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Saúde Coletiva
Material Teórico
Epidemiologia em Saúde Bucal
Revisão Textual:
Profa. Ms. Sandra Regina F. Moreira
Epidemiologia em Saúde Bucal
OBJETIVO DE APRENDIZADO
· Entender a importância da epidemiologia no conhecimento e
enfrentamento dos principais problemas de saúde bucal da população.
· Para maiores informações sobre esses assuntos e para aprofundar
seus conhecimentos, a sugestão é a leitura do capítulo 3 do livro
Saúde Coletiva: Políticas, Epidemiologia da Saúde Bucal e Redes de
Atenção Odontológica, do autor Samuel Jorge Moysés, e do capítulo
5 do livro Saúde Bucal Coletiva, do autor Vitor Gomes Pinto.
· Também, é muito importante que você leia e assista aos vídeos do
material complementar sugeridos para esta unidade.
· Durante a realização desta Unidade, não esqueça:
· Fique atento à realização da Atividade de Sistematização, não
deixe para resolvê-la na última hora, e, caso necessite de ajuda,
entre em contato com seu professor tutor.
· Realize a atividade de Reflexão, que é uma produção de texto.
· Participe do Fórum de Discussão. Ele é uma ferramenta importante
de interação entre você, seus colegas e seu professor tutor.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja uma maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.
Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.
Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.
Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como o seu “momento do estudo”.
No material de cada Unidade, há leituras indicadas. Entre elas: artigos científicos, livros, vídeos e
sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também
encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados.
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discussão,
pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato
com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e aprendizagem.
UNIDADE Epidemiologia em Saúde Bucal
Em Síntese Importante!
Nº de casos existentes de uma doença ocorridos numa população em determinado período x 10n
Total da população
Nº de casos novos de uma doença ocorridos numa população em determinado período x 10n
Total da população
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• Indicadores: possuem um sentido mais amplo e podem incluir tanto alguns
índices, quanto informações qualitativas como condições de vida, acesso a
serviços de saúde etc. São os dados já analisados.
Indíces de cárie:
• Knust: Divide-se os indivíduos em dois grupos: aqueles que já apresentaram
ou apresentam lesões de cárie e os livres de cárie. O resultado é expresso
em percentual.
• CPO-D: Esse índice mede o ataque de cárie. Foi formulado por Klein e Palmer
em 1937, e ainda é considerado o índice mais utilizado para o diagnóstico das
condições dentais, e para criação e avaliação de programas de saúde bucal.
Suas iniciais CPO significam (Cariado, Perdido, Obturado).
9
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UNIDADE Epidemiologia em Saúde Bucal
Tabela 1
Código
Dentes Decíduos Dentes Permanentes Condição/Estado
Coroa Coroa Raiz
A 0 0 Hígido
B 1 1 Cariado
C 2 2 Restaurado mas com cárie
D 3 3 Restaurado e sem cárie
E 4 Não se aplica Perdido devido à cárie
F 5 Não se aplica Perdido por outras razões
G 6 Não se aplica Apresenta selante
H 7 7 Apoio de ponte ou coroa
Não erupcionado –
K 8 8
Raiz não exposta
T T Não se aplica Trauma (fratura)
L 9 9 Dente excluído
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1(B) – Coroa Cariada Sulco, fissura ou superfície lisa apresenta cavidade
evidente, ou tecido amolecido na base, ou descoloração do esmalte, ou de parede,
ou há uma restauração temporária (exceto ionômero de vidro). A sonda OMS deve
ser empregada para confirmar evidências visuais de cárie nas superfícies oclusal,
vestibular e lingual. Na dúvida, considerar o dente hígido. Na presença de cavidade
originada por cárie, mesmo sem doença no momento do exame, deve-se, como
regra de decisão, considerar o dente atacado por cárie, registrando-se cariado.
Entretanto, este enfoque epidemiológico não implica admitir que há necessidade
de uma restauração. Raiz Cariada. A lesão pode ser detectada com a sonda OMS.
5(F) – Dente Perdido por Outra Razão. A ausência se deve a razões ortodônticas,
periodontais, traumáticas ou congênitas. Nesses casos, o código registrado na
casela correspondente à raiz é “7” ou “9”. O código para decíduos (F) nestes
casos, deverá ser utilizado com certa cautela, uma vez que, a partir dos 5 anos,
geralmente o espaço vazio se deve à exfoliação natural, devendo ser codificado
como coroa não erupcionada (código “8”).
