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ACENTUAÇÃO GRÁFICA

Emprega-se S (em) ... Exemplos

- vocábulos iniciados por I, O e U. isento, Isabel, Osório, Oséias, usina, usura.


Exceção: ozônio

- sufixos -OSO e -OSA. brilhoso, dengoso, saborosa, jeitosa, formosa.

- sufixos -ÊS (adjetivos que indicam dinamarquês, japonês, chinês, inglês,


nacionalidade ou procedência) português.

- sufixos -ESA e -ISA (formam o feminino de marquesa, baronesa, duquesa, consulesa,


substantivos concretos ou designam títulos). poetisa.

- terminações ASE, ESE, ISE e OSE. frase, crase, ênfase, tese, síntese, catequese,
análise, catálise, hidrólise, hipnose, sacarose,
apoteose.
Exceções: gaze, deslize.

- depois de ditongos. lousa, aplauso, maisena.

- - verbos PÔR e QUERER (e nos respectivos pus, pusera, puseram; quis, quisera,
derivados). quiseram.

-prefixo TRANS-. transatlântico, transpor.

Z- palavras derivadas de verbos que possuem colidir, colisão; aludir, alusão.


D, ND, RG, RT, PEL, CORR (no radical). pretender, pretensão; suspender, suspensão.
imergir, imersão; emergir, emersão.
O RG do rato pelado corre do nada perverter, perversão; converter, conversão.
repelir, repulsa; compelir, compulsão.
recorrer, recurso; incorrer, incursão.

Emprega-se SS (em) ... Exemplos

- palavras derivadas de verbos que possuem ceder, cessão; exceder, excesso.


CED, GRED, PRIM, MET e CUT (no radical). agredir, agressão; transgredir, transgressão.
imprimir, impressão; reprimir, repressão.
Primata gred mete o cutuvelo cedo prometer, promessa;
intrometer, intromissão.

- vogal + sufixo “-TIR”. admitir, admissão; demitir, demissão.

- prefixo finalizado por vogal + palavra pressentir, pressentimento.


iniciada por S

Dica estratégica! ‘
Atenção à grafia dos parônimos “cessão” (ato de ceder), “Seção” (setor, corte) e “sessão”
(reunião).

Emprega-se (C) Ç (em) ... Exemplos

- palavras fricanas, árabes ou indígenas. açaí, açoite, araçá, babaçu, caçula, Iguaçu,
Itaipuaçu.

- após ditongos. afeição, beiço, correição.


Exceções: coice, foice.

- sufixos -AÇA, -AÇO, -IÇA, -UÇO, -ANÇA, barcaça, balaço, carniça, crença, dentuço,
-ENÇA, -ÇÃO. esperança, petição.

- palavras derivadas do verbo TER. ater, atenção; abster, abstenção; reter,


retenção.

- palavras derivadas do verbo TORCER. torcer, torção; contorcer, contorção;


distorcer, distorção.

- palavras derivadas de outras que possuem optar, opção; cantar, canção; exceto,
“T” no radical. exceção; isento, isenção; correto, correção;
setor, seção.

Emprega-se Z (em) ... Exemplos

- palavras iniciadas pela sílaba A. azar, azado (oportuno), azia, azedo, azeite,
azêmola, aziago, azul.
Exceções: asa, asado (provido de asas), Ásia,
asilo, asinino.

- palavras derivadas de outras que baliza, abalizado; revezar, revezamento;


contenham Z no radical. cruzar, cruzamento; paz, apaziguar; deslizar,
deslize.

-- antes dos sufixos - AL, -ADA e -INHO(A). bambu, bambuzal; botão, botãozinho,
botõezinhos; café, cafezal, cafezinho; pá,
pazinha, pazada.
Observação!
Em regra, grafam-se com S os derivados de
palavras cuja forma primitiva contenha S.
Exemplos: lápis - lapisinho, lapiseira mesa -
mesinha, mesada casa - casinha, casebre
japonês – japonesinho; parafuso –
parafusinho.

- sufixos -EZ e -EZA límpido, limpidez; macio, maciez; tímido,


timidez; belo, beleza; franco, franqueza;
gentil, gentileza.

- segmento final da palavra, se o fonema /z/ audaz, sagaz, loquaz, voraz, veloz, algoz,
não estiver entre vogais. atroz, albatroz, giz, cicatriz, matriz, chafariz,
cuscuz, mastruz.
Exceções: abatis, ananás, anis, após, atrás,
através, gás, ilhós, invés, lilás, quis, retrós,
revés, viés

- verbos finalizados em -ER e -IR. fazer, dizer, trazer, cozer (cozinhar), produzir,
abduzir.
Exceções: coser (costurar), transir (arrepiar).

-Nos sufixos -izar, ao formar verbos e - Exemplos:


ização, ao formar substantivos.
civilizar- hospitalizar-
civilização hospitalização
colonizar- realizar-
colonização realização

Emprega-se G em... Exemplos

- finais -ÁGIO, -ÉGIO, -ÍGIO, -ÓGIO, -ÚGIO. sufrágio, colégio, litígio, relógio, refúgio.

- finais dos substantivos -AGEM, -EGE, -IGEM, garagem, herege, vertigem, paragoge,
-OGE, -UGEM. ferrugem.
Exceções: pajem, lajem (ou laje), lambujem.

- formas infinitivas de verbos terminados em constranger, viger, fingir, fugir, infrigir


-ER e -IR. (transgredir), infligir (aplicar).

Emprega-se J (em) ... Exemplos

- vocábulos derivados de palavras que jeito, ajeitar; majestade, majestoso; gorja,


contenham J no radical. gorjeta, gorjeio; sarja, sarjeta; laranja,
laranjeira; cereja, cerejeira; granja, granjeiro;
igreja, igrejeiro; lisonja, lisonjeado, lisonjeiro.

- palavras ameríndias, árabes e latinas. pajé, jiboia, jirau, jiló, jequitibá, jenipapo,
jerimum, canjica, cafajeste, manjericão,
alforje, hoje, objeto.

- terminação -AJE. laje, traje, ultraje.

- formas verbais terminadas em -JAR arranjar, arranjei, arranjemos, arranjem;


bocejar, bocejei, bocejemos, bocejem;
despejar, despejei, despejemos, despejem;
viajar, viajei, viajemos, viajem. Observação!
Cuidado os parônimos viagem (substantivo) e
viajem (verbo viajar).
Exemplos: Os caminhoneiros fizeram uma
viagem cansativa.
(substantivo)
Desejo que eles viajem hoje à noite.
(verbo)

Importante!
Tenham atenção especial à grafia das seguintes palavras: berinjela, enrijecer, injeção, interjeição, jejuar, jejum,
lambujem, ojeriza, projétil, trejeito.
Emprega-se X (em) ... Exemplos

- depois das sílabas iniciais: mexerico, mexicano, mexer, mexa (verbo).


Me-;La- ; Li-; Lu-, Gra-, Bru- ,En- Exceção: mecha (substantivo).
laxante. lixa, lixo. luxo, luxúria. graxa.
bruxa, Bruxelas, bruxelês. enxada, enxuto,
enxame, enxaqueca, enxoval, enxurrada,
enxaguar, enxerto, enxergar, enxotar,
enxugar.
Exceções: enchova, encher, encharcar e
derivados desses vocábulos.
Observação!
Quando en- for prefixo, prevalecerá a grafia
da palavra primitiva.
Exemplo: enxadrista (de xadrez), engraxar,
engraxate (de graxa).

