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BRASILEIRA E INTERNACIONAL
crescimento econômico;
alto nível de emprego;
estabilidade de preços; e
distribuição socialmente justa da renda.
política fiscal;
política monetária;
política cambial; e
política de rendas.
Boa leitura!
SUMÁRIO
SOBRE OS AUTORES
CAPÍTULO 1
Renda Nacional
É o valor total da remuneração, ou seja, dos pagamentos feitos aos
fatores de produção que foram utilizados para a obtenção do Produto
Nacional.
Exemplo:
indivíduos – famílias;
empresas;
governo;
setor externo.
produção;
consumo;
financiamento;
acumulação de capital;
relações com o resto do mundo.
Como a Contabilidade Nacional abrange um grande número de
variáveis, é necessário compreender alguns conceitos para evitar o uso
equivocado de determinadas informações. Entre eles está a definição de
produto nominal e produto real.
2.1 Introdução
Função consumo
C = Ca + PMgC × Yd
Onde:
C = consumo agregado;
Ca = consumo autônomo – aquele que independe do nível de renda
e é o valor considerado como o mínimo de subsistência quando o
nível de renda for zero;
PMgC = propensão marginal a consumir – coeficiente angular da
reta de consumo e quando multiplicado pela renda disponível dá o
valor do consumo induzido;
Yd = renda disponível – renda bruta menos tributos mais
transferências. Isto é:
Yd = Y – T + R
Onde:
S = poupança agregada;
As = poupança autônoma – aquela que independe do nível de renda e é o
negativo valor considerado como o mínimo de subsistência quando o nível de
renda for zero:
PM gS = propensão marginal a poupar – coeficiente angular da reta de poupança
e quando multiplicado pela renda disponível dá o valor da poupança induzida;
Yd = renda disponível – renda bruta menos tributos mais transferências. Isto é:
Yd = Y - T + R
Onde:
PM gS = propensão marginal a poupar – que pode ser interpretado como o
percentual da variação da renda que é destinado a poupança. Ela é definida como
PM gS = 1 – PM gC e seu campo de variação é 0 < PMgC < 1;
Δ S = variação do consumo
ΔYd = variação da renda
Solução:
S = -100 + 0,2 × Yd
b. Para encontrar a poupança nacional, basta substituir o valor
da renda agregada na função na função da poupança: para a
renda de 600 milhões S = - 100 +0,2(600) = - 100 + 120 =
20. Logo, a poupança agregada da economia seria de 20
milhões de reais; para a renda de 40 milhões S = - 100
+0,2(400) = - 100 + 80 = - 20. Desta forma uma economia
que apresentasse uma renda de 400 milhões estaria em um
nível de renda tão baixo que teria uma poupança negativa.
c. A variação da poupança depende da PMgS. Como ela é de 0,2,
significa que 20% das variações de renda serão destinadas à
poupança, ou seja, se a renda aumenta em 100 milhões, então,
a poupança aumentará em 20 milhões. Formalmente poderia
ser calculado como ΔS = PMgS × ΔYd = 0,2(100) = 20.
Observe que na questão “b” a renda calculada oscilou de em
-200 (de 600 para 400) e veja que a poupança caiu de 20
positivo para 20 negativo, que é uma redução de 40 milhões,
exatamente o valor da PMgS × ΔYd = 0,2(-200) = -40
d. Graficamente essa equação teria a seguinte representação:
Função investimento
I = Ia + PMgI × Y -a × i
Onde:
Ia é o investimento autônomo, composto basicamente por
expectativas;
PMgI é a propensão marginal a investir, que representa a
magnitude que crescerá o investimento para cada real
adicional na renda. Y é a Renda nacional;
a mede a sensibilidade dos investimentos decorrentes da
variação de um ponto percentual na taxa de juros;
i é a taxa de juros.
Solução:
Solução:
a. A renda de equilíbrio:
Y=C+I
Y = 1.000 + 0,8Yd + 600 + 0,1Y - 10 × 10
Y = 1.500 + 0,90Y
Y - 0,9Y = 1.500
0,1Y = 1.500
Y = 1.500/01
Y = 15.000 renda de equilíbrio.
b. Total do consumo e do investimento:
Consumo: C = 1.000 + 0,8(15.000) = 1.000 + 12.000 =
13.000
Investimento: I = 600 + 0,1(15.000) - 10 × 10 = 500 + 1.500
= 2.000
c. Renda de equilíbrio indica que tudo o que foi produzido foi
demandado. Ou seja, o produto de 15.000 desta economia foi
consumido pelas famílias no valor de 13.000 e pelas empresas
em forma de investimento no valor de 2.000, que totalizam
15.000 de demanda agregada, valor equivalente ao produto.
Solução:
a. A renda de equilíbrio:
Y = C + I+ G
Y = Y = 1.000 + 0,8 × (Y -100 -0,18 × Y) + 600 + 0,1Y - 10
× 10 + 400
Y = 1.920 + 0,756
Y - 0,756 Y = 1.820
0,244Y = 1.820
Y = 1.820/0,244
Y = 7.459,01 renda de equilíbrio.
b. Total do consumo e do investimento:
Consumo: C = 1.000 + 0,8 × (7.459,01 -100 -0,18 ×
7.459,01) = 5.813,11
Investimento: I = 600 + 0,1(7.459,01) - 10 × 10 = 1.245,90
c. Déficit ou Superávit = T - G + R = 100 + 0,18 × 7.459,01 -
400 = 1.042,62.
Logo, esta economia apresenta superávit fiscal.
