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12/08/21
Redação
PROFESSORA
LÍVIA BARROS
ROTEIRO
12/08/21
TRABALHO AVALIATIVO DE REDAÇÃO (4,0 pontos):
"Ensina a criança no caminho em que deve andar e até quando envelhecer não se
desviará dele." - Pv. 22:6
INTRODUÇÃO
• A introdução é a parte mais importante da redação.
• Ela deve ter em torno de 5 a 7 linhas, que serão desenvolvidas em duas
partes fundamentais: fatos (parte objetiva da redação) e opiniões, ideias e
juízos de valores (parte subjetiva da redação).
O educador e filósofo brasileiro Paulo Freire afirmava que “Se a educação sozinha não
transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”. Analisando tal pensamento e
relacionando-o à realidade da educação no Brasil, percebe-se a necessidade do aprimoramento do
sistema de ensino, considerando sua importância para a promoção de uma sociedade mais crítica e
reflexiva, que, consequentemente, tende a ser mais justa, igualitária e humanizada. Diante disso,
apreende-se que é mister a união entre governo e população, com vistas a superar os desafios impostos à
educação brasileira no século XXI.
INTRODUÇÃO POR CITAÇÃO INDIRETA:
consiste em citar, a partir de interpretação própria, um pensamento relevante
relacionado ao tema, usando-o como “gancho” para iniciar o texto.
Segundo o filósofo Platão, o ser humano, como cópia do universo inteligível, é imperfeito,
visto que apenas as ideias são perfeitas, eternas e imutáveis. Esse raciocínio pode ser comprovado até
mesmo na mitologia grega. Aquiles, apesar de ter alcançado sucesso em inúmeras batalhas, foi atacado
por uma flecha letal no seu único ponto frágil, o calcanhar. Visto isso, no cenário contemporâneo, diante
da valorização da capacidade produtiva em detrimento do valor individual, o insucesso é entendido como
o fim, porém tal ideologia deve ser revertida, uma vez que falhar é um aspecto humano e pertinente ao
crescimento pessoal. Logo, apreende-se que é necessário superar os desafios de lidar com o fracasso na
sociedade contemporânea.
TIPOS DE
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO POR ANALOGIA COM FILMES, SÉRIES, LIVROS, MÚSICAS:
consiste em construir analogias (comparações) com livros, filmes, músicas, séries,
obras de arte etc., relacionando-os ao tema.
De acordo com o Artigo 196 da Constituição Federal de 1988 – lei máxima do país -, é
garantido a todos o direito à saúde, mediante políticas públicas para prevenção e tratamento de agravos.
No entanto, ao considerar o consumo excessivo de álcool no Brasil, verifica-se a inoperância desse
ordenamento, já que o alcoolismo é considerado uma doença - segundo a OMS (Organização Mundial de
Saúde) -, mas não tem, por parte do Estado brasileiro, a devida atenção. Nesse prisma, observa-se que a
glamourização do consumo alcoólico por parte das mídias e a cultura nacional que enaltece o abuso dessa
substância são fatores que colaboram para a manutenção dessa problemática. Desse modo, é dever do
governo e da sociedade buscarem soluções para reverter tal entrave no país.
TEMA
“Impactos do envelhecimento na sociedade brasileira”
TEXTO I
Aumento e envelhecimento da população serão contínuos, mas desiguais entre os países; Brasil, com 212
milhões de habitantes, cresce até 2045, mas encolherá até o fim do século.
O que está acontecendo com a população mundial e na maioria dos países é que a taxa de
fecundidade tem caído desde o século XX, enquanto a expectativa de vida está aumentando. Isso provoca
uma mudança na estrutura etária — explica o professor José Eustáquio Alves, pesquisador e doutor em
demografia pela Universidade Federal de Minas Gerais. Até o fim do século, octogenários e centenários se
multiplicarão.
A expectativa de vida global, hoje de 72,6 anos, deve chegar à média de 77,1 em 30 anos. Esse
envelhecimento, no entanto, não se distribuirá igualmente: em nações mais pobres, a expectativa de vida
já é mais de sete anos menor do que a média global. O Brasil é um dos países que terão o envelhecimento
mais rápido. Lá para 2080, teremos mais idosos acima de 80 anos do que crianças e jovens de até 14 anos.
É um envelhecimento muito profundo e muito acelerado — afirma Alves.
O envelhecimento da população vai ter, globalmente, efeitos negativos sobre a economia, apesar de
beneficiar indústrias como a dos instrumentos médicos, medicamentos e serviços de saúde, conclui um
estudo sobre os impactos econômicos do envelhecimento. Nesse trabalho, os investigadores do Instituto
Superior de Economia e Gestão (ISEG) Paula Albuquerque e com João Carlos Ferreira Lopes quantificam
alguns desses efeitos sobre o consumo e a evolução da procura em 55 indústrias nacionais. “Globalmente,
os efeitos do envelhecimento são prejudiciais à economia. O crescimento dos setores que vão ser
estimulados não compensa os que vão ser prejudicados”, declarou Paula Albuquerque à Agência Lusa.