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Autora: B…, SA
I-RELATÓRIO
B…, S.A, veio requerer contra, C…, LDA. e D…, LDA., acção de anulação de
deliberações sociais e acção de condenação, nos termos expostos na PI,
formulando os seguintes pedidos:
a) Anulação da deliberação social tomada na Assembleia Geral de 19 de
Janeiro de 2007, constante da Acta nº 40, referida acima no artigo 31º;
b) Condenação da 1ª e 2ª rés a observar o princípio da proporcionalidade dos
direitos dos sócios da 1ª ré, na indigitação de membros para os corpos sociais
da 2ª ré;
c) Designação como representante da 1ª ré na Assembleia Geral da 2ª ré, em que
se delibere a eleição de órgãos sociais, de E…, gerente da 1ª ré, ou pessoa
idónea escolhida pelo Tribunal, em substituição de F…, com a cominação de
fazer cumprir o princípio da proporcionalidade na indigitação dos corpos
sociais da 2ª ré;
d) Declarada judicialmente tomada a deliberação nos termos da proposta
apresentada pela autora (arts. 31º e 32º da P.I.), aquando da realização da
Assembleia Geral de 19 de Janeiro de 2007.
Alegou, em síntese e para o efeito, que existem dois grupos de famílias – por um
lado a família G…, de que faz parte a A. e as sócias H… e I…, somando quotas
que representam 48% do capital da 1ª R. C…; por outro lado, a família J…, que
agrupa as quotas das sócias K…, Limited, L…, F…, M…, N… e O… que
conjuntamente detêm 52% do capital social da 1ª R..
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Referiu ainda que, o sócio F… foi eleito em assembleia geral de 05.04.1991 como
representante da 1ª R. nas assembleias da 2ª R. D… e, desde tal data, nunca foi
designado como membro ninguém indicado pela família G… ou elementos desta,
sendo que tal posição da família J… é reveladora de clara preterição dos direitos
sociais da família G… e o afastamento da A. dos órgãos sociais das
participadas da 1ª R., pelo menos desde 1991, causa àquela danos apreciáveis.
Contestou a 1ª R. C…, nos termos expostos a fls. 133 e ss., alegando que as
deliberações negativas e positivas tomadas, nada têm de abusivas, pois o
exercício de cargos nos órgãos de administração de sociedades participadas não
constitui o gozo de qualquer “bem social”. A A. não alegou qualquer facto
concreto passível de consubstanciar a lesão pela R. de qualquer direito social,
não existindo nos estatutos da C… ou da D… qualquer direito especial no
sentido de privativo ou exclusivo de um sócio ou grupo de sócios. Conclui pela
improcedência da acção.
Também a 2ª R. contestou, a fls. 192 e ss., deduzindo excepção de incompetência
material do tribunal com fundamento em que não é este o competente, para
conhecer da matéria, porquanto a A. peticionou, relativamente à D…, apenas a
sua condenação na observância do principio da proporcionalidade. Invocou
ainda que foram cumulados pedidos e partes, não podendo cumular-se, quando a
coligação ou cumulação ofenda as regras da competência internacional ou em
razão da matéria ou da hierarquia. Invocou ainda a ineptidão da PI, a ilegitimidade
da A. e inexistência do direito.
1. Com o devido respeito, a decisão tem por base uma visão desfocada e
redutora da situação apresentada pela Recorrente, razão pela qual vem apenas
aparentemente fundamentada, não atingindo o cerne da questão, que ficou por
decidir.
3. Este direito da 1.ª Recorrida a indigitar membros para os corpos sociais das
participadas configura um bem social, que, como tal, deve ser usufruído por
todos os sócios em termos igualitários, leia-se, proporcionais à respectiva
participação social – cfr. princípio da paridade de tratamento.
4. Só assim não seria se tivesse sido atribuído a algum sócio da 1.ª Recorrida um
direito especial, por expressa estipulação do contrato de sociedade desta última,
o que in casu não sucedeu. – cfr. artigo 24.º, n.º1, do CSC e artigos 56.º a 58.º da
petição.
5. A partilha por todos os sócios deste bem social da 1.ª Recorrida a nomear
membros para órgãos das participadas é especialmente importante na concreta
situação em análise, porque a 1.ª Recorrida é uma sociedade gestora de
participações sociais (SGPS) que não tem outra actividade que não seja deter as
participadas, colhendo os dividendos destas e dividindo-os entre os sócios.
