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CONTACTA ENGENHARIA LTDA

Laudo Técnico
LEDAN INDÚSTRIA E COMERCIO LTDA
CONTACTA ENGENHARIA LTDA

Laudo Técnico
LEDAN INDÚSTRIA E COMERCIO LTDA

Engenheiro Responsável:
Carlos Magno Cardoso de Jesus
CREA 5063894167
RESUMO

As atividades da empresa Contratada CONTACTA ENGENHARIA LTDA, situada à


Rua Lagoa Dourada, 136 Bairro Cocaia, Guarulhos/SP CEP: 07130-210,
devidamente inscrita no CNPJ/MF sob o n° 04.595.113/0001-38, neste projeto
consistiram na realização de vistoria técnica “in loco” e elaboração de laudo técnico
para a empresa Contratante Ledan Indústria e Comercio LTDA, com o objetivo de
identificar, apurar e quantificar o consumo de energia elétrica efetivamente gasto no
processo de industrialização, visando subsidiar a recuperação do ICMS efetivamente
pago na compra de energia elétrica, nos termos da legislação em vigor.
Sumário

Introdução .................................................................................................................. 5

Apresentação do Contratante .................................................................................. 6

Laudo Técnico ........................................................................................................... 7

Identificações ............................................................................................................ 9

Conceituação ........................................................................................................... 10

Modalidade Tarifária ............................................................................................... 12

Memorial Descritivo ................................................................................................ 18

Memorial de Cálculo ............................................................................................... 22

Conclusão ................................................................................................................ 23

Anexo 01 - Fotos ..................................................................................................... 24

ART ........................................................................................................................... 39
Introdução

Guarulhos, 25 de Setembro de 2020

De acordo com o Contrato de Prestação de Serviço firmado com V. Sª cumpre nos


relatar o resultado obtido com o trabalho de Laudo Técnico, objetivando a apuração
dos índices de consumo de energia elétrica com a finalidade de recuperar o ICMS
pago nas Notas Fiscais, definindo o “quantum” a ser expurgado referente ao
consumo no processo de industrialização, nos termos da legislação em vigor.
Anexado ao presente Laudo Técnico, seguem as listagens analíticas, contendo os
dados necessários para a recuperação dos créditos extemporâneos de ICMS e o
índice para o aproveitamento das notas fiscais de energia elétrica futura.
Nosso Laudo Técnico obedece criteriosamente os padrões da ABNT (Associação
Brasileira de Normas Técnicas) e NBR (Norma Brasileira Regulamentadora).

Cordialmente,

CONTACTA ENGENHARIA LTDA

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Apresentação do Contratante

Contratante: Ledan Indústria e Comercio LTDA


Nome Fantasia: Ledan Ind. e Com. LTDA
Endereço: Av. Industrial, 1.035
Bairro: Lot. Industrial
Fone: (11) 4648-6484
Cidade: Itaquaquecetuba - SP
CEP: 08.586-150
CNPJ: 59.677.708/0001-24
Inscrição Estadual: 379.035.963.119
Responsável: Rui Costa

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Laudo Técnico

FINALIDADE
Este Laudo Técnico tem por finalidade avaliar e quantificar de forma fidedigna e
rigorosa, com base em vistoria in loco, nos dados fornecidos pela empresa
Contratante e nas normas técnicas em vigor, o consumo de energia elétrica gasto no
processo de industrialização, de forma direta ou indireta, expressando-o em índice
técnico o percentual em relação ao consumo total do estabelecimento, necessário
para substanciar a operação contábil de apropriação de crédito de ICMS, relativo
aos valores do imposto destacados nas notas fiscais de energia elétrica.

LEGALIDADE
O Laudo Técnico é um instrumento idôneo, de densidade técnica, que avalia e
quantifica o consumo da energia elétrica nos setores de industrialização, na qual o
profissional expõe as observações e estudos efetuados in loco, bem como, as
respectivas conclusões, expressando-os em índices técnicos necessários à
operação contábil, de acordo e conformidade com o disposto no Regulamento do
ICMS do Estado de São Paulo - RICMS, o contribuinte poderá se apropriar sob a
forma de Crédito de ICMS destacado nas FATURAS DE ENERGIA ELÉTRICA,
desde que as saídas das mercadorias da Empresa sejam tributadas pelo mesmo
Imposto.

