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RESUMO
O impacto que a tecnologia teve na vida das pessoas e na sociedade durantes os
anos recentes, gerou uma mudança na estrutura social de hoje e afetou até mesmo
a maneira como as pessoas reagem a uma marca. Tendo em vista esse cenário,
principalmente com a mudança digital, novas estratégias de marketing são
necessárias para que as marcas se adaptem ao novo tipo de mercado consumidor,
um mercado mais conectado e exigente. A maneira como o marketing de
relacionamento atua nesse cenário usando as mídias sociais, afeta o modo como o
consumidor encara a marca, assim como também influi nos resultados que a marca
irá alcançar.
PALAVRAS CHAVES: Marketing. Mídias sociais. Clientes. Redes sociais. Marketing
multimídia. Marketing de relacionamento. Consumidores.
1 INTRODUÇÃO
2 MARCA, O QUE É?
Dizer que o mercado e as pessoas estão em constante mudança é praticamente não dizer
nada, pois é uma verdade gritante. Nesse ambiente fazer com que uma empresa e seus produtos
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se destaquem em meio a um turbilhão de outras, que muitas vezes oferecem produtos similares
é um desafio hercúleo, porém não é impossível. Com a ajuda do marketing e um bom branding
de marca pode-se alcançar tal objetivo.
Segundo Kotler (2012) de ativo intangível que uma empresa possua, a marca é um dos
mais valiosos. De modo que se faz necessária uma marca forte para gerar uma intensa fidelidade
do consumidor.
De acordo com o site do Sebrae, marca é todo sinal distintivo, visualmente perceptível,
que identifica e distingue produtos e serviços, bem como certifica a conformidade dos mesmos
com determinadas normas ou especificações técnicas. Já Kotler (2012:258) vai mais fundo na
definição de marca:
Uma marca é, portanto, um bem ou serviço que agrega dimensões que, de alguma
forma, o diferenciam de outros produtos desenvolvidos para satisfazer a mesma
necessidade. Essas diferenças podem ser funcionais, racionais ou tangíveis — isto é,
relacionadas com o desempenho do produto. E podem também ser mais simbólicas,
emocionais ou intangíveis — isto é, relacionadas com aquilo que a marca representa
ou significa em termos abstratos.
Mas para se descrever o que é uma marca deve-se ir mais a fundo, Kotler (2000) diz que
uma marca é essencialmente uma promessa da empresa de fornecer uma série específica de
atributos, benefícios e serviços uniformes aos compradores. Uma marca gera um significado e
sentimentos em seus clientes, Kotler (2000) cita que uma marca pode trazer até seis níveis de
significado para seus clientes. São eles: atributos, benefícios, valores, cultura, personalidade e
usuário. Dentre esses significados os que definem a essência da marca são seus valores, cultura
e personalidade. Como exemplo disso Kotler (2000:427) cita o caso da marca Mercedes Benz:
Com isso podemos dizer que a marca Mercedes Benz já está consolidada no mercado;
nas palavras de Kotler (2012) uma marca que inspira confiança em seus consumidores, e assim
esses já esperam determinado nível de qualidade, por estarem satisfeitos podem facilmente
optar de novo pelo produto. Tais significados de valor são muito importes, pois esse vão afetar
a decisão que os clientes e em seus sentimentos em relação a esta; Kotler (2012:258) fala sobre
o efeito disso:
Branding significa dotar bens e serviços com o poder de uma marca. Tem tudo a ver
com criar diferenças. Os profissionais de marketing precisam ensinar aos
consumidores “quem” é o produto — batizando-o e utilizando outros elementos de
marca para identificá-lo —, a que ele se presta e por que o consumidor deve se
interessar por ele. O branding diz respeito a criar estruturas mentais e ajudar o
consumidor a organizar seu conhecimento sobre os produtos de modo a tornar sua
tomada de decisão mais clara e, nesse processo, gerar valor à empresa.
