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I
ANÁLISE DA VULNERABILIDADE SOCIOAMBIENTAL DA REGIÃO DE
PENDOTIBA, NITERÓI-RIO DE JANEIRO
Aprovada por:
________________________________________
________________________________________
________________________________________
II
AGRADECIMENTOS
Certamente estes agradecimentos não irão atender a todas as pessoas que fizeram
parte desta fase importante da minha vida, que foi a concretização da minha
especialização. Portanto, desde já peço desculpas a todas as pessoas que não foram
mencionadas aqui, mas elas podem estar certas que fizeram parte desta caminhada e estão
incluídas na minha gratidão.
Agradeço a minha noiva pelo apoio e paciência durante toda esta jornada de
muitas aulas, trabalhos, pesquisa e ônibus.
Reverencio a Professora Dr. Julia Celia Mercedes Strauch pela sua dedicação e
pela orientação a este trabalho, que sem ela não seria possível obter a qualidade em que
está a pesquisa. E, por meio dela, eu me refiro a toda comunidade da Escola Nacional de
Ciências e Estatística (ENCE) pelo apoio.
III
ANÁLISE DA VULNERABILIDADE SOCIOAMBIENTAL DA REGIÃO DE
PENDOTIBA, NITERÓI-RIO DE JANEIRO
RESUMO
A Região de Pendotiba, localizada no município de Niterói é uma área que está
passando por uma alteração nas suas leis de uso e ocupação, com a criação do seu novo
Plano Urbanístico Regional, o antigo era do ano de 1992. Deste modo, a presente pesquisa
sugere a construção de um índice de vulnerabilidade socioambiental, que possibilita uma
visão integrada das dimensões socioeconômica e ambiental, contendo, nesta última o
risco a movimentos gravitacionais e inundações. A construção do índice de
vulnerabilidade socioambiental consistiu no emprego de indicadores socioeconômicos e
demográficos do Censo 2010 e dados físicos, que foram sistematizados em nível de setor
censitário no ambiente de Sistema de Informações Geográficas. Para elaboração deste
índice, foi realizado primeiro a construção dos índices de vulnerabilidade social e
ambiental, para posteriormente a agregação destes resultarem no índice de
vulnerabilidade socioambiental. Para todos os índices foi utilizada a técnica de análise de
multicritérios que consiste na atribuição de pesos para cada variável, permitindo, assim,
a indexação das variáveis. A espacialização destes índices permite a classificação de
grupos populacionais, de acordo com sua vulnerabilidade socioambiental, determinando
assim, a fragilidade desses grupos mediante a ocorrência de algum evento ambiental.
IV
SUMÁRIO
RESUMO ......................................................................................................... IV
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................... 1
2.1. Localização.......................................................................................... 5
2.3.2. Geomorfologia.................................................................................. 9
3. REFERENCIAISTEÓRICOS .................................................................. 25
V
3.2. Vulnerabilidade socioambiental ............................................................ 27
3.3. Geoprocessamento................................................................................. 29
4. MATERIAIS E MÉTODOS..................................................................... 33
VI
LISTA DE FIGURAS
VII
Figura 18 – Arquitetura do SIGWEB ............................................................................. 39
Figura 19 – Variáveis ambientais separadas em grupo para análise de multicritérios. .. 40
Figura 20 – Variáveis sociais separadas emgrupo para análise de multicritérios. ......... 40
Figura 21 – Mapa de uso e ocupação da terra. Fonte: Própria. ...................................... 43
Figura 22 – Distribuição de amostras por classe. ........................................................... 44
Figura 23 – Mapa de Vulnerabilidade Ambiental. Fonte: Própria. ................................ 46
Figura 24 – Mapa de Vulnerabilidade Social. Fonte: Própria. ....................................... 47
Figura 25 – Mapa de vulnerabilidade socioambiental. Fonte: Própria. .......................... 49
VIII
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Percentual de domicílios com acesso a rede geral de esgotamento sanitário para
o ano 2010. ..................................................................................................................... 16
Tabela 2 – Percentual de domicílios com acesso a rede geral de abastecimento de água
para o ano 2010. ............................................................................................................. 18
Tabela 3 – Percentual de domicílios com acesso a coleta de lixo para o ano de 2010. .. 19
Tabela 4 – Percentual de domicílios com acesso a energia elétrica para o ano de 2010.20
Tabela 5 – Tabela de variáveis socioeconômicas e suas fontes. .................................... 34
Tabela 6 – Notas e pesos das variáveis Ambientais ....................................................... 41
Tabela 7 – Pesos das variáveis sociais ........................................................................... 41
Tabela 8 – Pixels amostrados por classe. ....................................................................... 43
Tabela 9 – Percentual do uso por classe. ........................................................................ 44
Tabela 10 – Matriz de confusão em %. .......................................................................... 45
Tabela 11 – Percentual de áreas vulneráveis ambientalmente na Região de Pendotiba. 46
Tabela 12 – Percentual das áreas vulneráveis socialmente na Região de Pendotiba. Fonte:
Própria. ........................................................................................................................... 48
Tabela 13 – Vulnerabilidade socioambiental por bairros na Região de Pendotiba. Fonte:
Própria. ........................................................................................................................... 49
IX
1. INTRODUÇÃO
Segundo Saboya (2008) apud Brasil (2002), o Plano diretor pode ser definido
como um conjunto de princípios e regras orientadoras da ação dos agentes que
constroem e utilizam o espaço urbano. Para Villaça (1999) apud Saboya (2008) um plano
diretor municipal seria:
1
socioeconômico e futura organização espacial dos usos do solo urbano, das redes de
infraestrutura e de elementos fundamentais da estrutura urbana, para a cidade e para
o município, propostas estas definidas para curto, médio e longo prazo, e aprovados
por lei municipal.
1
O Rio de Janeiro foi a capital federal de 1763 até 1961, transferindo-se para Brasília.
2
Niterói foi a capital do Estado do Rio de Janeiro em dois momentos: de 1819 até 1893 e de 1903 até 1975.
2
de Pendotiba, o que não deveria acontecer, pois o plano urbanístico é feito a luz do plano
diretor municipal.
3
demanda de respostas rápidas para o planejamento e gestão do território. O quarto
capítulo descreve os materiais e métodos que foram utilizados para a concretização da
pesquisa. O quinto capítulo são apresentados os resultados que a pesquisa alcançou, a
partir das técnicas utilizadas e do material disponível. O sexto capítulo discorre sobre as
considerações finais que se chegou.
4
2. ÁREA DE ESTUDO
2.1.Localização
Espírito
Santo
Minas Gerais
São Paulo
7470000
7470000
Região MUNICÍPIO DE NITERÓI
Norte
BAÍA
DE
GUANABARA SÃO GONÇALO
Região NITERÓI
Região
Pendotiba Leste
Região Praias
da Baía MARICÁ
7465000
7465000
7460000
®
Referências cartográficas
Sistema de Coordenadas : UTM Fuso 23 K
Sistema Geodésico: Sirgas 2000
Datum Vertical: Marégrafo de Imbituba
1.500
Metros
Escala: 1:15.000 Agosto 2016
Logo
Título
7455000
5
os bairros são Maceió, Cantagalo, Badu, Largo da Batalha, Ititioca, Matapaca, Vila
Progresso, Sapê e Maria Paula, conforme apresentado na Figura 2.
697000 698000 699000 700000 701000 702000 703000
Espírito
SÃO GONÇALO Santo
Minas Gerais
7469000
7469000
Rio de Janeiro
São Paulo
Região
Pendotiba
Maria
NITERÓI Paula
7468000
7468000
Divisão Politico Administrativa
Região Pendotiba
Subregiões
Vila Progresso
Ititioca
Largo da Batalha
Vila
Progresso
Matapaca
7467000
7467000
Bairros
o
teir
Progresso
on
Matapaca
oM
Vila P rogresso
Ititioca Sapê
tan
Sapê Badu
ae
Largo da B atalha
aC
Cantagalo
Maceió
Ititioca
ad
Es
tr
Es
ad tr
Ititioca a
Ala
ric
o
Legenda
de
So
uz Vias de Circulação
a
7466000
7466000
Principais Vias
Limites Administrativos
Badu Matapaca
Badu
Largo da Cantagalo Sapê
Batalha Ititioca Vila Progresso
Sub-Regiões de
Largo da Batalha Pendotiba
Maceió
Estrada Francisco da Cruz Nunes Maria Paula
7465000
7465000
Largo da
®
Referências cartográficas
Batalha Sistema de Coordenadas : UTM Fuso 23 K
Cantagalo Sistema Geodésico: Sirgas 2000
Datum Vertical: Marégrafo de Imbituba
500
Maceió
Metros
Escala: 1:15.000 Agosto 2016
Logo
7464000
7464000
Título
Autor
Figura 2 - Bairros de Pendotiba e suas principais vias de acesso. Fonte: PMN, 2015. Elaboração: Própria.