RENOVAÇÃO
O Laudo Técnico foi emitido com fornecimento da ART (Anotação de
Responsabilidade Técnica) via CREA (Conselho Regional de Engenharia e
Agronomia), com prazo de 01 (um) ano e renovação periódica anual para a
atualização do índice de aproveitamento da área de industrialização.

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QUALIFICAÇÃO DO CORPO TÉCNICO
A Vistoria e o Laudo Técnico foram realizados pelo Engenheiro Eletricista\Civil e
Engenheiro de Segurança do Trabalho Carlos Magno Cardoso de Jesus,
devidamente inscrito no CREA 5063894167 e o Engenheiro Eletricista Sandro Lima
dos Santos, devidamente inscrito no CREA 5070075987, ambos com amplo
conhecimento em engenharia elétrica, capacitado em planejamento, estabilidade e
proteção de sistemas elétricos e utilização de técnicas computacionais aplicadas a
sistemas eletrônicos de potência.

Engenheiro Responsável:
Carlos Magno Cardoso de Jesus
CREA 5063894167

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Identificações

VALIDADE
1º de Setembro de 2021

DADOS DO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA


Concessionária: EDP São Paulo Distribuição de Energia S.A.
Grupo: A
Classe/Subclasse: Industrial
Número da Instalação: 125873
Modalidade: Verde

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DO ESTABELECIMENTO


Segunda a Sexta - das 7:00 às 17:00h

A.R.T. nº 28027230201220987

MEDIDAS EXECUTADAS
Total de horas..................................720 horas
Consumo total.................................36.281,60 KWh
Setor industrial.................................35.511,74 KWh
Setor administrativo e de apoio........769,86 KWh

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Carlos Magno Cardoso de Jesus
CREA 5063894167

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Conceituação

ESTABELECIMENTO
Considera-se estabelecimento o local, privado ou público, construído ou não, mesmo
que pertencente a terceiros, onde pessoas físicas ou jurídicas exerçam totais ou
parte suas atividades em caráter temporário ou permanente, ainda que se destine a
simples depósito ou armazenagem de mercadorias ou bens relacionados com o
exercício de suas atividades.

INDUSTRIALIZAÇÃO
Industrialização, qualquer operação que modifique a natureza, o funcionamento, o
acabamento, a apresentação ou a finalidade do produto ou o aperfeiçoe para
consumo, tal como:
a) a que, executada sobre matéria-prima ou produto intermediário, resulte na
obtenção de espécie nova (transformação);
b) que importe em modificação, aperfeiçoamento ou, de qualquer forma,
alteração do funcionamento, da utilização, do acabamento ou da aparência do
produto (beneficiamento);
c) que consista na reunião de produtos, peças ou partes e de que resulte um
novo produto ou unidade autônoma (montagem);
d) a que importe em alteração da apresentação do produto pela colocação de
embalagem, ainda que em substituição à original, salvo quando a embalagem
aplicada destinar-se apenas ao transporte da mercadoria (acondicionamento
ou reacondicionamento);
e) a que, executada sobre o produto usado ou partes remanescentes de produto
deteriorado ou inutilizado, o renove ou restaure para utilização (renovação ou
recondicionamento);

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VISTORIA in loco
Atividade que envolve a constatação de um fato, mediante exame circunstanciado e
descrição minuciosa dos elementos que o constituem, sem a indagação das causas
que o motivaram.

ENERGIA ELÉTRICA CONSUMIDA POR ATIVIDADE INDIRETA NA


INDUSTRIALIZAÇÃO
É a energia elétrica consumida cuja atividade que a utiliza, contribui na linha de
produção do processo industrial, é essencial ao desenvolvimento do processo,
porém não participa da linha de produção.

ENERGIA ELÉTRICA CONSUMIDA POR ATIVIDADE DIRETA NA


INDUSTRIALIZAÇÃO
É a energia elétrica consumida, cuja atividade a utiliza para interferir no
desenvolvimento do processo da industrialização, como elemento consumido, ou
integrante do produto final, na condição de elemento indispensável à composição, é
a energia elétrica utilizada exclusivamente na atividade fim.

ENERGIA ELÉTRICA CONSUMIDA ALHEIA AO PROCESSO INDUSTRIAL


Consideramos alheios ao processo industrial toda energia elétrica, que não seja
utilizada direta ou indiretamente no processo da industrialização.