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9. Com efeito, este bem social da 1.ª Recorrida tem sido gozado, de forma
reiterada e insistente, exclusivamente pelos membros da família J…, que têm
instrumentalizado a participação maioritária (52%) que têm no capital social da
1.ª Recorrida, para impedirem os sócios que integram a família G… (48%) a
acederem e gozarem dessa regalia social, na parte que lhes cabe.
11. Verifica-se, pois, uma discriminação dos sócios da 1.ª Recorrida que integram
a família G…, em que se encontra a Recorrente, em benefício especial dos sócios
que compõe a família J…, dado que não lhes foi validamente concedido qualquer
direito especial que lhes permita usufruir 100% do bem social da 1.ª Recorrida de
indigitar membros para os corpos sociais da 2.ª Recorrida, nela detendo apenas
52%.
13. Por tudo, com o devido respeito, que é muito, o tribunal a quo não interpretou
convenientemente a presente lide, desde logo porque, ao contrário do que
afirma, nela não está em causa qualquer direito da Recorrente a exercer cargos
na 2.ª Recorrida. (Como se disse, o que está em causa é o direito da 1.ª Recorrida
a indigitar membros para os órgãos sociais da sua participada, aqui 2.ª
Recorrida, que lhe advém dos estatutos sociais desta última, direito, esse, que
deve ser repartido e usufruído de forma paritária por todos os sócios da 1.ª
Recorrida). Da mesma forma, de nada interessa à pretensão da Recorrente o
disposto no artigo 390.º, n.º4 do CSC para as sociedades anónimas (pois que o
direito em exercício decorre, em primeira linha (para a 1.ª Recorrida), do pacto
social da 2.ª Recorrida).
15. Em consequência, deverá ser proferida decisão de mérito sobre o pedido B),
sendo devidamente interpretada a lide.
16. Acresce que, ainda em virtude de não ter sido atendido o verdadeiro sentido e
alcance da acção, o tribunal recorrido considerou não haver um benefício
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especial para os sócios da 1.ª Recorrida que integram a família J…, nem prejuízo
para a 1.ª Recorrida ou para a aqui Recorrente, conclusão que fundamentou no
simples facto de a situação ser recorrente.
17. No entanto, uma vez que, como se explicou, não está em causa a mera
manutenção da família J… nos cargos, mas a negação do mesmo direito aos
membros da família G…, na proporção devida, facilmente se percebe que se
verifica efectivamente uma discriminação ofensiva do princípio da paridade de
tratamento, pela atribuição aos sócios da 1.ª Recorrida que integram a família J…
do gozo exclusivo de um bem social que devia ser distribuído por todos os
sócios em paridade. Tal sucede, pois, em detrimento dos sócios que integram a
família G…, sem que exista uma causa objectiva que o permita validamente.
19. Nos termos do disposto no artigo 58.º, n.º1, alínea b) do CSC, são anuláveis
as deliberações que sejam apropriadas para satisfazer o propósito de um dos
sócios de conseguir, através do exercício do direito de voto, vantagens especiais
para si ou para terceiros, em prejuízo da sociedade ou de outros sócios ou
simplesmente de prejudicar aquela ou estes.
20. Ora, a situação em análise cabe como uma luva nesta norma.
21. Com efeito, a deliberação posta em crise no pedido A) da acção visa, única
e exclusivamente, permitir que apenas os sócios da família J… acedam aos
lucrativos lugares dos órgãos sociais das participadas da 1ª Recorrida, que
estes sócios alcançam através do respectivo voto e dos votos que com eles
formam o grupo familiar maioritário dentro da 1.ª Recorrida.
22. A reiterada eleição dos sócios da família J… para os corpos sociais das
participadas da 1ª Recorrida constitui uma vantagem especial para estes, porque
não respeita o princípio da proporcionalidade que deve presidir na distribuição
dos bens sociais, e não resulta, de modo algum, do pacto social da 1ª Recorrida,
bem como não é adequada, nem se destina à prossecução de qualquer interesse
social.
25. Desta forma, os sócios da 1.ª Recorrida que integram a família J… vêm
excedendo manifestamente os limites impostos pela boa fé, pelos bons
costumes ou pelo fim social ou económico do direito de voto que lhes assiste,
agindo de forma desleal e incorrecta para com as restantes sócias da 1.ª
Recorrida, de modo a alcançar resultados opostos aos que uma consciência
razoável poderia tolerar.
