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https://www.youtube.com/watch?

v=-nYPPltW7EE PERIODO REGENCIAL

https://www.youtube.com/watch?v=Fef_bNUdieA&t=4s 2º REINADO

https://www.youtube.com/watch?v=r-Mw5GvEepE REVOLTAS REGENCIAIS


O PERÍODO REGENCIAL (1831 – 1840)
1) Província onde se deu a Balaiada.
2) Foi regente de 1835 a 1837.
3) Primeiro presidente da República do Piratini.
4) No período de 1831 a 1840, tivemos o período
______________________.
5) Revolta que se deu na Bahia.
6) Era o apelido do Partido Restaurador.
7) República fundada no Rio Grande do Sul.
8) República fundada em santa Catarina.
 PERÍODO REGENCIAL QUESTÕES INÉDITAS

PROCLAMAÇÃO em nome da Assembleia Geral


aos povos do Brasil, dando conta dos
acontecimentos do dia 7 de abril de 1831, e da
nomeação da Regência Provisória, e recomendando
o sossego e tranquilidade pública.
BRASILEIROS! Um acontecimento extraordinário
veio surpreender todos[...] foi operada pelos
esforços, e patriótica união do povo, e tropa do Rio
de Janeiro, sem que fosse derramada uma só gota
de sangue[...] D. Pedro I abdicou em seu Filho, hoje
o Senhor D. Pedro lI, Imperador Constitucional do
Brasil.[...] Do dia 7 de abril de 1831 começou a
nossa existência nacional; o Brasil será dos
Brasileiros, e livre. [...] a Independência da nossa
Pátria, as suas Leis vão ser desde este dia urna
realidade. O maior obstáculo, que a isso se opunha,
retira-se do meio de nós; sairá de um país onde
deixava o flagelo da guerra civil, em troco de um
Trono que lhe demos. [...]como principiamos, e
seremos apontados com admiração entre as Nações
mais cultas.  VIVA A NAÇAO BRASILEIRA! VIVA A
CONSTITUIÇÃO! VIVA O IMPERADOR
CONSTITUCIONAL O SENHOR D. PEDRO
II! (http://www.culturatura.com.br/dochist/doc/aabdicacao.htm)
QUESTÃO 01. Pela descrição do texto, é possível
que afirma que abdicação de D. Pedro I
(A) reforçou o caráter da igualdade social pois o
imperador representava o absolutismo e o
escravismo no País.
(B) deve ser vista como um rearranjo das forças
políticas que baniram a democracia com a saída de
D. Pedro I.
(C)foi entendida com grande pesar e tristeza dada a
situação política instável em que se encontrava a
nação brasileira.
(D)seria a eliminação dos obstáculos à formação do
país daí as exaltações finais do texto, aludindo às
melhorias futuras.
(E) constitui-se na construção de um Brasil mais
justo, prospero, democrático com plena justiça social
para todos.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Abdicacao_Pedro_I_do_Brasil.jpg

D. Pedro I, entregando a carta de abdicação ao


major Miguel de Frias e Vasconcelos, na visão do
pintor e caricaturista Aurélio de Figueiredo. Óleo
sobre tela de 1890. In: Revista de História da
Biblioteca Nacional. Uso amparado pela Lei 9610.

QUESTÃO 02. A representação de D. Pedro I, nessa


pintura demonstra-o
(A) Resoluto, firme e tranquilo ante à situação e
altivo diante seus súditos.
(B)preocupado perante seus familiares e assessores
com o destino do país.
(C) tristonho conforme se observa na família real e
nos demais auxiliares.
(D)inconformado pois o mesmo foi obrigado a
renunciar por ordem do exército brasileiro.
(E) esperançoso pois o mesmo compreendia que
sua abdicação garantiria a corte no posto
governamental.

