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PLANO DE EMERGÊ NCIA PARA TRANSPORTE RODOVIÁ RIO DE

PRODUTOS PERIGOSOS

TRANSPORTES DE PRODUTOS
PERIGOSOS

PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA


ATENDIMENTO A ACIDENTES COM PRODUTOS
PERIGOSOS

MACHADO & ANDRADE LTDA

FEVEREIRO 2023
PLANO DE EMERGÊ NCIA PARA TRANSPORTE RODOVIÁ RIO DE
PRODUTOS PERIGOSOS

ÍNDICE

APRESENTAÇÃO.............................................................................................................1
1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA.................................................................................2
2. OBJETIVO.....................................................................................................................3
3. ABRANGÊNCIA/ROTAS..............................................................................................6
4. ESTRUTURA DO PLANO.............................................................................................7
5. FLUXOGRAMA DE ACIONAMENTO DAS AÇÕES DE ATENDIMENTO A
EMERGÊNCIA..................................................................................................................8
6. COMPONENTES DO PLANO E SUAS ATRIBUIÇÕES.............................................8
6.1. Responsável Legal da MACHADO & ANDRADE LTDA..............................8
6.2. Defesa Civil....................................................................................................9
6.3. Corpo de Bombeiros.....................................................................................9
6.4. Polícia Rodoviária Federal, DETRAN e
DNIT.........................................9
6.5. Polícia Militar.................................................................................................10
6.6. Secretarias Municipais do Meio Ambiente.................................................10
7. PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA......................................................................10
7.1. Comunicação aos órgãos de segurança pública.......................................11
7.2. Procedimentos gerais para confirmação da emergência.........................11
7.3. Confirmação no local da emergência.........................................................11
7.4. Procedimento para pequenos vazamentos sem fogo..............................11
7.5. Procedimento para pequenos vazamentos com fogo..............................12
7.6. Procedimento para vazamentos com risco iminente de incêndio..........12
7.7. Procedimento para grandes vazamentos com incêndio..........................12
8. PROCEDIMENTOS EM CASOS DE NECESSIDADE DE ATENDIMENTO
MÉDICO ........................................................................................................................13
9. AÇÕES COMPLEMENTARES DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS..................13
10.ATUAÇÃO EM CASO DE PERDA OU DERRAME...................................................13
11.TREINAMENTO.........................................................................................................15
12.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................16

13.RESPONSABILIDADE TÉCNICA ...........................................................................16

ANEXO 1..............................................................................................................17
ANEXO 2............................................................................................................ 18
PLANO DE EMERGÊ NCIA PARA TRANSPORTE RODOVIÁ RIO DE
PRODUTOS PERIGOSOS
ANEXO 3..............................................................................................................22
ANEXO 4.............................................................................................................25
ANEXO 5..............................................................................................................26
PLANO DE EMERGÊ NCIA PARA TRANSPORTE RODOVIÁ RIO DE
PRODUTOS PERIGOSOS

IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

NOME FANTASIA: MACHADO & ANDRADE LTDA


RAZÃO SOCIAL: MACHADO & ANDRADE LTDA
CNPJ: 08.945.482/0001-64
ENDEREÇO: Rod. Juscelino Kubitschek, 841 - Bairro Jardim Marco Zero
CEP: 68.903-014 TELEFONE: (96) 99125-0724 CIDADE: MACAPÁ- AP
CNAE PRINCIPAL: 47.31.8.00 – Comércio Varejista de Combustíveis para Veículos
Automotores

APRESENTAÇÃO

Este Plano de Emergência faz parte do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) da