Os seus membros reúnem-se uma vez por mês para deliberar sobre
assuntos relacionados com as competências do CMN e, em casos
extraordinários, pode acontecer mais de uma reunião por mês. As
matérias aprovadas são regulamentadas por meio de resoluções,
normativo de caráter público, sempre divulgado no Diário Oficial da
União e na página de normativos do Banco Central do Brasil.
b. Redesconto ou empréstimo de liquidez
As operações de redesconto são na realidade uma assistência
financeira de liquidez, prestadas pelas autoridades monetárias aos bancos
comerciais. Essa operação ocorre tendo por base títulos descontados
pelos clientes do banco. Por exemplo, quando um cliente vai ao banco
com um determinado título de crédito, digamos uma nota promissória, e
a desconta, ele está antecipando o recebimento da mesma com um
desconto de juros cobrado pelo banco pela antecipação. Porém, se o
banco tiver problemas de liquidez, poderá ir ao Banco Central e
redescontar este título mediante pagamento de juros. Por isso se chama
de operação de redesconto ou empréstimo de liquidez.
A operacionalização desse instrumento pode ser feita de quatro
formas:
Em espanhol:
http://www.youtube.com/watch?v=TEpzUK7kg6Y&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=Pw65th_tZ48
http://www.youtube.com/watch?v=oiVJc0SFJXs&feature=related
Em inglês:
http://www.youtube.com/watch?
v=HdZnOQp4SmU&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=DjTs-rjVkB8&feature=related
Curiosidade
O cálculo do IPC iniciou, em 1939, na Divisão de Estatística e Documentação da
Prefeitura de São Paulo, sendo transferido para o Instituto de Pesquisa
Econômica da Universidade de São Paulo (USP), em 1968, e para a FIPE, em
1973.
Curiosidade
As crises do petróleo em 1973 e em 1979 provocaram um aumento nos preços
deste produto e, consequentemente, uma elevação do nível de preços nos
principais países industrializados do mundo. Nestes episódios, houve o
aumento de preços de matérias-primas e de insumos básicos, provocando a
elevação dos custos de produção das empresas.
4.3.3 Inflação Inercial
Curiosidade
A hiperinflação ocorrida na Alemanha em 1922-1923: no final deste período, os
preços subiam 16% ao dia. As empresas pagavam seus trabalhadores diversas
vezes ao dia, permitindo que eles pudessem consumir antes que seus
rendimentos perdessem valor (KRUGM AN; WELLS, 2007).
A diretriz para o regime de política monetária no Brasil, a partir do
final da década de 1990, foi determinada pelo sistema de metas de
inflação, com o Decreto N° 3.088, de 21 de junho de 1999. Neste
documento, estabeleciam-se as metas das variações anuais do IPCA e os
intervalos de tolerância seriam fixados pelo Conselho Monetário Nacional
(CMN) (BCB, 2010c). O quadro 2 apresenta o histórico de metas para a
inflação no Brasil no período de 1999 a 2012.
COMPLEMENTAÇÃO DE ESTUDOS
Termos Básicos
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1 Plano Cruzado, Plano Bresser, Plano Verão, Plano Collor e Plano Real.
CAPÍTULO 5
O SETOR EXTERNO
3) T ransferências unilaterais
6) Erros e omissões
Reservas
8) Capitais (Haveres no exterior, ouro DES e
compensatórios Empréstimos de reservas no FMI)
regularização atrasados
REFERÊNCIAS
Fonte: www.oecd.org.
IPCA INPC
Alimentação e bebidas 22,67 29,87
Habitação 13,32 16,16
Artigos de residência 4,18 5,16
Vestuário 6,76 8,12
T ransportes 18,97 16,25
Saúde e cuidados pessoais 10,91 9,20
Despesas Pessoais 10,39 7,20
Educação 7,23 3,18
Comunicação 5,57 4,86
Total 100 100
Fonte: IBGE/ dados de outubro de 2010.
2009 2010
Balança comercial 21,2 12,8
Serviços e rendas (35,8) (50,1)
T ransferências unilaterais 2,6 2,3
Transaçõe s corre nte s (12,1) (35,1)
Conta capital 0,8 0,8
Conta financeira 38,5 70,0
Conta capital e finance ira 39,3 70,8
Variação de re se rvas 29,1 34,5
Livros
Livro de número índice
Livro em inglês de avaliação de dados da economia
Livros sobre a crise internacional
ARTIGOS
IMF, World Economic Outlook – Recovery, Risk and Rebalancing,
World Economic and Financial Surveys, October, 2010a.
IMF, Global Financial Stability Report – Sovereigns, Funding and
Systemic Liquidity, World Economic and Financial Surveys, October,
2010b.
IMF, Fiscal Monitor – Fiscal Exit: From Strategy to Implementation,
World Economic and Financial Surveys, November, 2010c.
SITES
www.bcb.gov.br
www.ibge.gov.br
www.imf.org
www.oecd.org
www.bls.gov
www.bea.gov,
www.federalreserve.gov
www.economist.com,
ANGÉLICA MASSUQUET T I
Doutora em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade pela Universidade Federal Rural do
Rio de Janeiro (UFRRJ). Mestre em Economia Rural pela Universidade Federal do Rio
Grande do Sul (UFRGS). Bacharel em Ciências Econômicas pela UFRGS. Professora do
Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade do Vale do Rio dos Sinos
(UNISINOS).
MÁRCIO E. SCHWEIG
Mestre em Desenvolvimento Econômico pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
Professor de Graduação e Pós-Graduação. Coordenador do Curso de Comércio Exterior da
Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS).
Reitor
Pe. M arcelo Fernandes de Aquino, SJ
Vice-reitor
Pe. José Ivo Follmann, SJ
EDITORA UNISINOS
Diretor
Pe. Pedro Gilberto Gomes, SJ
ISBN 978-85-7431-424-2
Esta obra segue as normas do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa vigente desde
2009.
Editor
Carlos Alberto Gianotti
Acompanhamento editorial
M ateus Colombo M endes