QUESTÃO 03. Levando em conta que a pintura foi


produzida em meados de 1890, ou seja, no início do
regime republicano, é possível afirmar que a
intenção do artista ao produzir a obra teria sido em
relação a sua pessoa e a sua ação
(A) estilo populista- compreensão dos componentes
culturais e estéticos.
(B) inação com as consequências familiares -
afirmação do elemento identitário.
(C) compromisso político com a nação e a população
- exaltação do herói nacional.
(D) representatividade popular - preocupação com a
preservação da memória brasileira.
(E) ausência de interesse pelo seu povo e pelo
destino da nação- desqualificação da monarquia.

"... Nasci e me criei no tempo da regência e nesse


tempo o Brasil vivia, por assim dizer, muito mais na
praça pública do que mesmo no lar
doméstico."            (Justiniano José da Rocha).

QUESTÃO 04.   O comentário acima, faz referência


(A) a crise política evidenciada durante a regência
entre escravos e a elite brasileira.
(B) ao aumento da população livre que acirrou as
disputas por trabalho nas lavouras.
(C) as constantes revoltas e manifestações
populares que assolavam as ruas da Capital do
Brasil.
(D) a renúncia inesperada do Imperador D. Pedro I
que gerou estabilidade econômica e social no país.
(E) a antecipação da maioridade de D. Pedro II que
foi fundamental para a consolidação da democracia
no Brasil.
Por Oficina litográfica Brito & Braga - http://www.multirio.rj.gov.br/historia/modulo02/guarda_nac.html, Domínio público,
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=6265155

QUESTÃO 05. A imagem acima retrata a força


paramilitar criada durante a regência para garantir o
respeito a Constituição de !824. Sua principal função
e sua composição encontra-se a saber,
respectivamente em:
(A) preservação das leis- escravos libertos.
(B)contenção das rebeliões – Pessoas de renda.
(C)garantia da ordem local – camadas populares.
(D)manutenção do progresso – grupos sociais
diversos.
(E) guarnecimento das fronteiras- exército
profissional.

Art. 1º - Câmaras dos Distritos e Assembleias


substituirão os Conselhos Gerais, sendo
estabelecido em todas as províncias com o título de
Assembleias Legislativas Provinciais.
Art. 26º - Se o Imperador não tiver parente algum,
que reúna as qualidades exigidas, será o Império
governado, durante a sua menoridade, por um
regente eletivo e temporário, cujo cargo durará
quatro anos, renovando-se para esse fim a eleição
de quatro em quatro anos.
Art. 32º - Fica suprimido o Conselho de Estado.
(Ilmar Rohloff de Mattos. O Império da Boa
Sociedade: A consolidação do Estado Imperial
Brasileiro)

QUESTÃO 06. o documento acima aponta para uma


legislação criada no império brasileiro.  Essa
legislação e a sua determinação constitucional
apontada encontra-se a saber, respectivamente em:
(A) Regência Trina - eleição com experiência
republicana.
(B) Código do Processo Criminal – centralização
jurídica.
(C) Ato Adicional de 1834. – menor centralização
política.
(D) Constituição de 1824 – determinação do
federalismo.
(E) Guarda Nacional – Centralização militar
territorial.

...valorizava-se novamente o município, que fora


esquecido e manietado durante quase dois séculos.
Resultava a nova lei na entrega aos senhores rurais
de um poderoso instrumento de impunidade criminal,
a cuja sombra renascem os bandos armados
restaurando o caudilhismo territorial (...). O
conhecimento de todos os crimes, mesmo os de
responsabilidade (...), pertencia à exclusiva
competência do Juiz de Paz. Este saía da eleição
popular, competindo-lhe ainda todas as funções
policiais e judiciárias: expedições de mandatos de
busca e sequestro, concessão de fianças, prisão de
pessoas,."