26. Por tudo, a deliberação em crise é abusiva, sendo anulável, nos termos do
disposto no artigo 58.º, n.º1, alínea b) do CSC e artigo 334.º do CC.
27. Acresce que a anulação da deliberação que foi aprovada com os votos
abusivos da família J… não se revelará suficiente para acautelar os legítimos
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28. Por fim, a deliberação proposta pela família G… deve ser considerada
aprovada, por ser inválido o concurso dos votos da família J… e por ter o voto
favorável da totalidade dos votos válidos emitidos. Afinal, a declaração judicial
da validade da deliberação e a sua aprovação, em virtude da “neutralização”
dos votos abusivos, constitui um mero “corolário” do reconhecimento da
existência de abuso de direito (pedido D)).
II-OS FACTOS
3 - Por sua vez, a 1ª ré é sócia da 2ª ré, em cujo capital social detém três quotas,
uma no valor de € 8.100.000,00 e duas no valor de € 300.00,00 que juntas
representam 29% do capital social da 2ª ré, no valor actual de € 30.000.000,00.
5 - Nos termos do artigo Quarto, B, nº 4, do pacto social da 2ª ré, uma minoria que
represente pelo menos 20% do capital social tem direito a designar um elemento
para o Conselho Geral, caso tenha votado contra a proposta que fizer
vencimento.
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14 - Esta proposta foi aprovada com os ditos votos dos sócios que constituem o
grupo maioritário, aqui denominado J….
III-O DIREITO
1.Na decisão recorrida foi considerado que o pedido formulado na alínea B)[1],
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não se integra no art.º 89.º n.º1 c) da LOFTJ, pelo que não seria o Tribunal de
Comércio competente para o apreciar e decidir. E argumenta do seguinte modo:
A Autora considera que através de tal pedido está a exercer um direito social.
Ora, na categoria de direitos sociais cabem os indicados no art.º 21.º do Código
das Sociedades Comerciai (CSC), designadamente o direito de ser nomeado para
os órgãos sociais. “no caso sub judice , a Autora não é titular do direito de
exercer cargos na 2.ª Ré, como é o de gerente, já que para as sociedades de
quotas não existe uma solução idêntica à que a lei encontrou no art.º 390.º n.º4
para as sociedades anónimas, o que, consequentemente, impede a pretendida
nomeação do indigitado E…. E assim, parece-nos que o pedido formulado na
alínea B), não se integra no art.º 89.º n.º1 c) da LOFTJ.”
Nas suas alegações a Apelante reafirma a tese de que está em causa o direito da
1.ª Recorrida a indigitar membros para os órgãos sociais da sua participada,
aqui 2.ª Recorrida, que lhe advém dos estatutos sociais desta última, direito
esse que deve ser repartido e usufruído de forma paritária por todos os sócios da
1.ª Recorrida. Deve, portanto concluir-se que se trata de um direito social e, por
isso, o tribunal de comércio é materialmente competente para conhecer do
pedido B).
Quid juris?
Na verdade, estabelece o art.º 89.º n.º 1 c) da LOFTJ que “compete aos tribunais
de comércio preparar e julgar as acções relativas ao exercício de direitos
sociais.”
A lei não define o que são direitos sociais. Dela resulta, porém, segundo o labor
jurisprudencial mais autorizado, que tais direitos se inscrevem na esfera jurídica
dos sócios das sociedades em razão de nestas participarem por via de contrato e
que se traduzem em posição jurídica envolvente da protecção dos seus
interesses societários[2].
A Doutrina tem, por sua vez, procedido a estudo aprofundado sobre a temática
dos direitos sociais e da sua classificação[3].
Como refere PAULO OLAVO CUNHA[4] “a posição jurídica de cada sócio não se
traduz unicamente em direitos sobre o património social; trata-se de uma
situação (recheada de direitos, deveres, ónus, expectativas jurídicas) ou posição
complexa (que resulta da sua participação, do regime legal, do tipo de sociedade
e das cláusulas que subscreveu) perante a pessoa jurídica societária”.
Situando-nos nos direitos dos sócios perante a sociedade, distinguem-se de um
lado os direitos extracorporativos ou extrasociais e, de outro, os corporativos ou
sociais.
Os primeiros são os direitos de que os sócios são titulares independentemente
da qualidade de sócios, como terceiros face à relação jurídica social. Os
segundos são os que têm por pressuposto a qualidade de sócio[5].
Na categoria de direitos sociais, cabem os indicados no art.º 21.º do Código das
Sociedade Comerciais (sob a epígrafe “Direitos dos sócios) que se podem
considerar como direitos principais ou essenciais dos sócios: direito aos lucros;
direito a participar nas deliberações dos sócios; direito a informação sobre a
vida da sociedade ou direito de ser nomeado para os órgãos sociais. Mas na
mesma categoria se incluem outros direitos, tais como: direitos de acção judicial
de sócio (v.g. direito de impugnação de deliberações anuláveis; direito de
requerer inquérito judicial por falta de apresentação das contas; direito de propor
acção social de responsabilidade contra membros da administração), direitos de
preferência nos aumentos de capital por novas entradas em dinheiro, direito à
quota de liquidação[6].
No caso em apreço, o que se discute é o direito da 1.ª Ré C…, LDA a indigitar
membros para os órgãos sociais da sua participada D…, LDA, direito esse que a
Autora entende dever ser repartido e usufruído de forma paritária por todos os
sócios da 1.ª Ré, ou seja, incluindo a Autora. O que está em causa para efeitos de
aferir a competência do Tribunal é a natureza do direito invocado e não a questão
de mérito sobre se a Autora é ou não titular desse direito. Parece-nos, portanto,
que o direito invocado é um direito social e, por isso, o tribunal de comércio seria
materialmente competente para conhecer do pedido formulado em B)
Assim, estando em causa um direito social, a competência para a presente acção
é do Tribunal de Comércio, de acordo com o estabelecido no art.º 89.º n.º 1 c) da
Lei n.º 3/99, de 13 de Janeiro.
Procedem, por conseguinte, as conclusões do Apelante. O Tribunal recorrido é
competente, em razão da matéria para conhecer do pedido formulado.
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nenhum membro da família G…, para os órgãos sociais da D…, mas apenas da
família J…. Ora, não nos parece que tal configure uma situação de abuso.
Decorre, naturalmente, das regras de funcionamento das sociedades comerciais.
Note-se que, por força dos estatutos da D…, Lda, a sócia desta, C…, Lda, tem
direito a designar um elemento para o Conselho Geral e um ou dois elementos
para o Conselho de Gerência. O direito é da sociedade, não é um direito de cada
um dos sócios da C… e, portanto, não é um direito da Autora. Logo, também não
se aplica à presente situação o princípio da proporcionalidade na designação dos
membros dos órgãos sociais, pois, como ficou referido, o direito em apreço é da
sociedade e não dos sócios. Direitos dos sócios são o direito ao voto, o direito à
informação, ou o direito aos lucros de exercício e quanto aos direitos dos sócios
é que faz sentido falar do princípio da proporcionalidade. É também ao nível do
exercício dos direitos dos sócios que se coloca a questão do princípio da
igualdade. Os sócios têm direito a um tratamento paritário, mas isso não quer
dizer que o tribunal se possa sobrepor às deliberações dos sócios,
transformando as minorias em maiorias.
A eleição dos sócios F… e N… para os corpos sociais da Ré D… não constitui
uma vantagem especial para estes, no sentido de lhe ser atribuída uma situação
privilegiada em relação aos outros sócios. Nem estes se podem considerar
prejudicados por não receberem as remunerações que os cargos em causa
propiciam. A 1.ª Ré/ Recorrida tem direito a indigitar um ou dois elementos para
os órgãos sociais da 2.ª Ré/ Recorrida, com vista a poder ali defender os
interesses societários. O objectivo desta cláusula do pacto social da 2.ª
Recorrida não é, certamente, garantir uma elevada remuneração a tais elementos.
A remuneração é uma consequência inerente ao exercício de tais funções, mas
não se configura com um direito de que devam usufruir, rotativamente, os sócios
da 1.ª Ré.
Em suma, através da deliberação em crise não se verificou qualquer benefício
especial ou qualquer prejuízo para a sociedade.
Por tudo o que fica exposto e acompanhando o que foi referido na sentença
recorrida, entendemos que não estamos perante uma deliberação social
abusiva, concluindo pela validade da deliberação em apreço. Improcedem,
portanto, conclusões de recurso a esse respeito.
Prejudicado fica, consequentemente, o conhecimento dos demais pedidos
formulados pois estes pressupunham a anulação da deliberação social
impugnada.
A sentença recorrida tem de ser confirmada, mas com a alteração decorrente
daquilo que ficou decidido no ponto 1. ou seja, a absolvição de ambas as Rés do
pedido.
IV- DECISÃO
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