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Carlos Magno Cardoso de Jesus
CREA 5063894167

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Modalidade Tarifária

DEFINIÇÕES DA CONTA DE ENERGIA ELÉTRICA


O consumidor é qualquer pessoa física ou jurídica que solicite à concessionária o
fornecimento de energia elétrica e assuma a responsabilidade pelo pagamento das
faturas e demais obrigações fixadas em regulamentos pela ANEEL. Hoje o mercado
se divide entre consumidores livres, com direito a escolher seu fornecedor, e
consumidores cativos, vinculados à concessionária que atende seu endereço.
Consumidor livre é aquele com demanda igual ou superior á 3 MW e tensão de 69
mil volts ou mais. Fábricas, shoppings, indústrias que estão enquadrados nesta
categoria podem hoje escolher de quem comprar energia. A partir de 2003, a ANEEL
tornou as regras ainda mais flexíveis, de modo que consumidores com demanda
menor que 3 MW possam também fazer a opção pelo fornecedor de melhor preço e
atendimento.

AS ESTRUTURAS OU MODALIDADES TARIFÁRIAS


Estrutura tarifária convencional
É caracterizada pela aplicação de uma tarifa (preço em R$) para o consumo de
energia elétrica (kWh) e uma tarifa (preço em R$) para a demanda de potência (kW)
independentemente das horas de utilização do dia.
Modalidade tarifária indicada às unidades consumidoras onde é pequena a
possibilidade de programação da utilização da carga (demanda) ao longo das horas
do dia e/ou de períodos do ano
A unidade consumidora que optar pela celebração de contrato de fornecimento de
energia elétrica nessa estrutura, deverá especificar 1(um) valor de demanda a ser
contratado e seu faturamento será realizado conforme o critério a seguir:

12
• A demanda única (kW) a ser faturada será, a maior entre contratada ou a
medida e o consumo único (kWh) será o efetivamente medido;
• Para as unidades consumidoras enquadradas como rural ou com o benefício
da sazonalidade, a demanda única (kW) a ser faturada será, a maior entre
contratada ou 10 % (dez por cento) da maior demanda medida nos últimos 11
(onze) ciclos completos de faturamento e o consumo único (kWh) será o
efetivamente medido;

Estrutura tarifária azul

É caracterizada pela aplicação de tarifas diferenciadas (preços em R$) para o


consumo de energia elétrica (kWh) de acordo com as horas de utilização do dia e os
períodos do ano, bem como tarifas diferenciadas para a demanda de potência (kW)
de acordo com as horas de utilização do dia.
Nessa modalidade tarifária os dias úteis são separados em dois segmentos,
chamados de horário de ponta e horário fora de ponta, assim definidos pela
concessionária:

Horário de ponta: 17:30h às 20:30h


Horário fora de ponta: Todas as horas dos dias úteis fora do horário de ponta e
todos os sábados, domingos e feriados nacionais (fixos e móveis).

Também o ano é dividido em dois períodos, chamados de período úmido (de


chuvas) e seco, assim definidos:

Período úmido: Dezembro, Janeiro, Fevereiro, Março e Abril.


Período seco: Maio a Novembro

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Na estrutura tarifária azul a utilização de energia, ou seja, as tarifas (preços em R$)
da demanda de potência (KW) e de consumo de energia (kWh) no horário de ponta
são mais elevadas do que as do horário de fora de ponta. As tarifas aplicadas no
período seco são ligeiramente mais elevadas que as no período úmido.
Essa modalidade tarifária é indicada às unidades consumidoras onde as utilizações
da carga (demanda) ao longo das horas do dia, no segmento de ponta são
imprescindíveis, ou seja, é pequena a possibilidade de reduzir carga, bem como sua
utilização nesse horário.
A unidade consumidora que optar pela celebração de contrato de fornecimento de
energia elétrica nessa estrutura deverá, especificar 2 (dois) valores de demanda a
serem contratados, 1 (um) para o segmento de ponta e outro para o segmento fora
de ponta e seu faturamento será realizado conforme o critério a seguir:
• as demandas (kW) a serem faturadas, serão as maiores entre as contratadas
ou as medidas e os consumos (kWh) serão os efetivamente medidos em
cada um dos respectivos segmentos horo-sazonais (ponta e fora de ponta);
• para unidades consumidoras enquadradas como rural ou com o benefício da
sazonalidade, as demandas (kW) a serem faturadas, serão as maiores entre
as medidas ou 10 % (dez por cento) das contratadas e os consumos (kWh)
serão os efetivamente medidos em cada um dos respectivos segmentos horo-
sazonais (ponta e fora de ponta).