QUESTÃO 07.  O texto faz referência ao Código de


Processo Criminal, elaborado durante o período
regencial brasileiro que, entre outras razões
(A) permitiu o controle do Estado Imperial com
punições severas dos crimes praticados durante o
período.
(B) delegou a elite local formas de controle social
bem como estabeleceu práticas de mandonismo.
(C) instituiu o juiz de Paz como forma de acabar os
conflitos entre escravos e senhores.
(D) estabeleceu regras jurídicas para todos os
grupos sociais existentes no país.
(E) eliminou a ideia da impunidade tão marcante em
nossa sociedade.

Documentos inéditos descobertos na Inglaterra


relatam que, apenas 13 anos depois de proclamada
a Independência, o governo brasileiro pediu auxílio
militar às grandes potências da época - Inglaterra e
França - para reprimir a Cabanagem (...) no Pará.
(...) Em 1835, o regente Diogo Antônio Feijó reuniu-
se secretamente com os embaixadores da França e
da Grã-Bretanha. Durante a reunião, Feijó pediu
ajuda militar, de 300 a 400 homens para cada um
dos países, no intuito de ajudar o governo central
brasileiro a acabar com a rebelião. (Luís Indriunas,
"Folha de S. Paulo", 13.10.1999)

QUESTÃO 08.  A reportagem acima aponta que a


solicitação do governo brasileiro aos países citado
visava evitar 
(A) a ingerência de Portugal nos assuntos locais.
(B)a fragmentação política do território nacional.
(C) a quebra da unidade nacional em torno da
república.
(D)a difusão dos ideais absolutistas presentes na
Europa.
(E) novas guerras de independência que assolavam
o país.

"O período regencial foi um dos mais agitados da


história política do país e também um dos mais
importantes. Naqueles anos, esteve em jogo a
unidade territorial do Brasil, e o centro do debate
político foi dominado pelos temas da centralização
ou descentralização do poder, do grau de autonomia
das províncias e da organização das Forças
Armadas."  (FAUSTO, Boris. HISTÓRIA DO BRASIL.
2 ed. São Paulo: EDUSP,  1995. p. 161.)
QUESTÃO 09.  De acordo com o texto, é possível
identificar o clima de insegurança e instabilidade
motivado pelo embate das forças políticas
representados pela oposição:
(A) Monarquia X República.
(B) Mandonismo X Localismo.
(C)Unitarismo X Federalismo.
(D)Coronelismo X Caudilhismo.
(E) Absolutismo X Parlamentarismo.

"Nossas instituições vacilam, o cidadão vive


receoso, assustado; o governo consome o tempo em
vãs recomendações... O vulcão da anarquia ameaça
devorar o Império: aplicai a tempo o
remédio."             PADRE ANTONIO FEIJÓ, EM
1836.

QUESTÃO 10.  O Texto aponta algumas


informações sobre o Período Regencial.  A ameaça
do Vulcão da anarquia defendido por Padre Antonio
Feijó, faz referência:
(A)ao movimento republicanista, que poria fim a
monarquia brasileira.
(B) às revoltas regenciais, que ameaçava a
integridade territorial da nação.
(C) aos movimentos favoráveis a abdicação de D.
Pedro I, defendido pelas camadas populares
brasileiras.
(D) à Guerra da Cisplatina, cuja província obteve a
separação do Brasil e estimularia movimentos
semelhantes.
(E)a antecipação da Maioridade de D. Pedro II, que
colocaria em risco a economia e a sociedade
agroexportadora.

Os Malês encontram-se na Bahia de 1835 um


campo fértil onde semear a rebeldia escrava e tentar
mudar a sociedade em favor dos africanos. Fundada
na desigualdade etnorracial e social, a Bahia vivia
nesse período uma crise econômica e política. As
revoltas das classes livres pobres e dos dissidentes
liberais de um lado e, de outro, as dos escravos
africanos, ameaçavam a hegemonia política dos
grandes senhores da Bahia e a própria ordem
escravocrata. REIS, João José. Rebelião escrava no
Brasil: a história do levante dos malês em 1835. São
Paulo: Companhia das letras, 2003. P. 545.

