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RELATÓRIO DO PLANO DE

RECUPERAÇÃO DE ÁREA
DEGRADADA OU ALTERADA – RPRAD
PARA CASCALHEIRAS

CONTRATO: Plano de Revestimento Primário das Estradas - PIC 2023

CLIENTE: AMCEL - Amapá Florestal e Celulose S.A.

EMPRESA: Guardia Construções e Serviços EIRELI - EPP

LOCAL: Município de Porto Grande - Estado do Amapá

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1. INFORMAÇÕES GERAIS

1.1 – Identificação da propriedade

Área do imóvel rural (ha): 310.000,00 hectares aproximadamente.

Área total do dano (ha): 9,0 hectares aproximadamente

1.2 – Identificação do Interessado

Razão Social: AMCEL - Amapá Florestal e Celulose S.A.

CNPJ: 05.995.840.0001-55

Endereço completo: Rua Cláudio Lúcio Monteiro

Município / UF / CEP: Santana - AP

Endereço eletrônico: aldinete.pinheiro@amcel.com.br

Telefone: 99195 - 4546

1.3 – Identificação do Responsável Técnico pela Elaboração do PRAD

Nome: Elton Miranda Marques

Formação do Consultor Técnico: Engenheiro Florestal

Endereço completo: Ramal, 1574, Goiabal

Município / UF / CEP: Macapá – AP 68.906-003

CPF: 799.861.882-53

Registro Conselho Regional / UF: 030768501-2/AP

Número da ART recolhida: AP20230065422

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1.4 – Identificação do Responsável Técnico pela Execução do PRAD

Nome: Elton Miranda Marques

Formação do Consultor Técnico: Engenheiro Florestal

Endereço completo: Ramal, 1574, Goiabal

Município / UF / CEP: Macapá – AP 68.906-003

CPF: 799.861.882-53

Registro Conselho Regional / UF: 030768501-2/AP

Número da ART recolhida: AP20230065422

2. Descrição da atividade causadora do impacto

2.1 – Extração de mineral classe II.

Cascalheiras utilizadas:

GLEBA QUANTIDADE CASCALHEIRA

CP 01 01 04

CP 02 2 21

PB 06 2 13 e 20

PB 04 1 09

PB 03 2 04 e 06

ON 01 2 02 e 03

ON 02 1 04

PD 03 1 10

PD 04 1 10

PD 02 4 2, 5, 14 e 28

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OBS: A cascalheira nº 10 da gleba PD 03, foi utilizada, devido à escassez de

material de qualidade mais próximo da área de trabalho.

Procedimento para utilização das jazidas de cascalhos

a. As jazidas de empréstimos que são utilizadas, estão identificadas nos

mapas. A prestadora de serviço fica obrigada a só utilizar essas referidas

jazidas (licenciadas pelo órgão ambiental).

b. As áreas de empréstimo (cascalheiras) são organizadas, mantendo o

local já decapeado sem risco de sofrer qualquer tipo de erosão. A camada

vegetal, com aproximadamente 05 cm, é reservada para posterior retorno

à superfície do terreno. A vegetação semi-arbustiva e arbustiva são

também reservadas, para posterior uso em forma de leiras (contenção de

futuras erosões).

c. O corte do material é feito preferencialmente na área de topografia plana

ou com inclinação máxima de 15% (aprox. 07 graus).

d. O material é retirado no sentido do nível do terreno, nunca no sentido da

inclinação.

e. A recomposição da superfície – Espalhar uniformemente o material

orgânico retirado da camada superficial das cascalheiras e estradas a

serem recuperadas, para recompor a camada vegetal e dar suporte à

implantação da vegetação.

f. Em caso de utilização de cascalheira onde exista floresta plantada, é feita

à derrubada das árvores, corte das raízes com motosserras e as toras

empilhadas em torno da cascalheira, de forma que permita a retirada do

material.
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g. A jazida é estabilizada antes que os equipamentos a deixem, em caso de

mudança definitiva para outra jazida;

h. Na falta de material (camada vegetal) para o fechamento total da

cascalheira (jazida), é utilizado a vegetação de dentro dos talhões (área

em pousio). Os pontos de retiradas desta vegetação serão previamente

informados e autorizados pelo responsável dos serviços por parte da

AMCEL (o material utilizado é retirado dos talhões mais próximos das

cascalheiras em comum acordo entre contratante e contratada).

2.2 – Efeitos causados ao ambiente:

Processos erosivos e assoreamento – A atividade de extração de mineral

classe II pode causar processos erosivos e assoreamento, caso seja feita de

forma irresponsável. Porém a atividade é monitorada e faz uso de procedimentos

afim de evitar a incidência de processos erosivos e assoreamento.