Estrutura tarifária verde

É caracterizada pela aplicação de tarifas diferenciadas (preços em R$) para o


consumo de energia elétrica (kWh) de acordo com as horas de utilização do dia e os
períodos do ano, bem como uma única tarifa (preço em R$) para demanda de
potência (kW).

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Nessa modalidade tarifária os dias úteis são separados em dois segmentos,
chamados de horário de ponta e horário fora de ponta, assim definidos pela
concessionária:

Horário de ponta: 17:30h às 20:30h


Horário fora de ponta: Todas as horas dos dias úteis fora do horário de ponta e
todos os sábados, domingos e feriados nacionais (fixos e móveis).
Também o ano é dividido em dois períodos, chamados de período úmido (de
chuvas) e seco, assim definidos:

Período úmido: Dezembro, Janeiro, Fevereiro, Março e Abril.


Período seco: Maio a Novembro

Modalidade tarifária indicada às unidades consumidoras onde é possível a


reprogramação da utilização da carga (demanda) ao longo das horas do dia, do
segmento de ponta para o segmento fora de ponta.
A unidade consumidora que optar pela celebração de contrato de fornecimento de
energia elétrica nessa estrutura deverá, especificar 1 (um) valor de demanda a ser
contratado e seu faturamento será realizado conforme o critério a seguir:
• a demanda única (kW) a ser faturada será, a maior entre a contratada ou a
medida e os consumos (kWh) serão os efetivamente medidos em cada um
dos respectivos segmentos horo-sazonais (ponta e fora de ponta); ou
• para unidades consumidoras enquadradas como rural ou com o benefício da
sazonalidade, a demanda única (kW) a ser faturada será, a maior entre a
medida ou 10 % (dez por cento) da contratada e os consumos (kWh) serão
os efetivamente medidos em cada um dos respectivos segmentos horo-
sazonais (ponta e fora de ponta).

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CONDIÇÕES DE ESCOLHA DE ESTRUTURA OU MODALIDADE TARIFÁRIA

1. Sempre que a demanda a ser contratada for inferior a 300 kW e a unidade


consumidora for atendida em tensão de fornecimento inferior a 69 kV,
poderão ser escolhida qualquer uma das modalidades a seguir:

Convencional, Azul ou Verde

2. Sempre que a demanda a ser contratada for igual ou superior a 300 kW em


qualquer segmento horo-sazonal (Ponta ou Fora de Ponta) ou a unidade
consumidora faturada na modalidade tarifária convencional apresentar nos
últimos 11 (onze) ciclos de faturamento, 3 (três) registros consecutivos ou 6
(seis) alternados de demandas medidas iguais ou superiores a 300 KW e a
unidade consumidora for atendida em tensão de fornecimento inferior a 69
kV, deverá ser obrigatoriamente escolhida uma das modalidades a seguir:

Azul ou Verde

3. Sempre que a unidade consumidora for atendida em tensão de fornecimento


igual ou superior a 69 kV deverá ser obrigatoriamente escolhida a modalidade
a seguir:
Azul

4. O cliente poderá optar pelo retorno à estrutura tarifária convencional, quando


for verificado, nos últimos 11 (onze) ciclo de faturamento, a ocorrência de 9
(nove) registros, consecutivos ou alternados, de demandas medidas inferiores
a 300 KW.

16
5. Especificamente a unidade consumidora classificada como Cooperativa de
Eletrificação Rural poderá escolher qualquer uma das modalidades a seguir:

Convencional ou Azul ou Verde

6. A demanda a ser contratada respeitará o limite mínimo de 30 KW para


unidades consumidoras faturadas nas modalidades tarifária convencional e
verde ou em pelo menos um dos segmentos horo-sazonais (Ponta ou Fora de
Ponta) para unidades faturadas na modalidade tarifária azul.
7. Exercida a escolha por qualquer uma das estruturas ou modalidades tarifárias
acima apresentada, nova escolha só poderá ser efetuada desde que tenha
sido feita há mais de 12 (doze) ciclos completos e consecutivos de
faturamento.

TARIFA DE ULTRAPASSAGEM
A tarifa de ultrapassagem, cujo preço correspondente a 3 (três) vezes o valor
da tarifa normal de fornecimento, será aplicada sobre a parcela de demanda
medida (kW) que superar a respectiva demanda contratada, nos limites
mínimos de tolerância descritos a seguir:
• 5 % (cinco por cento) para unidade consumidora atendida em tensão
de fornecimento igual ou superior a 69 kV;
• 10 % (dez por cento) para unidade consumidora atendida em tensão
de fornecimento inferior a 69 kV.
A tarifa de ultrapassagem será, aplicada também sobre a totalidade da
demanda medida, quando inexistir o contrato de fornecimento por motivo
atribuível exclusivamente ao cliente.