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UNIDADE Epidemiologia em Saúde Bucal
7(H) – Apoio de Ponte ou Coroa. Indica um dente que é parte de uma prótese
fixa. Este código é também utilizado para coroas instaladas por outras razões que
não a cárie, ou para dentes com facetas estéticas. Dentes extraídos e substituídos
por um elemento de ponte fixa são codificados, na casela da condição da coroa,
como 4 ou 5, enquanto o código 9 deve ser lançado na casela da raiz. Implante:
Registrar este código (7) na casela da raiz.
9(L) – Dente Excluído. Aplicado a qualquer dente permanente que não possa ser
examinado (bandas ortodônticas, hipoplasias severas etc.). Quando há 5 ou mais
dentes com bandas o portador será excluído da amostra. Braquetes, em qualquer
número, não inviabilizam os exames e, assim, não constituem obstáculo para
aproveitamento do elemento amostral.
Indica-se ainda que, junto com a análise das condições dentárias, sejam realizadas
as necessidades de tratamento, conforme a tabela abaixo:
Tabela 2
Código Tratamento
0 Nenhum
1 Restauração de 1 superfície
2 Restauração de 2 ou mais superfícies
3 Coroa por qualquer razão
4 Faceta estética
5 Tratamento pulpar e restauração
6 Extração
7 Remineralização de mancha branca
8 Selante
9 Sem informação
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Trocando ideias...Importante!
O CPO-d será a somatória da quantidade de dentes com os números: 1+2+3+4.
O ceo-d será a somatória da quantidade de dentes com as letras: B+C+D+E.
1,0
0,5
0,0
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil
Figura 1
20,0
16,75
15,0
10,0
5,0 4,25
2,43 2,07
0,0
5 anos 12 anos 15 a 19 anos 35 a 44 anos 65 a 74 anos
Figura 2
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UNIDADE Epidemiologia em Saúde Bucal
O registro das condições deve ser feito de forma separada para sangramento,
cálculo e bolsa, do seguinte modo:
Tabela 3
0 1 2 X 9
Sangramento Normal Presença ---- Sextante excluído Não examinado
Cálculo Dentário Normal Presença ---- Sextante excluído Não examinado
Bolsa Periodontal Normal Presença de Bolsa Presença de Bolsa Sextante excluído Não examinado
Rasa (entre 4 e 5 Profunda (maior
mm) que 6 mm)
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Tabela 4
Códi go Con di ção Critéri o
0 Perda de inserção entre 0 e 3 mm JCE não visível e CPI entre 0 e 3.
1 Perda de inserção entre 4 mm e 5 mm JCE visível na área preta da sonda CPI.
2 Perda de inserção entre 6 mm e 8 mm JCE visível entre limite superior da área preta da sonda CPI
e a marca de 8,5 mm.
3 Perda de inserção entre 9 mm e 11 mm JCE visível entre as marcas de 8,5 mm e 11,5 mm.
4 Perda de inserção de 12 mm ou mais JCE visível além da marca de 11,5 mm
X Sextante Excluído Quando menos de dois dentes funcionais estão presentes
9 Não examinado Quando não se aplica à idade em questão
Exemplos
0 0 1 2 3 4
WHO 96220
Fonte: saude.gov.br
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UNIDADE Epidemiologia em Saúde Bucal
Figura 5
Fonte: Acervo do conteudista
Tabela 5
Códi go Critéri o Descri ção
9 Exame não realizado O dente não pode ser examinado devido a uso de aparelho
ortodôntico ou outro motivo.
Fonte: saude.gov.br
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Para o Brasil, a prevalência de traumatismo dentário foi 20,5%. O tipo de
lesão mais frequente foi a fratura de esmalte. A fratura de esmalte e dentina foi
identificada em 4,0% das amostras, e somente 0,2% dos examinados apresentaram
fratura de esmalte e dentina com exposição pulpar. A perda dentária causada por
um traumatismo foi de 0,1%. Confira na tabela abaixo:
Tabela 6
Fratura de esmalte / Fratura c/ exposição
Nenhum traumatismo Fratura de esmalte Ausência devida a trauma
Região n dentina pulpar
IC (95%) IC (95%) IC (95%) IC (95%) IC (95%)
% % % % %
L.I. L.S. L.I. L.S. L.I. L.S. L.I. L.S. L.I. L.S.
