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Universidade Brasil

Arquitetura e Urbanismo
Disciplina: Planejamento Ambiental
Tema: Desenvolvimento Sustentável Urbano
Professora: Elaine Cristina Siqueira
9 Semestre
Alunos: Mireli Silvestre Rosa RA:1624310-7
Valter Donizeti Bueno Junior RA:1624401-4
Nicolas Henrique da Croce Araujo RA:1625427-8
Kevin Roberto de Oliveira Souza RA:1623637-4
Rafael Fernandes Dionizio RA:1624940-1

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DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL URBANO
Contexto historico:
• A ideia de desenvolvimento sustentável surgiu a
partir do conceito de ecodesenvolvimento,
proposto durante a Primeira Conferência das
Nações Unidas sobre o Meio Ambiente
e Desenvolvimento,na Suécia, em 1972.

• De senvolvimento sustentável é aquele capaz de


suprir as necessidades dos seres humanos sem
comprometer a capacidade do planeta para
atender as futuras gerações.

• É o desenvolvimento que não esgota os recursos,


tornando-os perenemente disponíveis.
Contexto historico:
• A Comissão Mundial do Ambiente e
Desenvolvimento (Comissão
Brundtland) fez em 1987 uma
publicação onde surge a definição
mais generalizada de
“desenvolvimento sustentável” –
desenvolvimento que tem em conta as
necessidades do presente sem pôr em
risco a capacidade das futuras
gerações em satisfazer as suas próprias
necessidades.
Singapura- cidade estado na Asia.
O Desenvolvimento sustentavel
urbano proposto em 1987 pela
Comissão Mundial do Ambiente.

O “desenvolvimento sustentável”
implica que os cidadãos conheçam
as:
• Relações entre sociedade,
• Necessidades e direitos das
gerações presentes e futuras;
• Relações entre poder, recursos e
direitos humanos;
• Consequências locais e globais de
tudo o que fazem e as respostas
globais.
Exemplos de
Ações
Sustentáveis
• A separação do lixo
doméstico em
rejeitos orgânicos e
não orgânicos. Os
rejeitos não
orgânicos, formados
em especial por
materiais recicláveis,
devem ser
direcionados para a
coleta seletiva de
lixo. Já os rejeitos
orgânicos devem ser
devidamente
compostados e
podem ser utilizados
como adubo.
• A adoção de um
consumo consciente. Na
realização de compras,
deve-se evitar produtos
que não possuem
garantia de
procedência ambiental.
Além disso, a utilização
de embalagens
retornáveis e a
preferência por artigos
que não utilizam
plásticos na sua
composição são ações
importantes.
• A utilização de meios de
transporte alternativos ou
coletivos. O uso de bicicleta
e outros meios de transporte
não poluentes diminuem a
emissão de gases na
atmosfera. Do mesmo modo,
o transporte coletivo deve ser
privilegiado frente ao
transporte individual.
•A instalação de meios
de geração de energia
de fontes renováveis. O
emprego de energia
solar, por exemplo,
permite a conservação
de outros recursos
naturais, assim como a
diminuição dos custos
domésticos com
energia elétrica.
NOVA AGENDA
URBANA
Definição
• O documento assessora os países sobre como
lidar com os desafios da urbanização e sugere
que orientem seus esforços em prol de um
desenvolvimento urbano sustentável, tal como a
própria ONU estabelece em seus objetivos para
2030 (ODS 11(*)Nota).

• A Nova Agenda Urbana — sucessora da Agenda


Habitat e da Declaração de Istambul de 1996 —
estabelece como as cidades deveriam se
transformar para serem habitáveis, inclusivas,
saudáveis, sustentáveis, seguras, organizadas,
compactas e resilientes aos fenômenos naturais.