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Memorial Descritivo

Resultado de Consumo do Estabelecimento


Dados Fornecidos pela Empresa Concessionária

Consumo kWh faturado


Fora da Ponta Fora da Ponta
Mês Dentro da Ponta
(Ind.) (Cap.)
jul/19 1560,6 31619,5 3242,6
ago/19 1409,1 31748,6 3172,8
set/19 1966,0 31782,5 3306,3
out/19 1171,1 26495,9 2985,6
nov/19 1316,8 26311,2 2692,9
dez/19 1442,6 29250,7 3565,4
jan/20 1109,2 27148,0 2736,1
fev/20 1384,1 29000,5 3488,0
mar/20 1486,9 31948,1 3455,2
abr/20 3940,9 37615,6 8863,0
mai/20 2264,6 30371,5 4898,2
jun/20 2268,1 34663,0 3697,4

Média considerando os últimos 12 meses

Média de consumo (kWh) dentro da ponta 1776,7


Média de consumo (kWh) Fora da ponta 34504,9
Total da média de consumo 36281,6

Engenheiro Responsável:
Carlos Magno Cardoso de Jesus
CREA 5063894167

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Gráfico do Resultado de Consumo do Estabelecimento
Dados Fornecidos pela Empresa Concessionária

40000,0

35000,0

30000,0

25000,0

20000,0

15000,0

10000,0

5000,0

0,0

Dentro da Ponta

Fora da Ponta (Ind.)

Fora da Ponta (Cap.)

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Carlos Magno Cardoso de Jesus
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Relação dos Equipamentos do Setor de Industrialização
Dados extraídos “in loco”

Pot. Unit. Pot. Total Dia/Mês Hora/Dia Total Hora * Dia Consumo Mês PERC.
Item SETOR Equipamento Qtd Subtotal:
(Kw) (kW) (D) (H) (H) (kWh) (%)

1 Injetora HIMACO 7 9,9 69,3 22 10 220 15246


INJETORAS

2 Injetora MECÂNICA ORIENTE 2 6 12 22 10 220 2640


20526,00 56,57
3 Injetora SANRETTO 1 6 6 22 10 220 1320
4 Secadora e Alimentador Individual 2 3 6 22 10 220 1320
5 Prensa Hidraulica VRAN-TEC 3 7,35 22,05 8 4 32 705,6
6 Prensa Hidraulica CIOLA 3 7,35 22,05 8 4 32 705,6
USINAGEM

7 Prensa Excentrica JUNDIAI 2 2,2 4,4 11 5 55 242


8 Prensa Hidraulica 1 4 4 11 5 55 220 2780,90 7,66
9 Prensa Mula Manca 1 1,18 1,18 11 5 55 64,9
10 Furadeira 16 1,1 17,6 7 4 28 492,8
11 Estufa PETG 1 7 7 10 5 50 350
12 Erosão ELETROEROSÃO 1 2,85 2,85 3 1 3 8,55
13 Torno CLEVER 2 11 22 3 1 3 66
FERRAM ENTARIA

14 Serra Fita 1 1,47 1,47 3 1 3 4,41


15 Jateadora ar comprimido 1 2,67 2,67 3 1 3 8,01
16 Retifica Plana FERDI-MAT 1 2,2 2,2 3 1 3 6,6 181,79 0,50
17 Furadeira coluna 1 2 2 3 1 3 6
18 Esmeril 1 0,735 0,735 3 1 3 2,205
19 CNC ALFAMAT 1572 1 23 23 3 1 3 69
20 Fresadora Ferramentaria SUNLIKE 1 3,67 3,67 3 1 3 11,01
21 Esmeril BAMBOZZI 3 2,57 7,71 7 2 14 107,94
22 Esmeril BAMBOZZI + Aspirador 1 4 4 7 2 14 56
23 Serra Fita POSSAMAI SEA-600 1 1,47 1,47 7 2 14 20,58
24 Lixadeira BALDAN LFH-2 + Aspirador 1 1,83 1,83 7 2 14 25,62
25 Furadeira Bancada 1 1,8 1,8 7 2 14 25,2
OFICINA

