • Selagem.
de modo a agregar alguma vernizamento pela parte menos
característica ao produto, seja importante do móvel (laterais, • Aplicação de produto para
dureza, brilho, impermeabili- partes posteriores, partes homogeneizar a superfície.
dade, etc. A diferença entre internas, etc.) e logo passar aos
verniz e laca, é que esta última lados externos (faces vistas), • Laqueamento.
é de secagem ultra rápida, com desta maneira assegura-se o
um consequente aumento de tom desejado com antecipa- • Acabamento brilhante.
produtividade. ção. Logo na primeira demão
de verniz, é necessário suavizar • Em geral pode-se dar um
• As lacas podem ser de tipo levemente com lixa número acabamento colorido aplicando
nitrosintéticas (lacas duco) e 280 - 320, com a finalidade qualquer produto sobre a su-
do tipo poliuretano (também de eliminar possíveis fibras perfície de MDF, seja esmalte,
chamadas de bi-componentes). levantadas da placa. Depois laca, ou óleo.
Este sistema se diferencia da aplica-se uma segunda demão
pintura com poliuretano que dá de verniz. • Recomenda-se um formulado
à superfície maior dureza e re- especialmente para moveleria,
sistência aos agentes externos. • Se a secagem for ao ar livre assim assegura-se uma ótima
certifique-se de que a tempera- qualidade e uma secagem
• Os vernizes diferenciam-se en- tura ambiente esteja entre 18° e rápida.
tre si pelo tipo de resina que pos- 24° C, e que a umidade relativa
suem, sejam vinílicas, acrílicas ou do ar flutue entre os 40 e 80% • Para a preparação da placa
alquídicas, sendo estas últimas (sobre este valor existe um e selagem, siga as mesmas
de maior uso na atualidade. risco de perda de brilho e ade- indicações do envernizamento
rência, efeito da condensação ou laqueado incolor.
• Antes da utilização do verniz da umidade sobre a superfície).
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1) Aplicação de produto utilizar sistemas que permitam acabamento para se obter
aplicações conjuntas e/ou resultado satisfatório.
Para dar um acabamento final simultâneas com produtos que
colorido a um móvel, é necessário promovam ancoragem, como • No caso da utilização de
aplicar primeiramente uma mão o selador. Adequações finais trincha ou boneca, antes de
de produto para homogeneizar a de tonalidade, em tons como aplicar o verniz deve-se fazer o
superfície em cor e textura. o tabaco ou o preto, ou as to- selamento do topo para evitar
nalidades coloridas são obtidas excesso de absorção e escure-
• A aplicação deste produto adicionando tingidor ao verniz cimento em demasia.
pode ser realizada com pistola no acabamento final.
em 02 ou 03 demãos utili-
zando diluente, para ajustar a • Não recomendamos o uso Importante
viscosidade, nas quantidades de tingidores à base d’água,
recomendadas pelo fabricante. que podem causar manchas, 1) A utilização da pistola
Deixe arejar pelo menos uma principalmente se aplicados de pintura proporciona
hora para depois aplicar uma diretamente sobre o painel. melhores resultados.
lixa fina de número 360-400 e,
posteriormente, aplique laca de • Para obter tonalidade homo- 2) Recomendamos
terminação. gênea, faça um ensaio prévio. sempre seguir as
Desta forma pode ser definido orientações do
2) Laqueamento o procedimento e o acabamen- fabricante de tintas
to desejado. independente de qual
Aplica-se a laca da cor deseja- seja o procedimento.
da com pistola e devidamente • Após esta definição, proceda
diluída, de acordo com as a aplicação da primeira mão de
recomendações do fabricante. selador bicomponente (poliu-
Recomenda se aplicar de 2 a retano).
3 demãos para obter-se um
ótimo acabamento colorido. • Quando o selador estiver
seco, proceda lixamento da
3) Acabamento brilhante peça utilizando lixa grão 320.
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Evitando e empenamento
em portas
• Recomendamos a utilização de
dispositivo antiempeno em por-
tas de correr, com comprimento
(altura) superior a 2000 mm. Os
29
Recomendações para
junções
30
1) Cola fria, a base de PVA gramatura é muito menor, ao
redor de 60 a 80 g/m², visto
2) De contato, conhecida gene- que o adesivo deve ser aplica-
ricamente como neoprene do em camadas finas aumen-
tando de forma importante seu
3) Termofundente, mais conhe- rendimento.
cida como hot-melt
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de um pó branco), evitando
a resistência esperada. Caso • O tempo de prensagem varia
isso aconteça, é possível com a temperatura, o tipo de
recuperar o adesivo através placa, quantidade de cola,
do aquecimento da cola, em pressão da prensa etc. Geral-
banho maria, até conseguir mente mantemos a pressão até
uma temperatura aproximada que a adesão das peças esteja
de 20°C. tão firme que o objeto colado
possa soltar-se da prensa sem
Prensagem que a união sofra danos.
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Recomendações para
uso de adesivos
33
ambas as películas do adesivo. Aplicação Temp. ambiente e da placa 18-20°C
Umidade da placa 8-10°C
• Ajustar a máquina coladora Temperatura de trabalho 190-210°C
de bordas de acordo com as
instruções do fabricante.
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Juntas de emenda simples te, tem algumas considerações permite formar uniões resisten-
importantes: tes para certas aplicações.
• Neste tipo de união onde a
borda de uma placa fica em - A cola para fixar este tipo de - O uso de parafusos ajudam a
contato com a face de outra, união, deve ir somente nos pa- manter a união das peças.
as bordas ficam expostas e os rafusos e em suas perfurações.
cantos podem abrir. Se aplicado em toda aunião,
o esforço de tração ao qual se
- Como primeira medida, reco- possa submeter a peça pode
menda-se chapear o canto, o ocasionar uma rachadura do
qual evitará a abertura da placa extremo da placa.
por simples contato.
- O parafuso deve ficar embu-
- O uso de PVA (cola fria) e um tido a pelo menos 25 mm da Juntas travadas com
adequado trabalho de prensa- borda da placa. encaixes em esquinas
gem, complementa esta união
- A separação entre os parafusos • Esta junta requer fresagem
Utilização de chapas de é aconselhável a cada 1,5 cm. especial para sua execução.
MDF em prensa quente Permite combinar a aparência
limpa de uma união com o
Recomendamos as seguintes encaixe e a resistência de uma
condições de prensagem: união entalhada.
Pressão: 3 a 6 Kg/cm
Tempo: 3 - 4 min
Temperatura máxima: 90°C
Juntas em esquinas
com encaixes
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lingueta no momento de ser Juntas de linguetas Juntas tipo Rabo de
instalada. Andorinha
• Combina a união de entalhe
- A união com encaixe e lingue- em um painel e com rebaixe no • Esta é a junta mais resistente
ta é tão boa quanto qualquer outro. de todas. Graças a sua forma,
outra apresentada neste ma- permite um alinhamento perfei-
nual, com exceção do encaixe to de todas as peças a serem
Rabo de Andorinha. unidas. Também requerem uma
usinagem especial para um
ajuste perfeito.
Instalação da parte
posterior
Outras uniões
Parte posterior sobreposta
Parte posterior com rebaixe
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Usos e aplicações dos
painéis Masisa Melamina
Masisa Melamina
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Tabela de cargas para MDF
Espaçamento
Espessuras (mm)
entre apoios (m)
3 4 5,5 9 12 15 18 20 25 30
0,90 10 20 35 48 93 161
1,00 15 25 35 68 117
1,10 11 19 26 51 88
1,20 15 20 39 68
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