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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

Curso de Engenharia de Telecomunicações

Sistemas de Comunicação I

Trabalho 7

Tema: Conversão Analógica - Digital

Aluno: Christian Pancione


Matrícula: 201703232161
Campus: Praça XI
Professor: Ricardo Toscano
Conversão Analógico digital (A/D)

Um conversor A/D transforma um sinal analógico, contínuo no tempo, num sinal


amostrado, discreto no tempo, quantizado dentro de um número finito de valores
inteiros, determinado pela resolução característica do conversor em bits (8, 10, 12, 16
etc). Por exemplo, num conversor de 8 bits, o sinal de entrada é transformado em
amostras com os valores entre 0 e 255.
O sinal a ser convertido por um conversor A/D dificilmente se acomoda diretamente à
faixa de tensão de entrada do conversor. Ele precisa ser transformado
adequadamente para isso. Em geral a tensão de entrada de um conversor A/D é
definida como a tensão de alimentação do conversor. Para realizar essa adaptação
muitas vezes é necessário realizar um condicionamento do sinal, tipicamente com
auxílio de circuitos analógicos passivos ou ativos.

Tipos de Conversão (A/D)

• Sistema de conversão simultânea: O sistema de conversão simultânea


temos uma escala de 8 valores possíveis de saída o que pode ser coberto por
um sistema de 3 bits. Trata-se, portanto, de um conversor A/D de 3 bits. Os
comparadores possuem em suas entradas de referência tensões escalonadas,
que determinam o instante em que eles devem comutar. Assim, para 8 níveis
de acionamento, temos 7 tensões escolanadas de 1/8 a 8/8 de Vcc, que é a
máxima tensão que o circuito pode medir em sua entrada

.
• Circuito de conversão por contador: Destaca-se neste circuito o comparador
único que tem duas entradas. Numa entrada é aplicado o sinal que vai ser
medido (uma tensão dentro de uma determinada faixa de valores). Na outra
entrada aplicamos um sinal que é produzido por um gerador especial
denominado "gerador de escada".
Esse sinal consiste numa tensão que sobe "aos saltos" com tantos degraus
quantos sejam necessários à saída digital. Por exemplo, num conversor de 8
bits, este sinal consiste em 256 "degraus" iguais de tensão. clock deste circuito
é habilitado pelo próprio circuito comparador. Assim, supondo que exista uma
certa tensão na entrada e a conversão é habilitada, o oscilador de clock entra
imediatamente em funcionamento. Supondo que o contador esteja zerado,
começa então a produção da "escada" de tensão que passa a ser aplicada ao
comparador.

• Conversores de rampa única: Esse tipo de conversor se enquadra numa nova


categoria que são os que utilizam integradores, sendo mais simples que os
anteriores pois não precisam de conversores D/A. Os voltímetros digitais, em
sua maioria utilizam circuitos deste tipo. O sinal analógico retido do circuito de
amostragem e retenção também controla um interruptor que aciona um
integrador. A tensão do integrador e a tensão amostrada são aplicadas, ao
mesmo tempo, no comparador.No instante em que tudo isso ocorre, um contador
entra em funcionamento, produzindo uma saída digital progressiva.
• Conversores de dupla rampa: Nesse circuito, o sinal amostrado e o sinal de
uma fonte de referência são chaveados pelo clock de controle e aplicados à
entrada de um circuito integrador. A rampa gerada pelo sinal da entrada é
negativa, enquanto que a rampa gerada pelo sinal de referência é positiva.
Como as duas são chaveadas, a rampa final tem uma inclinação que depende
das duas. Como uma é fixa, e a outra corresponde ao sinal de entrada, pode-
se usar o sinal de saída para chavear o contador. A partir do contador o
funcionamento é como no tipo anterior.
Fonte:
BRAGA, Newton. Conversor Analógico para Digital. Instituto Newton C. Braga. Disponível em
https://www.newtoncbraga.com.br/index.php/banco-de-circuitos/conversores/10671-
conversor-analogico-para-digital-cir8205.html

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