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INSTRUÇÃO DE TRABALHO Página 1/7

Revisão 04
Data 17/02/09
Referência Cliente:
Execução de Estoques, Áreas de 1310-JI2-PR-USC/GG-00004-
Divisão de E & C Empréstimo e Bota-Foras 04
UT 683 - UHE Jirau
Identificação:
JIR/IT/0021
Responsável: Gestão de Terra e Rocha Aprovação: Gerência de Produção Terra e Rocha

Histórico
Data Revisão Modificação
17/02/09 00 Emissão Inicial.

03/03/09 01 Alteração do logo e da Unidade de Negócio (U.N) e revisão do item 4.

Revisão do documento para adequação ao novo procedimento que define a


padronização, elaboração e formatação dos documentos – PA/PR/001-R1. Excluído
29/01/10 02
Faixas limítrofes para estoque e bota-fora e regularização da camada, revisão nos
itens 4, 5 e 6.
25/05/10 03 Revisão Geral do Documento. Inclusão de mais um responsável pela elaboração do
documento. Utilização de áreas de empréstimo e Bota fora, que foi cancelada e
unificada a este documento. Esse documento cancela e substitui o JIR/PM/006.
Alterações na Formatação do Documento, conforme procedimento PA/PR/001
25/08/10 04 alteração da nomenclatura conforme JIR/IT0001, codificação conforme 1310-JI2-PQ-
USQ/PR/00011-10.

Propriedade da Divisão de Engenharia & Construção da Camargo Corrêa S.A


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Execução de Estoques, Áreas de 1310-JI2-PR-USC/GG-00004-
Divisão de E & C Empréstimo e Bota-Foras 04
UT 683 - UHE Jirau
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1. Objetivo

Aplicar métodos que possibilitem a escavação seletiva de materiais, de modo a separá-los, de acordo
com as necessidades de utilização, diretamente ou com eventual estocagem e posterior recarga, bem
como adotar as diretrizes ambientais no local dos serviços.

2. Aplicação

Este procedimento aplica-se a UT 683 - UHE Jirau da Divisão de Engenharia & Construção do Grupo
Camargo Corrêa S.A.

3. Responsabilidade

A Gerência de Terra e Rocha e Meio Ambiente são responsáveis pela elaboração, atualização e
implantação desta Instrução de Trabalho, cabendo aos setores envolvidos fazer com que sejam
cumpridas as instruções aqui descritas.

4. Regulamentação

4.1 Áreas de Empréstimo e Bota-Fora

4.1.1 Liberação para utilização de áreas de empréstimo e bota-fora

Antes do início das atividades deverá ser verificadas, tanto para estoques, áreas de empréstimo ou
bota-foras:

1- Se existe projeto para o fim a que se destina o estoque, área de empréstimo ou bota fora;

2- Se foi efetuado levantamento topográfico da área, pelas equipes de topografia da CCCC e do


cliente e demarcada os limites do estoque, áreas de empréstimo ou bota fora;

3 Se a área foi previamente inspecionada em conjunto com o setor de Meio Ambiente, e liberada pelo
cliente com relação à investigação arqueológica e desmatamento objetivando a necessidade de resgate
de animais e de germoplasma, existência de sítios arqueológicos, etc., sendo formalizada através do
formulário conforme anexo I que libera esses serviços;

4- Toda necessidade de utilização de materiais inertes (argilas) ou minerais (areia, silte cascalho, rocha
ou qualquer outro mineral de origem rochosa) deverá ser encaminhada para área de meio ambiente
mediante solicitação de liberação para Utilização de Áreas de Empréstimo e Bota Fora, conforme Anexo
I;

5- Na liberação o solicitante deverá informar todos dados referentes ao uso ou depósito;

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6- Devem ser apresentados o plano de escavação e layout após o uso, quando for área para
empréstimo. Quando for área para depósito, o solicitante deverá apresentar o layout da área de
depósito indicando o local de cada material a ser estocado;

7- Havendo APP - Área de Preservação Permanente no local de empréstimo ou depósito está área
deverá ser visivelmente delimitada, antes de liberado o serviço;

