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SERPENTES NÃO PEÇONHENTAS
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Família Anomalepididae
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Liotyphlops beui - Cobra-cega
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Família Leptotyphlopidae
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Família Typhlopidae
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Família Aniliidae
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Família Boidae
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Família Colubridae
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Serpentes 36
INSTITUTO BUTANTAN
NÃO PEÇONHENTAS
Cobra-cega, Liotyphlops beui
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Nome popular: Cobra-cega
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Nome científico: Liotyphlops beui
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Dentição: áglifa
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Alimentação básica: insetos (formigas, cupins e suas larvas)
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Reprodução: ovípara ○
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Atividade: noturna
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Serpente de hábito subterrâneo. Uma das menores serpentes brasileiras e totalmente inofensiva.
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Apesar de ser comum, não é fácil encontrá-la devido ao seu hábito fossório.
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Dentição: áglifa
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Reprodução: ovípara
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Hábitat: matas
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Serpente de hábito subterrâneo, mas também sobe em troncos. Uma das menores serpentes brasileiras
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totalmente inofensiva. Apesar de ser comum, não é fácil encontrá-la devido ao seu hábito fossório.
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Dentição: áglifa
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Reprodução: ovípara
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Hábitat: matas
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Atividade: noturna
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Serpente de hábito subterrâneo. Deste grupo é a que alcança maior tamanho e espessura de corpo.
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É totalmente inofensiva. Apesar de ser comum, não é fácil encontrá-la devido ao seu hábito fossório.
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Costuma aparecer na superfície quando o solo está muito encharcado e quando se revolve a terra.
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Serpentes 37
INSTITUTO BUTANTAN
NÃO PEÇONHENTAS
Cobra-coral (falsa), Anilius scytale
Nome popular: Cobra-coral (falsa)
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Nome científico: Anilius scytale
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Dentição: áglifa
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Alimentação básica: Cobra-de-duas-cabeças
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Reprodução: ovípara
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Tamanho: 1,10 metros ○
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Atividade: noturna
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Dentição: áglifa
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Reprodução: vivípara
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Hábitat: campos
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Atividade: noturna
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Serpente de hábito semiarborícola. É totalmente inofensiva apesar de morder quando se sente ameaçada. Quando
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irritada expira o ar dos pulmões com violência, que ao passar pela glote faz um ruído característico o “Bafo da
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Jibóia”. Mata suas presas por constricção. É possível encontrá-la também em galpões e depósitos de materiais e
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grãos onde se beneficia com a presença de roedores. É muito usada por camelôs e artistas de variedades.
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Dentição: áglifa
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Reprodução: vivípara
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Atividade: noturna
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Serpente de hábito semiarborícola. É totalmente inofensiva apesar de morder quando se sente ameaçada. Quando
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irritada expira o ar dos pulmões com violência, que ao passar pela glote faz um ruído característico o “Bafo da Jibóia”.
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Mata suas presas por constricção. É possível encontrá-la também em galpões e depósitos de materiais e grãos onde
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se beneficia com a presença de roedores. Esta sub-espécie é maior e apresenta coloração mais vistosa que a anterior.
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Serpentes 38
INSTITUTO BUTANTAN
NÃO PEÇONHENTAS
Periquitambóia, Corallus caninus
Nome popular: Periquitambóia, Cobra papagaio, Arabóia
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Nome científico: Corallus caninus
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Dentição: áglifa
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Alimentação básica: roedores, morcegos
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Reprodução: vivípara
Tamanho: 2,00 metros ○
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Atividade: noturna
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Serpente de hábito arborícola, onde passa a maior parte do dia enrolada em tronco de árvore, em uma
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posição bem característica com a cabeça apoiada no centro das voltas do corpo. É pacífica apesar de
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morder quando se sente ameaçada. Mata suas presas por constricção. Apresenta variação ontogenética
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na cor, nos jovens a coloração varia de róseo a avermelhado até amarelo, com o crescimento, após a
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muda pele a cor verde vai aos poucos tornando-se cada vez mais evidente. Veja em Desenvolvimento.
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Dentição: áglifa
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Reprodução: vivípara
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Atividade: noturna
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Serpente de hábito arborícola. É pacífica apesar de morder quando molestada. Mata suas presas por constricção.
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Apresenta variação ontogenética na cor e nos adultos vários padrões de coloração ao longo da distribuição.
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Dentição: áglifa
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Reprodução: vivípara
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Atividade: noturna
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Serpente de hábito terrícola. Não é muito pacífica podendo morder quando molestada. Mata suas
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presas por constricção. Uma de suas características é apresentar a pele com iridescência, que não é
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causado por pigmentação, mas pelas propriedades físicas da luz, que quando incide sobre as escamas
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se decompõe em vários espectros e cada comprimento de onda produz uma cor diferente, produzindo
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Serpentes 39
INSTITUTO BUTANTAN
NÃO PEÇONHENTAS
Sucuri, Eunectes murinus
Nome popular: Sucuri, Sucuriju, Boiuna, Anaconda
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Nome científico: Eunectes murinus
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Dentição: áglifa
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Alimentação básica: mamíferos, aves, jacaré
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Reprodução: vivípara
Tamanho: 10,0 metros ○
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Atividade: diurna
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Serpente de hábito semi-aquático, quando em terra está sempre próximo a água onde encontra refúgio e
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tem muita agilidade. Mata suas presas por constricção. Sua principal características é o grande porte, o que
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faz dela um animal perigoso pela força e violência com que pode atacar e pelo ferimento que a mordida
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causa. A ela são atribuídos feitos fantásticos como por exemplo, a capacidade de engolir um boi!