2.2.Histórico de ocupação
6
de Niterói pode ser dividido em quatro períodos (PMN, 2015). O primeiro entre as
décadas de 40 e 60, quando Niterói passou por um período de grande investimento urbano
e estreita relação entre o setor privado e o setor de obras públicas. O segundo período se
restringe a década de 70 e, se caracteriza pela construção da Ponte Rio-Niterói, a qual
possibilitou maior integração entre o município de Niterói e a Capital Rio de Janeiro (ou
Estado da Guanabara, até o ano de 1975). Porém, devido ao grande investimento nas
décadas anteriores, o espaço urbano da cidade de Niterói, que já estava bem determinado,
foi desordenado com a formação de loteamentos irregulares. A década de 80 constitui o
terceiro período caracterizado pela intensificação da legitimação do irregular, que fora
efetuada na década anterior. O quarto e último período foi a década de 90, que para
melhorar a imagem da cidade foram implementados diversos planos que alteraram a
dinâmica urbana3, estabelecendo o primeiro Plano Diretor da cidade, que foi publicado
no ano de 1992 e prevê diversas restrições e usos para cada “espaço” de território da
cidade.
Segundo o PMN (2015) a Região de Pendotiba, até a década de 1960, era pouco
ocupada, desprovida de infraestrutura urbana, onde predominavam atividades rurais e de
subsistência e sítios de uso de lazer da recente população urbana. A decadência da
indústria açucareira do Norte-Fluminense e do plantio da laranja e a produção de sal na
Região dos Lagos foram alguns dos problemas que o Estado do Rio de Janeiro passou na
época e que resultaram em uma forte migração para a Região de Pendotiba.
3
Para maior compreensão do processo de alteração da dinâmica urbana de Niterói, ver o Diagnóstico para
o Plano diretor disponível em:<http://urbanismo.niteroi.rj.gov.br/wp-content/uploads/2015/10/diagnostico
-tecnico-volume-1-3.pdf>. Acesso em 11 de Nov. de 2015.
7
A vinda de migrantes para Niterói também foi favorecida pela grande demanda
de trabalho gerada pelas grandes obras do período, como a construção da Ponte Rio-
Niterói e do Metrô do Rio de Janeiro (PMN, 2015).
Nesse período as construtoras compraram grandes lotes de terra na região,
mantendo-as como reserva de valor, para que mais tarde fossem construídos condomínios
que suprissem as demandas da classe média e alta, que atualmente se espalham pela
região. Segundo a Prefeitura Municipal de Niterói (2015), o crescimento dos loteamentos
de luxo provocou o remanejamento de algumas áreas de favela na região, provocando
conflitos de terra na segunda metade da década de 70.
2.3.Caracterização Ambiental
2.3.1. Geologia
A geologia da área é caracterizada segundo CPRM (2009) por três grandes
complexos, sendo que o maior deles ocupa 92% do território e é denominado como Suíte
Rio de Janeiro, com características granitóides foliados e ortognaisses. Ao sul da Região,
localizado no bairro de Cantagalo existe um fragmento do Grupo São Fidélis (CPRM,
2001 apud PMN, 2015), que é constituído basicamente por granada-biotita-(sillimanita),
gnaisses quartzo-feldspáticos. O último complexo é caracterizado por Depósito Colúvio-
Aluvionar, características do carreamento e deposição de sedimentos de origem do Rio
Pendotiba. Este depósito se concentra na parte mais norte por ser a área mais baixa da
região, conforme é ilustrada na Figura 3 a geologia da Região de Pendotiba.
8
697000 698000 699000 700000 701000 702000 703000
Espírito
Santo
SÃO GONÇALO Minas Gerais
7469000
7469000
Rio de Janeiro
São Paulo
Qca
Região
Pendotiba
NITERÓI
7468000
7468000
Divisão Politico Adm inistrativa
Região Pendotiba
Subregiões
Vila Progresso
Ititioca
Largo da Batalha
7467000
7467000
Bairros
Ma ri a Pa u l a
Ma ta p a ca
Vi la P ro g re ss o
Iti tio c a Sa p ê
Ba d u
La r go d a B ata l h a
C an ta g a lo
Ma c e ió
Legenda
Geologia
7466000
7466000
NP3y2rj NP3y2rj: Suíte Rio de Janeiro
NPsfbgn: Grupo São Fidélis
Qca: Depósito Colúvio-Aluvionar
Limites Administrativos
Região de Pendotiba
®
7465000
7465000
Referências cartográficas
Sistema de Coordenadas : UTM Fuso 23 K
Sistema Geodésico: Sirgas 2000
Datum Vertical: Marégrafo de Imbituba
500
Metros
NPsfbgn Logo
7464000
7464000
Título
Figura 3 – Mapa de Geologia da Região de Pendotiba. Fonte: CPRM, 2007; PMN, 2015. Elaboração:
Própria.
2.3.2. Geomorfologia
Quanto à geomorfologia, a área fica particionada em Morros, Colinas e Planícies
Colúvio-Aluvionares, sendo este associado a processos fluviais de encosta. A maior área
está ligada as compartimentações de Morros e Colinas, totalizando 75,25% de toda a área.
A compartimentação de Planícies Colúvio-Aluvionares totaliza 24,75% e, se localiza nas
partes mais baixas da Região de Pendotiba. Na Figura 4, visualiza-se melhor a divisão
geomorfológica da área aqui mencionada.
9
697000 698000 699000 700000 701000 702000 703000
Espírito
Santo
Minas Gerais
SÃO GONÇALO
7469000
7469000
Rio de Janeiro
São Paulo
DMb
DCo
Região
Pendotiba
NITERÓI
7468000
7468000
DCo
Divisão Politico Administrativa
APca Região Pendotiba
APca
Subregiões
Vila Progresso
Ititioca
Largo da Batalha
DCo
7467000
7467000
Bairros
Maria Paula
DCo
DCo
Matapaca
Vila Progresso
Ititioca Sapê
Badu
Largo da Batalha
Maceió Cantagalo
Legenda
Geomorfologia
7466000
7466000
DMb Planícies Colúvio-Aluvionares
DMb
Domínio Colinas
Domínios de Morros altos
APca
Domínio de Morros baixos
Limites Administrativos
DCo
Região de Pendotiba
DCo
®
7465000
7465000
Referências cartográficas
DCo DMa Sistema de Coordenadas : UTM Fuso 23 K
Sistema Geodésico: Sirgas 2000
Datum Vertical: Marégrafo de Imbituba
500
Metros
Logo
7464000
7464000
Título
Figura 4 – Mapa de Geomorfologia da Região de Pendotiba. Fonte: PMN, 2015. Elaboração: Própria.
2.3.3. Pedologia
A região de Pendotiba é caracterizada na sua maior parte por Argissolo
Vermelho-Amarelo distrófico, que é bem comum ao complexo Suíte Rio de Janeiro
devido a presença de granitos.
10
textura variando de arenosa/média até média/ muito argilosa. Na Região de Pendotiba,
uma parte do Argissolo Amarelo está associado a uma característica Câmbico, que
significa ter características de Cambissolos, expressas pela presença de minerais
primários facilmente intemperizáveis e fragmentos de rocha ou saprólito no horizonte B
textural (PMN, 2015), que se apresenta apenas na parte nordeste da Região.
Segundo Embrapa (2006), os Neossolos são pouco evoluídos, seja pela reduzida
atuação dos processos pedogenéticos ou por características da rocha matriz. São
encontrados principalmente na parte sul da região, estando relacionados a morros altos e
pouco trabalhados. São solos minerais ou de material orgânico raso, com menos de 20 cm
de espessura formados por um horizonte A estabelecido diretamente sobre a rocha ou
sobre um horizonte C (EMBRAPA, 2006). A Figura 5 ilustra a ocorrência de cada tipo
de solo dentro da área de estudo.