4.2 Utilização de áreas de empréstimos e bota-fora

4.2.1 A seleção das áreas para empréstimo e bota-fora, pesquisadas e indicadas no projeto básico,
deverá contemplar simultaneamente as exigências da obra e as necessidades de conservação
ambiental, devendo ser preferencialmente em áreas que serão posteriormente alagadas. A escolha das
áreas para utilização de Áreas de Empréstimo e Bota-Fora deverá estar baseada nas seguintes
instruções;

a) O material não-aproveitável deverá ser depositado em bota-foras que serão formados nas áreas
previstas nos documentos do Projeto Executivo, de preferência projetadas em locais dentro da área de
inundação. Esses bota-foras deverão ser estáveis e apresentar taludes uniformes e regulares, deverá
aproximar-se, o máximo possível da configuração original do relevo;

b) É necessário que a área a ser trabalhada seja claramente delimitada, para que a execução de cortes
e aterros seja devidamente planejada sem deformar a paisagem e provocar problemas de drenagem
nas áreas próximas, minimizando a área a ser desmatada e os processos de erosão e assoreamento;

c) A execução de cortes em vertentes e em áreas de empréstimo deverá compatibilizar a extração do


volume de material necessário com a manutenção da fisionomia do relevo da área. Em vista disto, os
cortes deverão ser efetuados de modo que a declividade e a extensão dos taludes resultantes, além de
atender aos requisitos de estabilidade facilitem os serviços posteriores de re-afeiçoamento por ocasião
da recomposição paisagística da área, levando em conta sua reintegração à paisagem e uso futuro que
será dado à mesma;

d) Deverá ser evitada a formação de “cratera”, com exceção da área de exploração de rochas, nas
demais áreas é preferível ampliar a extensão da área a ser explorada reduzindo a profundidade das
escavações e declividade dos cortes;

e) O material do bota-fora deverá ser lançado em camadas contínuas, devendo esta espessura ser
ajustada de acordo com as características do material a ser depositado, de maneira que a sua
compactação seja obtida pelo tráfego dos equipamentos de transporte e espalhamento.

f) Os aterros de bota-fora deverão ser executados em conformidade com a topografia original da área
circundante, de forma a preservar a continuidade paisagística;

g) A declividade e extensão dos taludes, e a largura das bermas, além de atenderem a estabilidade e
sustentação dos materiais depositados, deverão aproximar-se, o máximo possível da configuração
original do relevo;

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h) Ao término do período de deposição de materiais, a área de bota-fora deverá ser revegetada


instalando sistema de drenagem que evite a erosão de taludes e superfícies e, espontaneamente, seja
finalmente reintegrada à paisagem adjacente;

i) Nascente e olho de água, bem como as margens de pequenos cursos de água são áreas de
preservação permanente, devendo ser evitada ao máximo sua perturbação. Caso seja inevitável,
deverão ser tomados cuidados para evitar a obstrução de tais surgências de corpos d’água, bem como
interceptar o sistema de drenagem, o qual poderá causar a desestabilização de aterros e problemas de
drenagem de áreas a montante. Tais interferências deverão ter autorização da área de SSMA do
Engenheiro do CONTRATANTE;

j) Proceder à retirada da vegetação existente (árvores, arbustos, galhos) dentro dos limites da área
estipulada no projeto, restringindo-se ao espaço efetivamente necessário. Toda interferência com
vegetação fora dos limites estabelecidos deverá ser evitada;

k) Conservar e proteger a vegetação remanescente nas áreas adjacentes ao canteiro de obras,


evitando o uso de árvores como “ponto de apoio” ou para a ancoragem de serviços requeridos na Obra;

l) Todo animal silvestre deve ser protegido. Caso ocorram acidentes com esses animais, acionar área
de meio ambiente para tomar ações necessárias;

m) Remover a camada de solo orgânico (camada superficial do solo onde se concentram as matérias
orgânicas, microorganismos e nutrientes) e estocar o material retirado em locais sinalizados e
protegidos contra erosão. Este estoque deverá sempre que possível ser localizado o mais próximo
possível da área afetada, visando facilitar os serviços de recuperação posterior da área;

n) A execução das escavações deverá ser feita adotando técnicas apropriadas para evitar o
espalhamento e deslizamento de materiais para fora dos locais delimitados de trabalho;