26 Dobradeira Hidraulica FERMASA 1 5,6 5,6 7 2 14 78,4


1134,28 3,13
27 Guilhotina NEWTON - 01 1 3,67 3,67 7 2 14 51,38
28 Guilhotina NEWTON - 02 1 11 11 7 2 14 154
29 Máquina de Solda LAB-475 1 17,5 17,5 7 2 14 245
30 Máquina de Solda ARC 286ir 1 8,7 8,7 7 2 14 121,8
31 Serra Fita SFA-600 1 1,47 1,47 7 2 14 20,58
32 Empreguinadora 1 16,27 16,27 7 2 14 227,78
EXTERN O

33 Compressor de Ar 2 1,5 3 22 10 220 660


34 Trocador de Calor ( Motor) 2 3,7 7,4 22 10 220 1628 5368,00 14,80
35 Trocador de Calor KORPER 1 14 14 22 10 220 3080
COSTURA
OFICINA

36 Máquina de Costura 33 0,56 18,48 1 1 1 18,48


DE

37 Máquina de fusão p/ tecido - RFT 1 5 5 15 7 105 525 1593,48 4,39


38 Máquina de fusão p/ tecido - SANSUY 2 5 10 15 7 105 1050
39 ESTOQUE Fitadeira 1 0,75 0,75 22 0,34 7,48 5,61 5,61 0,02
40 Empacotadora MINIPACK 1 1,98 1,98 22 9 198 392,04
M AS.
RESP.

41 Estampadeira MCI-ULTRASSÔNICA-MR1500 1 2 2 22 9 198 396 2273,04 6,27


42 Estampadeira MCI-ULTRASSÔNICA-GPM1500DX 5 1,5 7,5 22 9 198 1485
43 Máquina de Costura 2 0,5 1 6 3 18 18
M ONTAGEM

44 Rebitadeira BEGRA 1 0,25 0,25 6 3 18 4,5


183,10 0,50
45 Furadeira de Bancada 5 0,37 1,85 22 2 44 81,4
46 Soldadora Termo-Plástico 2 0,2 0,4 22 9 198 79,2
RECICLA-

47 Máquina Moinho 1 7,3 7,3 10 4 40 292


GEM

350,80 0,97
48 Serra Fita 1 1,47 1,47 10 4 40 58,8

TOTAL (kWh): 34397,00 94,8

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Relação da Iluminação do Setor de Industrialização
Dados extraídos “in loco

Pot. Unit. Pot. Total Dia/Mês Hora/Dia Total Hora * Dia Consumo Mês Subtotal
Item SETOR ILUMINAÇÃO Qtd PERC. (%)
(Kw) (kW) (D) (H) (H) (kWh) (kWh)

1 INJETORAS LED HO 5 0,04 0,2 22 10 220 44 44 0,12


2 MONTAGEN LÂMPADA COMPACTA 12 0,105 1,26 22 10 220 277,2 277,2 0,76
3 LÂMPADA COMPACTA 8 0,105 0,84 22 10 220 184,8
ESTOQUE 264 0,73
4 TUBO LED 20 0,018 0,36 22 10 220 79,2
5 LED HO 3 0,08 0,24 22 10 220 52,8
USINAGEM 122,1 0,34
6 LÂMPADA COMPACTA 3 0,105 0,315 22 10 220 69,3
7 LÂMPADA FLUORESCENTE 8 0,11 0,88 22 10 220 193,6
8 OFICINA TUBO LED 6 0,018 0,108 22 10 220 23,76 217,36 0,60
9 LÂMPADA COMPACTA 6 0,105 0,63 22 10 220 138,6
OFICINA DE
TUB LED 190,08 0,52
10 COSTURA 48 0,018 0,864 22 10 220 190,08
TOTAL (kWh) : 1114,74 3,07