QUESTÃO 11.   Sobre a revolta dos Malês de 1835,


destacado no texto, depreende-se que
(A) trata-se de uma manifestação de escravos
defensores dos princípios cristãos associados à
religiosidade africana.
(B) foi um movimento contra a crise econômica e
política que assolava a Bahia, mas sem o caráter
abolicionista.
(C) representa uma rebelião de caráter
essencialmente cultural e religioso em defesa da
cultura africana.
(D) constitui-se um movimento contra a ordem
escravista e o modelo da sociedade brasileira
colonial.
(E) se refere a escravos defensores do liberalismo
político e econômico e das raízes africanas na
Bahia.

Na Bahia de 1835, os africanos muçulmanos eram


conhecidos como “malês”. [...] O ambiente urbano de
Salvador facilitou de muitas maneiras as atividades
de propaganda islâmica. A relativa independência
dos escravos, a presença de um segmento
numeroso de libertos e a interação entre os dois
grupos ajudaram a criar uma rede dinâmica de
proselitismo, mobilização e convívio. Os malês que
sabiam ler e escrever o árabe, fossem escravos
libertos, passavam seus conhecimentos para outros.
Reuniram-se nas esquinas para oferecer seus
serviços e enquanto esperavam os fregueses se
ocupavam da religião e rebelião. [...] (Reis. In:
Campos, p. 155.)

QUESTÃO 12.  O texto acima, apresenta


informações sobre a Revolta dos Malês as quais
podemos inferir como:
(A) uma rebelião da elite rural baiense   desejosa por
formar um califado na província brasileira.
(B) prevalência dos dogmas religiosos do Corão em
um movimento popular de caráter urbano.
(C) um levante essencialmente religioso que
buscava a proeminência islâmica sobre o catolicismo
da Bahia.
(D) um conflito de caráter político -religioso entre
brancos islâmicos e escravos umbandista e
candomblecistas.
(E) uma revolta popular entre comerciantes
islamizados e vendedores populares cristãos da
província da Bahia.

A revolta de 1835, também chamada a 'grande


insurreição', foi o ponto culminante de uma série que
vinha desde 1807. A revolta desses escravos
islamizados, em consequência, não será apenas
uma eclosão violenta mas desorganizada, apenas
surgida por um incidente qualquer. Será, pelo
contrário, planejada nos seus detalhes, precedida de
todo um período organizativo (...). Reuniam-se
regularmente para discutirem os planos de
insurreição, muitas vezes  juntamente com
elementos de outros grupos do centro da cidade. (...)
O movimento vinha sendo articulado também entre
os escravos dos engenhos e os quilombolas da
periferia. (...) O plano não foi cumprido na íntrega
porque houve delação. (...) os escravos, vendo que
tinham de antecipar a revolta, lançaram-se à carga
de qualquer maneira. (...) Derrotada a insurreição, os
seus líderes se portaram dignamente."
(Moura,Clóvis. Os Quilombos e a Rebelião Negra. 7
ed. São Paulo, Brasiliense, 1987. pp. 63-69.)

QUESTÃO 13.  O Texto acima faz referência A


Revolta de 1835 ocorrida na Bahia, denominada
Malês. O objetivo principal do movimento e sua
influência externa está respectivamente indicada em:
(A) Igualdade Jurídica – Revolução Francesa.
(B)Republicanismo – Independência dos EUA.
(C) fim da escravidão – Independência do Haiti.
(D) Afirmação religiosa -Império Napoleônico.    
(E)liberalismo econômico – Revoluções Inglesas

O *Motim da Carne sem Osso* ocorreu em Salvador,


em 1858, durante o chamado Segundo Reinado.
Dentre os motivos, estavam os abusos praticados no
comércio da farinha de mandioca, fundamental à
alimentação da maior parte da população daqueles
tempos naquela região. A frase que deu nome ao
movimento foi: “Queremos carne sem osso e farinha
sem caroço!”.
<http://www.historiadigital.org/category/historia-do-
brasil/brasil-imperio/segundo-reinado/>.

