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Prescrição de Exercícios em Programas de GL
Prescrição de Exercícios em Programas de GL
• Introdução
– Saúde
– DORT
– Fadiga Física e Psíquica
– Gerenciamento do stress no trabalho
– Riscos Ergonômicos
Conteúdo
• Avaliação
– Nível sócio-econômico
– Antropométrica
– Nível de aptidão física relacionada a
saúde
– AET
Conteúdo
• Exercícios
– Tipos, prescrição e controle
• Implantação do Programa
– Etapas
– Motivação e aderência ao programa
Sistema
Sócio-
Técnico
Pessoas
Relações Sociais Eficiência
Sistema Social
Habilidades e Capacidades Real
Necessidades e Aspirações
Conceitos
• Saúde
– Bem-estar físico, psíquico e social (OSM,
2006).
• Bem-estar total
– É o equilíbrio perfeito do físico e psíquico,
obtido pela prática de exercício, alimentação
equilibrada e repouso suficiente (COOPER,
1982).
Conceitos
• AF é qualquer movimento corporal produzido pela
musculatura esquelética – portanto voluntário,
que resulte num gasto energético acima dos
níveis de repouso (Bouchard e Shephard, apud
Nahas, 1995b).
• EF é uma das formas da AF planejada,
estruturada, repetitiva, que objetiva o
desenvolvimento da aptidão física, de habilidades
motoras ou a reabilitação orgânico-funcional
(Caspersen, apud Nahas, 1995b).
• DORT: Distúrbios Osteomusculares Relacionados
ao Trabalho
DORT/LER
• É admitida como doença ocupacional desde 1987.
• Tem vários nomes.
• Definição:
– Transtornos funcionais, mecânicos e lesões de músculos e/ou
tendões; e/ou fáscias; e/ou nervos; e/ou bolsa articulares e
pontas ósseas nos membros superiores, ocasionados pela
utilização biomecânicamente incorreta dos membros
superiores, que resultam em dor, fadiga, queda de
performance no trabalho, incapacidade temporária e, conforme
o caso, pode evoluir para síndrome dolorosa crônica,
agravada por todos os fatores psíquicos (inerente ao trabalho
ou não), capazes de reduzir o limiar de sensibilidade dolorosa
do indivíduo (Machado, 2001).
Diagnóstico da DORT/LER
• É essencialmente clínico
• Baseia-se na história clínico-laborativa, no exame
detalhado e nos exames complementares
• Os estágios evolutivos
– passam pela sensação de desconforto no membro
afetado;
– Dolorimento agudo (fisgadas) durante a jornada de
trabalho;
– Edemas, hipertrofia muscular, distúrbios de
sensibilidade, entre outros
– Até quadros de invalidez e incapacidade laborativa.
DORT - Problema
• Organizacional
• Físico
• Emocional
Principais fatores causadores das DORT
• Força
• Postura inadequada
• Repetitividade
• Compressão mecânica
DORT
• FORÇA
– Quanto maior a força, maior a possibilidade
do desenvolvimento de lesões.
• Compressão mecânica
– Especialmente na base da mão e no
trajeto dos nervos.
– Quinas vivas.
– Ferramentas inadequadas.
DORT
• Fatores contributivos
– Postura estática
– Vibração
– Frio
– Sexo feminino
– Desprazer
– Tensão/stress
DORT
• Causas de tensão/stress excessivo
– Tempo-padrão apertado
– Posição estrangulada
– Empirismo na velocidade
– Relação humana
– Falta de material
– Urgências e emergências
– Falta de pessoal
DORT
• Causas da neurose
– Falta de informação
– Conceitos de incurabilidade
– Falta de conhecimento da doença
– Tratamentos sem resultados
– Recidivas da dor ao trabalhar
– Prejuízo nas atividades domésticas
DORT
• Causas da neurose
– Contato com pessoas
– Falta de apoio na família
– Falta de interesse da empresa
– Dores às mínimas atividades
Fatores Causais da DORT
• O ambiente de trabalho
– O trabalhador ouve barulho?
– O barulho perturba? Tira a atenção?
– A iluminação é adequada para produzir e inspecionar o
produto?
– O ofuscamento e o “clarão” interferem na realização do
trabalho?
– A temperatura e a umidade se mantém em níveis adequados
e confortáveis?
– O piso se mantém limpo e sinalizado?
– O técnico de segurança é eficiente?
Critérios utilizados por Raniere para Avaliar o
Trabalho (Raniere, citado por assunção, 1999).
• Demanda física
– Os trabalhadores carregam peso acima de 40 kg? Com que
freqüência?
– Como são carregados?
– São difíceis de levantar? De segurar? Exige esforço?
– Essas cargas deverão ser colocadas ao nível acima do piso
ou no próprio piso?
– Esses objetos são levantados com as mãos acima do corpo?
– Há contração muscular brusca quando são levantados?
– O trabalhador se curva quando levanta a carga?
Critérios utilizados por Raniere para Avaliar o
Trabalho (Raniere, citado por assunção, 1999).
• Lay-out do local de trabalho
– É adequado o ambiente para realizar as tarefas atribuídas?
– Os trabalhadores têm assumido posturas inadequadas para
terem acesso aos materiais ou para executarem a sua
tarefa?
– O depósito é adequado, acessível e bem planejado?
– É possível ajustar com facilidade a mesa e a cadeira de
trabalho de acordo com a estatura dos trabalhadores?
– O encosto da cadeira e o descanso para os pés são
ajustáveis?
– Os trabalhadores precisam mover-se mais de 45cm?
– Os trabalhadores podem ler os seus papéis e controlá-los
facilmente?
– Os corredores e pátios externos são limpos e bem
cercados?
Critérios utilizados por Raniere para Avaliar o
Trabalho (Raniere, citado por assunção, 1999).
• Definição
– É a redução reversível na capacidade
funcional do organismo devido ao stress
físico e psicológico. Ela causa diminuição da
força e da velocidade, resultando em erros,
falta de coordenação, atraso no tempo de
reação e na diminuição da performance.
Fadiga: decomposição
• Fadiga mental: estado psicológico,
freqüentemente devido a uma sobrecarga
mental ou aborrecimentos ou tédio, que resulta
num funcionamento mental reduzido.
• Fadiga muscular: diminuição da capacidade
funcional de um músculo ou de um grupo
muscular.
• Fadiga nervosa: é caracterizada pela
diminuição da performance e da capacidade
funcional do organismo, causada pelo stress e
não pode ser localizada em um órgão
específico.
Fadiga: decomposição
Grau de fadiga
RECUPERAÇÃO
Sintomas
• Riscos Físicos
– São os riscos causados por
intercâmbios de energia entre o homem
e o ambiente.
– Os agentes físicos são:
• Ruídos; Vibrações; Radiações não
ionizantes; Frio; Calor; Pressões
anormais; Umidade.
Grupo 2 - VERMELHO
• Riscos Químicos
– São os riscos causados por substância
química.
– Os agentes químicos são:
• Poeiras; Fumos; Névoas; Neblinas;
Gases; Vapores; Substâncias,
compostos ou produtos químicos em
geral.
Grupo 3 - MARROM
• Riscos Biológicos
– São os riscos causados por agentes que
provocam infecções e alergias.
– Os agentes biológicos são:
• Vírus, bactérias, protozoários; fungos;
parasitas;bacilos.
Grupo 4 - AMARELO
• Riscos Ergonômicos
– Riscos que derivam pelo não ajustamento do
trabalho ao homem.
– Exemplos:
• Esforço físico intenso; levantamento e
transporte manual de peso; exigência de
postura inadequada; controle rígido de
produtividade; imposição de ritmos
excessivos; trabalho em turno noturno;
jornadas de trabalho prolongadas; monotonia
e repetitividade; outras situações causadoras
de estresse físico e/ou psíquico.
Modelos de QVT – Maslow (1943)
AUTO-REALIZAÇÃO
Realização do seu próprio potencial T
R
A
ESTIMA B
Auto-confiança A
Independência L
H
Crescimento do ser O
humano SOCIAIS
Sentimentos dwe aceitação,
E
amizade, associação
M
Necessidades humanas
(simultâneas) G
SEGURANÇA R
Proteção sua e de sua família U
P
O
FISIOLÓGICAS
Sobrevivência, alimentação
Riscos Psicossociais
• Necessidades Fisiológicas
– Representa a base da pirâmide por terem
força maior. Somente quando satisfeitas o
indivíduo passará a sentir necessidade de
segurança. Elas são básicas para a
manutenção da vida (alimento, roupa,
moradia, entre outras).