MACHADO & ANDRADE LTDA, cuja finalidade é prevenir a ocorrência de incidentes no
transporte de carga de produtos Perigosos e, nos casos em que isso não tenha se tornado possível,
minimizar os impactos dos incidentes sobre as pessoas e o meio ambiente. As Rodovia Duca
Seera e Josmar Pinto , além disso, elas desempenham relevante papel na integração viária entre
Macapá e Santana.
Para o desenvolvimento do Plano de Emergência considerou-se os trechos de Santana-Macapá
segmento situado em território amapaense.
Este Plano de Emergência refere-se ao trecho que tem início na Base YPIRANGA, no
município de Santana-AP e termina nos empreendimentos no município de Macapá-AP ,
com um percurso médio de 24,40 km de extensão.
Ele oferece aos seus usuários informações de ações coordenadas a serem implementadas pelas
equipes de atendimento dos órgãos externos apoiadores, que podem ser acionados em casos de
emergência, resultando numa ação integrada de resposta a essas situações. Informações
específicas ou mais detalhadas serão obtidas através de procedimentos operacionais.
Às atuações decorrentes das recomendações deste Plano devem ser adicionadas a experiência,
observação atenta, dedicação e conscientização profissional.
O Plano deverá ser atualizado anualmente, incorporando-se a experiência adquirida na operação
rotineira de Transporte, nas atuações nos exercícios simulados de emergência e de eventuais
atuações em emergências, bem como informações vindas de outros agentes participantes do
plano ou de outras empresas de transporte de produtos perigosos.

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PLANO DE EMERGÊ NCIA PARA TRANSPORTE RODOVIÁ RIO DE
PRODUTOS PERIGOSOS

IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

NOME FANTASIA: MACHADO & ANDRADE LTDA


RAZÃO SOCIAL: MACHADO & ANDRADE LTDA
CNPJ: 08.945.482/0001-64
ENDEREÇO: Rod. Juscelino Kubitschek, 841 - Bairro Jardim Marco Zero
CEP: 68.903-014 TELEFONE: (96) 99125-0724 CIDADE: MACAPÁ- AP
CNAE PRINCIPAL: 47.31.8.00 – Comércio Varejista de Combustíveis para Veículos
Automotores

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i.

2. OBJETIVO
Este plano tem por objetivo proporcionar um conjunto de diretrizes e informações destinadas à
adoção de procedimentos lógicos, técnicos e administrativos estruturados para possibilitar
respostas rápidas e eficazes nas atuações de situações de emergência no Transporte de Carga de
Produto Perigoso. Ele descreve as ações a serem implementadas no atendimento a emergências
pelos órgãos externos que deverão dar apoio, bem como define atribuições e responsabilidades
pelas ações.

AÇÕES DE CARÁTER CORRETIVO

Atendimento técnico emergencial para contenção, remoção e/ou neutralização dos


poluentes com orientação do órgão ambiental;
Atendimento médico emergencial local (primeiros socorros) e transporte até o hospital
mais próximo;
Restauração do local contaminado e monitoração;
Transbordo final da carga acidentada para local seguro, enquanto aguarda o destino.

3. ABRANGÊNCIA/ROTAS

Este Plano de Emergência abrange todos os municípios por onde deva trafegar os veículos
transportadores de cargas perigosas da empresa MACHADO & ANDRADE LTDA, ou seja, os
municípios de: Macapá e Santana.

Rota do Caminhão
1- Base da IPIRANGA em Santana, destino Goll Padre Júlio, localizado na rua Odilardo Silva nº
1894 letra B, Bairro Central, Macapá/Ap.
2- Base da IPIRANGA em Santana, destino Auto Posto Machado LTDA (Filial), localizado na
Rodovia Duca Serra nº 809 Letra B, Bairro Cabralzinho, Macapá/AP.
3- Base da IPIRANGA em Santana, destino Auto Posto Machado LTDA (Matriz), localizado na
avenida Santana nº 513, Bairro Comercial, Santana/Ap.
4- Base da IPIRANGA em Santana, Machado & Andrade LTDA, localizado na Rodovia Juscelino
Kubitschek nº 841, Bairro Jardim Marco Zero, Macapá/AP.

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5- Base da IPIRANGA em Santana, Posto Andrade EIRELI EPP (Matriz), localizado na Avenida
Pedro Lazarino nº 54 Letra A, Bairro Santa Inês, Macapá/AP.
6- Base da IPIRANGA em Santana, posto Andrade EIRELI EPP (Filial), localizado na Rua São
Paulo nº 381 Letra A, Bairro Pacoval, Macapá/AP
7- Base da IPIRANGA em Santana, posto Gabriel Andrade II LTDA, localizado na Rua Santos
Dumont nº 3460 Letra A, Bairro Muca, Macapá/Ap.