 QUESTÃO 14.   O movimento acima citado


evidencia
(A) que o direito de manifestação era uma prática
respeitada pelas autoridades locais.
(B) uma das formas de resistência contra o regime
escravista província da Bahia.
(C) que a farinha constituía na única base alimentar
da população brasileira.
(D) a extrema violência da população baiense sobre
as questões cotidianas.
(E) seu caráter popular e a questão social em torno
do movimento.

Por ser o herdeiro de menor idade, a abdicação de


D. Pedro I, em 1831, resultou na formação de
governos regenciais que, até 1840, enfrentaram
inúmeras dificuldades para manter a integridade
territorial do Império.  Entre as várias rebeliões
irrompidas nas províncias, a ocorrida no Maranhão
notabilizou-se pela diversidade social dos
insurgentes, entre os quais não faltaram escravos a
quilombolas.

QUESTÃO 15.   A revolta mencionada denomina-se:


(A) Praieira
(B) Balaiada
(C) Farroupilha
(D) Cabanagem
(E) Revolta dos Malês

Leia, a seguir um trecho selecionado do livro O Povo


Brasileiro de Darcy Ribeiro:
“ Essa ordem repressiva foi rompida no curso de (...)
movimentos insurrecionais que, no século XIX,
convulsionaram toda a Amazônia, dando lugar, como
não podia deixar de ser, porque contestavam a
própria unidade nacional, à mais cruel e sanguinária
das conflagrações que registra a história brasileira,
com um número superior a 100 mil mortos. O
primeiro foi a Cabanagem, do Pará e do Amazonas
(1834-40), que sublevou às populações rurais e
urbanas. Primeiro, como um movimento
anticolonialista e, depois, como uma revolução
republicana e separatista. A Cabanagem punha em
causa uma forma alternativa de estruturação do
povo brasileiro gestada entre os índios
destribalizados da Amazônia. Foi a única luta que
disputou, sem saber, a própria etnia nacional,
propondo fazer-se uma outra nação, a dos cabanos,
que já não eram índios, nem eram negros, nem
lusitanos e tampouco se identificavam como
brasileiros.”(RIBEIRO, Darcy. O Povo Brasileiro:
evolução e sentido do Brasil. São Paulo: Companhia
das Letras, 1995, p. 321).
QUESTÃO 16. O trecho selecionado apresenta a
Cabanagem como
(A) um conflito de identidades no interior na floresta
Amazônica, para ilustrar uma parte da História
daquela região.
(B)   um movimento que possibilitou a transferência
para o governo central de todo o sistema judicial e
policial do Império.
(C)  uma revolta que teve início em meio aos
conflitos políticos entre liberais e conservadores, foi,
antes de tudo, uma revolta social.
(D)   uma revolução que defendia à adoção de tarifas
protecionistas, que garantiam a concorrência platina,
nos mercados brasileiros.
(E)  o período da Regência Trina Permanente foi
marcado pela hostilidade entre três grupos políticos:
Moderados, Exaltados e Restauradores.

Nas Revoltas subsequentes à abdicação, o que


aparecia era o desencadeamento das paixões, dos
instintos grosseiros da escória da população; era a
luta da barbaridade contra os princípios regulares, as
conveniências e necessidades da civilização. 
(TIMANDRO. "O libelo do povo", 1849).

QUESTÃO 17.  O texto do panfletário acima


apresenta um ponto de vista que reflete
(A) o caráter contraditório das camadas populares
que punha em risco a unidade civilizatório do país.
(B) a distorção da imprensa sobre as revoltas
populares, refletindo a visão da elite senhorial
escravista.
(C) a real composição social brasileira à época
regencial formada por civilizados e bárbaros
revoltosos.
(D) a amplitude da insatisfação nas populações
menos favorecidas contrárias à abdicação de D.
Pedro I.
(E) o clima de convergências entre a elite e as
camadas populares após a abdicação, gerando
revoltas no país.