• Necessidade de Segurança
– É a necessidade de estar livre do perigo
físico, de medo e de provação de
necessidades fisiológicas básicas.
Riscos Psicossociais
• Necessidade de Aprovação Social
– Como o homem é um ser social, ele tem necessidade de
participar de grupos e ser aceito pelas pessoas. Depois
que o indivíduo começa a satisfazer sua necessidade de
participação, geralmente deseja ser mais do que apenas
um membro do grupo. Sente necessidade de estima.
• Necessidade de Estima
– É a necessidade que as pessoas têm tanto de amor
próprio quanto do reconhecimento dos outros. A
satisfação de tais necessidades traz sentimentos de
autoconfiança.
• Necessidade de Auto-realização
– É a necessidade de realizar o máximo do potencial
individual próprio.
Variáveis Depressoras da Vigilância
Recuperação
Criatividade GLE durante
o trabalho
Análise Ergonômica
do Trabalho
GL - Conceito
• Quanto ao horário
– Preparatória ou de aquecimento
– Compensatória ou de distensionamento
– Relaxamento.
• Quanto ao Objetivo
– Ginástica corretiva ou ginástica postural
– Ginástica de compensação
– Ginástica de conservação ou manutenção
Princípios e Meios de Recuperação no
Trabalho (Drãgan, 1981)
1. A recuperação, ou o reconhecimento ou
o equilíbrio biológico é uma parte
integrante do processo do trabalho,
sendo o esforço e a recuperação dois
componentes do mesmo processo:
TRABALHO PRODUTIVO.
Princípios e Meios de Recuperação no
Trabalho (Drãgan, 1981)
3. A recuperação representa um
fenômeno natural, espontâneo do
organismo que se encontra sob a
dependência direta do sistema
nervoso central e do sistema
endócrino vegetativo.
Princípios e Meios de Recuperação no
Trabalho (Drãgan, 1981)
• Sugestão
• Auto-sugestão
• Treino psicossomático
Meios Dietéticos
• Ração de recuperação
• Meios farmacológicos
• Repouso ativo e sono
Cargas Parciais provenientes do
ambiente de trabalho (Sell, 2002)
Fatores físicos,
químicos
e biológicos
Espaço físico
Organização do
trabalho
Clima social
Relações entre cargas e solicitações no
trabalho (Sell, 2002)
Cargas parciais Solicitações
provenientes: parciais de:
- da tarefa Esqueleto, Tendões
- do ambiente Músculos, Coração
Qualidades, Respiração, Órgãos
Carga: capacidades, do sentido, Glândulas
- intensidade habilidades, sudoríparas
- duração aptidões Sistema nervoso
Cargas parciais: individuais central, Pele
-simultaneamente Solicitação sentida
-sucessivamente Pelo trabalhador
Formas de solicitação (Sell, 2002)
Cargas treinamento
parciais Cargas Ação Solicitações Danos
Adaptação corporais
provenientes:
-tarefa
resultado fadiga
-ambiente
Indicadores para
avaliação de solicitações
Problema da Fisiologia e da
Ser suportável Medicina do Trabalho
e técnico
• Dados pessoais
• Dados profissionais
• Indicadores gerais de saúde
• Atividade física habitual
Laudo Ergonômico
• Setor
• Descrição da atividade
• Avaliação qualitativa do movimento
• Equipamentos
• Descrição do processo
• Conclusão
Objetivos
Metas %
Problema levantado Curto Médio longo
nº acidente no trabalho
nº doenças ocupacionais
consumo de medicamentos
absenteísmo
Produtividade
Outros
GLE – Duração, Freqüência e Tipo
• Atividade exercida
• Necessidade de pausa
• Posto de trabalho
• Carga de trabalho
• Nº de exercícios
Mãos a obra:
Vamos exercitar
Profª Drª Deise Guadelupe de Lima
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Deptº de Economia e Administração – CCHS
Campus Universitário, Unidade 10
Campo Grande – MS
CEP: 79090-900
E-mail: guadalup@nin.ufms.br
Fone: (67) 3345 3564