Espírito
Santo
SÃO GONÇALO Minas Gerais
7469000
7469000
Rio de Janeiro
URBANO
São Paulo
Região
Pendotiba
NITERÓI
URBANO
7468000
7468000
Divisão Politico Administrativa
Região Pendotiba
Subregiões
Ititioca
Largo da Batalha
Bairros
7467000
7467000
Maria Paula
PVAd2 Matapaca
Vila Progresso
Ititioca Sapê
Badu
Largo da Batalha
Maceió Cantagalo
Legenda
Pedologia
ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO
Distrófico arênico, arênico abrúptico e
7466000
7466000
7465000
®
Referências cartográficas
Sistema de Coordenadas : UTM Fuso 23 K
Sistema Geodésico: Sirgas 2000
Datum Vertical: Marégrafo de Imbituba
PVAd1
500
Metros
PVAd1 Escala: 1:15.000 Agosto 2016
PVAd1
Logo
7464000
7464000
Título
Figura 5 – Mapa de Pedologia da Região de Pendotiba. Fonte: CPRM, 2007. Elaboração: Própria.
2.3.4. Precipitação
O clima do município de Niterói está em contato direto com o mar, por meio da
Baía de Guanabara e, também, pela zona costeira aberta ao Oceano Atlântico, devido a
11
este fator, o município recebe a influência da umidade proveniente destas massas d’água.
Segundo o Plano Diretor (PMN, 2015), o município de Niterói se encontra pela
classificação de Köppen, no clima Tropical (Aw), com temperatura média anual entorno
de 23,8ºC, umidade relativa média anual é de 79,1% e predominância de ventos na direção
Sul-sudeste (Martins et al., 2004 apud PMN, 2015). Esta predominância na direção de
ventos está associada a frequente entrada de frentes frias vindas da Antártida.
Espírito
Santo
SÃO GONÇALO Minas Gerais
7469000
7469000
Rio de Janeiro
São Paulo
Região
Pendotiba
7468000
7468000
Divisão Politico Adm inistrativa
NITERÓI Região Pendotiba
Subregiões
Vila Progresso
Ititioca
Largo da Batalha
7467000
7467000
Bairros
Ma ri a Pa u l a
Ma ta p a ca
Vi la P ro g re ss o
Iti tio c a Sa p ê
Ba d u
La r go d a B ata l h a
C an ta g a lo
Ma c e ió
Legenda
Precipitação
7466000
7466000
1.156 a 1.200 mm
1.200 a 1.218 mm
Limites Administrativos
Região de Pendotiba
®
7465000
7465000
Referências cartográficas
Sistema de Coordenadas : UTM Fuso 23 K
Sistema Geodésico: Sirgas 2000
Datum Vertical: Marégrafo de Imbituba
500
Metros
Logo
7464000
7464000
Título
Figura 6 – Mapa de precipitação da Região de Pendotiba. Fonte: CPRM, 2011. Elaboração: Própria.
12
2.3.5. Áreas de Inundação
De acordo com o estudo efetuado pela Companhia de Pesquisa de Recursos
Minerais (CPRM, 2013) 4 sobre movimentos gravitacionais de massa e inundação do
Município de Niterói, a região contém duas das três classes de risco à inundação cujas
características são:
Alto
Relevo: Formas sub-horizontais com amplitudes e declividades nulas.
Constituem planícies fluviais, fluvio-marinhas e intermaré;
Solos: Areno-argilosos e arenosos (Neossolos flúvicos)
Altura de inundação: 0 a 8 metros
Médio
Relevo: Níveis topográficos pouco mais elevados em relação aos canais
fluviais, localizados em porções intermediárias ou bordas das planícies
de inundação e caracterizados por declividades suaves e variações
ocasionais de amplitude;
Solos: Moderadamente drenados, com nível freático pouco profundo.
Ocasionalmente exibem blocos de rocha transportados por processos
gravitacionais a partir de encostas próximas;
Altura de Inundação: Varia de 3 a 6 metros dependendo do porte do curso
d’água.
Baixo
Relevo: Formas sub-horizontais constituído os níveis mais elevados dos
terraços fluviais, além das áreas de dunas e altos terraços marinhos.
Apresentam amplitudes que variam até 100 metros e declividades
variando de 5 a 20º
Solos: Arenosos;
Altura de inundação: 10 a 12 metros
4
Estudo revisado em 2015 pela própria Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais.
13
696000 697000 698000 699000 700000 701000 702000 703000
Espírito
Santo
Minas Gerais
SÃO GONÇALO
7469000
7469000
Rio de Janeiro
São Paulo
Região
Pendotiba
NITERÓI
7468000
7468000
Divisão Politico Adm inistrativa
Região Pendotiba
ba
oti
nd
Subregiões
Pe
Rio
Vila Progresso
Ititioca
Estrada
Caetano
7467000
7467000
Largo da Batalha
Monteiro
Bairros
Ma ri a Pa u l a
Ma ta p a ca
Vi la P ro g re ss o
Iti tio c a Sa p ê
Ba d u
La r go d a B ata l h a
Estrada Ma c e ió
C an ta g a lo
Alarico
7466000
7466000
de Souza
Legenda
INUNDAÇÃO
e
S ap
Rio Alta
Média
Hidrografia
Estrada
Francisco Da Rios
Cruz Nunes
7465000
7465000
Arruamento
Principais vias
Limites Administrativos
Região de Pendotiba
®
Referências cartográficas
Sistema de Coordenadas : UTM Fuso 23 K
Sistema Geodésico: Sirgas 2000
7464000
7464000
Datum Vertical: Marégrafo de Imbituba
500
Metros
Escala: 1:18.000 Agosto 2016
Logo
7463000
7463000
Título Percentual de população acima de
5 anos alfabetizada
da Região de Pendotiba
Autor
Figura 7 – Mapa de risco a inundação da Região de Pendotiba. Fonte: CPRM, 2013. Elaboração: Própria.
Os locais com maior risco a inundação mapeados pelo CPRM (2013), seguem a
Estrada Caetano Monteiro e, as bacias do Rio Sapê e Pendotiba. A base de hidrografia é
do IBGE, na escala de 1:25.000.
2.3.6. Declividade
O relevo de Pendotiba é antigo e, devido a isto, se encontra muito desgastado
pelos processos erosivos. Compreende basicamente morros, colinas e planícies colúvio-
aluvionares, como já foi apresentado na geomorfologia.No Quadro 1 é exposto o
percentual de área por declividade, indicando a distribuição da declividade no local.
14
Conforme Mello et al.(2010), os terrenos que apresentam encostas com
declividades superiores a 30º são extremamente suscetíveis a processos de movimentos
de massa. Na área de estudo a presença de terrenos com declividades superiores a 30° são
raras, o predomínio na região é de declividades inferiores a 30°, conforme ilustrado na
Figura 8, que apresenta a distribuição espacial da declividade de Pendotiba.
Espírito
Santo
Minas Gerais
SÃO GONÇALO
7469000
7469000
Rio de Janeiro
São Paulo
Região
Pendotiba
NITERÓI
7468000
Região Pendotiba
Subregiões
Vila Progresso
Ititioca
Largo da Batalha
Bairros
7467000
Ma ri a Pa u l a
7467000
Ma ta p a ca
Vi la P ro g re ss o
Iti tio c a Sa p ê
Ba d u
La r go d a B ata l h a
C an ta g a lo
Ma c e ió
Legenda
Declividade
Inferior a 30°
Superior a 30°
7466000
7466000
Limites Administrativos
Região de Pendotiba
®
Referências cartográficas
Sistema de Coordenadas : UTM Fuso 23 K
Sistema Geodésico: Sirgas 2000
7465000
7465000
Datum Vertical: Marégrafo de Imbituba
500
Metros
Logo
7464000
7464000
Título
2.4.Caracterização Socioeconômica
15
2.4.1. Esgotamento sanitário
A Região de Pendotiba ainda possui pouca acessibilidade a rede geral de
esgotamento sanitário no município. Os setores com melhor atendimento se encontram
lindeiros aos principais eixos viários da região. Existem localidades na qual menos de
20% dos resíduos sólidos produzidos é transportado via rede geral de esgoto do
município, dando a certeza, que mais de 80% do esgoto não é tratado nessas localidades,
conforme apresentado na Tabela 1, que compara o tratamento de esgoto da Região de
Pendotiba com o do município de Niterói e com o Brasil.
