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A primeira fase do surgimento das psicologias dos grupos se desenvolveu a partir de

pensamentos e teorias diversas no âmbito sociológicos e psicossociais que deram início nos
séculos XVI. Tais abordagem enfatiza a relação do indivíduo com o pensamento de massa, e
como os movimentos em massa diminui e capacidade o indivíduo pensar de forma logica,
prevalecendo o instinto e pulsão emocional instigado pelo ambiente coletivo. Auguste Conte por
exemplo traz uma dimensão moral de como o indivíduo está direcionada a sentimentos e
interação social, e como essa ideia e muito significativa, pois desloca o homem para uma
profunda construção subjetiva da ética e moral ligada as interações sociais. Consolidando a tese
de um coletivo social profundamente influenciado, desenvolvida posteriormente por Emile
Durkheim. Le Bom, contribui de maneira significativa e bastante contemporânea ao falar de
uma vontade coletiva maior que a vontade individual, advinda da industrialização e como esse
indivíduo perde a sua identidade nessa cultura de massa. Seguindo o pensamento de Le Bon,
McDougall traz uma excelente contribuição enfatizando a interdependência coletiva do
indivíduo, onde só poderá encontrar uma plena realização nas relações sociais. Ele também
afirma que o pensamento coletivo, sublime o pensamento individual.
É com a consolidação de pensadores da psicologia como González e Barrul surge então a
segunda fase do desenvolvimento da Psicologia dos Grupos em pesquisas e trabalhos
profissionais clínicos, adentrando ao ambiente de pesquisas de campo com as primeiras
aplicações em grupos no tratamento de doenças físicas e psicológicas. No campo pedagógico
com estudos e desenvolvimento de métodos de estudos de casos na década de vinte pela
Business School, de Harvard. Mas foi com os estudos de Elton Mayo entre a relação de
trabalho e condições de trabalhos com a incidência de fadigas entre os trabalhadores, que nasce
o marco incontestável no estudo de grupos. Mayo compreende como as relações informais que
regulam o comportamento de grupos corporativo. Foi mergulhado ao zeitgeist que Lewis
afirma que quando um grupo de forma, algo novo surge desse fenômeno que deve ser
estudado.
Por fim, a terceira fase do desenvolvimento da Psicologia dos Grupos vem com o
aparecimento das primeiras investigações acadêmicas oficiais e marco legal dessa
ciencia, emergentes como Triplett que estudou o efeito da competição no
comportamento individual, mas foi as contribuições de Moreno e Lewi que foram
consolidadas as primeiras analise cientificas para a solidificação da psicologia do
Grupos. Moreno introduziu a estrutura básica para o trabalho da intervenção da
Psicologia dos Grupos. Aplicando fundamentos importantíssimo na elaboração da
psicoterapia em grupo, fundamentos importantes como estrutura formal e sociométrico,
outro ponto teórico importante introduzido por Moreno são os princípios de coesões
positivas e negativas que influencia o grupo. Em termo de investigação ele trouxe os
testes sociométricos e role plying. Lewi traz dentre muitas outras contribuições
conceitos importantes como as forças impulsoria e restritivas. Contrário ao que afirmava
Freud que acreditava que a personalidade humana advinha apenas das relações
inconscientes, Lewi aderia a relação social a qual estava inserido o indivíduo, e as
influencia dessa relação.

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