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Dentição: áglifa
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Reprodução: ovípara
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Atividade: diurna
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Serpente de hábito semi-arborícola. É muito comum ao longo de sua distribuição. Quando sente-se
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ameaçada pode achatar um pouco a parte anterior do corpo, abrir a boca e ou dar botes; ao ser
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Dentição: opistóglifa
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Reprodução: ovípara
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Hábitat: matas
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Atividade: noturna
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Serpente de hábito terrícola. Em seu desenvolvimento apresenta variação ontogenética, nos jovens o
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corpo é avermelhado, cabeça negra com uma faixa nucal branco amarelada. O adulto é todo cinza
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escuro quase negro. É muito conhecida é famosa pelo hábito de comer outras serpentes, inclusive
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peçonhentas, sendo imune ao seu veneno. Há relato na literatura de acidentes com esta serpente.
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Serpentes 40
INSTITUTO BUTANTAN
NÃO PEÇONHENTAS
Cobra coral (falsa) – Erythrolamprus
Nome popular: Cobra coral (falsa), Boicorá
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Nome científico: Erythrolamprus aesculapii
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Dentição: opistóglifa
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Alimentação básica: serpentes
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Reprodução: ovípara
Tamanho: 0,80 metros○
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Hábitat: matas
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Atividade: diurna
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Serpente de hábito terrícola. Mimetisa a coral peçonhenta ao longo da sua distribuição geográfica,
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principalmente a Micrurus corallinus na faixa litorânea, onde a semelhança entre ambas e muito
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Dentição: áglifa
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Reprodução: vivípara
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Serpente de hábito aquático. Possui olhos e narinas posicionados no topo da cabeça, o que favorece
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a vida dentro d’água. Causa muitos acidentes, mordidas sem gravidade, principalmente aos pescadores
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Dentição: áglifa
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Reprodução: ovípara
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Atividade: diurna
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Serpente de hábito aquático. Muito comum no pantanal. Quando irritada achata dorso ventralmente
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a parte anterior do corpo, podendo esta atitude ser precedida de bote e mordida.
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Serpentes 41
INSTITUTO BUTANTAN
NÃO PEÇONHENTAS
Cobra d’água – Liophis miliaris
Nome popular: Cobra d’água
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Nome científico: Liophis miliaris
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Dentição: áglifa
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Alimentação básica: peixes, anfíbios
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Reprodução: ovípara
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Tamanho: 1,00 metro ○
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Serpente de hábito aquático. Causa alguns acidentes, mordidas sem gravidade, principalmente aos
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pescadores de água doce, atraídas que são para o samburá com peixes ou pelas iscas. Apesar de ser uma
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serpente de água doce, no litoral também explora os costões rochosos e a orla da praia a procura de peixes.
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Dentição: opistóglifa
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Reprodução: ovípara
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Atividade: noturna
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Serpente de hábito terrícola. . Mimetisa a coral peçonhenta ao longo da sua distribuição geográfica,
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Dentição: opistóglifa
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Reprodução: ovípara
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Atividade: diurna
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Serpente de hábito terrícola. Explora também os arbustos. Durante os períodos mais secos pode ser
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Serpentes 42
INSTITUTO BUTANTAN
NÃO PEÇONHENTAS
Boiubu – Philodryas olfersii
Nome popular: Boiubu, Cobra verde
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Nome científico: Philodryas olfersii
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Dentição: opistóglifa
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Alimentação básica: roedores, anfíbios
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Reprodução: ovípara
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Tamanho: 1,00 metro ○
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Atividade: diurna
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Serpente de hábito semi-arborícola. Sua coloração verde se confunde com a folhagem quando explora
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os arbustos, dificultando sua visualização. Ao ser surpreendida pode morder e, ficando aderida ao
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local consegue injetar veneno, provocando um quadro clínico importante, mas os acidentes não são
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Dentição: opistóglifa
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Reprodução: ovípara
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Atividade: diurna
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Dentição: áglifa
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Reprodução: ovípara
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Atividade: diurna
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Serpente de hábito semi-arborícola. Adapta-se bem aos ambientes degradados, sendo comum
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encontrá-la junto às casas na zona rural. É agressiva; quando molestada infla o pescoço, arma o bote
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Serpentes 43
INSTITUTO BUTANTAN
NÃO PEÇONHENTAS
Cobra cipó – Tropidodryas striaticeps
Nome popular: Cobra cipó
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Nome científico: Tropidodryas striaticeps
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Dentição: opistóglifa
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Alimentação básica: roedores, lagartos, anfíbios
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Reprodução: ovípara
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Tamanho: 1,00 metro ○
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Hábitat: mata
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Atividade: diurna
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Serpente de hábito semi-arborícola. Restrita às áreas com domínio de Mata Atlântica do Sul e Sudeste.
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É agressiva e tenta morder quando molestada. O jovem , para caçar, usa a técnica de engodo caudal
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(isca) para atrair pequenos lagartos e anfíbios que lhe servirão de alimento. A serpente movimenta
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sinuosamente a ponta da cauda, que apresenta a coloração mais clara que o resto do corpo, semelhante
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a uma larva de inseto. Ela caça de espreita desenvolvendo uma série de movimentos só com a cauda
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e a ponta da cauda.
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Dentição: áglifa
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Reprodução: ovípara
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Hábitat: cerrado
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Atividade: diurna
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Serpente de hábito terrícola. É muito comum e é uma espécie polimórfica, ou seja, apresenta diversos
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padrões de coloração. è imune ao veneno do sapo, seu principal alimento; Possui dentes maiores que
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perfuram o pulmão do sapo, esvaziando-o, facilitando a ingestão. Como mecanismo de defesa costuma
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usar o achatamento dorso-ventral, podendo também, ou não, escancarar a boca, além de movimentos
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Serpentes 44