Tabela 1 - Percentual de domicílios com acesso a rede geral de esgotamento sanitário para o ano 2010.
Espírito
Santo
Minas Gerais
SÃO GONÇALO
7469000
7469000
Rio de Janeiro
São Paulo
Região
Pendotiba
7468000
7468000
Subregiões
NITERÓI
Vila Progresso
Ititioca
Estrada
Caetano
7467000
7467000
Largo da Batalha
Monteiro
Bairros
Ma ri a Pa u l a
Ma ta p a ca
Vi la P ro g re ss o
Iti tio c a Sa p ê
Ba d u
La r go d a B ata l h a
C an ta g a lo
Ma c e ió
Estrada
7466000
7466000
Alarico
de Souza Legenda
Esgotamento Sanitário
1,35 - 34,23
34,24 - 67,12
Estrada
Francisco Da 67,13 - 100
Cruz Nunes
7465000
7465000
Arruamento
Principais vias
Limites Administrativos
Região de Pendotiba
®
Referências cartográficas
Sistema de Coordenadas : UTM Fuso 23 K
Sistema Geodésico: Sirgas 2000
7464000
7464000
500
Metros
Escala: 1:18.000 Agosto 2016
Logo
7463000
7463000
Título
Figura 9 – Mapa de Esgotamento Sanitário da Região de Pendotiba. Fonte: IBGE, 2010. Elaboração:
Própria.
16
2.4.2. Abastecimento de água
A população da Região de Pendotiba é bem servida no abastecimento de água,
uma vez que 95,78% dos domicílios estão ligados a rede geral de abastecimento de água.
Os dois setores que tem um acesso deficitário encontram-se em Áreas Especiais de
Interesse Social, levando a acreditar que o poder público já está ciente dos problemas
sociais dessas áreas. O setor mais crítico se encontra a Noroeste da região, no qual apenas
14,86% dos seus domicílios estão ligados a rede geral de esgoto. O dado pode estar
subestimado devido a possíveis ligações clandestinas na área e, que não são informadas
ao Censo pela a população. A Figura 9mostra a distribuição do abastecimento de água na
região.
Espírito
Santo
Minas Gerais
SÃO GONÇALO
7469000
7469000
Rio de Janeiro
São Paulo
Região
Pendotiba
NITERÓI
7468000
7468000
Divisão Politico Adm inistrativa
Região Pendotiba
Subregiões
Vila Progresso
Ititioca
Estrada
Caetano
7467000
7467000
Largo da Batalha
Monteiro
Bairros
Ma ri a Pa u l a
Ma ta p a ca
Vi la P ro g re ss o
Iti tio c a Sa p ê
Ba d u
La r go d a B ata l h a
Estrada Ma c e ió
C an ta g a lo
Alarico
7466000
7466000
de Souza
Legenda
Abastecimento de Água
14,86 - 97,45
97,46 - 99,92
Estrada
Francisco Da 99,93 - 100
Cruz Nunes
7465000
7465000
Arruamento
Principais vias
Limites Administrativos
Região de Pendotiba
®
Referências cartográficas
Sistema de Coordenadas : UTM Fuso 23 K
Sistema Geodésico: Sirgas 2000
7464000
7464000
500
Metros
Escala: 1:18.000 Agosto 2016
Logo
7463000
7463000
Título
Figura 10 – Mapa de Abastecimento de água da Região de Pendotiba. Fonte: IBGE, 2010. Elaboração:
Própria.
17
Tabela 2 – Percentual de domicílios com acesso a rede geral de abastecimento de água para o ano 2010.
Espírito
Santo
Minas Gerais
SÃO GONÇALO
7469000
7469000
Rio de Janeiro
São Paulo
Região
Pendotiba
NITERÓI
7468000
7468000
Subregiões
Caetano Ititioca
Monteiro
7467000
7467000
Largo da Batalha
Bairros
Ma ri a Pa u l a
Ma ta p a ca
Vi la P ro g re ss o
Iti tio c a Sa p ê
Ba d u
La r go d a B ata l h a
C an ta g a lo
Ma c e ió
Estrada
7466000
7466000
Alarico
de Souza Legenda
Coleta de Lixo
0 - 17,08
17,09 - 82,91
Estrada
Francisco Da 82,92 - 100
Cruz Nunes
7465000
7465000
Arruamento
Principais vias
Limites Administrativos
Região de Pendotiba
®
Referências cartográficas
Sistema de Coordenadas : UTM Fuso 23 K
Sistema Geodésico: Sirgas 2000
7464000
7464000
500
Metros
Escala: 1:18.000 Agosto 2016
Logo
7463000
7463000
Título
Figura 11 – Mapa de coleta de lixo da Região de Pendotiba. Fonte: IBGE, 2010. Elaboração: Própria.
18
A Tabela apresenta as discrepâncias entre Região de Pendotiba, o Município de
Niterói e o Brasil, levando em consideração a variável Coleta de lixo.
Tabela 3 – Percentual de domicílios com acesso a coleta de lixo para o ano de 2010.
Brasil Niterói Região de
Pendotiba
Domicílios com acesso a Coleta de lixo 45.991.584 140.480 11.727
Domicílios totais 57.320.555 169.162 18.662
Acesso à Coleta de lixo (%) 80,23 83,04 60,56
Fonte: Censo Demográfico, 2010.
19
696000 697000 698000 699000 700000 701000 702000 703000
Espírito
Santo
Minas Gerais
SÃO GONÇALO
7469000
7469000
Rio de Janeiro
São Paulo
Região
Pendotiba
NITERÓI
7468000
7468000
Divisão Politico Adm inistrativa
Região Pendotiba
Subregiões
Estrada
Caetano Vila Progresso
Monteiro Ititioca
7467000
7467000
Largo da Batalha
Bairros
Ma ri a Pa u l a
Ma ta p a ca
Vi la P ro g re ss o
Iti tio c a Sa p ê
Estrada
Ba d u
Alarico La r go d a B ata l h a
de Souza Ma c e ió
C an ta g a lo
7466000
7466000
Legenda
Energia Elétrica
99,07 - 99,55
99,56 - 99,83
Estrada
Francisco Da 99,84 - 100
Cruz Nunes
7465000
7465000
Arruamento
Principais vias
Limites Administrativos
Região de Pendotiba
®
Referências cartográficas
Sistema de Coordenadas : UTM Fuso 23 K
Sistema Geodésico: Sirgas 2000
7464000
7464000
Datum Vertical: Marégrafo de Imbituba
500
Metros
Escala: 1:18.000 Agosto 2016
Logo
7463000
7463000
Título
Figura 12– Mapa de acesso à energia elétrica da Região de Pendotiba. Fonte: IBGE, 2010. Elaboração:
Própria.
Como era de se esperar, o acesso à energia elétrica chega a quase 100%, o que
deixa claro a forte dependência das sociedades contemporâneas a este tipo de fonte
energética, ultrapassando até o abastecimento de água potável que é imprescindível a
sobrevivência humana.
Tabela 4 – Percentual de domicílios com acesso à energia elétrica para o ano de 2010.
20
696000 697000 698000 699000 700000 701000 702000 703000
Espírito
Santo
Minas Gerais
SÃO GONÇALO
7469000
7469000
Rio de Janeiro
São Paulo
Região
Pendotiba
NITERÓI
7468000
7468000
Divisão Politico Adm inistrativa
Região Pendotiba
Subregiões
Vila Progresso
Ititioca
Estrada
Caetano
7467000
7467000
Largo da Batalha
Monteiro
Bairros
Ma ri a Pa u l a
Ma ta p a ca
Vi la P ro g re ss o
Iti tio c a Sa p ê
Ba d u
La r go d a B ata l h a
Estrada Ma c e ió
C an ta g a lo
Alarico
7466000
7466000
de Souza
Legenda
Renda Média Per Capita
210,93 - 429,47
429,48 - 1133,11
Estrada
Francisco Da 1133,12 - 3398,62
Cruz Nunes
7465000
7465000
Arruamento
Principais vias
Limites Administrativos
Região de Pendotiba
®
Referências cartográficas
Sistema de Coordenadas : UTM Fuso 23 K
Sistema Geodésico: Sirgas 2000
7464000
7464000
Datum Vertical: Marégrafo de Imbituba
500
Metros
Escala: 1:18.000 Agosto 2016
Logo
7463000
7463000
Título
Renda Média Domiciliar Per Capita
da Região de Pendotiba
Autor
Figura 13– Mapa de renda média domiciliar per capita da Região de Pendotiba. Fonte: IBGE, 2010.