- após ditongos. ameixa, caixa, eixo, encaixe, frouxo, queixo,


seixo.
Exceções: recauchutar, recauchutagem (de
caucho).

- palavras de origem africana ou indígena. abacaxi, caxumba, capixaba, muxoxo,


Xavante, Xingu.

Pessoal, algumas palavras, ainda que, na pronúncia, contenham som de /z/, devem ser grafadas com x: exame,
exausto, existir, êxodo, exótico, exumação, exacerbar, exotérmico, exorcismo, exuberante, exalar, exaltar, exarar,
exaustão, exéquias, exílio, exímio, êxito, êxodo, exonerar, exótico, inexorável.
Tenham cuidado, também, com o seguinte: algumas palavras, ainda que, na pronúncia, contenham som de /s/, devem
ser grafadas com x: expandir, expatriar, expletivo, expirar, expelir, expectativa, experiência, expiar (pagar a culpa),
expoente, êxtase, extasiado, explanar, expor, explicar, extasiar, extensão, extenso, extensivo, externo (lado de fora),
extratificar (extrair de algum lugar ) e extrovertido.
Importante!
Fiquem de olho na grafia das seguintes palavras: esplêndido, estender, estendido, estourar, esterno (osso), estranho e
estratificar (dispor em camadas ou estratos).
Emprega-se CH (em) ... Exemplos

- cognatos das palavras com CH- . chamariz (de chamar), chinelada (de chinelo),
chifrada (de chifre), chaveiro (de chave),
pichação (de piche).

- segmentos iniciais CHAM- e CHO- . chamuscar, champanha, chaminé, chocalho,


chocolate, choupana.
Exceção: xampu.

- sufixos -ACHO, -ICHO e UCHO(A). riacho, esguicho, gaúcho, gaúcha.

Dicas estratégicas!
1º- Quando o “en-“ for prefixo, prevalecerá a grafia da palavra primitiva: encharcar
(de charco), enchapelar (de chapéu), enchiqueirar (de chiqueiro), enchumbar (de chumbo),
enchouriçar (de chouriço), enchumaçar (de chumaço), enchente (de encher).
2ª) Atenção especial à escrita correta das seguintes palavras: chave, chuchu, chicote, chifre,
chimarrão, chimpanzé, cochilo, chulo, chumaço, chacina, chantagem, chibata, brocha (prego),
bucho (estômago de animais), chá (arbusto), cheque (ordem de pagamento), tacha (prego),
flecha, cartucho.

Emprega-se H (em)... Exemplos

- compostos ligados por hífen em que o -anti-higiênico, pré-histórico, pseudo-


segundo elemento começa com H. homérico, super-homem, infra-hepático,
sobre-humano, arqui-herança;
Atenção à grafia correta das seguintes
palavras: desarmonia, desumano,
lobisomem.

-- verbo HAVER (e em suas flexões). havemos, haveis, haveria, houve, houvesse,


houver.

- subst. próprio BAHIA (Estado do Brasil). Observação!


Os derivados da palavra Bahia são grafados
sem H.
Exemplos: baiano, baianinha, baianada

EMPREGO DAS VOGAIS

Emprega-se E (em).. Exemplos

- Presente do Indicativo: na 2ª e 3ª pessoas Reunir- tu reúnes, ele reúne, eles reúnem.


do singular (tu e ele) e na 3ª pessoa do plural Partir- tu partes, ele parte, eles partem.
(eles) dos verbos terminados em -IR.

- Presente do Subjuntivo: em todas as Magoar - (que) eu magoe / tu magoes / ele


pessoas dos verbos terminados em -OAR e magoe / nós magoemos / vós magoeis / eles
-UAR. magoem.
Pontuar - (que) eu pontue / tu pontues / ele
pontue / nós pontuemos / vós pontueis / eles
pontuem.

- formas rizotônicas (sílaba tônica dentro do M ediar - eu medeio, tu medeias, ele medeia,
radical) dos seguintes verbos terminados em eles medeiam. Ansiar - eu anseio, tu anseias,
-IAR: mediar, ansiar, remediar, incendiar e ele anseia, eles anseiam. Remediar - eu
odiar. remedeio, tu remedeias, ele remedeia, eles
Os demais são regulares: “Arriar” (abaixar-se) remedeiam. Incendiar - eu incendeio, tu
- arrio, arrias, arria, arriamos, arriais, arriam. incendeias, ele incendeia, eles incendeiam. O
“Arrear” (pôr arreio) Termina em -EAR: diar - eu odeio, tu odeias, ele odeia, eles
arreio, arreias, arreia, arreamos, arreais, odeiam.
arreiam. Observação! O verbo intermediar segue o
paradigma do verbo mediar.

Atenção!
As seguintes palavras devem ser grafadas com “e”: beneficência, cadeado, candeeiro, creolina, cumeeira, descortinar,
descrição (descrever), descriminar (inocentar), desperdício, despensa (depósito), empecilho, empório, espontâneo,
encarnação, paletó, peão (pessoa), periquito, prazerosamente, rédea, terebintina. Memorizem isso!

Emprega-se I (em)... Exemplos

- Presente do Indicativo: na 2ª e 3ª pessoas -UIR: tu possuis, ele possui; tu contribuis, ele


do singular (tu e ele) dos verbos terminados contribui; tu constróis, ele constrói. -AIR: tu
em -UIR, -AIR e -OER. extrais, ele extrai; tu retrais, ele retrai; tu
distrais, ele distrai. -OER: tu róis, ele rói; tu
móis, ele mói; tu remóis, ele remói.

- formas rizotônicas (sílaba tônica dentro do Recear - eu receio, tu receias, ele receia, eles
radical) dos verbos terminados em -EAR. receiam. Frear - eu freio, tu freias, ele freia,
eles freiam. Passear - eu passeio, ...;

-As seguintes palavras devem ser grafadas com “i”: aborígine, açoriano, camoniano, calcário, casimira, cordial, corrimão,
crânio, crioulo, digladiar, discernir, discrepância, discrição (discreto), discriminar (isolar), disenteria, dispensa (licença),
displicência, erisipela, escárnio, impigem, inclinar, inquirir, invólucro, lampião, manteiga, manteigueira, meritíssimo,
pião (brinquedo), privilégio. Sempre aparece alguma em prova.

EMPREGO DAS PALAVRAS k,W e Y


- nomes de pessoas originários de outras línguas ou derivados. Ex: Franklin – frankliniano.
- nomes de lugares originários d outras línguas (e seus derivados). Ex.: Kwanza, Kuwait.
- siglas, símbolos e palavras adotadas como unidades de medida de curso internacional.
Exemplos: TWA; KLM; kw (quilowatt).
E quanto à classificação dessas letras? Serão vogais ou consoantes? dependerá d pronúncia.
-K - sempre consoante, sendo pronunciado com som de C antes das vogais a, o e u e no grupo QU que antecede as vogais
eei;
K - sempre consoante, sendo pronunciado com som de C antes das vogais a, o e u e no grupo QU que antecede as vogais
eei;

W: será vogal ou semivogal, nas palavras de origem inglesa. Em geral, é pronunciado como U: William, Wilson, show.
W: será consoante, nas palavras de origem alemã. Geralmente, é pronunciado como V: Wagner , wagneriano.