4. ESTRUTURA DO PLANO
A nível estratégico:
MACHADO & ANDRADE LTDA
Administrador

Carlos Gabriel Andrade Nonato

ORGÃOS PÚBLICOS:
Coordenadoria Estadual de Defesa Civil

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PRODUTOS PERIGOSOS

A nível tático/operacional:

ORGÃOS PÚBLICOS E PARTICULARES:


Defesa Civil
Corpo de Bombeiros/SAMU
Polícia Rodoviária Federal
Polícia Rodoviária Estadual
Polícia Militar
Departamento Nac. de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT)

5. FLUXOGRAMA DE ACIONAMENTO DAS AÇÕES DE ATENDIMENTO A


EMERGÊNCIA

Figura 1 - Estrutura organizacional de plano de emergência

6. COMPONENTES DO PLANO E SUAS ATRIBUIÇÕES:

a. Administrador da Machado & Andrade LTDA


• Manter contatos a nível institucional com a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil.
• Manter contatos a nível institucional com os órgãos dos municípios

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• Prestar informações aos meios de comunicação.


• Prestar apoio ao Coordenador Geral.
• Notificar a Agência Nacional de Petróleo (ANP) e ao Poder Concedente.
• Apoio às Ações de Controle de Incidência
Coordenadoria Estadual de Defesa Civil compete à normatização, planejamento.

b. Defesa Civil:

À Coordenadoria Estadual de Defesa Civil compete a normatização, planejamento, coordenação,


controle e orientação, em âmbito estadual, de todas as medidas preventivas, de socorro,
assistenciais relacionadas à Defesa Civil, constituindo-se no instrumento de coordenação dos
esforços de todos os órgãos estaduais públicos ou privados e a comunidade em geral. Está
subordinada diretamente ao Governador do Estado e a função de Coordenador Estadual é
exercida pelo Comandante Geral do Corpo de Bombeiros.
Em situação de anormalidade que requeira ação do Sistema Estadual de Defesa Civil, são
desencadeadas as fases de Socorro, Assistencial e Recuperativa.
A Fase Socorro compreende: salvamento, primeiros-socorros, evacuação da área, proteção
policial, instalação de abrigos provisórios, provisão de alimentos e avaliação de danos.
A Fase Assistencial envolve: cadastramento de pessoas atingidas, seleção de atingidos que
necessitam auxílio, fornecimento de alimentos, medicamentos e agasalho e ações de proteção à
saúde.
A fase recuperativa se caracteriza por: desobstrução de vias, descontaminação da água,
restabelecimento de serviços essenciais, reconstrução de obras, restabelecimento da economia e
restabelecimento da moral social.

c. Corpo de Bombeiros
• Executar os serviços de prevenção e combate a incêndio, busca salvamento e socorros de
urgência.

d. Polícia Rodoviária Federal, DERTRAN e DNIT

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Para dar cumprimento às suas funções, a Polícia Rodoviária Federal no Estado emprega viaturas
para policiamento e fiscalização, ambulâncias de resgate. Em termos de equipamentos de
comunicação, a PRF dispõem de rádio VHF fixo, móvel e portátil, repetidora VHF, linhas de
telefone nos Postos e de telefone e fax nas Delegacias. No Amapá, os postos e delegacias, no
Amapá, as delegacias, já contam com computadores, interligados em rede e na Internet, havendo
previsão de todos os postos contarem com computador.

e. Polícia Militar
• Auxiliar nas ações de Defesa Civil.
• Preservar a ordem e a segurança pública.

f. Secretarias Municipais do Meio Ambiente


• Assessorar os demais órgãos quanto às questões ambientais envolvidas nos respectivos
municípios.

7. PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA:

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PRODUTOS PERIGOSOS

a. Comunicação aos órgãos de segurança pública

Toda e qualquer situação de anormalidade com potencial de dano para a comunidade no trajeto
do veículo, deverá ser comunicada aos órgãos de segurança pública, principalmente ao Corpo de
Bombeiros, através do telefone 193 que, em caso de necessidade, acionará a unidade mais
próxima. Também poderá ser acionada a unidade mais próxima através do telefone específico
(ver telefones do Anexo 1).

b. Procedimentos gerais para confirmação da emergência


O órgão público mais próximo que receber o pedido de socorro deverá informar-se, onde se
localiza e quais são as condições da ocorrência. Em seguida deverá:
• Deslocar-se para o local indicado para confirmação da emergência:
• Avaliar a situação, tranqüilizar populares, orientando-os com firmeza, calma e educação
quanto aos procedimentos a serem seguidos.

c. Confirmação no local da emergência

O órgão público deverá verificar a existência de vazamento seguindo os procedimentos abaixo:


• Constatar a existência de vazamentos, ou outros incidentes, atentando para fontes de ruídos e
usando detectores de gás e explosímetro. A presença de gás no ambiente sem que se
visualize o ponto de escapamento:
• Para dispor de iluminação artificial, utilizar holofotes e lanternas à prova de explosão.
• Em hipótese alguma deverá entrar em caixas de visitas ou locais fechados.

d. Procedimento para pequenos vazamentos sem fogo.


Em caso de pequenos vazamentos, onde a concentração de combustíveis no ambiente seja
pequena.
• Isolar a área e sinalizar o local através de cones e cordões de isolamento.
• Eliminar as fontes de ignição.
• Manter acompanhamento no local.
• Analisar a possibilidade de interromper o vazamento.
• Providenciar o reparo.

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e. Procedimento para pequenos vazamentos com fogo


• Isolar a área e sinalizar o local através de cones e cordões de isolamento.
• Acionar o Corpo de Bombeiros (Central de Operações – 193) que acionará a unidade mais
próxima, ou acionar diretamente essa unidade próxima (ver item 3.3 do Anexo 1)
• Avaliar a necessidade de acionar a Polícia Rodoviária, Polícia Militar, bem como o
DERTRAN.

f. Procedimento para vazamentos com risco iminente de incêndio

O Coordenador Local da Emergência deverá:


• Interditar o local criando uma área de segurança com distância mínima de 100 metros,
a partir do ponto de escapamento, quando se tratar de trecho de rede em alta pressão (pressão
acima de 4Bar), sinalizando com cones, cordões de isolamento e placas de advertência. Quando a
ocorrência for em trecho de pressão até 4 Bar (média pressão), a distância de isolamento poderá
ser reduzida para 50 metros.
• Remover as possíveis fontes de ignição tais como chama aberta, cigarros acesos, escapamento
de motores ou aparelhos elétricos, inclusive lanternas e rádios.
• Atenção especial deverá ser dedicada a evitar a passagem de veículos automotores na região
com risco de incêndio, através do acionamento imediato da Polícia Rodoviária.
• Comunicar a ocorrência ao Corpo de Bombeiros (Central de Operações – 193 que acionará a
unidade mais próxima, ou acionar diretamente a unidade mais próxima através de telefone
específico (ver telefones no Anexo 1).
• Comunicar a Polícia Militar e/ou Policia Rodoviária para desvio do trânsito e evacuação da
área.
• Em caso de necessidade de retirada da população das suas residências, acionar a Defesa Civil.
• Em caso de necessidade de atendimento hospitalar a pessoas afetadas pelo incidente, acionar o
SAMU (Serviço de Atendimento Médico de Urgência), o Corpo de Bombeiros da localidade.

g. Procedimento para grandes vazamentos com incêndio.

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PRODUTOS PERIGOSOS

O Coordenador Local da Emergência, após providenciar o bloqueio do trecho e a sua


despressurização, deverá:
• Comunicar ao Corpo de Bombeiros (Central de Operações – 193), Defesa Civil, Polícia
Rodoviária Federal, Polícia Militar (se o incidente for em área urbana).
• Interditar o local, criando uma área de segurança com distância mínima de 100 metros.
• Isolar a área com cones, cordões de isolamento e placas de advertência.
• Solicitar ao Corpo de Bombeiros o resfriamento de compartimentos que não estejam em
chamas, usando mangueiras com esguichos reguláveis (tipo neblina).

8. PROCEDIMENTOS EM CASOS DE NECESSIDADE DE ATENDIMENTO MÉDICO


• Mesmo na ocorrência de emergências localizadas, também é possível existir danos individuais
a pessoas, necessitando providências imediatas de remoção e atendimento médico.
• Deverá ser acionado o SAMU (telefone 192) E Corpo de Bombeiros (telefone 193) e as
pessoas que necessitem de cuidados médicos serão encaminhadas para os hospitais públicos da
Secretaria Estadual de Saúde,

9. AÇÕES COMPLEMENTARES DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS


Essas atividades deverão ser coordenadas e compreendem ações de:
a) Saúde e Bem Estar Social
• Verificar as condições de atendimento nos hospitais público da Secretaria de Saúde, de pessoas
afetadas por eventual incidente no transporte de carga perigosa, agilizando internações e
promovendo o adequado acompanhamento do atendimento;
• Efetuar contato com os familiares das pessoas afetadas, os orientado no que for necessário;

DESCRIÇÃO AÇÕES OPERACIONAIS


Pequeno vazamento sem fogo Eliminar fontes de ignição

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PRODUTOS PERIGOSOS

Procurar estancar com abraçadeiras,


apertando flanges ou sobrepostas de
válvulas
Pequeno vazamento com fogo Isolar a área
Resfriar trechos aéreos próximos aos
vazamentos
Isolar o trecho cortando a alimentação da
chama
Providenciar o reparo
Vazamento significativo com Isolar a área
risco de incêndio Eliminar fontes de ignição Isolar
o trecho correspondente,
atuando nas válvulas de bloqueio à
montante
e à jusante da ocorrência
Grandes vazamentos com Isolar a área
incêndio Despressurizar o trecho
Interromper a chama
acesa até o estancamento do
vazamento.

10. ATUAÇÃO EM CASO DE PERDA OU DERRAME


Líquidos inflamáveis com tensão de vapor alta, o contato com o ar forma uma mistura
explosiva;
Provoca irritação por inalação, ingestão ou contato breve com a pele, olhos e mucosa;
Provocam queimaduras e intoxicação pela ingestão ou contato grande com a pele olhos e
mucosa;
Na presença de fontes de ignição provocam chamas rápidas direcionais (flash- fire) muito
perigosas;
Evitar que o produto vaze para a rede pluvial e fluvial, para não contaminar as galerias
(risco de explosão) e rios (poluição);
Sempre que possível conter o derramamento com terra e recolher o produto restante mediante
sistema adequado;
Os recipientes submetidos ao calor de chamas podem explodir;
Para combate ao fogo, usar canhão de lançamento à distância com pó químico, CO2, nuvem de
água ou espuma de álcool, (para incêndios grandes);

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PRODUTOS PERIGOSOS

Resfriar os reservatórios lateralmente com água, se estiverem expostos às chamas, mesmo após
a extinção do fogo;
Nos grandes derramamentos canalizar (abrir valas) para escoamento e armazenagem do produto
longe de área do acidente em formação de uma pequena barragem de contenção ou com uso de
barreiras de contenção (oil boom);
A neblina de água elimina vapores e se possível evitará ignição em recipientes fechados.

PRIMEIROS SOCORROS:
Remover a vítima para o ar fresco e solicitar assistência médica de emergência; se não estiver

respirando, fazer respiração artificial; se a respiração é difícil, administrar oxigênio;

Em caso de contato com o produto, lavar imediatamente os olhos com água corrente, durante

pelo menos 15 minutos; lavar a pele com água e sabão;

11. TREINAMENTO

A MACHADO & ANDRADE LTDA deverá promover treinamento regular para seus motoristas

nas seguintes áreas:

• Treinamento de combate a incêndio – Embora a ação principal de combate a incêndio seja

realizada pelo Corpo de Bombeiros, o treinamento objetiva habilitar os motoristas da MACHADO

& ANDRADE LTDA a atuar em situações nas quais seja necessária uma aproximação de focos de

incêndio para fechamento de válvulas para interromper a alimentação da chama.

• Treinamento de primeiros socorros – Objetiva habilitar os motoristas a prestar o primeiro

atendimento a pessoas intoxicadas ou feridas enquanto se aguarda a chegada do atendimento

pelo Corpo de Bombeiros.

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PRODUTOS PERIGOSOS

12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Associação Brasileira da Indústria Química - ABIQUIM-: "APELL - Alerta e Preparação de


Comunidades para Emergências Locais", tradução do Manual da UNEP, edição da ABIQUIM,
São Paulo, 1990;
ABIQUIM: "Manual para Atendimento de Emergências com Produtos Perigosos", edição da
ABIQUIM, São Paulo, 1999;
DIAS, M. do C. (coord.) et. al. Manual de Impactos Ambientais: orientações básicas sobre
aspectos ambientais das atividades produtivas. Fortaleza, Bne, 1999, 297p.
SILVA, M. A et. al. Implementação do Sistema de Gestão Ambiental na Empresa
FL Brasil LTDA – Um estudo de caso. Anais do ENEGEP 2001 – XXI Encontro Nacional
de Engenharia de Produção – Salvador – BA.
ROCHA, et. al. Avaliação de impactos ambientais no setor energético: Um estudo
de caso no setor de distribuição de combustíveis. Anais do ENEGEP 2000 – XX
Encontro Nacional de Engenharia de Produção – Bauru – SP.
CETESB. Manual de Orientação para a Elaboração de Estudos de Análise de Riscos; São Paulo,
1994.
SERPA, R. R. Planos de Emergência. Apostila do Curso "Introdução à Análise de Riscos", Vol.
2, CETESB, São Paulo, 1997.

13. RESPONSABILIDADE TÉCNICA:

____________________________________
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
ENG. DE SEGURANÇA DO TRABALHO
CREA – AP XXXXXXXXXXXXX D

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PRODUTOS PERIGOSOS

ANEXO 1

TELEFONES DOS ÓRGÃOS ENVOLVIDOS

1 - DEFESA CIVIL – (Coordenadoria Estadual): 96 4009-9195

CORPO DE BOMBEIROS: Geral 193

2 - POLÍCIA MILITAR – 190

3 - POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL – 191

4 - AUXÍLIO À LISTA – 102 (Auxílio para contatar órgãos públicos) 5

– SECRETARIA DE MEIO AMBIENTE – (96) 4009-9450

6 - PETROBRAS – 0800 789 001

7 - DNIT – 0800611535

8 – DETRAN – 98429-0398

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ANEXO - 2

SUBSTÂNCIAS ENVOLVIDAS E DESCRIÇÃO DETALHADA DE SUAS


CARACTERÍSTICAS

ÁLCOOL ETÍLICO:
Identificação:
Nome/Marca comercial: AEHC
Nome Químico: Etanol
Sinonímia: Álcool Hidratado
Família ou função Química: C2H5OH
Composição:
Componente %Peso
Etanol 92,6 a 93,8
Água 6,2 a 7,4
Gasolina 30 ml/L (máx.)
Propriedades Tóxicas:
Classificação: Substancia que altera o comportamento
Limite de odor: Etanol: 180ppm

Limites de Tolerância:
Produto/Componente LT-BRASIL LT-ACGIH
LT-MP VM TLV-TWA TLV-STEL
Etanol 780 ppm 975ppm 1.000ppm
N.D.
Limite de Tolerância Biológico (ltb): N.D.
Concentração e Doses Letais:
Ingestão: Etanol – DL50 (rato) = 7060 mg/kg
Inalação: Etanol – CL50 (rato – 10hs) = 20.000ppm
Pele: Etanol – DL0 (coelho) = 20g/kg

Efeitos Tóxicos:

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PRODUTOS PERIGOSOS

Agudos Locais:
Sistemas respiratórios: Irritação da mucosa do trato respiratório.
Olhos: Irritação da conjuntiva. Eventual lesão da córnea.
Pele: Irritação agravada pela presença de gasolina.

Agudos Sistêmicos:
Dor de cabeça, sonolência e lassidão. Absorvido em latas doses pode provocar torpor,
alucinações visuais, embriagues, podendo evoluir até a perda total da consciência. A ingestão de
etanol industrial pode causar lesões gástricas graves.

Crônicos:
Pode determinar lesões no fígado e pâncreas.

GASOLINA:
Identificação
Nome/ Marca Comercial: Gasolina
Família ou função química: Hidrocarbonetos + Álcool
Formula Química: C4 a C12 + Etanol
Composição:
Componente % peso
Hidrocarbonetos 27 a 47
Olefinícios 15 a 28
Aromáticos 13 a 35
Álcool Etílico Anidro combustível 13 a 25

Propriedades Tóxicas
Limites de Tolerância:
Produto/Componente - LT–BRASIL LT–AGGIH
LT–MP VM TLV- TWA TLV-S
N.D N.D
300 ppm
Gasolina
500 ppm

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PRODUTOS PERIGOSOS

Etanol – 780ppm 975ppm 1000ppm

Limites de Tolerância Biológica (LTB): N>D>


Concentrações e Doses Letais
Ingestão: Gasolina – Efeitos tóxicos em adultos: 20 a 50g
Etanol – DL50 (rato): 7060mg/kg
Inalação: Gasolina – 900ppm (homem 1h): tonturas, irritação nos olhos,
nariz e garganta.
Etanol – CL50 (rato – 10hs): 20.000ppm

Efeitos tóxicos:

Agudos Locais:
- Sistema respiratório: irritação das vias aéreas superiores, com sensação de ardência.
Olhos: irritação com congestão da conjuntiva.
Pele: irritação e ressecamento.

Agudos Sistêmicos:
Dor de cabeça, náusea e tonteira.
A inalação prolongada pode provocar perda da consciência após sensação de embriaguez.
Por ingestão, pode provocar irritação da mucosa causando pneumonia química.
Crônicos:
Irritação crônica das vias aéreas superiores.
Conjuntivite crônica.
Contato prolongado com a pele pode causar dermatite.
Informações Conforme ABEQUIM:
Os principais riscos estão associados à ingestão e aspiração. Efeitos
narcóticos.
ÓLEO DIESEL:
Identificação:

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PLANO DE EMERGÊ NCIA PARA TRANSPORTE RODOVIÁ RIO DE
PRODUTOS PERIGOSOS

Nome/marca Comercial: óleo Diesel


Formula Química: Hidrocarbonetos
Composição:
Componente
Hidrocarbonetos aromáticos, naftênicos e parafinicios Enxofre (sob forma composto
orgânicos).
Pode conter como impurezas: Compostos nitrogênio e de oxigênio. Pode
conter aditivos.

Obs.: o empreendimento não há linha de produção, realiza a distribuição dos produtos


derivados de petróleo.

Limites de Tolerância:
Produto/Componente LT-BRASIL LT-ACGIH
T-MP VM TLV-TWA TLV-STEL
Névoa de óleo: N.D. N.D 5mg/m3

Limite de Tolerância Biológico (LTB): N.D.


Concentrações e doses letais:
Ingestão: DL50 (rato) > 5g/kg
Inalação: N.D.
Pele: DL50 (coelho)> 5g/kg

Efeitos tóxicos:
Agudos Locais:
Sistema Respiratório: Irritação das vias aéreas superiores. Olhos:
Irritação, com vermelhidão das conjuntivas.
Pele: Contatos ocasionais provocam lesões irritativas. Se repetidos e prolongados podem
provocar dermatite.
Agudos Sistêmicos:
Podem ocorrer dor de cabeça, náuseas e tonturas. Pode, por aspiração, durante o vômito,
provocar pneumonia química.

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PLANO DE EMERGÊ NCIA PARA TRANSPORTE RODOVIÁ RIO DE
PRODUTOS PERIGOSOS

Crônicos:
Dermatite
Formas de Transporte:
Os combustíveis serão transportados em tanques de aço, seguindo normas especifica de
transporte de carga perigoso.

Cuidados especiais de manuseio, transporte e armazenagem:


São necessários cuidados especiais para manuseio, transporte e armazenagem, por se tratar de
produtos inflamáveis e explosivos (NBR – 16 atividades e Operações Perigosas.) por isso é
indispensável pessoal técnico habilitado para execução dessas tarefas, para que não haja
contaminação ambiental.

MEIO AMBIENTE
Efeitos Sobre o Meio Ambiente:
Ar: Produto altamente volátil, seus vapores são prejudiciais ao meio ambiente.
Água: O produto é altamente tóxico à vida aquática, principalmente pela existência de
aromático. Pode transmitir qualidades indesejáveis à água, prejudicando seu uso.
Solo: Pode afetar o solo e por percolação, degradar a qualidade de água do lençol freático.

ANEXO - 3

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PLANO DE EMERGÊ NCIA PARA TRANSPORTE RODOVIÁ RIO DE
PRODUTOS PERIGOSOS

RECURSOS MÍNIMOS NECESSÁRIOS

A Empresa disponibilizará e manterá em perfeito funcionamento e em locais de fácil acesso


para uso do PLANO, recursos específicos. Trata-se dos recursos mínimos, os quais deverão estar
disponíveis vinte e quatro horas por dia, conforme relações abaixo:

Isolamento de Área:
02 (dois) rolos de fita de isolamento;
02 (duas) hastes e 02 placas, com a inscrição “PERIGO, AFASTE-SE”; 04
(quatro) cones de sinalização;
02 (duas) lanternas à prova de explosão.

Equipamentos de Proteção Individual


02 (duas) botas de PVC;
02 (duas) luvas de PVC;
02 (dois) conjuntos de PVC – calça, camisa e blusão; 02
(dois) óculos tipo ampla visão;
02 (duas) máscaras panorâmicas; 04
(quatro) filtros polivalentes;
02 (duas) luvas de vaqueta; 02
(dois) capacetes.

KIT DE EMERGÊNCIA (DE ACORDO COM AS NBR 9735 DA ABNT - GRUPO 1)

Os veículos que transportam Produtos Perigosos deverão portar um Kit de Emergência contendo:

 2 calços para as rodas com as medidas 15 x 20 x 15 cm;


 Dispositivos para sinalização:
o Fita zebrada ou corda: 100 metros - caminhões;
o 4 placas "PERIGO AFASTE-SE" com as dimensões 34 x 47 cm;
o 4 cones para sinalização da via nas cores laranja com faixas brancas;
o Sustentação fita/cone: 6 para caminhões.

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PLANO DE EMERGÊ NCIA PARA TRANSPORTE RODOVIÁ RIO DE
PRODUTOS PERIGOSOS

 1 caixa de primeiros socorros;


 1 lanterna comum com 2 pilhas médias, no mínimo;
 Jogo de ferramentas (alicate, chave de boca, fenda e philips);
 Lona impermeável (3 x 4 m) e pá: produtos perigosos sólidos;
 Extintores de incêndio para a carga.

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PLANO DE EMERGÊ NCIA PARA TRANSPORTE RODOVIÁ RIO DE
PRODUTOS PERIGOSOS

ANEXO - 4

(CHEK LIST)

CRONOGRAMA DE TAREFAS ESPECÍFICAS

Diariamente

 Vistoriar painéis elétricos;

 Fiscalizar uso do cabo terra no carregamento e descarga de produtos;

 Fiscalizar uso dos recipientes para evitar respingo de produtos no piso:

 Fiscalizar uso adequado de E.P.I;

 Fiscalizar conduta de segurança dos motoristas no interior do posto;

 Fiscalizar procedimento quanto à velocidade de segurança no trânsito interno;

 Verificar acesso aos aparelhos extintores Ficha Inspeção dos Extintores;

 Acompanhar trabalho de descarga dos caminhões;

Semanalmente/quinzenalmente

 Organizar quadro de avisos, mudando cartazes e avisos sobre segurança;

 Vistoriar todo o sistema de prevenção conta incêndio:

 Vistoria sistema de aterramento geral do posto;

 Vistoriar ferramentas manuais;

 Vistoriar máquinas e equipamentos;

 Vistoriar bico de saída dos extintores se está desobstruídos (ficha Inspeção de


Extintores em anexo);
 Vistoriar pisos e calçadas.

 Verificar a necessidade de Repintar as faixas do segurança;

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PLANO DE EMERGÊ NCIA PARA TRANSPORTE RODOVIÁ RIO DE
PRODUTOS PERIGOSOS

 Verificar manômetros dos extintores de incêndio (conforme Ficha Inspeção do


extintor);

ANEXO – 5

DOCUMENTAÇÃO CONSTANTE DO ENVENOPE DE EMERGÊNCIA.

01 – FICHA DE EMERGÊNCIA
02 - RELAÇÃO DE TELEFONES

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