5 Emissão após Aprovação E 01/11/2020 ESO DAB

4 Novos tratamentos na galeria – Incluído o Item 4.3 B 06/03/2020 ESO DAB

3 Revisado o item 4.1 (subitens “f” e “g”) B 22/11/2019 ESO DAB
2 Atende comentários da EP/MDR B 04/11/2019 ESO DAB
1 Ajustada a distribuição e quantidade de furos B 11/10/2019 ESO DAB
0 Emissão Inicial B 16/09/2019 ESO DAB
Data Visto Aprov. Data Aprov.
Natureza da
Nº Descrição das Revisões COBA Consultores para Obras,
Revisão MDR
Barragens e Planejamento
A. Preliminar D. Para Cotação G. Conforme Construído
Tipo de Emissão B. Para Aprovação E. Para Construção H. Cancelado
C. Para Conhecimento F. Conforme Comprado I. De Trabalho

MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL

PROJETO DE INTEGRAÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO
COM BACIAS HIDROGRÁFICAS DO NORDESTE SETENTRIONAL

PROJETO EXECUTIVO - LOTE E

BARRAGEM NEGROS – NOTA TÉCNICA

COMPLEMENTAR DO PROJETO - PROCEDIMENTO PARA
TRATAMENTO DE FISSURAS, JUNTAS E EXECUÇÃO DE
INJEÇÕES COMPLEMENTARES DE CONTATO
Elab.: MBC Empresa Resp. Técnico Nº ART CREA Visto:

Conf.: WDS RTO 2017103132

Aprov.:
Nº Cliente: Visto: ESO COBA GIP 1979101931

1487-NTC-5111-30-05-001 Aprov.: DAB

Data: 11/10/2019 Data:

R05 Ministério do Desenvolvimento

COBA Consultores para Obras, Barragens e Planejamento
Regional
 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL
Projeto de Integração do Rio São Francisco

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PROJETO DE INTEGRAÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO COM BACIAS

HIDROGRÁFICAS DO NORDESTE SETENTRIONAL

PROJETO EXECUTIVO – LOTE E (RAMAL DO AGRESTE)

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BARRAGEM NEGROS – NOTA TÉCNICA COMPLEMENTAR DO PROJETO - PROCEDIMENTO PARA

TRATAMENTO DE FISSURAS, JUNTAS E EXECUÇÃO DE INJEÇÕES COMPLEMENTARES DE CONTATO

ÍNDICE
Pág.
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................................................ 4

2 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ............................................................................................................................................ 4

3 HISTÓRICO ................................................................................................................................................................................ 4

4 PROCEDIMENTOS DE RECUPERAÇÃO ................................................................................................................................. 5

4.1 TRATAMENTO NO CONTATO ESTRUTURA/FUNDAÇÃO ................................................................................................... 5
4.2 TRATAMENTO DAS FISSURAS NAS FACES DO CONCRETO ........................................................................................... 8
4.3 JUNTAS COMPLEMENTARES NA GALERIA ...................................................................................................................... 10

LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Infiltrações no contato Estrutura/Fundação .................................................................................................... 4
Figura 2: Infiltrações no interior da galeria ..................................................................................................................... 4
Figura 3: Tratamentos na Galeria – Contato Estrutura/Fundação - Planta .................................................................... 6
Figura 4: Tratamentos na Galeria – Contato Estrutura/Fundação - Perfil Longitudinal.................................................. 6
Figura 5: Tratamentos na Galeria – Contato Estrutura/Fundação – Seção A-A - Típica com 3 Injeções ...................... 7
Figura 6: Tratamentos na Galeria – Contato Estrutura/Fundação – Seção B-B - Típica com 2 Injeções ...................... 7
Figura 7: Tratamentos na Galeria – Tratamento de fissuras nas faces do concreto...................................................... 9
Figura 8: Locação da junta onde foi verificada a infiltração – Marcação em vermelho ................................................ 10
Figura 9: Janela de inspeção executada na parede direita hidráulica - junta entre os trechos 1 e 2........................... 10
Figura 10: Posição de instalação da Junta JEENE ...................................................................................................... 11
Figura 11: Locais de instalação da Junta JEENE ........................................................................................................ 12
Figura 12: Corte com disco a ser executado para instalação da junta JEENE ............................................................ 13
Figura 13: Corte complementar com disco a ser executado para instalação da junta JEENE .................................... 13
Figura 14: Junta JEENE instalada. .............................................................................................................................. 13

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1 INTRODUÇÃO
Apresenta-se a seguir as especificações e procedimentos técnicos necessários para tratamentos de injeções
complementares no contato estrutura/fundação e das fissuras nas faces do concreto, na galeria da descarga de fundo da
Barragem Negros, parte integrante do Projeto de Integração do Rio São Francisco no Ramal do Agreste.

2 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
• 1487-DES-5111-30-78-016 - BARRAGEM NEGROS – TOMADA D'ÁGUA – FORMAS – PLANTAS E SEÇÕES
• 1487-DES-5111-30-78-017 - BARRAGEM NEGROS – TOMADA D'ÁGUA – FORMAS – PLANTAS, SEÇÕES R
DETALHES

3 HISTÓRICO
Na estrutura de concreto da galeria da descarga de fundo da Barragem Negros, ainda durante a sua construção, em vista
de um acúmulo de água em um dos lados foram verificados:

• Infiltrações de água no contato Estrutura/Fundação:

Figura 1: Infiltrações no contato Estrutura/Fundação

• Infiltrações de água para o interior da galeria:

Figura 2: Infiltrações no interior da galeria

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4 PROCEDIMENTOS DE RECUPERAÇÃO

4.1 TRATAMENTO NO CONTATO ESTRUTURA/FUNDAÇÃO

Procedimentos para tratamento no contato Estrutura/Fundação:

O tratamento será sistemático ao longo do trecho 2 da galeria, com a execução de 9 (nove) linhas de injeções, limitadas na
projeção do contato com núcleo de solo compactado (SC). Este tratamento deve, obrigatoriamente, ser executado antes do
enchimento do reservatório, sendo recomendado o seguinte procedimento:

a) Deverão ser executadas 9 (nove) linhas de injeções na fundação, intercalando-se linhas com 3 (três) e linhas com
2 (dois) furos de injeções, com distribuição, afastamento e inclinações conforme indicado nos croquis a seguir:
Figura 4 à Figura 6.
b) As injeções na fundação deverão ser com profundidade mínima que garanta ultrapassar toda a espessura do
concreto de regularização e ter no mínimo penetração de 0,30 m no maciço de rocha.
c) Os furos para injeção de contato, com diâmetro entre 32 mm e 38 mm, poderão ser feitos com perfuratriz manual
leves pelo interior da galeria.
d) Inicialmente deverão ser perfurados furos P7 e P17 e executados ensaios de perda d’água sob pressão nos
mesmos, antes do início da execução dos demais furos. O procedimento para execucução do ensaio de perda
d’água deve seguir o preconizado na Especificação Técnica, documento nº 1487-EST-5111-04-02-002.
e) Antes da execução das injeções, todos os furos deverão ser lavados com jatos de água e ar, até que se observe
água livre de detritos e impurezas resultantes da perfuração.
f) O processo a ser adotado para todas as injeções será em um único trecho, sendo o furo isolado na parte superior
(no trecho de concreto da laje de fundo).
g) As injeções na fundação deverão ser executadas com calda de cimento, adotando-se o fator A/C 1:1, e pressão de
25kPa (0,25kg/cm²).
h) Ao témino dos serviços de injeção dos furos P1 a P23, deverão ser executados ensaios de perda d’água sob
pressão nos furos denominados EP3 e EP4, a fim de se verificar a eficácia da impermeabilização. Em função dos
resultados obtidos, injeções complementares poderão ser necessárias.

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Figura 3: Tratamentos na Galeria – Contato Estrutura/Fundação - Planta

Figura 4: Tratamentos na Galeria – Contato Estrutura/Fundação - Perfil Longitudinal

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Figura 5: Tratamentos na Galeria – Contato Estrutura/Fundação – Seção A-A - Típica com 3 Injeções

Figura 6: Tratamentos na Galeria – Contato Estrutura/Fundação – Seção B-B - Típica com 2 Injeções

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4.2 TRATAMENTO DAS FISSURAS NAS FACES DO CONCRETO

Procedimentos para tratamento das fissuras nas faces do concreto:

Conforme mencionado no item 3, em vista de um acúmulo de água em um dos lados da galeria da descarga de fundo, foi
verificada infiltração de água para o interior da estrutura. Estas infiltrações se deram por microfissuras imperceptíveis, que
com a galeria em seco não são possíveis de serem mapeadas e qualificadas. Portanto, o tratamento das fissuras nas faces
do concreto visando à recomposição da estanqueidade, deverá ser através de injeção adesivo epóxi, a ser executado após
o enchimento do reservatório, quando a carga hidráulica tornará evidentes os eventuais pontos de infiltração, sendo
recomendado o seguinte procedimento:

a) Após identificados os pontos de infiltração, deverão ser executadas perfurações alternadas, com espaçamento de
aproximadamente 40 cm entre as injeções e profundidade de aproximadamente 25 cm, na face do concreto em
torno das fissuras que apresentem infiltrações, direcionados, durante o processo de perfuração, para atingir o canal
de fluxo no meio do plano da fissura, conforme representado no croqui a seguir - Figura 7.
b) A perfuração da estrutura para instalação de bicos de injeção deve ser feita com brocas apropriadas para evitar a
micro-fissuração nas regiões circunvizinhas; recomenda-se que os furos sejam executados a partir de pré-furos
com broca mais fina e, sucessivamente, amplia-se o furo até o diâmetro desejado. Os furos deverão ter diâmetro
entre 10 mm e 14 mm, compatíveis com o diâmetro dos bicos;
c) A fissura deve estar limpa, isenta de impurezas, antes do procedimento de injeção prosseguir, mediante aplicação
do ar comprimido através dos bicos;
d) As injeções na face do concreto deverão ser com adesivo epóxi com pressão de 100kPa (1,0kg/cm²), através de
bomba de alta pressão, buscando-se o completo preenchimento do canal de fluxo (fissuras), estancando as
infiltrações e protegendo o concreto e a armadura;
e) As injeções no concreto deverão ser feitas nas faces internas das paredes, piso e teto da galeria, conforme
apresentarem infiltrações aparentes nas fissurações, até que sejam estancados todos os locais com infiltrações.

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Injeções com
Resina Epóxi

0.40
Típ.
Nas paredes
P=100kPa

Figura 7: Tratamentos na Galeria – Tratamento de fissuras nas faces do concreto

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4.3 JUNTAS COMPLEMENTARES NA GALERIA

Na Galeria da Descarga de Fundo da Barragem Negros foi verificada uma infiltração de água através da junta de dilatação
entre o trecho 1 e o trecho 2 da galeria, EST. 4+18,97, marcado em vermelho na Figura 8 a seguir.

Figura 8: Locação da junta onde foi verificada a infiltração – Marcação em vermelho

No local da infiltração foi aberta uma janela de inspeção, a fim de se verificar a integridade do veda-junta instalado, conforme
apresentado na Figura 9 a seguir:

Figura 9: Janela de inspeção executada na parede direita hidráulica - junta entre os trechos 1 e 2

Conforme figura acima, não foi identificada nenhuma anomalia com o posicionamento do veda-junta no ponto onde foi
verificada a percolação de água.

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Para o reparo do concreto no local da abertura da janela de inspeção, recomenda-se a utilização de grout cimentício
autonivelante, ligeiramente expansivo, enriquecido com aditivo em pó cristalizante.

Após o reparo, com o objetivo de se evitar novas infiltrações nas juntas da galeria, é recomendada a instalação uma Junta
JEENE tipo JJ3550VV no interior da galeria, na mesma região das juntas existentes, contornando todo o perímetro da seção
transversal da estrutura, conforme o detalhe apresentado na Figura 10, a seguir.

~10
3.5

~3

Figura 10: Posição de instalação da Junta JEENE

A Figura 11 a seguir indica a localização das juntas a serem tratadas:

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JUNTA 1 JUNTA 2 JUNTA 3

Figura 11: Locais de instalação da Junta JEENE

Para sua instalação, deve-se seguir o roteiro a seguir:

a) Delimitar geometricamente a localização das juntas a serem instaladas ao longo do o perímetro interno da seção
transversal da estrutura.
b) Fazer corte com disco com aproximadamente 3,0 cm de profundidade e 10,0 cm de largura, por todo o perímetro
da junta pelo interior da galeria conforme a Figura 12.

CORTE A
5 5 DISCO
~3

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Figura 12: Corte com disco a ser executado para instalação da junta JEENE

c) Fazer novo corte a disco – aprofundar a abertura para instalação por mais aproximados 3,0 cm de profundidade e
com 3,5 cm de largura conforme a Figura 13.

CORTE
5 5 COMPLEMENTAR
A DISCO
~3

~3

Figura 13: Corte complementar com disco a ser executado para instalação da junta JEENE

d) Fazer os tratamentos no concreto para aplicação da junta conforme as prescrições do fornecedor da junta JEENE.
e) Para a instalação da junta JEENE, utilizar adesivo conforme as prescrições do fornecedor.

A instalação final deverá ficar conforme a Figura 14 a seguir.

JUNTA JEENE ADESIVO DE

JJ3550VV INSTALAÇÃO

Figura 14: Junta JEENE instalada.

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