EMPREGO DAS INICIAIS MAIÚSCULAS


Emprega-se inicial maiúscula:
 No início de período ou citação direta.
Exemplo: O relator apresentou seu parecer à comissão. Logo no início de seu discurso, criticou as altas taxas de juros.
“Eles estão sufocando a economia”, disse.
 Nos substantivos próprios de pessoas, reais ou fictícios, em alcunhas ou pseudônimos.
Exemplos: Fabiano, Rui Barbosa, Deus, Branca de Neve, Chiquinho de Mangueira, Afrodite etc.

Observação: São grafados com minúscula os adjetivos derivados de nomes próprios.


Exemplos: marxista, kafkiano, byroniano.

 Nomes próprios de lugar, ou de acidentes geográficos, reais ou fictícios.


Exemplos: Rio de Janeiro, Lisboa, Ceará, Brasília, Atlântida.

 Nomes que designam instituições de ensino, científicas, religiosas, políticas etc.


Exemplos: Instituto de Educação, Instituto de Pensões e Aposentadorias da Previdência Social, Faculdade de Letras,
Organização das Nações Unidas.
 Nomes de festividades ou comemorações cívicas. Exemplos: Natal, Páscoa etc.;
 Nos títulos de livros, jornais, revistas, produções artísticas, literárias ou científicas.
Exemplos: Nova Gramática do Português Contemporâneo, O Globo, Folha de São Paulo.
 Nomes dos pontos cardeais, quando designam regiões. Exemplos: Norte, por norte europeu, Sul, por sul da África.
 Na palavra país ou sinônimos quando aparecerem no lugar de nome próprio correspondente. Exemplos: O País
depende da educação.
 Nos nomes que designam atos das autoridades da República, quando seguidos no numeral correspondente.
Exemplos: Decreto nº 6.583/2008, Lei nº 8.666/93.
 Nos nomes e expressões de tratam., exceto o você. Exemplos: Vossa Excelência.
 Observação: As abreviaturas também são grafadas com inicial maiúscula. Exemplos: V. Exa. , V. Sa. .
 Nas expressões que designam altos postos ou cargos. Ex: Presidente da República.

Observação: Caso sejam empregadas em sentido amplo, tais expressões devem ser empregadas com inicial
minúscula. Exemplos: O Chile teve muitos presidentes. / Ele conversou com vários ministros.
 Nos nomes de épocas e eras históricas. Ex: Idade Média, Romantismo, Classicismo.
 Nomes de impostos e taxas. Ex: Imposto sobre Operações Financeiras, Imposto de Renda.

EMPREGO DAS INICIAIS MINÚSCULAS


 Emprega-se inicial minúscula: N vocáb. de uso corrente na língua. Ex: casa, livro, amor.
 Nos usos de fulano, sicrano e beltrano.
 Nos nomes de meses, dias da semana e das estações do ano. Ex: maio, segunda-feira.
 Nos nomes dos pontos cardeais, quando designam direções ou limites geográficos. Ex: Viajei pelo Brasil de norte a
sul.
 Nos nomes de festas pagãs ou populares. Ex: carnaval.

CASOS FACULTATIVOS
Emprega-se facultativamente a inicial maiúscula ou minúscula:
 Nos nomes que designam domínios do saber, cursos e disciplinas. Ex: História (ou história), Matemática (ou
matemática), Português (ou português), Filosofia (ou filosofia), Línguas e Literaturas Modernas (ou línguas e
literaturas modernas).
 Nas formas de tratamento e no nome próprio constituído pelo nome de um santo. Ex: Senhor Doutor (ou senhor
doutor) Joaquim da Silva, Bacharel (ou bacharel) Mário Fernandes, Santa (ou santa) Filomena.
 Nos nomes de vias públicas. Exemplos: Moro na Avenida (ou avenida) Atlântica. / Caminhei na Estrada (ou estrada)
do Tindiba.
 Em início de versos. “E agora, José? A festa acabou...” ou “ e agora José? a festa acabou...”. Carlos Drummond de
Andrade.
 Designação do profissional do ramo: Ex: o Gramático, ou o gramático.

EMPREGO DE ALGUMAS EXPRESSÕES


A (preposição/artigo) x HÁ (verbo)

A (preposição) - indica relação de distância ou de tempo futuro.


Exemplos: A espiã trabalha a dois quarteirões dos inimigos. (preposição= relação de distância) Começarei a trabalhar
daqui a uma semana. (preposição= ideia de futuro)

A (artigo) -determina nomes femininos. Exemplo: A prova será fácil.

HÁ (verbo) – indica “tempo passado” ou “existencia de algo/ alguém”. Nestas acepções, deve permanecer na terceira
pessoa do singular, pois é um verbo impessoal.
Exemplos: Fiz a prova há dois dias. (= Fiz a prova faz dois dias.) Há dois carros para o leilão. (Existem dois carros para o
leilão.)

AO ENCONTRO DE X DE ENCONTRO A
AO ENCONTRO DE em direção a, em favor de. Ex:Fui ao encontro de minha mãe.= Fui em direção à minha mãe.
DE ENCONTRO A- ir contra; choque. Ex: Fui de encontro à opinião de sua tia. (= Fui contra a opinião de sua tia.)

AFIM X A FIM
AFIM-indica “semelhança”, “parentes.”.Ex: Nossa meta é afim: sua aprovação = Nossa meta é semelhante: sua
aprovação.
A FIM – indica “finalidade”. Equivale a conjunção final “para”.Ex: Estudo a fim de ser aprovado. (= Estudo para ser
aprovado.)

ACERCA DE X HÁ CERCA DE X CERCA DE


ACERCA DE- signif. “a respeito de”, “sobre”.Ex: Conver. acerca do namoro. (= Conversamos a respeito do namoro.).
CERCA DE- Transmite ideia “durante”, “aproximadamente”. Ex: Jogamos cerca de três horas. (= Jogamos durante três
horas.).
HÁ CERCA DE – significa “faz aproximadamente”, indicando tempo passado.

EM VEZ DE X AO INVÉS DE
EM VEZ DE - indica “em lugar de”.
Exemplo: Em vez de batata frita, comeu um Big Mac. (= No lugar de batata frita, comeu um Big MAC.)
AO INVÉS DE – indica "ao contrário de”.Exemplo: Ao invés de subir, desceu.

MAL (advérbio/substantivo) - oposto “bem”.


Ex: Ele fez o serviço mal. (= Ele fez o serviço bem.) Ele tem um mal incurável. (= Ele tem um bem incurável.)

MAL - conjunção subordinativa temporal equivalente a “logo que”.


Exemplo: Mal ele chegou, todos saíram. (= Logo que ele chegou, todos saíram.)
MAU (adjetivo) - contrário de “bom”.
Exemplo: Ele é um aluno mau. (= Ele é um aluno bom.)