4.2.2 Associada ao procedimento de utilização de áreas de empréstimo e bota foras, devem-se


implantar sistemas de controle de erosão, de forma a conter todo aporte de sedimentos em áreas mais
baixas e nos cursos d’água, tais como:

a) Nas áreas onde a produção de sedimentos for mais elevada (escavações obrigatórias, áreas de
empréstimo, bota-foras e praças de terraplanagem), será necessária a construção de bacias de
sedimentação para decantação do material sólido transportado pelo escoamento superficial;

b) As bacias devem ser executadas e mantidas, com remoção dos sedimentos, durante todo o período
de implantação da usina;

c) Nos locais onde os serviços de exploração e/ou a deposição de sedimentos estiverem concluídos,
será recomendado efetuar o plantio de “faxinas” ou de vegetação herbáceo-arbustiva, que ajudará a
diminuir e barrar a velocidade do escoamento superficial, retendo o carregamento de sedimentos,
mesmo que os serviços estejam sendo desenvolvidos em áreas vizinhas;

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d) Proteger as áreas de estocagem de material e evitar o aumento de turbidez dos corpos d’água
mediante a construção de diques e de bacias de sedimentação;

e) As águas de drenagem superficiais provenientes das áreas de empréstimo, bota-fora e demais locais
onde estiverem sendo realizados serviços de terraplanagem somente poderão ser encaminhadas aos
cursos d’água após passarem por bacias de sedimentação;

f) Todas as ações referentes ao controle de escoamento superficial, de drenagens provisórias e de


minimização de erosões devem tomar como base as orientações do procedimento de Construção de
Vias de Acesso/Serviço, JIR/IT/0022.

4.3 Pilhas de Estoque:

a) Deverá ser verificado antes da execução das atividades junto à área de meio ambiente se o local
está aprovado para o depósito desses materiais, deverá ainda ser orientado também quanto à forma de
descarga dos materiais na área, com o objetivo de buscar um maior aproveitamento (capacidade) de
depósito e evitando acidentes ambientais.

b) Os estoques serão executados para atender o fim a que se destina para os materiais
vegetal/orgânico, rocha, areia e agregados;

c) Na área para o estoque, deverá ter o cuidado de implantar em uma área com terreno que oferecem
suporte e que evite contaminações por enxurradas provenientes de águas de chuva;

d) Caso seja necessário deverá ser executada uma camada de cascalho, devendo ser compactada,
para evitar a contaminação do material estocado com o solo e a diminuição da perda desse material;

e) Para a execução de estoque de rocha, deverá ser utilizado rolo compactador de tambor liso a fim de
melhora a superfície da rocha sobre o acesso para o transito dos caminhões a fim de evitar o corte dos
pneus;

f) As pilhas de estoques deverão apresentar condições de drenagem natural adequadas;

g) Outra instrução será passada aos operadores de basculantes que deverão seguir as orientações dos
sinaleiros que sempre irá buscar o melhor local para posicionamentos dos basculantes na hora da
descarga, tendo o cuidado de verificar um terreno firme com suporte e nivelado a fim de evitar o
tombamento ou atolamento do caminhão.

h) A execução de cortes deverá ser efetuada de modo que a declividade e a extensão dos taludes
resultantes atendam aos requisitos de estabilidade e facilitem os serviços posteriores de re-
afeiçoamento por ocasião da recomposição paisagística da área, levando em conta sua reintegração à
paisagem e uso futuro que será dado à mesma.

4.4 Medidas Prevencionistas de Segurança do Trabalho e Meio Ambiente

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Diariamente, antes do início dos serviços, deve ser realizado o DDE (Diálogo Diário de Excelência),
enfatizando-se os cuidados necessários para evitar acidentes.

O encarregado, o supervisor e o engenheiro de Segurança de Trabalho devem preparar previamente a


APT (Análise Prevencionista de Tarefa), expondo-a aos colaboradores.

Para a atividade detalhada nesta Instrução, deverá ser observada APT específica.

Devem ser avaliadas constantemente as condições de segurança das pistas de acesso, bem como a
sinalização vertical das mesmas. No caso de trabalhos realizados próximos a zonas de intensa
circulação de pessoas ou veículos, os cuidados devem ser intensificados.

5. Documentos Referenciados

Especificações Técnicas da Obra;

6. Prazo de Validade

Este documento passa a vigorar na data de sua publicação ou data de sua última revisão, e deve ser
revisado em um prazo máximo de 02 anos.

Porto Velho, 25 de Agosto de 2010.

_____________________________________________
Responsável: José Paulo Fernandes Filho
Gestão de Terra e Rocha

____________________________________________
Aprovação: Ronaldo José de Assis
Gerência de Produção

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Anexo I - Liberação para Utilização de Áreas de Empréstimo e Bota Fora.

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