Elaboração: Própria.
A Figura 12 apresenta uma forte discrepância na variável renda per capita entre
a parte mais ao leste, na qual estão presentes os bairros de Vila Progresso e Matapaca, e
a parcela mais ao oeste, na qual se localiza os bairros Ititioca e Largo da Batalha. O valor
mínimo encontrado foi de 210,93 reais e o máximo foi de 3.398,62 reais, o que na época
do censo seria de 1/2 salário mínimo a um pouco mais de 6 salários mínimos,
respectivamente.
21
696000 697000 698000 699000 700000 701000 702000 703000
Espírito
Santo
Minas Gerais
SÃO GONÇALO
7469000
7469000
Rio de Janeiro
São Paulo
Região
Pendotiba
NITERÓI
7468000
7468000
Divisão Politico Adm inistrativa
Região Pendotiba
Subregiões
Vila Progresso
Ititioca
Estrada
Caetano
7467000
7467000
Largo da Batalha
Monteiro
Bairros
Ma ri a Pa u l a
Ma ta p a ca
Vi la P ro g re ss o
Iti tio c a Sa p ê
Ba d u
La r go d a B ata l h a
Estrada Ma c e ió
C an ta g a lo
Alarico
7466000
7466000
de Souza
Legenda
Média de Moradores Por Domícilio
2,73 - 3,13
3,14 - 3,44
Estrada
Francisco Da
3,45 - 3,85
Cruz Nunes
7465000
7465000
Arruamento
Principais vias
Limites Administrativos
Região de Pendotiba
®
Referências cartográficas
Sistema de Coordenadas : UTM Fuso 23 K
Sistema Geodésico: Sirgas 2000
7464000
7464000
Datum Vertical: Marégrafo de Imbituba
500
Metros
Escala: 1:18.000 Agosto 2016
Logo
7463000
7463000
Título
Número de moradores por Domicílio
Região de Pendotiba
Autor
Figura 14– Mapa de número de moradores por domicílio da Região de Pendotiba. Fonte: IBGE, 2010.
Elaboração: Própria.
22
696000 697000 698000 699000 700000 701000 702000 703000
Espírito
Santo
Minas Gerais
SÃO GONÇALO
7469000
7469000
Rio de Janeiro
São Paulo
Região
Pendotiba
NITERÓI
7468000
7468000
Divisão Politico Administrativa
Região Pendotiba
Subregiões
Vila Progresso
Ititioca
Estrada
Caetano
7467000
Largo da Batalha
7467000
Monteiro
Bairros
Maria Paula
Matapaca
Vila P rogresso
Ititioca Sapê
Badu
Largo da B atalha
Estrada Maceió
Cantagalo
Alarico
7466000
7466000
de Souza
Legenda
Taxa de Analfabetismo
0 - 2,13
2,13 - 6,14
Estrada 6,14 - 13,67
Francisco Da
Cruz Nunes
7465000
7465000
Arruamento
Principais vias
Limites Administrativos
Região de Pendotiba
®
Referências cartográficas
Sistema de Coordenadas : UTM Fuso 23 K
Sistema Geodésico: Sirgas 2000
7464000
7464000
500
Metros
Escala: 1:18.000 Agosto 2016
Logo
7463000
7463000
Título Percentual de população acima de
5 anos alfabetizada
da Região de Pendotiba
Autor
Figura 15– Mapa da taxa de analfabetismo da Região de Pendotiba. Fonte: IBGE, 2010. Elaboração:
Própria.
23
696000 697000 698000 699000 700000 701000 702000 703000
Espírito
Santo
Minas Gerais
SÃO GONÇALO
7469000
7469000
Rio de Janeiro
São Paulo
Região
Pendotiba
NITERÓI
7468000
7468000
Divisão Politico Adm inistrativa
Região Pendotiba
Subregiões
Vila Progresso
Ititioca
Estrada
Caetano
7467000
7467000
Largo da Batalha
Monteiro
Bairros
Ma ri a Pa u l a
Ma ta p a ca
Vi la P ro g re ss o
Iti tio c a Sa p ê
Ba d u
La r go d a B ata l h a
Estrada Ma c e ió
C an ta g a lo
Alarico
7466000
7466000
de Souza
Legenda
Percentual de Indivíduos Dependentes
21,84 - 24,22
24,23 - 30,07
Estrada 30,08 - 44,45
Francisco Da
Cruz Nunes
7465000
7465000
Arruamento
Principais vias
Limites Administrativos
Região de Pendotiba
®
Referências cartográficas
Sistema de Coordenadas : UTM Fuso 23 K
Sistema Geodésico: Sirgas 2000
7464000
7464000
Datum Vertical: Marégrafo de Imbituba
500
Metros
Escala: 1:18.000 Agosto 2016
Logo
7463000
7463000
Título
Figura 16 – Mapa indivíduos dependentes da Região de Pendotiba. Fonte: IBGE, 2010. Elaboração: Própria.
24
3. REFERENCIAIS TEÓRICOS
25
trabalho (relações entre direções empresariais e estatais e assalariado); e a condição
humana (existência individual e coletiva, ambiente). Isto é, que onde houver qualquer um
desses fatores haverá risco tecnológico ou a possibilidade de um problema causado por
ele.
Para Vieillard-Baron (2007 apud NASCIMENTO), o risco social tem um caráter
bastante abrangente, podendo qualificar qualquer tipo de risco como risco social. Para
resolver este problema, Vieillard-Baron (2007) divide risco social em dois, que são os
endógenos e os exógenos.
São os chamados riscos endógenos, relacionados aos elementos naturais e às
ameaças externas, como terremotos, epidemias, secas e inundações; e os riscos
exógenos, relacionados diretamente ao produto das sociedades e às formas de
política e administração adotadas, como o crescimento urbano e a
industrialização, a formação de povoamentos e a densidade excessiva de
alguns bairros.
Para Jacob (2013), como o risco é uma construção social, os riscos ambientais
não podem ser desvinculados da questão humana. Eles incluem uma abordagem
sociológica, nesse sentido, os riscos ambientais são definidos como a associação entre
riscos naturais e riscos sociais resultantes das ações humanas de uso e ocupação do solo
(JACOB, 2013).
A perspectiva deste trabalho se assemelha ao trabalho de Nascimento (2011), na
qual prioriza o termo risco ambiental, pois segundo ele, entende-se que as situações de
risco não estão desligadas ao que ocorre em seu entorno – o ambiente, em seu sentido
amplo – seja o ambiente natural, seja o construído pelo homem (social e tecnológico).
Sendo assim, para Nascimento (2011) o risco ambiental torna-se um termo sintético que
abriga os demais, sem que eles sejam esquecidos ou menosprezados. Portanto, o
importante é compreender que, independente dos conceitos e suas definições, o uso do
conceito de risco será sempre um sinalizador de problemas ambientais, que está ligado
direta ou indiretamente ao ser humano individualmente ou em sociedade.
Segundo Rebelo (2003 apud NASCIMENTO, 2011) existe um ponto de
confluência entre os conceitos de risco e vulnerabilidade:
Independentemente das palavras utilizadas, está, na prática, aceite, por quase
todos os que se dedicam a este tipo de estudos, que o risco é, então, o somatório
de algo que nada tem a ver com a vontade do homem (aleatório, acaso,
casualidade ou perigosidade), com algo que resulta da presença direta ou
indireta do homem, ou seja, a vulnerabilidade.
26
A relação entre risco e vulnerabilidade é que, a vulnerabilidade é parte
dependente do risco e, mesmo não dependendo do desejo do homem, ela é o resultado da
presença direta ou indireta do mesmo.
27
abarcar sua multidimensão (ambiental, social, econômica e política) e a sua condição
temporal.