ONDE X AONDE X DE ONDE


ONDE – empregado com verbos que exprimem “ESTADO” ou PERMANÊNCIA”. Exemplos: A cidade onde estou é linda.
Onde você deixou os óculos ?
AONDE – empregado em verbo q exprimem movimento. Ex: Aonde você quer chegar ?
DE ONDE – empregado com verbos que exprimem “ORIGEM”, “PROCEDÊNCIA”. Ex: De onde você veio ?

OS PORQUÊS
POR QUE (separado e sem acento) - é um advérbio interrogativo usado em:
a) interrogativa direta. Ex: Por que você faltou à aula ontem?
b) interrogativa indireta. Ex: Gostaria de saber por que você faltou à aula ontem.

Dica estratégica!
O "POR QUE" (separado e sem acento) também pode ser empregado nos seguintes contextos:
- Preposição + pronome interrogativo, equivale a “por qual razão”.
Ex: Não sei por que insisto; só sei que serei aprovado. (= Não sei por qual razão insisto; só sei que serei aprovado.)
-Preposição + pronome relativo,
Exemplo: Passarei no concurso por que tanto luto. (= Passarei no concurso pelo qual tanto luto.)
- Após palavras denotativas “EIS” e “DAÍ”.
Exemplos: “Eis por que seremos aprovados.”; “Daí por que dizemos que seremos aprovados.”

Cuidado!
Se o “por que” estiver substantivado, deve-se empregar “porquê”, (junto e com acento). Neste caso, será
equivalente a motivo, razão.
Exemplos: Eis o porquê de nossa aprovação. Daí um porquê de seu sucesso: o estudo.

POR QUÊ (separado e com acento) é um advérbio interrogativo usado quando, na frase, estiver próximo aos sinais de
pontuação. Ex: Não fez a prova? Por quê? O quantitativo de amigos, não sei por quê, foi aumentando.

PORQUE (junto e sem acento) - é uma conjunção usada em respostas. Dependendo do contexto em que estiver inserida,
indicará uma:
a) explicação (= pois),Ex: A moça chorou, porque os olhos estão vermelhos. (= A moça chorou pois os olhos estão
vermelhos.)
b) causa (= já que) Ex: A moça chorou porque foi aprovada no concurso=A moça chorou, já que foi aprovada no
concurso.
c) finalidade ( = para que). Ex: Fiz-lhe sinal porque se calasse. (= Fiz-lhe sinal para que se calasse.)

OBSERVAÇÃO!
O “porque” (junto e sem acento) deve ser usado em perguntas, se estiver após o verbo ‘SER’.
Exemplo: Por que o rapaz está chorando? Será porque foi aprovado no concurso ?
PORQUÊ (junto e com acento) - é um substantivo usado sempre que vier precedido de determinante. Significa motivo,
razão.
Ex: Gostaria de entender o porquê de suas faltas. (= Gostaria de entender o motivo de suas faltas.) Desejo saber os
porquês de tanto estudo. (= Desejo saber as razões de tanto estudo.)

SE NÃO X SENÃO
SE NÃO - formado por "SE" (conjunção condicional) + "NÃO" (advérbio). Equivale a "CASO NÃO".
Exemplo: Se não estudarem, não passarão no concurso. (= Caso não estudem, não passarão no concurso.)
SENÃO - equivalente a "CASO CONTRÁRIO", "EXCETO".
Exemplos: Estude bastante, senão você não terá sucesso. (= Estude bastante, caso contrário você não terá sucesso.)
Todos foram convidados para a festa, senão ela. (= Todos foram convidados para a festa, exceto ela.)

TAMPOUCO X TÃO POUCO


TAMPOUCO - é uma conjunção coordenativa aditiva. Equivale a "TAMBÉM NÃO", "NEM".
Exemplo: Eles não trabalham tampouco estudam. (= Eles não trabalham nem estudam.)
TÃO POUCO - expressão equivalente a "MUITO POUCO".
Exemplo: Ele dormiu tão pouco, que logo sentirá sono. (=Ele dormiu muito pouco, que logo sentirá sono.)

EMPREGO DO HÍFEN

EMPREGO DO HÍFEN
Resumirei aqui os casos importantes.

Prefixos Usa-se hífen Não se usa hífen


a) Em todos os demais casos:
autorretrato,
autossustentável, autoanálise,
autocontrole, antirracista,
antissocial, antivírus,
minidicionário, minissaia,
minirreforma, ultrassom...
(perceba que as letras R
e S são duplicadas).
b) Quando se usam os prefixos des-
e in-, caem o h e o hífen:
Quando a palavra seguinte desumano, inabitável, desonra,
começa com h ou com vogal igual inábil.
à última do prefixo: auto- c) Também com os prefixos co- e
-hipnose, auto- re- caem o h e o hífen:
Agro, ante, anti, arqui, auto, contra, coordenar, coerdeiro,
-observação, anti-herói, anti-
extra, infra, intra, macro, mega, micro, coabitar,
imperalista, micro-
maxi, mini, semi, sobre, supra, tele, reabilitar, reeditar, reeleição.
-ondas, mini-hotel
ultra,pseudo.

Quando a palavra seguinte


começa com h ou com r: super- Em todos os demais casos:
Hiper, inter, super homem, inter-regional hiperinflação, supersônico

Quando a palavra seguinte


começa com b, h ou r: sub-base, Em todos os demais casos:
sub- subsecretário, subeditor
-reino, sub-humano (ou
Sub, sob, ob, ab
subumano)

Sempre: vice-rei, vice-presidente, além-mar, além-túmulo, aquém-


mar, ex-aluno, ex-diretor, ex-hospedeiro, ex-prefeito, ex-presidente,
pós-graduação, pré-história, pré-vestibular, pró-europeu, recém-
casado, recém-nascido, sem-terra
Vice, ex, sem, além, aquém, recém,
pós, pré, pró
Quando a palavra seguinte
começa com h, m, n ou vogais: Em todos os demais casos:
pan- americano, circum- pansexual, circuncisão
hospitalar
Pan, circum, mal

Quero enfatizar o seguinte:

1 – Com prefixos, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por h.


Exemplos: anti-higiênico, anti-histórico, macro-história, mini-hotel, proto-história, sobre-humano, super-homem, ultra-
humano.
2 – Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento.
Exemplos: aeroespacial, agroindustrial, anteontem, antiaéreo, antieducativo, autoaprendizagem, autoescola,
autoestrada, autoinstrução, coautor, coedição, extraescolar, infraestrutura, plurianual, semiaberto, semianalfabeto,
semiesférico, semiopaco.
3 – Quando o prefixo termina por consoante, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma
consoante.
Exemplos: hiper-requintado, inter-racial, inter-regional, sub-bibliotecário, super-racista, super-reacionário, super-
resistente, super-romântico.
4 – Quando o prefixo termina por consoante, não se usa o hífen se o segundo elemento começar por vogal.
Exemplos: hiperacidez, hiperativo, interescolar, interestadual, interestelar, interestudantil, superamigo,
superaquecimento, supereconômico, superexigente, superinteressante, superotimismo.

IMPORTANTE! O novo acordo ortográfico aboliu o emprego do hífen em palavras compostas que perderam a
noção de composição.
Exemplos: mandachuva, paramédico, paraquedas, paraquedista, madressilva, girassol, pontapé.

