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SEP 1 - Cap 3 Resistencia e Condutancia de Dispersao
SEP 1 - Cap 3 Resistencia e Condutancia de Dispersao
Observação:
A resistência é um parâmetro que varia com a temperatura de
modo praticamente linear.
Assim, considerando condutores padronizados, os fabricantes
de condutores fornecem tabelas de resistências dos condutores,
seja à corrente contínua, seja à corrente alternada, e em
diversas freqüências industriais.
3. 1.1 Resistência das Linhas de Transmissão
R2 T + t 2
= ( 4)
R1 T + t1
1
Obs.: α t1 = (1 / o C ) é o coeficiente de aumento da resistência com a temperatura.
T + t1
3. 1.1 Resistência das Linhas de Transmissão
∆P
g= 2
⋅ 10 −3 ( Siemens / km) (5)
V fase
sendo ∆P a soma das perdas de energia por dispersão em uma fase da linha
em kW/km.
3. 1.2 Condutância de Dispersão e Efeito Corona
• As perdas por dispersão englobam as perdas devido:
– ao Efeito Corona;
– e as perdas nos isoladores.
Perdas nos Isoladores
• As perdas de energia nos isoladores são provocadas pelo escape de
corrente elétrica através do material pelo qual é fabricado o isolador
(por ex.: vidro ou porcelana), como também ao longo de sua
superfície.
• Dentre os fatores que influenciam as perdas nos isoladores, podemos
citar:
- qualidade do material;
- condições superficiais do isolador;
- geometria do isolador;
- Freqüência da tensão aplicada;
- Potencial elétrico ou tensão na linha;
- Condições meteorológicas, etc.
3. 1.2 Condutância de Dispersão e Efeito Corona
Perdas nos Isoladores
• Estimar ou calcular as perdas nos isoladores não é tarefa simples e
exata, além disso dependerá essencialmente das condições
meteorológicas de determinada região, aumentando
substancialmente sob chuvas fortes.
• Felizmente, tais perdas são suficientemente pequenas, a ponto de
serem desprezadas para efeito de análise de sistemas elétricos.
3. 1.2 Condutância de Dispersão e Efeito Corona
Efeito Corona
• O efeito Corona aparece na superfície dos condutores de uma linha
aérea de transmissão quando o valor do gradiente de potencial aí
existente excede o valor do gradiente crítico disruptivo do ar.
• Entretanto, nas linhas em extra alta tensão (EAT) e ultra alta tensão
(UAT), o controle do efeito Corona (e suas manifestações) pode ser
o elemento dominante para orientar a escolha das secções dos
condutores.
r
r D
E= (V )
ε m
sendo Ecr o gradiente crítico do ar (varia entre 21,6 kV/cm e 30,5 kV/cm).
3. 1.2 Condutância de Dispersão e Efeito Corona
Efeito Corona – Gradiente de Potencial
na Superfície de um Condutor
• Em termos práticos, pode-se esperar um desempenho razoável das linhas
com valores de potencial da ordem de 15kV/cm ou 17kV/cm, seja no que
diz respeito a perdas, seja quanto ao nível de intensidade de ruídos de
radiointerferência.