Para as Nações Unidas (ISDR, 2002) definem que “Vulnerabilidade reflete o
estado das condições físicas, socioeconômicas e ambientais, individuais e coletivas, as
quais são continuamente influenciadas por atitudes, comportamentos culturais,
socioeconômicos e política no contexto individual, familiar, comunitária e nação”.
Moser (1998 apud JACOB, 2013) entende que a vulnerabilidade apresenta três
fatores: exposição ao risco, incapacidade de reação (resistência) e dificuldade de
adaptação pós-risco (resiliência). Hogan e Marandola (2006) expõem melhor esses
fatores e acrescenta situação de risco.
28
insatisfação das necessidades básicas afeta no ordenamento social e territorial da
população. Refletindo sobre o exposto acima, que a vulnerabilidade social é intrínseca ao
ser humano e ao seu desenvolvimento, podendo ser maior ou menor para determinados
grupos sociais, mas nunca inexistente.
Vignoli (2001) afirma que a vulnerabilidade social corresponde a um conjunto
de características demográficas dos domicílios, que numa sociedade moderna, ocasiona a
limitação da acumulação de recursos, implicando em manifestações de desvantagens
sociais.
A vulnerabilidade ambiental está diretamente relacionada a degradação
ambiental, que aumenta a possibilidade de exposição aos perigos naturais (movimentos
gravitacionais, terremotos, tsunamis, inundações, tempestades).
Nascimento (2011) afirma que a vulnerabilidade ambiental não existe de forma
isolada dos fatores econômicos e sociais, uma vez que estes intermediam a apropriação
dos recursos naturais. Nascimento (2011) nos faz refletir sobre dois pontos, a
vulnerabilidade para existir tem de estar ligada direta ou indiretamente ao ser humano ou
ao processo de produção do próprio, além de que a vulnerabilidade ambiental deve ser
entendida como vulnerabilidade socioambiental, devido a impossibilidade de se separá-
las.
3.3. Geoprocessamento
30
de um SIG: a) seleção das principais variáveis que caracterizam um fenômeno, já
realizando um recorte metodológico de simplificação da complexidade espacial; b)
representação da realidade segundo diferentes variáveis, organizadas em camadas de
informação; c) discretização dos planos de análise em resoluções espaciais adequadas
tanto para as fontes dos dados como para os objetivos a serem alcançados; d) promoção
da combinação das camadas de variáveis, integradas na forma de um sistema, que traduza
a complexidade da realidade; e finalmente, e) validação e calibração do sistema, mediante
a identificação e correção das relações construídas entre as variáveis mapeadas.
31
Na pesquisa de Costa et al. (2009) ele utiliza a técnica de análise multicritério
para definir e caracterizar zonas de fragilidade ambiental dentro de zonas de
amortecimento de unidades de conservação. Moura (2007) realiza uma reflexão
metodológica sobre o uso de análise de multicritério em estudos ambientais. Gauer (2015)
analisa a fragilidade ambiental de sistemas costeiros fazendo uso da análise multicritérios
e com base no conceito de vulnerabilidade ambiental. Mello et al. (2010) tal qual Gauer
(2015) faz uso do conceito de vulnerabilidade só que para observar as consequências das
mudanças climáticas em zonas costeiras. Jacob (2013) trabalha com a relação de
vulnerabilidade socioambiental e desenvolvimento social. Nascimento (2011) apresenta
uma discussão sobre a inserção da análise de vulnerabilidade numa perspectiva integrada
constitui-se um desafio para o planejamento territorial e regional. A contribuição maior
deste trabalho reside na inserção das diversas dimensões que compõem a vulnerabilidade,
sejam elas relacionadas à vulnerabilidade natural, social, econômica e institucional numa
perspectiva holística baseada na abordagem geográfica. No trabalho Alcântara (2012)
propõe a construção do índice sintético de vulnerabilidade socioambiental que
proporciona uma visão integrada das dimensões socioeconômica, institucional e
ambiental, incluindo nesta última o risco de deslizamento de massas e enchentes, em áreas
urbanas.
Todas as pesquisas acima serviram de base para o presente trabalho, tendo uma
participação tanto na parte teórica conceitual quanto no desenvolvimento do método aqui
exposto. Sabe-se que todos estes trabalhos mencionados são poucos dentro do universo
de trabalhos que relacionam o conceito de vulnerabilidade a técnica de análise de
multicritérios.
Essas pesquisas tentam integrar diversas temáticas, buscando, assim, uma visão
holística sobre o conceito de vulnerabilidade, mas nem todas conseguem atingir todas as
esferas pragmáticas que são necessárias para se trabalhar com este conceito.
32
4. MATERIAIS E MÉTODOS
4.1. Materiais
33
697000 698000 699000 700000 701000 702000 703000
Espírito
Santo
Minas Gerais
SÃO GONÇALO
7469000
7469000
Rio de Janeiro
São Paulo
Região
Pendotiba
NITERÓI
7468000
7468000
Divisão Politico Administrativa
Região Pendotiba
Subregiões
Vila Progresso
Ititioca
Largo da Batalha
Bairros
7467000
7467000
Maria Paula
Matapaca
Vila Progresso
Ititioca Sapê
Badu
Largo da Batalha
Maceió Cantagalo
Legenda
Limites Administrativos
Região de Pendotiba
7466000
7466000
®
Referências cartográficas
7465000
7465000
Sistema de Coordenadas : UTM Fuso 23 K
Sistema Geodésico: Sirgas 2000
Datum Vertical: Marégrafo de Imbituba
500
Metros
Logo
7464000
7464000
Título
Composição da imagem
da Região de Pendotiba
Autor
34
4.1.2. Dados Ambientais
Os dados ambientais tem origem em diversas instituições, como a PMN, CPRM,
INPE e IBGE. Os dados que foram adquiridos em cada instituição apresentados na Tabela
6
Tabela 6 – Tabela de variáveis ambientais e suas fontes.
35
estudo. Outrossim, no caso do setor censitário extrapolar o limite da Região e recobrindo
ocupação humana, foi decidido pela sua manutenção, devido a isto, é possível observar
dados que extrapolam a área de estudo.
A classificação utilizada para representar os dados sociais nos mapas foi a de
intervalos geométricos (geometrical interval), fazendo uso de apenas três classes, que
seguem uma rampa de cor. Sempre tendo a cor mais clara com os melhores resultados e
as mais escuras com os piores.
O Quadro 1 apresenta todas as variáveis utilizadas no trabalho. Para
compreender que nem todo o maior valor representa uma característica positiva
socialmente foi criada uma simbologia com base no trabalho de ROSA, STRAUCH e
AJARA (2015).
Indicadores Aspecto
Abastecimento de Água
Coleta de lixo
Taxa de Analfabetismo
Energia Elétrica
Indivíduos dependentes
36
O próximo passo constituiu em realizar uma padronização dos indicadores
sociais, variando de 0 a 1. Padronizar variáveis possibilita uma apuração melhor do
comportamento dos dados, pois facilita na observação do indicador, ou seja, com a
padronização se torna mais rápida a análise da qualidade dos dados. Para melhor
visualização do comportamento dos dados sociais, eles foram padronizados. No intuito
de construir uma escala de 0 a 1 para todos os indicadores foram utilizadas as seguintes
equações (ROSA, STRAUCH e AJARA, 2015).
Ei−Emin Ei −Emax
Equação 1:Ii = Emax−Emin Equação 2:Ii = Emin−Emax
Sendo, a Equação 1 para os dados que apresentam aspectos positivos para o seu
crescimento e, a Equação 2 para quando os dados apresentarem aspectos negativos quanto
ao seu crescimento.
37
DADOS
Mapa de
Susceptibil Clip para área Inundação em Atribuição de Converter para
Digitalizar
idade do de estudo Vetor Peso Raster
CPRM
Curvas de
Clip para área Slope Atribuição de
Nível TIN MDE
de estudo (Declividade) peso
Índice de
Pedologia Pedologia em Atribuição de Converter em
Digitalizar Vulnerabilidade
PMN vetor Peso raster
Ambiental
Climatologi
Clip para área Precipitação Atribuição de Converter em
a Mapa do Digitalizar
de estudo em vetor Peso raster
CPRM
Mapas web
Analista de Geoprocessamento Dados Geoespaciais
Para elaboração desta análise foi necessário a conversão de todos os dados para
o formato matricial (raster), já que era essencial para realizar todos os processamentos
necessários. Foi fundamental que todos os dados tivessem a mesma resolução espacial
(tamanho do pixel) da imagem de satélite, isto é 30m, para que fosse possível o
cruzamento, conforme Moura (2007) indica.