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Memorial de Cálculo
Cálculo do consumo
O Consumo Médio Mensal Faturado é de 36.281,60 KWh (veja planilha).
O Consumo Médio Mensal do Setor de Industrialização é de 34.397,00 KWh (veja
planilha).
O Consumo Médio Mensal da Iluminação do Setor de Industrialização é de 1.114,74
KWh (veja planilha).
O Consumo Médio Mensal do Setor de Apoio e ou Administrativo é de 769,86 KWh.
Cálculo:
O consumo do Setor de Apoio e ou Administrativo é dado pela expressão:
CMMSAA = CMMF – (CMMSI+CMMISI).
Então Temos:
CMMSAA = 769,86 KWh = 36.281,60 – (34.397,00 + 1.114,74).
Índice de Aproveitamento do Setor de Industrialização é dado pela expressão:
IASI = [(CMMSI+CMMISI)/CMMF] * 100.
Então Temos:
IASI = 97,87% = [(34.397,00 + 1.114,74) / 36.281,60] * 100.
Índice dos Setores de Apoio e ou Administrativos é dado pela expressão: ISAA =
(CMMSAA / CMMF) * 100 .
Então Temos:
ISAA = 2,12% = (769,86 / 36.281,60) * 100.
Legenda:
CMMSAA = Consumo Médio Mensal do Setor de Apoio e ou Administrativo.
CMMF = Consumo Médio Mensal Faturado.
CMMSI = Consumo Médio Mensal do Setor de Industrialização.
CMMISI = Consumo Médio Mensal da Iluminação do Setor de Industrialização.
IASI = Índice de Aproveitamento do Setor de Industrialização.
IASAA = Índice de Aproveitamento do Setor de Apoio e ou Administrativo.

Engenheiro Responsável:
Carlos Magno Cardoso de Jesus
CREA 5063894167

22
Conclusão

Guarulhos, 25 de Setembro de 2020

Com base nas medidas executadas e levantamento realizado “in loco”, conclui-se
que, em média, 97,87% (noventa e sete inteiros e oitenta e sete centésimos por
cento) da Energia Elétrica consumida nestas instalações destinam-se a atividades
industriais (produtivas) e 2,12% (dois inteiros e doze centésimos por cento)
destinam-se às demais atividades de apoio e/ou administrativas.

Engenheiro Responsável:
Carlos Magno Cardoso de Jesus
CREA 5063894167

23
Anexo 01 - Fotos

Imagem: Injetora 1 – HIMACO Imagem: Injetora 2 – SONRETTO DO BRASIL


Foto: Eng. Sandro Lima Foto: Eng. Sandro Lima

Imagem: Injetora 3 – MECÂNICA ORIENTE LTDA


Imagem: Injetora 4 – MECÂNICA ORIENTE LTDA
Foto: Eng. Sandro Lima
Foto: Eng. Sandro Lima

Imagem: Injetora 5 – HIMACO Imagem: Injetora 6 – HIMACO


Foto: Eng. Sandro Lima Foto: Eng. Sandro Lima

Imagem: Injetora 7 – HIMACO Imagem: Injetora 8 – HIMACO


Foto: Eng. Sandro Lima Foto: Eng. Sandro Lima

24
Imagem: Injetora 9 – HIMACO Imagem: Injetora 10 – HIMACO
Foto: Eng. Sandro Lima Foto: Eng. Sandro Lima

Imagem: Prensa Hidráulica 01 – VRAN-TEC Imagem: Prensa Hidráulica 02 – VRAN-TEC


Foto: Eng. Sandro Lima Foto: Eng. Carlos Magno

Imagem: Prensa Hidráulica 03 – VRAN-TEC Imagem: Prensa Hidráulica 04 – CIOLA


Foto: Eng. Sandro Lima Foto: Eng. Carlos Magno

25
Imagem: Prensa Hidráulica 05 – CIOLA Imagem: Prensa Hidráulica 06 – CIOLA

Foto: Eng. Sandro Lima Foto: Eng. Sandro Lima

Imagem: Prensa Excentrica 02 – JUNDIAI


Imagem: Prensa Excentrica 01 – JUNDIAI
Foto: Eng. Sandro Lima
Foto: Eng. Sandro Lima

Imagem: Prensa Hidráulica Imagem: Prensa Mecânica – Mula Manca


Foto: Eng. Sandro Lima
Foto: Eng. Sandro Lima

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Imagem: Furadeiras de Bancada Imagem: Estufa PETG
Foto: Eng. Sandro Lima Foto: Eng. Sandro Lima