Profissionais de marketing de marcas de sucesso destacam a gestão estratégica de marca,
segundo Kotler (2018:327):
O valor que o branding dota nos bens e serviços com o poder de uma marca, é o que
chamamos de valor da marca ou brand equity. Expondo como isso reflete o relacionamento da
marca com seus consumidores Kotler (2012:260) diz:
O brand equity é o valor agregado atribuído a bens e serviços. Esse valor pode se
refletir no modo como os consumidores pensam, sentem e agem em relação à marca,
bem como nos preços, na participação de mercado e na lucratividade gerada pela
marca. O brand equity baseado no cliente pode ser definido como o efeito diferencial
que o conhecimento de uma marca exerce sobre a resposta do consumidor ao
marketing dessa marca. Uma marca possui brand equity positivo baseado no cliente
se os consumidores reagem mais favoravelmente a um produto e à forma como ele é
divulgado quando a marca é identificada, do que quando ela não é identificada.
Para que uma estratégia de marketing da marca dê certo, é preciso ressaltar a mudança
do cenário atual. O impacto que a tecnologia teve na vida das pessoas e na sociedade, afetou
até mesmo a maneira como as pessoas reagem a marca. Conforme Kotler (2017) as tecnologias
que estamos vendo agora não são novas, mas vêm convergindo nos últimos anos, e o impacto
coletivo dessa convergência tem afetado muito as práticas de marketing ao redor do mundo.
Tendo em vista esse cenário, principalmente com a mudança digital, novas estratégias
de marketing são necessárias para que as marcas se adaptem ao novo tipo de mercado
consumidor; falando desse novo cenário Kotler (2017) esclarece:
Marketing de relacionamento como próprio nome diz trata-se de uma área do marketing
com foco no relacionamento, não de qualquer tipo de relacionamento, mas conforme explica
Kotler (2012) desenvolver relacionamentos profundos e duradouros com todas as pessoas ou
organizações que podem, direta ou indiretamente, afetar o sucesso das atividades de marketing
da empresa.
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Este primeiro princípio define que o Relacionamento de caráter técnico-relacional
(empresarial), e não o puramente pessoal é o que importa. Mais do que conhecer as
informações pessoais sobre o cliente (aniversário, o que gosta de beber, restaurante
predileto, time de futebol, família, sites etc.), precisamos entender profundamente o
que o cliente espera do nosso negócio (produto ou serviço), como interpreta as nossas
ações de comunicação, o que pensa sobre os nossos concorrentes, o que os faria ir
para a concorrência, por que e quais atitudes de nossa parte interpreta como positiva
e quais interpreta como negativa, como proceder para aumentar continuamente a sua
satisfação e “blindá-lo” contra a concorrência, como gosta de ser tratado por nossa
“linha de frente”, qual canal (e-mail, carta, telefone, SMS) prefere ser contatado, o
que sugeriria como melhoria para a nossa empresa…
No marketing de relacionamento segundo Jansen e Caixeta (2015) tem seis variáveis
controláveis, tratam-se dos quatro P’s do marketing (produto, ponto, promoção e preço) e mais
duas, pessoas e pictorismo. A relação com pessoas é evidente no marketing de relacionamento
pois são essas que realizam as atividades.
Pictorismo refere-se aos signos e ações que tocam os cinco sentidos (visão, audição,
paladar, tato, olfato) dos atuais ou potenciais clientes, utilizadas conscientemente e
com propósito específico pelos profissionais de marketing na construção da reputação
da Marca, campanhas institucionais, lançamento de novos produtos ou serviços,
despertamento para atributos ainda não percebidos pelos clientes, sedução e
envolvimento emocional do público com a causa apresentada pela empresa.
Para esse envolvimento emocional com o público, se faz necessário uma gestão
estratégica voltada para o cliente. Falando sobre isso Baldan, Eras, Fedichina e Gozzi (2011:3)
dizem:
Para tratar com os clientes, o marketing de relacionamento cria o que se chama status
diferentes para clientes ou prováveis clientes; Jansen e Caixeta (2015) falam de cinco status
diferentes: suspect, prospect, customer, defender e evangelista. Mesmo criando estratégia e
tratando de se relacionar com todos esses respectivos status, o marketing irá focar no defender
e evangelista, pois estes são os que tem engajamento com a marcar, a consomem e defendem.