Para esta análise foram utilizadas 15 variáveis separadas em dois grupos, sete
variáveis ficaram no grupo ambiental e oito variáveis no grupo social. Abaixo as Figuras
19 e 20 destacam as variáveis pelos seus grupos.
39
GEOLOGIA
DECLIVIDADE
GEOMORFOLOGIA
USO E AMBIENTAL
OCUPAÇÃO DA PEDOLOGIA
TERRA
PRECIPITAÇÃO
INUNDAÇÃO
MÉDIA DE
MORADORES
ABASTECIMENTO POR DOMICÍLIO ESGOTAMENTO
DE ÁGUA SANITÁRIO
ENERGIA MORADORES
SOCIAL DEPENDENTES
ELÉTRICA
RENDA MÉDIA
DOMICILIAR PER COLETA DE LIXO
CAPITA TAXA DE
ANALFABETISMO
Para cada uma dessas variáveis foram estipulados pesos dentro de seus grupos.
E, em cada variável foram estipuladas notas conforme apresentado na Tabela 6 e 7. A
ponderação foi atribuída a partir do conhecimento do autor sobre área de estudo, que foi
realizada a pesquisa. As variáveis ambientais receberam pesos em que a soma deles chega
a 100%. Dentro de cada variável existem categorias, estas receberam notas que vão de 0
a 10, sendo que a categoria de maior risco recebe nota 10 e a de menor risco recebendo a
nota 1. Na variável pedologia, a categoria urbano foi zerada, devido a existência da
mesma na variável uso e ocupação da terra. Os pesos estão descritos na Tabela 6.
40
Tabela 6 – Notas e pesos das variáveis Ambientais
41
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
42
697000 698000 699000 700000 701000 702000 703000
Espírito
Santo
Minas Gerais
SÃO GONÇALO
7469000
7469000
Rio de Janeiro
São Paulo
Região
Pendotiba
7468000
Subregiões
Vila Progresso
Ititioca
Largo da Batalha
Bairros
Maria Paula
Matapaca
7467000
7467000
Vila P rogresso
Ititioca Sapê
Badu
Largo da B atalha
Cantagalo
Maceió
Legenda
Classificação
URBANO
VEGETACAO
7466000
7466000
LIMITE_REGIAO_PENDOTIBA_SIRGAS2000
Limites Administrativos
Região de Pendotiba
®
Referências cartográficas
Sistema de Coordenadas : UTM Fuso 23 K
Sistema Geodésico: Sirgas 2000
Datum Vertical: Marégrafo de Imbituba
7465000
7465000
500
Metros
Logo
Título
7464000
Autor
CLASSE PIXELS
URBANO 622
VEGETAÇÃO 631
TOTAL 1253
43
697000 698000 699000 700000 701000 702000 703000
Espírito
Santo
Minas Gerais
SÃO GONÇALO
7469000
7469000
Rio de Janeiro
São Paulo
Região
Pendotiba
7468000
Subregiões
Vila Progresso
Ititioca
Largo da Batalha
Bairros
Maria Paula
Matapaca
7467000
7467000
Vila P rogresso
Ititioca Sapê
Badu
Largo da B atalha
Cantagalo
Maceió
Legenda
Classes amostradas
URBANO
VEGETACAO
7466000
7466000
LIMITE_REGIAO_PENDOTIBA_SIRGAS2000
Limites Administrativos
Região de Pendotiba
®
Referências cartográficas
Sistema de Coordenadas : UTM Fuso 23 K
Sistema Geodésico: Sirgas 2000
Datum Vertical: Marégrafo de Imbituba
7465000
7465000
500
Metros
Logo
Título
7464000
Autor
A classe de vegetação é um pouco maior do que a classe urbana, fato que ocorre
devido a presença de morros e colinas na Região, o que dificulta a ocupação urbana. A
Tabela 9 quantifica o percentual de participação para cada classe aqui exposta.
44
Para confecção da matriz de confusão, foram coletados 40 pontos de controle
visualmente identificados na composição utilizada para gerar a classificação, seguindo a
regra de 10 vezes o número de classes, para cada classe (10 x 2 = 20; 20 x 2 = 40). Como
as classes ocupam quase que homogeneamente áreas iguais, os pontos foram distribuídos
igualmente. Sendo, portanto, 20 pontos para vegetação e 20 pontos para urbano. Abaixo
a Tabela 10 apresenta a matriz de confusão.
45
697000 698000 699000 700000 701000 702000 703000
Espírito
Santo
Minas Gerais
SÃO GONÇALO
7469000
7469000
Rio de Janeiro
São Paulo
Região
Pendotiba
NITERÓI
7468000
7468000
Divisão Politico Administrativa
Região Pendotiba
Subregiões
Vila Progresso
Ititioca
Largo da Batalha
Bairros
7467000
7467000
Maria Paula
Matapaca
Vila P rogresso
Ititioca Sapê
Badu
Largo da B atalha
Cantagalo
Maceió
Legenda
Vulnerabilidade Ambiental
Baixa
7466000
7466000
Média
Alta
Limites Administrativos
Região de Pendotiba
®
Referências cartográficas
7465000
7465000
Sistema de Coordenadas : UTM Fuso 23 K
Sistema Geodésico: Sirgas 2000
Datum Vertical: Marégrafo de Imbituba
500
Metros
Logo
7464000
7464000
Título
Vulnerabilidade Ambiental da
Região de Pendotiba
Autor
Percebe que as áreas com maior vulnerabilidade ambiental estão localizadas nas
áreas mais baixas e no prolongamento da Estrada Francisco da Cruz Nunes. As áreas de
média vulnerabilidade estão localizadas nas encostas de maior declividade. E, a maior
parte da Região de Pendotiba se encontra com baixa vulnerabilidade ambiental. Abaixo
a Tabela 11descreve o percentual de áreas vulneráveis na Região de Pendotiba.
46
5.3. Resultados do índice de vulnerabilidade social
O índice de vulnerabilidade social foi construído com base nas variáveis de:
esgotamento sanitário, abastecimento de água, coleta de lixo, energia elétrica, renda
média domiciliar per capita, média de moradores por domicílio, taxa de analfabetismo e
indivíduos dependentes. Essas variáveis foram padronizadas a partir de um cálculo
matemático e, posteriormente, foi utilizada o método de análise de multicritérios para
agregá-los. A Figura 24 apresenta a distribuição da vulnerabilidade social dentro da
Região de Pendotiba.
Espírito
Santo
Minas Gerais
7469000
7469000
SÃO GONÇALO
Rio de Janeiro
São Paulo
Região
Pendotiba
7468000
7468000
NITERÓI
Subregiões
Estrada
Caetano Vila Progresso
7467000
7467000
Monteiro Ititioca
Largo da Batalha
Bairros
Maria Paula
Matapaca
Estrada Ititioca Sapê
Vila P rogresso
Alarico Badu
7466000
7466000
Largo da B atalha
de Souza
Cantagalo
Maceió
Legenda
Vulnerabilidade Social
Baixo
Estrada
Médio
Francisco Da
Cruz Nunes
7465000
7465000
Alto
Arruamento
Principais vias
Limites Administrativos
Região de Pendotiba
®
7464000
7464000
Referências cartográficas
Sistema de Coordenadas : UTM Fuso 23 K
Sistema Geodésico: Sirgas 2000
Datum Vertical: Marégrafo de Imbituba
500
Metros
Escala: 1:18.000 Agosto 2016
Logo
7463000
7463000
Título
Vulnerabilidade Social da
Região de Pendotiba
Autor
A partir desta Figura é possível observar que a área que se encontra com maior
vulnerabilidade social está localizada nos bairros do Largo da Batalha e Ititioca, que
realmente apresentaram os menores índices durante toda pesquisa. No prolongamento da
Estrada Francisco da Cruz Nunes é aonde estão presentes os índices mais baixos de
vulnerabilidade, devido muito a presença de condomínios de classe média e média alta.