Norte 1.695 74,7 69,8 79,0 21,8 18,3 25,8 2,9 1,8 4,9 0,5 0,1 1,7 0,1 0,0 0,2
Nordeste 2.014 77,6 73,6 81,1 17,7 14,8 21,0 4,2 3,1 5,8 0,2 0,1 0,7 0,3 0,1 1,2
Sudeste 1.331 81,2 78,7 83,5 14,7 12,5 17,2 4,0 2,4 6,6 0,0 0,0 0,0 0,1 0,0 0,3
Sul 998 79,0 72,9 84,0 17,6 13,4 22,8 2,8 1,1 6,9 0,6 0,1 2,5 0,0 0,0 0,2
Centro-Oeste 1.170 75,5 71,6 79,0 21,1 17,7 25,0 3,0 1,9 4,6 0,4 0,1 1,5 0,1 0,0 0,4
Brasil 7.208 79,5 77,7 81,3 16,5 14,9 18,3 3,7 2,6 5,2 0,2 0,1 0,3 0,1 0,0 0,2
Fonte: saude.gov.br
Tabela 7
Classificação Valor Critério de diagnóstico
Muito Leve 2 Áreas esbranquiçadas, opacas, pequenas manchas espalhadas irregularmente pelo
dente, mas envolvendo não mais que 25% da superfície. Inclui opacidades claras com
1mm a 2 mm na ponta das cúspides de molares (picos nevados).
Leve 3 A opacidade é mais extensa, mas não envolve mais que 50% da superfície.
Moderada 4 Todo o esmalte dentário está afetado e as superfícies sujeitas à atrição mostram-se
desgastadas. Pode haver manchas castanhas ou amareladas freqüentemente
desfigurantes.
Grave 5 A hipoplasia está generalizada e a própria forma do dente pode ser afetada. O sinal
mais evidente é a presença de depressões no esmalte, que parece corroído. Manchas
castanhas generalizadas.
Sem Informação 9 Quando, por alguma razão (próteses, p. ex.), um indivíduo não puder ser avaliado
quanto à fluorose dentária. Utilizar este código também nas situações em que o
exame não estiver indicado (65 a 74 anos, p.ex.).
Fonte: saude.gov.br
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UNIDADE Epidemiologia em Saúde Bucal
Figura 6
Fonte: fluoridesandhealth.ie
Epidemiologia do Edentulismo
O edentulismo, em sua definição, é a ausência parcial ou total de dentes, sendo
considerado como problema de saúde pública de suma importância, devido à sua
alta prevalência e por acarretar danos estéticos, funcionais, psicológicos e sociais.
A importância de avaliar o edentulismo, em levantamentos epidemiológicos, é
tanto para analisar a gravidade do problema como para realizar o planejamento a
partir da análise das necessidades.
O edentulismo, no SB Brasil 2010, foi avaliado nos grupos etários de 15 a 19,
35 a 44 e 65 a 74 anos. Foram avaliadas as próteses presentes e as necessidades
de prótese, seja por ausência, ou por troca de uma antiga que não estivesse mais
adequada para o uso. Os resultados em relação à necessidade de prótese estão
apresentados na tabela abaixo:
Tabela 8
Necessidade de Prótese
Não Necessita
Parcial 1 maxilar Parcial 2 maxilar Total 1 maxilar Parcial + Total Total 2 maxilar
Região n
IC (95%) IC (95%) IC (95%) IC (95%) IC (95%) IC (95%)
% % % % % %
L.I. L.S. L.I. L.S. L.I. L.S. L.I. L.S. L.I. L.S. L.I. L.S.
