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transformação
Saiba como a cultura pode ser um instrumento de
transformação
Os descompassos da última década, particularmente os do ano passado, cantam um
refrão de que é preciso aprender novas lições e fazer diferente. As mudanças não
significam apenas substituir nomes, siglas, programas ou até mesmo prioridades. Essas
ações já são práticas comuns, com resultados pouco relevantes, diante das necessidades
e das oportunidades para saltos mais qualitativos no conjunto de uma sociedade que vai
perdendo chances importantes. É hora de retomar o horizonte desenhado pela filosofia
da cultura, disciplina não tão antiga que muito agregou a filosofias de muitos tipos e
matizes.
Direitos autorais: olaser
A filosofia da cultura
Vale lembrar o filósofo Ortega y Gasset, que compreende a cultura como “um
movimento de natação, um bracejar do homem no mar sem fundo de sua existência com
a finalidade de não afundar”. Isso significa dizer que a cultura permite ao “nadador”
permanecer “à tona” e, consequentemente, recriar valores. Compreende-se, assim, a
cultura no seu parâmetro de grande amplitude: tudo o que o homem faz e que passa a
integrar um sistema cultural, transmitido entre gerações e, ao mesmo tempo, capaz de se
renovar. Há de se concluir que não se pode reduzir o conjunto dos funcionamentos a
estruturas rígidas. É preciso investir nas dinâmicas culturais alimentadas por valores e
princípios capazes de ampliar as competências humanas. Desse modo, será possível
encontrar novos caminhos.
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