47
Tabela 12 – Percentual das áreas vulneráveis socialmente na Região de Pendotiba. Fonte: Própria.
48
697000 698000 699000 700000 701000 702000 703000
Espírito
Santo
Minas Gerais
SÃO GONÇALO
7469000
7469000
Rio de Janeiro
São Paulo
Região
Pendotiba
NITERÓI
7468000
7468000
Divisão Politico Administrativa
Região Pendotiba
Subregiões
Vila Progresso
Ititioca
Largo da Batalha
Estrada
Caetano Bairros
7467000
7467000
Monteiro
Maria Paula
Matapaca
Vila P rogresso
Ititioca Sapê
Badu
Largo da B atalha
Cantagalo
Maceió
Legenda
Estrada Vulnerabilidade Socioambiental
Alarico Baixo
7466000
7466000
de Souza
Médio
Alto
Arruamento
Principais vias
Limites Administrativos
Estrada
Francisco Da Região de Pendotiba
Cruz Nunes
7465000
7465000
®
Referências cartográficas
Sistema de Coordenadas : UTM Fuso 23 K
Sistema Geodésico: Sirgas 2000
Datum Vertical: Marégrafo de Imbituba
420
Metros
Escala: 1:15.000 Agosto 2016
Logo
7464000
7464000
Título
Vulnerabilidade Socioambiental da
Região de Pendotiba
Autor
Abaixo segue a Tabela 13 que apresenta a distribuição das áreas por níveis de
vulnerabilidade socioambiental e a população exposta a esta vulnerabilidade por bairro.
49
MACEIÓ 4272 541.176,71 425.051,42 0
TOTAL 55513 11.902.737,86 6.737.191,75 156.588,30
50
Figura 27 – Tela de apresentação do SIGweb.
Após entrar no SIGweb, o público pode escolher qual camada deseja visualizar,
pois na tela inicial todas as camadas estão ativas. Para selecionar a camada selecione o
botão de camadas conforme a Figura 27.
51
Figura 28 – Seleção de camadas.
52
Figura 29 – Selecionando o mapa base.
53
Figura 30 – Selecionando os gráficos.
54
Após clicar em
aplicar o gráfico
aparecerá.
Ainda podem ser inseridas outras funções neste SIGweb, além de existir outras
funções que não foram apresentadas aqui de propósito, para estimular o público a procurar
as outras funções e, com isso, se familiarizar mais com a ferramenta. Esta ferramenta tem
um papel fundamental na disseminação da informação, permitindo que ela fique 24 horas
por dia online e disponível para o cidadão.
55
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A pesquisa pode avançar agregando outras temáticas que não foram trabalhadas
aqui, como: saúde, institucional/política, mobilidade entre outras. Todas essas novas
temáticas integradas a pesquisa dariam uma maior robustez nos resultados encontrados.
56
entende-se que a pesquisa acadêmica tem como o seu objetivo principal responder as
necessidades que insurgem dentro das sociedades.
57
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
58
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VIGNOLLI, J. R. Vulnerabilidad e grupos vulnerables: un marco de referência
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62
Apêndice 1
63
Apêndice 2 – Descrição das variáveis
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
3) Descrição metodológica
Método de mensuração: O cálculo é feito entre a razão dos domicílios que dispõe de
água encanada e o total de domicílios particulares permanentes do setor censitário,
multiplicado por 100 para tornar porcentagem.
Limitações do indicador:
Neste indicador, só foi considerado como acesso adequado à água apenas aquele
realizado por rede de abastecimento geral. Devido a legislação brasileira obrigar que
toda a água fornecida à população por rede geral de abastecimento deva ser tratada. Pois
não era possível comprovar a qualidade de outras fontes de água utilizadas pela
população.
Portanto, pode haver subestimação do dado devido ao uso de águas de nascentes, mas
caso haja será muito pequeno, pois a área de estudo apresenta uma forte urbanização.
64
COLETA DE LIXO
1) Característica do indicador
Nome: Percentagem dos domicílios atendidos pelo serviço adequado de coleta de lixo.
Definição: Percentual dos domicílios atendidos, direta ou indiretamente, por serviço
regular de coleta de lixo, em determinado espaço geográfico, no ano de 2010.
Observação: São consideradas coletas: i) direto, quando a coleta do lixo é realizada no
domicílio, por empresa de limpeza urbana (pública ou particular); ii) indireta, quando o
lixo é depositado em caçamba, tanque ou outro depósito, sendo posteriormente coletado
por serviço ou empresa de limpeza urbana (pública ou privada).
Unidade de medida: %.
Localização no conjunto de indicadores: Saneamento básico
3) Descrição metodológica
Limitações do indicador:
65
ESGOTAMENTO SANITÁRIO ADEQUADO
1) Característica do indicador
Propósito: Mensurar a cobertura que os domicílios dispõe de esgoto sanitário por rede
coletora. No qual é possível associar baixas coberturas com condições de risco a
proliferação de doenças relacionadas a contaminação ambiental.
3) Descrição metodológica
Limitações do indicador:
66
RENDA MÉDIA DOMICILIAR PER CAPITA
1) Característica do indicador
3) Descrição metodológica
Limitações do indicador:
67
TAXA DE ANALFABETISMO
1) Característica do indicador
Propósito:
3) Descrição metodológica
Limitações do indicador:
68
ENERGIA ELÉTRICA
1) Característica do indicador
Propósito:
3) Descrição metodológica
Método de mensuração.
Limitações do indicador:
69
MÉDIA DE MORADORES POR DOMICÍLIO
1) Característica do indicador
Propósito:
3) Descrição metodológica
Limitações do indicador:
70
INDIVÍDUOS DEPENDENTES
1) Característica do indicador
Propósito:
3) Descrição metodológica
Limitações do indicador:
71
Apêndice3
72
330330205000079 17,00 94,00 12,00 100,00 2753,89 3,28 98,39 29,57
330330205000080 46,40 94,14 80,18 99,55 666,89 3,18 96,97 29,50
330330205000081 77,42 96,77 3,23 100,00 331,83 3,24 89,73 30,56
330330205000082 21,15 100,00 100,00 100,00 2441,29 3,06 100,00 27,67
330330205000083 99,25 99,25 16,00 100,00 366,50 3,19 92,28 28,41
330330205000084 7,06 98,82 85,10 99,61 1541,26 3,19 99,59 31,70
330330205000085 56,02 77,59 79,25 100,00 541,63 3,1 95,79 30,88
330330205000086 30,32 99,47 12,77 100,00 376,70 3,47 97,12 29,86
330330205000087 50,27 97,86 84,49 100,00 651,48 3,02 95,56 32,21
330330205000088 24,34 95,58 100,00 99,56 687,33 3,08 97,98 29,21
330330205000099 72,82 86,67 97,95 100,00 2397,01 3,28 99,34 28,17
330330205000111 43,78 100,00 42,92 100,00 349,52 3,6 90,86 32,66
330330205000112 51,11 100,00 - 100,00 276,51 3,67 94,44 34,48
330330205000113 48,78 98,78 6,10 100,00 385,76 3,18 95,85 30,65
330330205000114 17,65 99,35 37,25 100,00 342,76 3,24 94,30 31,31
330330205000115 34,59 97,84 57,84 100,00 629,67 2,97 95,78 28,96
330330205000116 58,75 97,64 24,24 99,83 526,83 3,02 93,43 31,42
330330205000117 64,74 97,89 98,42 100,00 798,24 3,33 100,00 29,07
330330205000118 67,24 94,54 100,00 100,00 786,29 3,13 96,72 30,57
330330205000119 95,54 98,51 52,97 100,00 710,69 3,07 97,47 28,50
330330205000120 38,97 95,90 68,72 99,49 1545,62 3,17 98,97 33,33
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330330205000122 50,74 100,00 73,89 100,00 430,93 3,05 96,98 35,00
330330205000123 13,46 99,62 20,77 100,00 492,40 3,35 94,92 29,24
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330330205000274 97,33 100,00 5,33 100,00 329,61 3,28 90,82 33,73
330330205000720 54,87 99,56 38,50 100,00 1935,20 3,56 88,26 31,84
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330330205000722 40,65 95,93 60,16 100,00 242,44 3,41 95,43 31,68
330330205000723 91,15 99,12 0,88 100,00 411,87 2,85 99,50 26,67
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