Iniciada como conflito entre facções da elite local, a


Cabanagem, no Pará (1835-1840), aos poucos fugiu
ao controle e tornou-se uma rebelião popular. A
revolta paraense atemorizou até mesmo liberais
como Evaristo da Veiga. Para ele, tratava-se de
gentalha, crápula, massas brutas. Em outras
revoltas, o conflito entre elites não transbordava para
o povo. Tratava-se, em geral, de províncias em que
era mais sólido o sistema da grande agricultura e da
grande pecuária. Neste caso está a revolta
Farroupilha, no Rio Grande do Sul, que durou de
1835 a 1845.             (Adaptado de José Murilo de
Carvalho. "A construção da ordem: a elite imperial.
Teatro de sombras: a política imperial". Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. p. 252-253.)

QUESTÃO 18.  O texto aponta


(A) as diferenças entre as revoltas Regenciais
concernente aos grupos sociais.
(B)as semelhanças entre os movimentos rebeldes
referente aos aspectos econômicos da cada região.
(C) os pontos comuns entre a Farroupilha e a
Cabanagem no que se refere a oposição política ao
federalismo.
(D)as divergências  entre os grupos sociais locais 
motivadas por  fatores culturais entre civilizados e 
gentalhos.
(E)as congruências entre os objetivos dos grupos
liberais provinciais ao propor a monarquia
constitucional no país.

Em nome do povo do Rio Grande, depus o


governador e entreguei o governo ao seu substituto
legal. E em nome do Rio Grande do Sul, digo que
nesta província extrema, afastada da Corte, não
toleramos imposições humilhantes. O Rio Grande é
a sentinela do Brasil que olha vigilante o Rio da
Prata. Não pode e nem deve ser oprimido pelo
despotismo. Exigimos que o governo imperial nos dê
um governador de nossa confiança, que olhe pelos
nossos interesses, ou, com a espada na mão,
saberemos morrer com honra, ou viver com
liberdade. Carta escrita em 1835 por Bento
Gonçalves, líder farroupilha, ao Regente Feijó.
Adaptado de PESAVENTO, S. J. A Revolução
Farroupilha. São Paulo: Brasiliense, 1990.

QUESTÃO 19.  A carta escrita pelo líder dos


farrapos expressa crítica a monarquia brasileira
indicada a saber pelo (a):
(A) inexistencia do patriotismo.
(B)controle econômico da provincía.
(C) descumprimento da Constituição.
(D) política unitarista e centralizadora.
(E) ausência de representação popular .

Guerra dos Farrapos, ou Revolução Farroupilha


(1835-1845), foi o maior dos conflitos internos
enfrentados pelo governo imperial. Durante dez
anos, uma parcela da elite pecuarista rio-grandense,
motivada por fatores políticos e econômicos,
sustentou uma revolta contra o poder imperial,
chegando a proclamar a República Rio-Grandense
em 1836. Para arregimentar soldados, os
farroupilhas incorporaram escravos às suas fileiras,
prometendo em troca a liberdade após o fim do
conflito. De olho na alforria, alguns negros fugiram
das propriedades onde eram mantidos escravos
para aderir à luta. Outros foram cedidos por
senhores de terra que apoiavam a revolução. 
[...]Somente nos últimos anos a importância e a
dimensão da participação negra neste conflito têm
recebido maior atenção. Hoje é possível afirmar com
segurança que negros, índios e mestiços
desempenharam papel fundamental na Guerra dos
Farrapos não somente como soldados, mas também
trabalhando em diversos outros setores importantes
da economia de guerra, como nas estâncias de
gado, na fabricação de pólvora e nas plantações de
fumo e erva-mate cultivadas pelos rebeldes.
OLIVEIRA, Vinicius Pereira de ;;SALAINI Cristian
Jobi. Escravos farrapos.  Revista da História.
www.revistadehistoria.com.br/secao/artigos/escravos
-farrapos.

