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Esta motivação deve, ainda, ser o combustível que irá conduzi-lo às atualizações
que vão garantir seu lugar no mercado de trabalho ao longo dos anos. Pesquisa
realizada pela Fundação Itaú Social, “A Relação entre o Desempenho Escolar e os
Salários no Brasil” e divulgada em 18 de março de 2014, revela que um desempenho
melhor no ensino médio resulta em salários maiores no momento em que o jovem
entra no mercado de trabalho.
A formação continuada, a cada ano que passa, vem se tornando cada vez mais
imprescindível para o profissional que deseja se manter preparado frente ao surgimento
das novas tecnologias, às expectativas dos novos clientes e à oferta de novos serviços
e produtos do mercado.
O profissional que deseja manter-se atualizado e ter uma boa colocação no trabalho
precisa estudar mais. É o que nos mostra os dados da Relação Anual de Informações
Sociais (RAIS) do Ministério do Trabalho (MTE) de 2012 e o Censo da Educação de
2013. A RAIS divulgou que em 2012, o Brasil contou com uma redução de 7,54%
na oferta de empregos para profissionais que cursaram até o quinto ano do ensino
fundamental. Em contrapartida, houve um aumento de 7,49% na oferta de empregos
para profissionais com ensino superior e de 4,89% para aqueles que cursaram o ensino
médio. A RAIS destaca que 44,24% da força de trabalho formalizada no país têm
curso médio e 17,80% fizeram faculdade. Os dados do Censo da Educação Superior,
divulgado em 17 de setembro de 2013, nos mostra um aumento no total de alunos
matriculados na educação superior de 4,4% no período de 2011-2012. O mesmo
Censo mostra também a expansão do número de matrículas nos cursos tecnológicos.
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) com base em análise da Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) realizada em 2012, também nos revela
um dado importante: a escolaridade média do brasileiro, em anos de estudo, passou
de 5,7, em 1992, para 8,8, em 2012. A Avaliação Trienal 2010 da Coordenação
de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), nos mostra que o número
de cursos de pós-graduação cresceu 20% nos últimos três anos no país.
Com o educador não é diferente, umas das exigências do século XXI para o professor
é a formação permanente. O profissional da educação precisa estar atualizado,
deve conhecer práticas pedagógicas contextualizadas e novos instrumentos para
desenvolver um trabalho eficaz. Por isso, é importante que o educador encontre
meios para se atualizar. Ciclos de palestras, seminários, simpósios, cursos de pós-
graduação, eventos culturais, MBA, mestrado, extensão, são exemplos de opções
possíveis para buscar a atualização profissional tão importante nos dias de hoje.
(Paulo Freire).
Referências: