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USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

AMPLIAÇÃO DO CONJUNTO ELÉTRICO -


EQTL 34

ID.: 440009996 – RAMAL INGAPIJO

MUNICÍPIO DE MOCAJUBA

ESTADO DO PARÁ

26 ANOS

MARÇO / 2021
SUMÁRIO

1. L O C A L I Z A Ç Ã O D O E M P R E E N D I M E N T O ................ 3

2. C A R A C T E R I Z A Ç Ã O D A F A I X A D E S E R V I D Ã O ... 4

2.1. USO E OCUPAÇÃO DA FAIXA .................4


2

2.2. ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE

(APP) .....................................................5

2.3. LIMPEZA DA FAIXA .............................5

FIGURAS

Figura 1- Localização da Rede de Distribuição Rural ................................................. 3

TABELAS

Tabela 1 - Uso e ocupação do solo na área diretamente afetada pelo


empreendimento – faixa de servidão de 10 metros..................................................... 4
1. LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

A área de estudo da RDR 34,5 kV – Projeto – Ramal Ingapijo -


(ID. 440009996), possui extensão de 5,846 km aproximadamente, localizada entre
as coordenadas geográficas inicial x: 652173,8873, y: 9707947,363 no município de
Mocajuba, pertencente à Metropolitana de Nordeste Paraense e à Microrregião
3
Cametá. A RDR atenderá 15 unidades consumidoras.

Figura 1‐ Localização da Rede de Distribuição Rural


Fonte: Google Earth, elaborado por Biotech Ambiental
2. CARACTERIZAÇÃO DA FAIXA DE SERVIDÃO

2.1. USO E OCUPAÇÃO DA FAIXA

Segundo o Levantamento de Geo, a área de influência direta da RDR que


será implantada encontra-se bastante alterada em sua cobertura vegetal original. A
4
paisagem atual é dominada por vegetação secundária.
Na sequência encontra-se a tabela de Uso e Ocupação da Faixa para o
empreendimento RDR - Ramal Ingapijo - (ID. 440009996), em Mocajuba, Estado do
Pará. Vale ressaltar que a tabela de uso e ocupação do solo é gerada a partir de
imagem de satélite com resolução de 10x10m, ou seja, nos dá uma visão macro e
superior da vegetação existente no local.

Tabela 1 ‐ Uso e ocupação do solo na área diretamente afetada pelo empreendimento – faixa de servidão de
10 metros

440009996 – 5,846 km de extensão total


Área (ha) % Relativa

Vegetação Secundária 5,520 94,327

Massa D’Água 0,106 1,811

Área Alterada / Banco de Areia 0,209 3,571

Pastagem Limpa 0,000 0,000

Pastagem Suja 0,000 0,000

Regeneração Natural 0,000 0,000

Solo Exposto 0,017 0,290

Mosaico de ocupação 0,000 0,000

Área total de servidão administrativa* 5,852 100,00


*Considerada a Faixa de Domínio de 10 metros, sendo 5 m para cada lado, multiplicada pela extensão da RDR.

A caracterização do Uso e Ocupação da Faixa na Área de Influência Direta –


ADA - do empreendimento em questão apresentou as seguintes categorias como as
que seguem:

 Vegetação Secundária: são aquelas áreas onde houve intervenção humana


para o uso da terra, seja com finalidade mineradora, agrícola ou pecuária,
descaracterizando a vegetação primária. Assim sendo, essas áreas, quando
abandonadas, reagem diferentemente de acordo com o tempo e a forma de
uso da terra. A sucessão vegetal obedece ao ritmo de recuperação do solo
degradado pela ação predatória do homem. A perda da matéria orgânica
pelas queimadas e da parte química pelas culturas ou lixiviada pelas águas
da chuva empobrece rapidamente os solos, que levam anos para se
recuperarem naturalmente. A Vegetação Secundária, que surge com o
abandono da terra, após o uso pela agricultura, pecuária ou pelo 5
reflorestamento (IBGE,2012).

 Área alterada: é aquela que sofreu distúrbios, mas manteve seus meios
bióticos de regeneração. A ação humana não é obrigatória, mas somente
auxilia na sua regeneração, pois a natureza pode se encarregar da tarefa
(CARPANEZZI et al., 1990).

 Massa D’Água: quantidade de água com uma origem determinada e que se


mantém estável durante longos períodos de tempo com características de
temperatura e salinidade quase constantes.

 Solo Exposto: áreas onde a cobertura vegetal foi retirada em sua totalidade,
onde pode haver incidência de processos erosivos, ou, o solo pode estar
sendo preparado para agricultura ou a vegetação ter sido retirada para outro
fim (LOPES et al., 2007).

2.2. ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP)

As APPs são de suma importância para a conservação de cursos d’água,


assegurando sua perpetuidade através da permanência de vegetação em suas
margens. Na área em questão, o traçado da localidade não perpassa Áreas de
Preservação Permanente.

2.3. LIMPEZA DA FAIXA

Levando em consideração a INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 06/2019, esta que


define procedimentos para o licenciamento ambiental visando a implantação de
redes de distribuição rural de energia elétrica – RDR, com tensões de até 34,5 kV,
em seu parágrafo único, diz que:
“Sem prejuízo do licenciamento ambiental de impacto local de
competência municipal, ficam dispensadas de licenciamento no
âmbito estadual as RDRs que tiverem seu traçado básico projetado
em áreas que já sofreram ação antrópica e estejam em estágios
considerados de sucessão primária, em áreas de uso alternativo do
solo e/ou áreas que não apresentam indivíduos arbóreos inseridos
6
na “Lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de
extinção”.

E em função dos dados analisados através de imagens atualizadas


georreferenciadas do satélite SENTINEL, com 5,852 ha, onde há a ausência de
supressão da vegetação, e levando em consideração que as áreas encontram-se já
alteradas, pois as mesmas serão implantadas em vias existentes, admite-se,
portanto, a solicitação de limpeza para as áreas em questão.

Finalmente, conclui-se pela VIABILIDADE AMBIENTAL do empreendimento


RDR 34,5 kV - Ramal Ingapijo - (ID. 440009996), em Mocajuba, Estado do Pará.

Marco André de Carvalho Assan


Eng. Agrônomo CREA 0601970014

Sertãozinho, 04 de março de 2021.

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