ACENTUAÇÃO GRÁFICA

Acentuação Gráfica
A partir de agora, vamos falar sobre acentuação gráfica, que também é mais um tópico do programa. Comecemos assim:

REGRAS GERAIS DE ACENTUAÇÃO GRÁFICA

O propósito delas é sistematizar a leitura das palavras de nossa língua; assim sendo, baseiam-se na posição da sílaba
tônica, no timbre da vogal, nos padrões prosódicos menos comuns da língua. Em relação aos vocábulos:
MONOSSÍLABOS TÔNICOS
O acento é empregado naqueles terminados por A(S), E(S) ou O(S) Ex.: Elas são más. / Pisaram o meu pé. / Ninguém ficará
só.

CUIDADO! Quando os prefixos PRÉ e PRÓ vierem separados por hífen, eles
serão acentuados: pré-técnico, pró-labore.

Quando não estiverem, não serão acentuados: pressentir,

prosseguir.
Nas formas verbais terminadas em R, S ou Z e seguidas por pronomes oblíquos átonos A(s)
ou O(S), essas consoantes são suprimidas, as vogais A, E ou O da terminação verbal recebem acento gráfico
OXÍTONOS
A sílaba tônica da palavra é a última. Usa-se o acento quando
terminarem em A(S), E(S), O(S), EM, ENS: Ex.: cajá, cafés, cipó, armazém, armazéns
CUIDADO! Os vocábulos oxítonos terminados por I ou U não serão
acentuados, salvo se estiverem em hiato.

Ex.: Bangu – Grajaú // dividi-lo – construí-lo

PAROXÍTONOS

A sílaba tônica é a penúltima. São acentuados aquelesque


terminam em I(S), US, Ã(S), ÃO(S), UM, UNS, L, N, R, X, PS, DITONGO ORAL.
Ex.: júri, íris, vírus, ímã, órfãs, órgão, sótãos, médium, álbuns, amável, abdômen, mártir, látex,
bíceps, íon, íons, vôlei, jóquei, história, gênio.
CUIDADO! Não serão acentuados os vocábulos paroxítonos terminados por EM ou ENS: item,
itens, hifens (mas: hífen ou hífenes), polens (mas: pólen ou pólenes)

Os prefixos paroxítonos terminados por I ou R não serão


acentuados: semi-histórico, super-homem.

Oxítonas Paroxítonas Proparoxítonas

Cateter austero Ádvena

Cister avaro Aeródromo

Condor aziago Aerólito

Gibraltar batavo édito (ordem judicial)

Hangar ciclope Elétrodo

Masseter edito (lei, decreto) Interim

Mister filantropo Lêvedo

Negus fortuito Arquétipo

Nobel gratuito Aríete

Novel ibero Crisântemo

Obus látex Hieróglifo

Oximel maquinaria Ímprobo

Ureter misantropo Lúgubre

necromancia Munícipe
rubrica notívago (ou noctívago)

nenúfar Protótipo

pudico Recondite

recorde Trânsfuga

Vermífugo

Zênite

REGRAS ESPECIAIS DE ACENTUAÇÃO GRÁFICA

Note as mudanças introduzidas pelas novas regras

HIATOS

a) Não se acentua mais a primeira vogal dos hiatos OO, EE.


Ex.: voo, enjoos, creem, deem, leem, veem. (3ª pessoa do plural dos verbos
crer, dar, ler e ver)

ATENÇÃO! De acordo com as novas regras, o acento circunflexo deixa de existir, mas até 31/12/2015 é
possível usá-lo (vôo, crêem etc.).

b) Acentuam-se as vogais I(S) e U(S), quando formam a sílaba tônica e ocupam a


segunda posição do hiato, sozinhas ou acompanhadas de S.
Ex.: saída, saúde, país, baús, incluí-lo.

Compare com mia, via, lua, nua. Nessas palavras, as vogais I e U não ocupam a segunda
posição do hiato, ainda que constituam a sílaba tônica.

-Não estejam antecedidas de vogal idêntica.


Exemplos: heroína (he-ro-í-na), saúde (sa-ú-de), balaústre (ba-la-ús-tre).
Ambas as condições acima são essenciais para que possamos acentuar a segunda vogal.
Observação: O “I” tônico, que antecede o grupo “NH” ou que forma sílaba com as consoantes
L, M, N, R, Z, não recebe acento: bainha, moinho, Raul, Coimbra, caindo, cair, juiz.

- Não empreguem o acento agudo nas palavras PAROXÍTONAS, quando as vogais “I” e “U”
estiverem repetidas.
Exemplos: vadiice, sucuuba.
-Cuidado com o seguinte: se a repetição da vogal “I" ocorrer em palavra PROPAROXÍTONA,
empreguem o acento agudo!
Exemplos: iídiche, seriíssimo, friíssimo.

- Segundo o novo acordo ortográfico, foi abolido o emprego do acento agudo nas vogais “i” e
“u” antecedidas de ditongo, das palavras PAROXÍTONAS.
Exemplos: baiuca, bocaiuva, boiuna, feiura, Sauipe.
- Porém, se essas vogais forem antecedidas de ditongo nas palavras OXÍTONAS, devemos
empregar o acento agudo.
Exemplos: teiú, Piauí.

DITONGOS

a) EI, OI: deixam de receber acento agudo quanto tônicos, abertos e como sílabas
tônicas de palavras paroxítonas; mas o recebem em outras ocasiões (quando a
palavra for oxítonaou monossílaba tônica, por exemplo).
Ex.: chapéu, assembleia, jiboia, céu, herói.

ATENÇÃO!DicaRessalto que até 31/12/2015 é facultativo recorrer ao novo Acordo Ortográfico. Portanto até lá
estratégica!
O novo acordo ortográfico “aboliu” o emprego do acento agudo nos ditongos abertos EI e
é possível escrever jibóia, assembléia etc.
OI das palavras PAROXÍTONAS (geleia, epopeia, mocreia, jiboia, claraboia). Entretanto, o
ditongo aberto OI, da palavra destróier, continua a ser acentuado, em virtude de o vocábulo
ser paroxítono terminado em -R.

GUE, GUI e QUE, QUI

a) Diante de E ou I, a letra U que compõe os grupos GUE, GUI e QUE, QUI receberá trema
quando for pronunciada fracamente; sendo, pois, semivogal. Ex.: agüentar, pingüim,
lingüiça, eloqüente, qüinqüênio.
b) A letra U receberá acento agudo quando for pronunciada fortemente; sendo, pois,
vogal.
Ex.: averigúe, apazigúe, argúi, obliqúes.

CUIDADO! Quando a letra U não for pronunciada, não receberá nenhum acento: quilo, quente, guerra,
guincho. O que temos aqui é simplesmente um dígrafo representado pelas letras “qu” e “gu”.

Diante de A e O, a letra U não receberá trema: água, quota (ou cota), mesmo sendo
semivogal. Mas receberá acento agudo, sendo vogal, em flexões dos verbos aguar (agúo), apaniguar,
apaziguar, apropinquar, averiguar (averigúo), desaguar, enxaguar, obliquar, delinqüir e afins.