Depois de definidos tais níveis, é quando se pode adotar uma estratégia específica para cada um
dos níveis diferentes, conforme Jansen e Caixeta (2015:60):
Definido os vários níveis dos “clientes”, serão desenvolvidas ações diferentes para
cada um dos tipos, sempre com a visão do relacionamento (relacionamento
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empresarial), onde os perfis dos clientes são conhecidos e ações de satisfação serão
formatadas de acordo com os gostos e valores de cada perfil.
A satisfação e engajamento com clientes deve sempre ser levada em conta; com as
mudanças tecnológicas e interações cada vez mais digitais, o apelo para o relacionamento
humanizado com o cliente deve ser priorizado. Descrevendo tal relacionamento Baldan, Eras,
Fedichina e Gozzi (2011:4)
Destaca-se que esse relacionamento não deve estar pautado apenas em ouvir as
opiniões dos consumidores, mas sim, fazê-los perceber as suas contribuições. O
cliente não quer apenas ouvir ou ser ouvido, ele espera participar dos processos da
empresa. Destaca-se, portanto o processo de gestão colaborativa da marca,
propiciando que os consumidores estejam integrados aos processos em torno dos
produtos, contribuindo com ideias e discussões, fortalecendo seu relacionamento com
a empresa e com a marca.
O marketing de relacionamento utiliza varias ferramentas, pode-se destacar
especialmente as de que formam parte de marketing direto (foco desse estudo), para se
comunicar com o cliente. Falando sobre o bom uso da tecnologia a favor do marketing de
relacionamento Reis, Zucco e Dambrós (2009:5) ressaltam que os computadores e softwares de
database marketing viabilizam o tratamento individualizado, através do estabelecimento dos
bancos de dados e preferências do consumidor, favorecendo o Gerenciamento do
Relacionamento com o Consumidor (CRM).
A facilidade criada, devido aos avanços tecnológicos, possibilita que a informação possa
ser facilmente capturada e administrada, conforme diz Jansen e Caixeta (2015). O foco do
marketing de relacionamento deve ser a fidelização do cliente, fazendo isso por meio de uso de
tecnologias esse processo é facilitado. Jansen e Caixeta (2015) citam o CRM como instrumento
que contribui para a manutenção do processo de fidelização. Segundo Kotler (2017) o
profissional de marketing que entende o caminho do consumidor na era digital pode aumentar
sua produtividade. Sobre a posição do marketing nesta era de economia digital Kotler
(2017:115) cita:
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4 Mídias Sociais, atuais redes sociais para o marketing
Para se ter ideia das transformações que presenciamos hoje deve-se voltar o foco para
as redes sociais. Há alguns anos as redes sociais se limitavam ao convívio pessoal de cada
indivíduo, podendo ser limitadas por barreiras geográficas e até sociais. Com a conectividade
gerada pela internet tais barreiras não existem mais. Para Kotler (2017) foi no que ele chama
de ‘mundo on-line’ que as novas redes sociais, as mídias sociais, redefiniram o modo como as
pessoas interagem, isso permitiu a derrubada de barreiras geográficas e demográficas
permitindo assim relacionamento sem barreiras.
Vemos, por exemplo, como no topo dos países mais populosos do mundo estão os
“Estados Unidos do Facebook”, com sua população de 1,65 bilhão de pessoas. Vemos
ainda como os indivíduos agora recorrem ao Twitter para saber as últimas notícias a
partir de outros cidadãos, quando no passado uma grande rede de televisão como a
CNN seria o canal confiável. Até o YouTube pegou Hollywood de surpresa com seu
sucesso repentino. Uma pesquisa encomendada pela revista Variety revelou que, na
faixa dos 13 aos 18 anos, celebridades do YouTube são mais populares do que astros
do cinema americano.
Falando ainda sobre essa transformação Kotler (2017) mostra como mudou o cenário
na maneira como as pessoas buscavam informações ou interações sociais, também declara que
o poder agora não reside nos indivíduos mas nos grupos sociais, e como consumidores, agora
em comunidades virtuais, se tornaram mais poderosos, compartilhando sem medo suas
experiências e opiniões (negativas ou positivas) sobra marcas e produtos.