Norte 1.342 71,0 63,9 77,1 21,7 16,2 28,5 7,3 4,8 11,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Nordeste 1.409 83,0 79,2 86,3 12,5 9,9 15,8 4,4 2,9 6,6 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
15 a 19 anos
Sudeste 900 88,1 83,1 91,7 8,9 6,1 12,8 3,1 1,7 5,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Sul 808 90,8 86,3 93,9 6,8 4,3 10,3 2,5 1,2 5,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Centro-Oeste 878 88,5 84,2 91,7 10,3 7,1 14,9 1,2 0,7 2,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Brasil 5.337 86,3 83,3 88,9 10,3 8,3 12,6 3,4 2,4 4,7 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Norte 2.275 16,7 13,5 20,5 47,5 40,9 54,2 34,0 26,6 42,3 0,4 0,2 1,0 1,1 0,5 2,4 0,3 0,1 1,4
Nordeste 2.204 21,1 18,4 24,1 45,6 42,5 48,7 31,2 28,4 34,1 0,7 0,4 1,4 1,1 0,6 2,2 0,3 0,1 0,6
35 a 44 anos
Sudeste 1.471 33,2 28,2 38,6 39,5 35,1 44,1 26,1 22,6 29,8 0,7 0,3 1,6 0,2 0,1 0,9 0,3 0,1 0,7
Sul 1.489 37,1 30,3 44,6 41,8 35,7 48,2 19,9 16,8 23,5 0,4 0,1 1,2 0,4 0,1 1,2 0,3 0,1 1,4
Centro-Oeste 1.297 26,6 22,4 31,4 44,0 40,1 48,0 27,9 24,5 31,6 0,5 0,2 1,2 0,8 0,4 1,9 0,1 0,0 0,7
Brasil 8.736 31,2 27,9 34,8 41,3 38,3 44,3 26,1 23,8 28,6 0,6 0,3 1,1 0,4 0,3 0,7 0,3 0,2 0,5
Norte 985 2,8 1,3 5,6 36,3 28,8 44,5 15,4 11,2 20,9 23,4 17,2 30,9 4,6 3,1 6,7 17,6 13,4 22,8
Nordeste 1.303 3,9 2,6 5,8 29,0 25,3 33,1 26,0 22,0 30,5 18,3 14,5 22,8 6,7 4,9 9,0 16,1 12,6 20,4
65 a 74 anos
Sudeste 613 7,3 4,4 11,7 33,0 25,4 41,6 20,8 15,0 27,9 17,9 14,2 22,4 4,2 1,8 9,2 16,9 11,5 24,2
Sul 523 12,7 8,6 18,4 45,7 39,3 52,1 14,3 10,3 19,5 14,3 9,4 21,1 6,1 3,0 12,1 6,9 3,8 12,1
Centro-Oeste 501 5,2 3,2 8,5 26,9 21,5 33,2 21,3 15,4 28,8 20,3 15,3 26,5 8,2 5,2 12,6 18,0 12,2 25,9
Brasil 3.925 7,3 5,3 9,9 34,2 29,3 39,5 20,1 16,4 24,4 17,9 15,4 20,8 5,0 3,3 7,7 15,4 11,9 19,8
Fonte: saude.gov.br
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As desigualdades regionais relativas às perdas dentárias são marcantes,
principalmente entre jovens e adultos. De maneira geral, residentes nas regiões
Norte e Nordeste apresentam maiores perdas e, portanto, maiores necessidades
de prótese dentária. Esses dados refletem a diferença das ações de prevenção e o
acesso ao tratamento dentário entre as diferentes regiões do país.
O IBGE realizou, em 2013, uma Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), em convênio com o
Explor
Epidemiologia da Má-Oclusão
A má-oclusão é a desarmonia das estruturas dentofaciais, bem como qualquer
inconveniente estético ou funcional que possa interferir no relacionamento do
indivíduo, ou na função mastigatória.
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UNIDADE Epidemiologia em Saúde Bucal
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Vídeos
Divulgados os Novos Números da Saúde Bucal no Brasil
https://youtu.be/ek-kBp08YFs
Informação é Aliada na Prevenção do Câncer de Boca
https://youtu.be/2fQqbnyOlUQ
Leitura
Perdas Dentárias no Brasil: Análise da Pesquisa Nacional de Saúde Bucal
https://goo.gl/TT4BYS
Cárie Dentária: Um Novo Conceito
https://goo.gl/cU7FaY
Determinantes Sociais da Saúde e Cárie Dentária no Brasil: Revisão Sistemática da Literatura
no Período de 1999 a 2010
https://goo.gl/cTP2Ds
Perfil Epidemiológico dos Traumatismos Dentários em Crianças e Adolescentes no Brasil
https://goo.gl/EQW54a
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Referências
BRASIL. Ministério da Saúde, Instituto Nacional de Câncer. Estimativa 2016:
Incidência de Câncer no Brasil. INCA, Rio de Janeiro, 2015. Disponível em:
<http://www.inca.gov.br/estimativa/2016/estimativa-2016-v11.pdf>.
LAST JM. A dictionary of epidemiology. New York: Oxford University Press, 1988.
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