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-Avaliação do acidente:
• Estabelecer o material biológico envolvido: sangue, fluidos orgânicos potencialmente
infectantes (sêmen, secreção vaginal, liquor, líquido sinovial, líquido pleural, peritoneal,
pericárdico e amniótico), fluidos orgânicos potencialmente não infectantes (suor,
lágrima, fezes, urina e saliva), exceto se contaminado com sangue.
• Tipo de acidente: perfurocortante, contato com mucosa, contato com pele com solução
de continuidade.
• Conhecimento da fonte: 1) fonte comprovadamente infectada 2) fonte exposta à
situação de risco 3) fonte desconhecida, material biológico sem origem estabelecida.
-Notificação do Acidente:
• Registro do acidente em CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho).
• Preenchimento da ficha de notificação do Sinan (Portaria n.º 777) (BRASIL,
2004a).
Paciente-fonte desconhecido:
Na impossibilidade de se colher as sorologias do paciente-fonte ou de não se conhecer
o mesmo (Ex.: acidente com agulha encontrada no lixo), recomenda-se a avaliação do
risco de infecção pelo HIV, levando em conta o tipo de exposição (agulha, bisturi), dados
clínicos e epidemiológicos (local do acidente de acordo com a fonte).
Tipos de máscaras
-Máscara cirúrgica: não é considerada uma EPR mas é um EPI. Possui fraca de
capacidade de filtrar elementos aerossóis, deve ser usada para prevenir contaminação
por gotículas ou sangue, a curta distância. Em paciente com necessidade de transporte
ou isolados em ambiente hospitalar pela própria doença de base.
-Máscara PFF2/N95: máscara facial parcial, protege nariz e boca com boa vedação.
Tem filtro P2, que protege contra gotículas e aerossóis. Possui certificação no FDA/
ANVISA.
-Máscara PFF2/PFF3: máscara facial inteira, possui filtro P2 ou P3 removíveis que
devem ser trocados periodicamente. Indicadas para as doenças de maior infectividade e
mortalidade.
-Máscara facial inteira: pode ser com motor e purificador, motor compressor,
monitorizados ou não.
PFF2/N95 PFF2/PFF3
Facial Inteira
Observações
Os vírus ou bactérias ficam aderidos aos filtros. A respiração não é capaz de
translocá-los para a face interna da máscara. Porém: mãos, água, produtos sim. Uma
máscara cirúrgica pode ser utilizada sobre uma PFF, a fim de conservá-la. Mas nunca
abaixo, pois atrapalharia sua vedação.
Barba, bigode ou deformidades da face não permitem uma boa vedação, tornando então
o dispositivo falho.
Os EPR não devem ser higienizados. São descartáveis!
ORDEM PARAMENTAÇÃO: Higienizar as mãos -> máscara -> óculos -> gorro ->
higienizar as mãos -> propé -> capote -> luva.
ORDEM DESPARAMENTAÇÃO: retirar as luvas -> capote -> propé -> higienizar as
mãos -> gorro -> óculos -> máscara -> higienizar as mãos.