As cascalheiras são selecionadas sempre dentro de áreas de uso alternativo do

solo, respeitando declives e aclives de modo a evitar formação de processo

erosivo e ou interferência nos corpos hídricos. As vias a serem recuperadas

também são localizadas em áreas de uso alternativo do solo.

Durante o processo de execução de estradas, ao verificar no percurso a

existência de algum processo erosivo, é realizada uma avaliação em conjunto

com o DMAST quanto a necessidade de recuperação, avaliando possíveis danos

aos recursos hídricos e também possível evolução. Conforme procedimento

descrito no item acima.

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2.3 – Mapa das áreas da atividade, e a área a ser recuperada e a área

efetivamente recuperada. Em anexo.

3 – INFORMAÇÕES RELATIVAS À RECUPERAÇÃO

A recomposição da superfície se dá através da distribuição uniforme de material

orgânico retirado da camada superficial das cascalheiras e estradas a serem

recuperadas. Prática esta que recompõe a camada vegetal e dar suporte à

implantação da vegetação. Na falta de material (camada vegetal) para o

fechamento total da cascalheira (jazida), é utilizado a vegetação de dentro dos

talhões (área em pousio). O material utilizado é retirado dos talhões mais

próximos das cascalheiras, conforme orientações dos técnicos de meio ambiente

da Empresa. Em caso de finalização de serviços, as jazidas são estabilizadas

antes que os equipamentos a deixem, em caso de mudança definitiva para outra

jazida.

Até o momento não houve necessidade de introdução de gramíneas nas áreas,

devido a regeneração natural ter sido eficaz. No entanto caso seja observado

que após 03 meses da estabilização da área a mesma não se regenerou

conforme o esperado, opta-se pelo uso de gramíneas.

4 – AVALIAÇÃO DA RECUPERAÇÃO

Considera-se que as práticas de recuperação das áreas degradadas vêm

apresentando resultados satisfatórios, feito recomposição do solo com material

vegetal. Tendo em vista o período em que ocorre a recuperação coincidir com o

período chuvoso, a regeneração ocorre com maior facilidade e eficiência

conforme pode ser observado no relatório fotográfico em anexo.

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5 – CRONOGRAMA DE ATIVIDADES EXECUTADAS

As atividades de recuperação das cascalheiras utilizadas, são realizadas logo

após a conclusão dos trechos de estradas e demais serviços em cada gleba,

conforme o descrito no Relatório Diário de Obra – RDO.

6 – ANÁLISE TÉCNICA E CONSIDERAÇÕES FINAIS.

As áreas de cascalheiras que também podem ser denominadas de

jazidas de empréstimo, são necessárias para prover a obra com materiais de

características adequadas, necessárias para a execução de aterros

compactados, substituição de solos geotecnicamente inadequados etc. A

exploração de jazidas de empréstimo também possui grande potencial para

ocasionar problemas ambientais. Assim sendo, também é necessária a

reintegração da jazida com seu entorno e a verificação da possibilidade do uso

sequencial compatível da área. As modificações no meio físico, particularmente

na topografia do terreno natural, podem resultar em aumento de declividade,

exposição de solos e alteração na drenagem superficial. As consequências são

o surgimento de processos erosivos, o assoreamento de várzeas e cursos

d’água e a redução da qualidade das águas e dos ecossistemas associados.

Assim, na seleção das áreas, é fundamental considerar os aspectos ambientais

juntamente com os aspectos técnico-econômicos. Associados a escolha

adequada das áreas e da execução correta dos serviços, é fundamental para o

uso sustentável dos recursos naturais a realização de todas as atividades

propostas no Plano de Recuperação de Áreas Degradadas elaborado pela

AMCEL.

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7 – NORMAS E LEGISLAÇÕES APLICÁVEIS.

• IN Nº. 4/2011 - Estabelece procedimentos para elaboração de Projeto de

Recuperação de Área Degradada – PRAD.

• Lei Nº 12.651/2012 - Novo Código Florestal.

• Lei Nº 6.938/ 1981 - Política Nacional do Meio Ambiente.

• Decreto Nº 99.274/90 - Regulamenta a Lei Nº 6.938/ 1981.

8. Assinatura do Responsável Técnico pela Elaboração do Estudo e do

Responsável pelo Empreendimento.

Santana-AP, 25 de janeiro de 2023

ELTON MIRANDA MARQUES Benedito Araújo


ENG. FTAL
CREA Nº 030768501-2 RESPONSÁVEL AMCEL
CONSULTOR GUARDIA CONSTRUÇÕES

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7. ANEXO

Mapa das áreas da atividade, e a área a ser recuperada e a área efetivamente

recuperada.

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