Alertando sobre o quão poderosas são tais conversas dentro de uma comunidade de
consumidores, e quão relevantes são para uma marca e profissionais de marketing, Kotler
(2017:172) alerta:
Uma pesquisa do Google revela que 90% de nossas interações com a mídia passaram
a ser facilitadas por telas: de smartphone, tablet, laptop e televisão. As telas estão se
tornando tão importantes em nossas vidas que passamos mais de quatro horas de nosso
tempo diário de lazer usando várias telas de modo sequencial e simultâneo. E a
internet tem sido a espinha dorsal dessas interações baseadas em telas. O tráfego total
na internet cresceu 30 vezes de 2000 a 2014, conectando 4 entre cada 10 pessoas no
mundo. De acordo com uma previsão da Cisco, veremos outro salto de 10 vezes do
tráfego global da internet até 2019, acionado por mais de 11 bilhões de dispositivos
móveis conectados.
5 Marketing de Relacionamento, criação de conteúdo e as mídias sociais
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Ao criar conteúdo para mídias sociais, o profissional de marketing deve se levar em
conta o modo como o consumidor é influenciado em sua decisão de compra. Kotler (2017:425)
descrê os três fatores que influenciam o consumidor:
Podemos verificar o efeito prático desta afirmação analisando alguns casos em que esta
alcançou resultados. O primeiro exemplo da empresa P&G é citado por Kotler (2012:286):
Focar esforços de marketing nas mídias sociais pode gerar resultados globais. Deve-se
levar em consideração que uma empresa de nível global pode concentrar campanhas de
marketing veiculadas em mídias locais; neste cenário o uso de marketing em mídias sociais se
torna mais relevantes para as marcas. Podemos verificar isso no caso da empresa NetApp
considerado por Kotler (2018:221):
Umas das maiores empresas do mundo segundo a revista Fortune, a NetApp fornece
soluções de gerenciamento e armazenamento de dados para clientes de médio e grande
porte. Apesar de seu relativo sucesso de mercado, os esforços de branding da empresa
foram caóticos em 2007. Havia diversas variações de seu nome em uso, o que levou
a uma mudança formal para NetApp em 2008. (...) Investindo pesadamente em
comunicação de marketing, apesar da recessão, a NetApp veiculou propaganda
impressa e on-line e explorou diversos canais de mídia social – comunidades e fóruns,
blogs, Facebook, Twitter e YouTube. As iniciativas sem mídias sociais ajudaram a
empresa na Ásia, onde não fazia propaganda.
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Outra questão que profissionais de marketing devem levar em consideração ao
estabelecer diálogos entre a marca e comunidades de consumidores, segundo Kotler (2017) é
se certificar de que quando consumidores consultarem outros sobre a marca, haverá
consumidores fiéis que farão a decisão pender a favor da marca.
O exemplo de como a marca Kraft Heinz criou uma campanha utilizando mídias sociais
a favor de sua campanha de marketing, mostra como os profissionais de marketing podem usar
o dialogo da marca com comunidades de consumidores para criar relacionamento e
engajamento com seus clientes.
Conforme a revista Exame (2018) e a Folha de São Paulo (2018) a Kraft Heinz lançou
em 2018 uma campanha de marketing no brasil, para promover o principal produto da marca o
ketchup. A campanha começou com uma enquete online para saber se as pessoas amavam
ketchup na pizza ou odiavam. O resultado foi de 63% das pessoas a favor da combinação pizza
com ketchup. Segundo a empresa, foram mais de 200 mil votos.
Com o resultado da enquete, a Kraft Heinz com o objetivo de mostrar o quanto está
envolvida com seus clientes e que esses a influenciam, lançou uma carta aberta com uma
declaração sobre o assunto. Como a revista Exame (2018:blog) diz:
6 METODOLOGIA
O método de estudo aplicado neste trabalho foi o de uma pesquisa descritiva usado como
base pesquisa documental e bibliográfica.
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Para realização da pesquisa bibliográfica foram usadas obras de referência acadêmica
no tema de Marketing e marketing de relacionamento, pesquisa na internet de artigos referentes
ao estudo de marketing e mídias sociais.