QUESTÃO 20     A participação dos escravos negros


na Revolução Farroupilha
(A) estabelece sua igualdade na defesa da nação.
(B) está associada aos ideais nacionais de liberdade.
(C) pode ser considerada uma forma de resistência
negra.
(D) representa o seu reconhecimento enquanto
cidadão.
(E) representa a valorização dos mesmos enquanto
sujeitos.

Desde 1835 cogitava-se antecipar a ascensão de D.


Pedro II ao trono. A expectativa de um imperador
capaz de garantir segurança e estabilidade ao país
era muito grande. Na imagem do monarca, buscava-
se unificar um país muito grande e disperso.
(Adaptado de Lilia Moritz Schwarcz. As barbas do
imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos.
São Paulo: Companhia das Letras, 2006, p. 64, 70,
91.)

QUESTÃO 21.  A cogitação da antecipação da


ascensão de D. Pedro II, foi motivada pelo risco
quebra da unidade pais provocada pelo (as)
(A)  Ato Adicional, que dava amplos poderes aos
regentes em detrimento dos herdeiros da Família
Imperial brasileira.
(B)  Regência Una, que estabelecia o unitarismo e
anulava o federalismo em favos das elites agrárias
do Centro- Sul.
(C) Guarda Nacional, que se rebelava contra o
autoritarismo dos chefes militares nacionais
defensores da República.
(D) revoltas regenciais, que revelaram a ausência de
unidade entre as forças políticas nacionais.
(E) questão abolicionista, a qual punha em lados
opostos os regentes e as elites agrária.

QUESTÃO 22.  Procure interpretar a "charge" de


Miguel Paiva, analisando sua versão da
Independência do Brasil.

A charge acima faz alusão ao seguinte fato histórico


(A) golpe da Maioridade.
(B) revolução Praieira.
(C) Noite das garrafadas.
(D) a queda da monarquia.
(E) a abdicação de D. Pedro I.

PARA RESPONDER AS QUESTÕES 23 e 24-


Observe as quadrinhas populares cantadas nas ruas
do Rio de Janeiro em 1840.
 
Canção 1 –
Suba ao trono o jovem Pedro
Exulte toda a Nação;
Os heróis, os pais da Pátria 
Aprovaram com união.
Canção 2 –
Por subir Pedrinho ao trono,
Não fique o povo contente;
Não pode ser coisa boa
Servindo com a mesma gente.      
(Versos anônimos. In Lilia Moritz Schwarcz, "As barbas do imperador")

QUESTÃO 23. Essas quadrinhas se referem a um


período da História imperial brasileira conhecido
como
(A) Primeiro Reinado.
(B) Revolução Praieira. 
(C) Golpe da Maioridade.
(D) Confederação do Equador. 
(E) Sucessão do Trono Português.

QUESTÃO 24. Em relação as quadrinhas, pode-se


concluir que
(A)apresentam posições semelhantes quanto ao
poder a coroação de D. Pedro II.
(B) o segundo texto defende a coroação D. Pedro II,
o primeiro é contrário.
(C)os textos tem em comum o fato de serem de
origem popular contrários à coroação de D. Pedro II.
(D) o primeiro apresenta D. Pedro II como unificador
do país, o segundo denuncia o arranjo político do
ato.
(E)os textos apresentam a Coroação de D. Pedro II
como um ato de glorificação e redenção do povo
brasileiro.
Gabarito:
1.D
2.A
3.D
4.C
5.B
6.C
7.B
8.B
9.C
10.B
11.D
12.B
13.C
14.E
15.B
16.A
17.B
18.A
19.D
20.E
21.D
22.A
23.C
24.D

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