ATENÇÃO! O trema foi abolido pelas novas regras. Também o foi o acento agudo no U tônico dos grupos
verbais mencionados acima (averiguar, apaziguar, arguir, redarguir, enxaguar e afins). Exemplos: arguo,
arguis, argui, arguem, argua, arguas, arguam, redarguo, averiguo, enxague, oblique. Repito: até
31/12/2015 estaremos no período de transição, sendo aceitas as duas formas.

ACENTO DIFERENCIAL
Com a vigência das novas regras, foi abolido, salvo algumas exceções, que estão destacadas
abaixo; o período de transição – que vai até 31/12/2015 – dá-nos a faculdade quanto ao uso
nos demais casos.
Ele tem – eles têm (verbo TER na 3ª pessoa do plural do presente do indicativo)
Ele vem – eles vêm (verbo VIR na 3ª pessoa do plural do presente do indicativo)
ATENÇÃO! Repare que as formas TEM e VEM constituem monossílabos tônicos terminado por EM. Lembre-
se de que apenas as terminações A(S), E(S) e O(S) recebem acento: má, fé, nó. É muito comum as bancas
examinadoras explorarem questões envolvendo esses verbos. Elas relacionam, por exemplo,

(com acento circunflexo mesmo) e perguntam


se a concordância está correta. Obviamente, se a forma verbal empregada é TÊM, o sujeito deve ser
representado por um nome plural. Fique atento para esse detalhe.
um sujeito no singular à forma verbal TÊM
Atente ainda para o fato de o acento circunflexo (diferencial)
não ter sido abolido desses verbos nem de seus derivados. Portanto,
continue a usá-lo.

Pôde (3ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo) Pode (3ª pessoa do singular do
presente do indicativo)
ATENÇÃO! O novo acordo não aboliu o acento diferencial de PÔDE. Você deve usá-lo.

Pôr (verbo)
Por (preposição)

ATENÇÃO! O novo acordo também não aboliu o acento diferencial de PÔR. Você deve usá-lo.

Fôrma (substantivo = molde)


Forma (substantivo = disposição exterior de algo)

ATENÇÃO! É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/fôrma.


Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara: Qual é a forma da fôrma do bolo?

 Os homônimos: (regra segundo o novo acordo ortográfico)

PARA (verbo)≠PARA (preposição)


PELO (substantivo) ≠PELO (verbo) ≠PELO (preposição)
PELA (substantivo) ≠ PELA (verbo)≠ PELA (preposição)
VERBOS

Formas nominais: verbos q muitas vezes comportam como nomes (substantivo, advérbio e
adjetivo).
São formas nominais:
Infinitivo: termina em “r” (cantar, saber). Podendo se comportar como substantivo. Ex: Amar
é viver.
Gerúndio: normalmente termina em “ndo” (cantando). Algumas vezes se comporta como
advérbio em construções do tipo “amanhecendo vou a sua casa” (valor adverbial de tempo:
quando amanhecer).
Particípio: normalmente termina em “do”: cantado, sabido. algumas vezes ocupa lugar valor
de adjetivo: “Ele é abençoado”.

Estrutura das formas verbais

a) radical: é o morfema q concentra o significado essencial do verbo:

estud-ar am ar

b) vogal temática: morfema q permite a ligação entre o radical e as desinências:


-a- caracteriza os verbos de 1° conjugação: soltar, cantar.
-e- caracteriza os verbos de 2° conjugação: viver.
-i- caracteriza os verbos de 3° conjugação: assistir.

Tema

Radical + vogal temática= tema. Cantar: 1° conjugação.

c) Desinência: morfemas q se acrescentam ao tema para indicar flexões do verbo. Há


desinência número – pessoais e desinência modo - temporais.

-modo-temporais - indicam o modo (indicativo, subjuntivo e imperativo) e o tempo verbal


(presente, passado e futuro); e
-número-pessoais - indicam o número (singular e plural) e a pessoa do discurso (1ª, 2ª e 3ª).

3- Modos Verbais

Conceito: divisores dos tempos verbais. São eles o indicativo o subjuntivo e o imperativo.
a) Indicativo: transmite certeza, convicção. Ex: Eu estudo todos os dias.
b) Subjuntivo: transmite dúvida, incerteza, possibilidade. Ex: talvez eu estude ainda hoje.
c) Imperativo: transmite ordem, pedido, solicitação, conselho. Ex: Estude, pois esta
matéria é importante para prova.

TEMPOS VERBAIS

Presente do indicativo
Emprego do PI
a) Geralmente se diz que o presente do indicativo é o tempo q indica processos verbais q
se desenvolvem simultaneamente ao momento q se fala ou escreve.
Ex: Estou em São Paulo ou Não confio nele.
b) Na verdade, o presente do indicativo vai muito além. Pode também expressar
processos habituais, regulares, ou aquilo q tem validade permanente.
Ex: Tomo banho todos os dias; A terra gira em torno do sol.

c) Pode também ser empregado para narrar fatos passados, conferindo-lhes atualidade.
É o chamado presente histórico. Ex: “No dia 17 de dezembro de 1989, pela primeira
vez em quase trinta anos, o povo brasileiro elege diretamente o presidente da
República...”.
d) O presente também pode usado para indicar um fato futuro próximo e de realização
tida como certa. Ex. : Daqui a pouco a gente volta; Embarco na próxima semana,
e) Utilizado como valor de imperativo, o presente constitui uma forma delicada e familiar
de pedir ou ordenar alguma coisa. Ex: Artur, agora você se comporta direitinho.
 O emprego deste tempo verbal normalmente é cobrado combinado com o presente
do subjuntivo, q será visto adiante.

Reconhecimento do tempo PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO


EU ESTUDAVA VENDIA PERMITIA
TU ESTUDAVAS VENDIAS PERMITIAS
ELE ESTUDAVA VENDIA PERMITIA
NÓS ESTUDÁVAMOS VENDÍAMOS PERMITÍAMOS
VÓS ESTUDÁVEIS VEDÍEIS PERMITÍEIS
ELES ESTUDAVAM VENDIAM PERMITIAM

Quando empregamos este tempo verbal?


a) Pode transmitir uma ideia de continuidade, de processo q no passado era constante ou
freqüente. Ex: Estavam todos muito satisfeitos com o desempenho da equipe;
b) Ao nos transportarmos mentalmente para o passado e procurarmos falar do que então
era presente, também empregamos o pretérito imperfeito do indicativo. Ex: Eu
admirava a paisagem. A vida passava devagar. Quase nada se movia. Uma pessoa
aparecia aqui, um cão latia ali, mas, no geral, tudo era muito quieto.
c) É usado para exprimir o processo q estava em desenvolvimento quando da ocorrência
do outro. Ex: O Sol já despontava quando a escola entrou na passarela
d) Pode substituir o futuro do pretérito, tanto na linguagem coloquial como na literária.
Ex: Se eu pudesse largava tudo e ficava com ela.
e) Pode relacionar-se com verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo em orações
substantivas.
EX: Esperava-se q o artista cantasse e dançasse.
f) Usado no lugar do presente do indicativo, o pretérito denota cortesia.
Ex: Queria pedir-lhe uma gentileza.

PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO

Eu estudei vendi permiti


Tu estudaste vendeste permitiste
Ele estudou vendeu permitiu
Nós estudamos vendemos permitimos
Vós estudastes vendestes permitistes
Eles estudaram vendera permitiram

Quando empregamos este tempo verbal?


a) Pretérito perfeito simples exprime os processos verbais concluídos e localizados num
momento ou período definido do passado:
Ex: Em 1983, o campeão brasileiro da Segunda Divisão foi o Juventus.
b) O pretérito perfeito composto (ter/ haver + particípio exprime processos que se
repetem ou prolongam até o presente:
Tenho visto coisas em que ninguém acredita.

RECONHECIMENTO DO TEMPO PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO-DO-INDICATIVO


Eu estudara vendera permitira
Tu Estudaras venderas Permitiras
Ele estudara vendera permitira
Nós estudáramos Vendera,os permitíramos
Vós estudareis vendêreis permitíreis
Eles estudaram venderam permitiram
Quando empregamos este tempo verbal:
Esse tempo verbal exprime um processo q ocorreu antes de outro processo passado:
Ex: Era tarde demais quando ela percebeu que ele se envenenara.
- O fato de ele tarde envenenado é anterior ao fato de ela ter percebido.
-Prefere-se na linguagem cotidiana o pretérito - mais - que-perfeito do indicativo composto.
Ele é construído do verbo “ter” ou “haver” empregados no tempo pretérito imperfeito do
indicativo (tinha ou havia), seguidos do particípio. Veja:

Ele disse que tinha (havia) pegado o dinheiro pela manhã. (= pegara).

-Quando usado no lugar do futuro do pretérito do indicativo ou do pretérito imperfeito do


subjuntivo, o mais-que-perfeito simples confere solenidade à expressão:

“E, se mais mundo houvera, lá chegara. “(Camões)

Compare com:

É, se mais mundo houvesse, lá chegaria.

RECONHECIMENTO DO TEMPO FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO

Eu estudarei Venderei permitirei


Tu estudarás Venderás permitirás
Ele estudará Venderá permitirá
Nós estudaremos Venderemos permitiremos
Vós estudareis Vendereis permitireis
Eles estudarão Venderão permitirão

Quando empregamos este tempo verbal?


a) O futuro do presente simples expressa basicamente processos tidos como certos ou
prováveis, mas ainda não se realizaram no momento em que se fala ou escreve:
Ex: Estarei lá no próximo ano. Jamais a terei a meu lado.
b) Pode-se usar esse tempo com valor imperativo com tom enfático e categórico:
Ex: não furtarás.
c) Em outros casos, essa forma imperativa parece mais branda e sugere a necessidade de
que adote certa conduta:
Você compreenderá a minha atitude.
d) O futuro do presente simples pode expressar dúvida ou incerteza em relação a fatos
presentes:
Ex: Ele terá atualmente 30 anos; Será Cristina quem está lá fora?
e) Quando expressa circunstância de condição, o futuro do presente se relaciona com o
futuro do subjuntivo para indicar processo cuja realização é tida como possível:
Ex: Se tiver dinheiro, pagarei a vista.
Se houver pressão popular, as reformas sociais virão.
f) Quando este tempo for composto, isto é, o verbo auxiliar for “ter” ou “haver” no
tempo futuro, seguido de outro verbo no particípio, por exemplo (terei estudado), ele
expressa um fato ainda não realizado no momento presente, mas já passado em
relação a outro futuro. Isso acontece por influência da forma nominal particípio:
Ex: Quando estivermos lá, o dia já terá amanhecido.
Quando eu voltar ao trabalho, você já terá entrado em férias.

g) O futuro do presente simples é muito pouco usado na linguagem cotidiana. Em seu lugar, é
normal o emprego de locuções verbais com o infinitivo, principalmente as formadas pelo verbo
ir:
Ex: Vou chegar daqui a pouco.
Estes processos vão ser analisados pelo promotor.

RECONHECIMENTO DO TEMPO FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO

Eu Estudaria Venderia Permitiria


Tu estudarias Venderias Permitirias
Ele Estudaria Venderia Permitiria
Nós Estudaríamos Venderíamos Permitiríamos
Vós Estudaríeis Venderíeis Permitiríeis
Eles Estudariam Venderiam Permitiriam

Quando utilizamos este tempo verbal?


a) O futuro do pretérito simples expressa processos posteriores ao momento passado a
que nos estamos referindo:
Ex: Concluí que não seria feliz ao lado dela
Muito tempo depois, chegaria a sensação de fracasso.

b) Também se emprega esse tempo para expressar dúvida sobre fatos passados:

Teria sido ele o mentor da fraude?

d) Quando expressa circunstância de condição, o futuro do pretérito se relaciona com o


pretérito imperfeito do subjuntivo para indicar processos tidos como de difícil concretização:
-Ex: Se ele quisesse, tudo seria diferente.
Viveria em outro lugar se pudesse.

e) O futuro do pretérito composto expressa um processo encerrado posteriormente a uma


época passada que mencionamos no presente:
Partiu-se do pressuposto de que às cinco horas da tarde o comício já teria sido encerrado.
f) Quando expressa circunstância de condição, o futuro do pretérito composto se relaciona
com o pretérito mais-que-perfeito do subjuntivo composto, exprimindo processos hipotéticos
ou de realização desejada, mas já impossível. NÃO IMPORTA OS NOMES DOS TEMPOS
VERBAIS, FOQUE PRINCIPALMENTE NOS VERBOS AUXILIARES.
Se ele me tivesse procurado antes, eu o teria ajudado.
O país teria melhorado muito se tivesse sido feitos investimentos na educação e na saúde.

OS TEMPOS DO MODO SUBJUNTIVO

Reconhecimento do tempo PRESENTE DO SUBJUNTIVO

Eu estude Venda Permita


Tu Estudes Vendas Permitas
Ele Estude Venda Permita
Nós Estudemos Vendamos Permitamos
Vós Estudeis Vendais Permitais
Eles Estudem Vendam Permitam

Dica: insira o advérbio “talvez” antes deste tempo verbal (talvez estude). Isso sempre ajuda.

Lembrando que, a vogal temática “a” se transforma em desinência modo-temporal “e” no


presente do subjuntivo. Se houver vogal temática “e” ou “i”, naturalmente teremos desinência
modo-temporal “a” no presente do subjuntivo.

Veja:

PRESENTE DO INDICATIVO PRESENTE DO SUBJUNTIVO


Nós estudamos... Talvez nós estudamos...
Nós vendemos... Talvez nós vendamos...
Nós partimos... Talvez nós partamos...
(vogal temática) (desinência modo-temporal)
Não importa o nome, mas sim a modificação destas vogais!

Quando empregamos este tempo verbal?

O presente do subjuntivo normalmente expressa processos hipotéticos, que muitas vezes


estão ligados ao desejo, à suposição:

“Quero que tudo vá para o inferno!”


Suponho que ela esteja em Roma.

RECONHECIMENTO DO TEMPO PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO

Eu Estudasse Vendesse Permitisse


Tu Estudasses Vendesses Permitisses
Ele Estudasse Vendesse Permitisse
Nós Estudássemos Vendêssemos Permitíssemos
Vós Estudásseis Vendêsseis Permitísseis
Eles Estudassem Vendessem Permitissem
Quando utilizamos este tempo verbal?
a) o imperfeito do subjuntivo expressa processo de limites imprecisos, anteriores ao momento
em que se fala ou escreve:

Ex: Fizesse sol ou chovesse, não dispensava uma volta no parque.