A pesquisa para tal estudo se dividiu em três etapas citadas e descritas abaixo.
Hipótese de pesquisa: A forma como pessoas usam a tecnologias e mídias sociais hoje
muda a maneira em que comportam, gerando novo padrão de comportamento no consumidor.
Essa problemática deve fazer com que as marcas usem estratégia de marketing específicas para
atingir o consumidor.
Com tais objetivos de pesquisa em mente, o material escrito por Kotler (2018), (2017),
(2012) e Jansen e Caixeta (2015) foram os que mais contribuíram para a realização desta
pesquisa.
Depois de tudo exposto é notável como qualquer marca, pequena ou grande, com
alcance regional ou global precisa de uma eficiente gestão estratégica. Foi verificado como o
estudo do comportamento do cliente assim como seus gostos e preferências devem ser levados
em consideração.
O impacto que a tecnologia teve na vida das pessoas e na sociedade, afetou até mesmo
a maneira como as pessoas reagem a marca. Tendo em vista esse cenário, principalmente com
a mudança digital, novas estratégias de marketing são necessárias para que as marcas se
adaptem ao novo tipo de mercado consumidor. Bons gestores de marketing fazem bom uso do
CRM como ferramenta para o bom relacionamento com o cliente.
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Foi exemplificado como as marcas separam os clientes em status diferentes, desde
aquele que não conhece a marca, até o que consome a marca e é seu fiel defensor. Mostrou
como é papel do marketing engajar e criar sentimentos e confiança no consumidor. O uso de
tecnologias facilita o processo de gestão do relacionamento com o cliente e a fidelização do
mesmo.
Com esse cenário cada vez mais digital os profissionais de marketing devem se atentar
ao uso direcionado de mídias sociais para o contato mais humanizados com seus consumidores.
É importantes um relacionamento de mão dupla com as marcas, onde os consumidores além de
serem ouvidos também poder ver os resultados de sua interação com a marca.
Foi notado como hoje são mais relevantes para o novo consumidor as conversas
espontâneas sobre marcas do que campanhas publicitárias voltadas para um público específico;
como o consumidor está mais atento a opinião de sua rede social (amigos e familiares) e das
mídias socias (opinião de outros consumidores) pois se sente protegido de campanhas
publicitarias enganosas.
Foi demonstrado por meio de exemplos de casos reais de marcas, como o uso de mídias
sociais podem trazer inúmeros benefícios e valor às marcas. A interação que o consumidor
moderno tem com as marcas nas mídias sociais, e o resultado que tal interação dá foi
demonstrado na prática por meio de casos modernos. Cabe aos profissionais de marketing usar
tais exemplo como referencias na elaboração estratégicas de campanhas de marketing para as
marcas.
8 CONCLUSÃO
Com este trabalho foi obtido uma visão clara de como pode-se alinhar as estratégias de
marketing de relacionamento com o cliente visando obter resultados benéficos para a marca.
Foi demonstrado como a comunicação com o cliente deixou de ser unilateral, quando
apenas a marca falava por meio de propagandas em TV, revistas, etc., para se tornar bilateral,
com marcas falando com clientes por meio de várias mídias, e em especial as mídias sociais.
Ficou clara que profissionais de marketing que esperam ser bem sucedidos devem ter
foco no novo perfil do consumidor, que está mais exigente, busca mais informação e leva mais
inconsideração a opinião de sua rede social do que campanhas publicitárias das marcas.
Mesmo com tais considerações ainda há um vasto campo para pesquisa que este trabalho
não focou, como o marketing de relacionamento através de aplicativos específicos
desenvolvidos pelas marcas, e-mail e outros meios que a tecnologia possibilitou.
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9 REFERÊNCIAS
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Fabrícia Durieux Zucco, Joana Dambrós. São Paulo, REMark - Revista Brasileira de Marketing,
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Ribeiro, José Carlos. Mídias sociais [livro eletrônico]: saberes e representações / José Carlos
Ribeiro, Thiago Falcão, Tarcízio Silva, organizadores. – Salvador: EDUFBA, Edição do
Kindle., 2012.
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