Imagem: CNC – ALFAMAT 1572


Foto: Eng. Sandro Lima

Imagem: Máq. ELETROEROSÃO


Foto: Eng. Sandro Lima

Imagem: Máq. Esmeril


Foto: Eng. Sandro Lima

Imagem: Máq. Fresadora - SUNLIKE


Foto: Eng. Sandro Lima

27
Imagem: Máq. Jateadora Ar comprimido
Imagem: Máq. Furadeira Coluna Foto: Eng. Sandro Lima
Foto: Eng. Sandro Lima

Imagem: Máq. Retifica Plana – FERDI MAT


Foto: Eng. Sandro Lima
Imagem: Máq. Serra Fita
Foto: Eng. Sandro Lima

Imagem: Máq. Esmeril -

Imagem: Máq. Torno - CLEVER


Foto: Eng. Sandro Lima

28
Imagem: Máq. Dobradeira - FERMASA
Foto: Eng. Sandro Lima

Imagem: Máq. Empreguinadora


Foto: Eng. Sandro Lima

Imagem: Máq. Esmeril + Aspirador BAMBOZZI


Imagem: Máq. Esmeril - BAMBOZZI
Foto: Eng. Sandro Lima
Foto: Eng. Sandro Lima

29
Imagem: Máq. Guilhotina 01 - NEWTON
Foto: Eng. Sandro Lima

Imagem: Máq. Furadeira de Bancada


Foto: Eng. Sandro Lima

Imagem: Máq. Guilhotina 02 - NEWTON


Foto: Eng. Sandro Lima

Imagem: Máq. Lixadeira BALDAN LFH2 + Aspirador


Foto: Eng. Sandro Lima

30
Imagem: Máq. De SOLDA ARC 286ir
Foto: Eng. Sandro Lima
Imagem: Máq. De SOLDA LAB475
Foto: Eng. Sandro Lima

Imagem: Máq. Serra Fita – SFA600


Foto: Eng. Sandro Lima

Imagem: Máq. Serra Fita – PASSAMAI SEA600


Foto: Eng. Sandro Lima

31
Imagem: Máq. De Costura
Foto: Eng. Sandro Lima

Imagem: Máq. De Fusão de Tecidos - RFT Imagem: Máq. De Fusão de Tecidos - SANSUY
Foto: Eng. Sandro Lima Foto: Eng. Sandro Lima

Imagem: Máq. Moinho


Foto: Eng. Sandro Lima

32
Imagem: Máq. Serra Fita
Foto: Eng. Sandro Lima

Imagem: Máq. Furadeira de bancada


Foto: Eng. Sandro Lima

Imagem: Máq. De Costura


Foto: Eng. Sandro Lima

Imagem: Máq. Rebitadeira - BEGRA


Foto: Eng. Sandro Lima

Imagem: Máq. Compressor de Ar 01


Foto: Eng. Sandro Lima
Imagem: Máq. Soldadora Termo-Plástico
Foto: Eng. Sandro Lima

33
Imagem: Máq. Compressor de Ar 02 Imagem: Máq. Trocador de Calor 01
Foto: Eng. Sandro Lima Foto: Eng. Sandro Lima

Imagem: Máq. Trocador de Calor 02


Foto: Eng. Sandro Lima

Imagem: Máq. Empacotadora - MINIPACK


Foto: Eng. Sandro Lima

Imagem: Máq. Estampadeira ULTRASSÔNICO-MR1500


Foto: Eng. Carlos Magno

34
Imagem: Máq. Estampadeira ULTRASSÔNICO-GPM1500DX
Foto: Eng. Sandro Lima

Imagem: Iluminação Setor Estoque Imagem: Iluminação Setor Estoque


Foto: Eng. Sandro Lima Foto: Eng. Sandro Lima

Imagem: Iluminação Setor Ferramentaria


Foto: Eng. Sandro Lima

Imagem: Iluminação Setor Estoque


Foto: Eng. Sandro Lima

35
Imagem: Iluminação Setor Montagem
Imagem: Iluminação Setor Injetoras
Foto: Eng. Sandro Lima
Foto: Eng. Sandro Lima

Imagem: Iluminação Setor Oficina Imagem: Iluminação Setor Oficina


Foto: Eng. Sandro Lima Foto: Eng. Sandro Lima

Imagem: Iluminação Setor Oficina de Costura


Imagem: Iluminação Setor Oficina Foto: Eng. Sandro Lima
Foto: Eng. Sandro Lima

Imagem: Iluminação Setor Oficina de Costura


Foto: Eng. Sandro Lima

36
Imagem: Iluminação Setor Usinagem
Foto: Eng. Sandro Lima

37
Encerramento

Dando por concluído este nosso Parecer Técnico, encerramos o

presente que vai digitado no anverso de 38 (trinta e oito) folhas,

todas numeradas, rubricadas e esta última datada e assinada.

Acompanha o presente 02 Anexos.

Guarulhos, 25 de Setembro de 2.020.

ENG.º CARLOS MAGNO CARDOSO DE JESUS.


CREA 5063894167

Engenheiro Responsável:
Carlos Magno Cardoso de Jesus

38
CREA 5063894167

ART

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40
CREA

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