Os baixos salários que o pai e a mãe ganhavam não permitiam que ele estudasse.

b) O imperfeito do subjuntivo é o tempo que se associa ao futuro do pretérito do indicativo


quando se expressa circunstância de condição ou concessão:

Ex: Se ele fosse politizado, não votaria naquele farsante.


Embora se esforçasse, não conseguiria a simpatia dos colegas.

c) Também se relaciona com os pretéritos perfeito e imperfeito do indicativo:

Ex: Sugeri-lhe que não vendesse a casa.


Esperava-se que todos aderissem à causa.

d) É importante observarmos o verbo auxiliar neste tempo verbal, juntado-se a um verbo no


particípio, formando um tempo composto (pretérito mais-que-perfeito composto do
subjuntivo). Ele expressa um processo anterior a outro passado.

Ex: Esperei que tivesse exposto completamente sua tese para contrapor os meus argumentos.

e) Esse tempo pode associar-se ao futuro do pretérito simples ou compsto do indicativo


quando são expressos fatos irreais e hipotéticos do passado:

Ex: Se me tivesso apresentado na data combinada, já seria funcionário da empresa.


Mesmo que ela o tivesse procurado, ele não a teria recebido.

RECONHECIMENTO DO FUTURO DO SUBJUNTIVO

Eu Estudar Vender Permitir


Tu Estudares Venderes Permitires
Ele Estudar Vender Permitir
Nós Estudamos Vendermos Permitirmos
Vós Estudardes Venderdes Permitirdes
Eles Estudarem Venderem Permitirem

Quando empregamos este tempo verbal?

a) Na forma simples, indica fatos possíveis, mas ainda não concretizados no momento em que
se fala ou escreve:

Ex: Quando comprovar sua situação será inscrito.

b) Esse tempo normalmente se associa ao presente do indicativo quando se expressa


circunstância de condição:

Se fizer o regime, emagrecerá rapidamente.


c) O futuro do subjuntivo composto expressa um futuro que estará terminado antes de outro,
também futuro:
Quando tiverem concluído os estudos, receberão o diploma.

O modo IMPERATIVO

Reconhecimento do modo verbal.

ESQUEMA DE FORMAÇÃO DOS TEMPOS DERIVADOS DO PRESENTE DO INDICATIVO


(EX:OPTAR)
PRESENTE DO IMPERATIVO IMPERATIVO PRESENTE DO
INDICATIVO AFIRMATIVO NEGATIVO SUBJUNTIVO
Opto Opte
Optas Opta Não optes Optes
Opta Opte Não opte Opte
Optamos Optemos Não optemos Optemos
Optais Optai Não opteis Opteis
Optam Optem Não optem optem

RELAÇÃO ENTRE MODOS VERBAIS

1. Se tiver(futuro do subjuntivo) dinheiro, pagarei (futuro do presente do indicativo) a vista.

Para enfatizar a ação como próxima a certeza, pode-se substituir o futuro do presente do
indicativo pelo presente do indicativo:

Se tiver dinheiro, pago a vista.

A depender do contexto, cabe o imperativo no lugar do presente e do presente do


indicativo:

Ex: Se tiver dinheiro, pague à vista.

2. Se ele quisesse (pretérito imperfeito do subjuntivo), tudo seria (futuro do pretérito do


indicativo) diferente.

Pode-se substituir o futuro do pretérito do indicativo pelo pretérito imperfeito do indicativo,


tanto na linguagem coloquial tanto na literária.

3. Caso haja (presente do subjuntivo) mais determinação, o resultado poderá (futuro do


presente do indicativo) ser melhor.

Poderá substituir o futuro do presente do indicativo pelo presente do indicativo.

Caso haja mais determinação, o resultado pode ser melhor.

4. O sol já despontava (pretérito imperfeito do indicativo) quando a escola entrou (pretérito


perfeito do indicativo) na passarela.

Formas nominais (livro Ricardo erse)


Particípio: expressa ações q já foram concluídas, e pode ser empregado com ou sem verbo
auxilliar.
-Ex1: Acabado o curso, os alunos saíram do auditório;
-Ex2: O pai tinha recomendado muito cuidado com o novo carro, mas o filho nem ouviu.

Emprego do particípio

- Emprega-se a forma regular do parcticípio (terminado em –ado, -ido)na voz ativa,


formando tempos compostos com os auxiliares “ter” ou “haver”. Assim:
*... tinha pagado;
*...havia pagado.
- Por sua vez, a forma irregular é utilizada na voz passiva , ao lado de seus auxiliares, “ser”,
“estar”, “ficar”. Observe:
*...fora pego;
*...estava pago.

Observações:

1) no caso de um verbo apresentar um só particípio, este poderá ser empregado com qualquer
auxiliar:
- Tinha feito uma promessa a São Judas Tadeu.
-Havia feito uma promessa a São Judas Tadeu.

2) Na língua clássica, não há registro da forma “pego” como particípio do verbo PEGAR,
encontrando-se apenas a forma “pegado”, com qualquer auxiliar. No entanto, na chamada
língua moderna, parece não haver problema no emprego da forma “pego”, com o verbo “ser”
ou “estar” como auxiliares.
- O ladrão foi pego...;
- O ladrão está pego...

3)Quanto aos particípios do verbo “ganhar” (ganhado/ganho), “gastar” e “pagar”, existe duas
opções p/ o seu emprego:
-ou segue a regra acima usando o particípio regular com “ter” ou “haver”, e o particípio
irregular com “ser” e “estar”;
-ou se vale da língua moderna p/usar sempre o particípio irregular com qualquer auxiliar:

GERÚNDIO: expressa ações que ainda estão em andamento ou, simplesmente uma ação q está
sendo feita no mesmo momento que a outra.

Gerundismo: mal uso do gerúndio.

-Em alguns casos a construção ir + estar + gerúndio é perfeitamente correta. Isso ocorre
quando se apresenta uma ação a ser praticada no futuro, q deverá ocorrer simultaneamente a
outra ação, também no futuro. Ex: Amanhã quando você estiver dormindo, eu vou estar
viajando para o Rio.
- O erro se verifica quando construções como “estar viajando” são empregadas para substituir
o simples futuro do presente. Veja:
Ex: Amanhã vou estar viajando para o Rio.

Infinitivo: expressa um verbo sem sua conjugação.


Ex: Nós vamos viajar para o Rio nesta madrugada.

IMPERATIVO: ORDEM, apelo, pedido, conselho,


-Formação do imperativo
*O imperativo afirmativo é assim firmado: a 2ª pessoa do plural e a 2ª pessoa do singular são
tomadas do presente do indicativo, menos a letra “s” no final; as demais pessoas são as
mesmas do presente do subjuntivo.
FAZER
Presente do Presente do Imperativo Imperativo
indicativo subjuntivo afirmativo negativo
Faço Faça
Fazes Faças Faze tu Não faças tu
Faz Faça Faça você Não Faça você
Fazemos Façamos Façamos nós Não façamos nós
Fazeis Façais Fazeis vós Não façais vós
Fazem Façam Façam vocês Não façam vocês

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