Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Subordem: Serpentes
Distribuição geográfica
Superfamílias e Famílias
Typhlopoidea
(Scolecophidia)
Anomalepididae
Leptotyphlopidae
Typhlopidae
Henophidia (Boidea)
Aniliidae
Anomochilidae
Boidae
Bolyeriidae
Cylindrophiidae
Fonedeouvidae
Loxocemidae
Pythonidae
Tropidophiidae
Ungaliophiidae
Uropeltidae
Xenopeltidae
Xenophidia
(Colubroidea =
Caenophidia)
Acrochordidae
Atractaspididae
Colubridae*
Elapidae*
Hydrophiidae*
Viperidae*
* Venenosas
Há também várias espécies de lagartos sem patas que se assemelham a cobras, sem
estarem relacionados com estas.
Índice
[esconder]
1 Evolução
2 Alimentação
o 2.1 Tipos de dentição
3 Pele
4 Sentidos
5 Órgãos internos
6 Locomoção
7 Reprodução
8 Classificação
o 8.1 Subordem Serpentes
8.1.1 Superfamília Typhlopoidea (Scolecophidia)
8.1.2 Superfamília Henophidia (Boidea)
8.1.3 Superfamília Xenophidia (Colubroidea = Caenophidia)
9 Serpentes peçonhentas
o 9.1 Sobrevivência a picadas de serpentes venenosas
9.1.1 Sinais e sintomas
9.1.2 Tratamento Pré-Hospitalar
10 Referências
11 Ligações externas
[editar] Evolução
As serpentes estão mais profundamente relacionadas a lagartos varanoides, muito
embora não haja uma identificação mais clara sobre qual seria o grupo de varanoide
mais relacionado evolutivamente. Os grupos de lagartos varanoides mais provavelmente
relacionados com serpentes são provavelmente os das famílias Lantanotidae e
Mossassauridae.
[editar] Alimentação
Todas as serpentes são carnívoras, comendo pequenos animais (incluindo lagartos e
outras cobras), aves, ovos ou insetos. Algumas cobras têm peçonha para matar as suas
presas antes de as comerem. Outras matam as suas presas por constrição. As cobras não
mastigam quando comem, elas possuem uma mandíbula flexível, cujas duas partes não
estão rigidamente ligadas. Isso se dá graças ao osso quadrado que funciona como uma
peça de encaixe, que quando necessário desarticula sua mandíbula para se adaptar ao
tamanho de sua presa (ao contrário da crença popular, elas não desarticulam as suas
mandíbulas), assim como numerosas outras articulações do seu crânio, permitindo-lhes
abrir a boca de forma a engolir toda a sua presa, mesmo que ela tenha um diâmetro
maior que a própria cobra.
[editar] Pele
A pele das cobras é coberta por escamas. As escamas do corpo podem ser lisas ou
granulares. As suas pálpebras são escamas transparentes que estão sempre fechadas.
Elas mudam a sua pele periodicamente (em um processo conhecido como ecdise ou
muda). Pensa-se que a finalidade primordial desta é remover os parasitas externos. Esta
renovação periódica tornou a serpente num símbolo de saúde, como por exemplo no
símbolo da medicina (o bastão de Esculápio). Nos Caenophidia, as escamas ventrais e
as fileiras largas de escamas dorsais correspondem às vértebras, permitindo que os
cientistas contem as vértebras sem ser necessária a dissecação.
[editar] Sentidos
Apesar de a visão não ser particularmente notória (geralmente sendo melhor na espécie
arboreal e pior na espécie terrestre), não impede a detecção do movimento. Para além
dos seus olhos, algumas serpentes (crotalíneos - ou cobras-covinhas - e pítons) têm
receptores infravermelhos sensíveis em sulcos profundos chamados de fossetas que lhes
permite sentir o calor emitido pelos corpos. Isto é extremamente útil em lugares com
pouca luminosidade. Como as serpentes não têm orelhas externas, a audição consegue
apenas detectar vibrações, mas este sentido está extremamente bem desenvolvido. A
maioria das serpentes usa a sua língua bifurcada para captar partículas de odor no ar e
enviá-las ao chamado órgão de Jacobson, situado na sua boca, para examiná-las. A
bifurcação na língua dá à serpente algum sentido direccional do cheiro.
As cobras usam quatro métodos de locomoção que lhes permitem uma mobilidade
substancial mesmo perante a sua condição de répteis sem pernas.
Nem todas as serpentes são capazes de usar todos os métodos. A velocidade máxima
conseguida pela maioria das cobras é de 13 km/h, mais lento que um ser humano adulto
a correr, excepto a mamba-negra que pode atingir até 20 km/h.
Nem todas as serpentes vivem em terra; serpentes marítimas vivem em mares tropicais
pouco profundos.
[editar] Reprodução
As serpentes usam um vasto número de modos de reprodução. Todas usam fertilização
interna, conseguida por meio de hemipénis bifurcados, que são armazenados
invertidamente na cauda do macho. A maior parte das serpentes põe ovos e a maior
parte destas abandona-os pouco depois de os pôr; no entanto, algumas autores entendem
que essas espécies são ovovivíparas e retém os ovos dentro dos seus corpos até estes se
encontrarem prestes a eclodir.
[editar] Classificação
[editar] Subordem Serpentes
Família Anomalepididae
Família Typhlopidae (Cobras cegas)
Família Leptotyphlopidae /Glauconiidae
Família Acrochordidae
Família Atractaspididae
Família Colubridae
Família Elapidae: cobra coral
Família Hydrophiidae: cobra do mar
Família Viperidae: víboras
Há pouca razão para temer a morte devido à mordedura de serpentes. Apenas um quarto
das cobras é peçonhenta, e dentre as 7.000 mordidas de cobras registradas na América
por ano, menos de 15 vítimas morrem. No entanto, se você for mordido por uma
serpente, há certos procedimentos a seguir. Primeiramente, distancie-se da cobra
agressora. Segundo, localize um ou dois ferimentos puntiformes em seu corpo. Se o
local da mordida começar a inchar ou doer muito, então você foi envenenado. Se
possível, mantenha o ferimento acima ou no mesmo nível do coração para facilitar a
circulação e rapidamente procure auxílio médico. O veneno em si normalmente não o
matará, mas exacerbar-se enquanto envenenado pode ser fatal. Não amarre o local da
mordida para impedir que o veneno espalhe-se, pois a falta de circulação sanguínea
pode matar o local. Além do mais, o veneno espalha-se por seu sistema circulatório
quase que instantaneamente quando é injetado. Apesar da crença popular, não se pode
sugar o veneno da cobra usando-se a boca.
Não é necessário levar a serpente ou descrevê-la para o médico, ele fará o diagnóstico a
partir do ferimento e dos efeitos no corpo do paciente.
Somente o soro cura intoxicação por picada de serpentes. Há soro especifico para a
maioria das espécies de serpentes;