O Foco da
Cartilha

• Ao mesmo tempo
exige mudar a forma
de planejá-las,
desenvolvê-las,
governá-las e
administrá-
las atuando para tal
em seu planejamento
urbano, legislação,
políticas econômicas
locais ou políticas
estatais de
urbanismo.
A IMPORTÂNCIA DO
URBANISMO AMBIENTAL

• O urbanismo ambiental impulsiona a transição


energética para um modelo menos dependente
do carbono e mais eficaz contra a mudança
climática ao diminuir as emissões de CO2.
• Essa forma de conceber as cidades favorece a
biodiversidade, o aproveitamento da água, a
conservação do solo e dos aquíferos, a proteção
da flora e da fauna, o uso do transporte público e
a mobilidade sustentável, entre outras iniciativas.

• Nesse sentido, a Nova Agenda Urbana adiciona


outras medidas concretas, tais como a regulação
da altura dos edifícios, a preservação das áreas
livres ou destinar de 30 a 50% do solo para espaços
públicos.
A Nova Agenda Urbana carece de indicadores
predefinidos para medir seus progressos deixando nas
mãos dos governos locais selecioná-los e fazer um
acompanhamento dos resultados.
É preciso tempo, capacitação, especialização e ações
combinadas para fazer um acompanhamento e uma
avaliação correta dos avanços atribuíveis à agenda.

AS São necessários marcos institucionais favoráveis com uma

DIFICULDADES regulação adequada, mecanismos de coordenação em


todos os níveis e uma estrutura de governo clara que
preste contas.
E DESAFIOS Convém haver uma maior participação dos governos
locais, assumindo mais peso, controle e poder no
momento de tomar decisões.

A transformação das cidades exige mais cooperação e


diálogo por parte dos poderes públicos com o setor
privado, entidades educativas e sociedade civil.
PERMACULTURA
• Permacultura é a maneira de utilizar de forma
cíclica os recursos naturais e conceber princípios
ecológicos que podem ser usados para projetar,
criar, gerir e melhorar todos os esforços
O que é realizados pelos seres humanos, famílias e
comunidades no sentido de um futuro
Permacultura? sustentável.
• A permacultura é uma filosofia de vida que
deve ser praticada não apenas em alguns
momentos, mas sim, todos os dias, por todos os
indivíduos.
• • Recusar materiais e atitudes poluentes, tóxicas
ou que degradem o ambiente na sua extração
ou no seu descarte.
• • Reduzir o consumo dos recursos, controlando
com consciência nossas próprias necessidades e,
principalmente, cortando os supérfluos.
• • Reutilizar materiais e recursos em sua forma
original, diminuindo o volume de resíduos que são
jogados fora e evitando o gasto de energia para

5 R’s
que sejam transformados em outros elementos.
• • Reciclar materiais, agora chamados de
“resíduos”, para que possam voltar ao início do
processo como recursos (um novo ciclo).
• • Restaurar o ambiente natural sempre que
possível (na verdade, o ideal é evitar que o
ambiente, natural ou construído, seja degradado
em primeiro lugar – o que nos leva ao primeiro R
de recusar.

Fonte: Boff, 2002


A bioconstrução é uma das
técnicas também trabalhadas
dentro da permacultura, como
forma de reutilização e consumo
Algumas consciente dos recursos naturais
sem prejudicar a natureza.
Técnicas
Utilizadas na O telhado verde é um projeto que
Permacultura utiliza a laje de uma casa ou
prédio para o plantio diversos tipos
de arvores e plantas é mais
conhecido como revestimento
vivo.
ALGUMAS TÉCNICAS
UTILIZADAS NA PERMACULTURA
ALGUMAS PRÁTICAS
VISANDO A
SUSTENTABILIDADE URBANA
Construção
Sustentável
• Segundo Silva (2003),
buscar uma indústria da
construção mais
sustentável é fornecer
mais valor, poluir menos,
ajudar no uso sustentado
de recursos, responder
mais efetivamente às
partes interessadas, e
melhorar a qualidade de
vida presente sem
comprometer o futuro.
Sustentabilidade econômica: aumentar a
lucratividade e crescimento através do uso
mais eficiente de recursos, incluindo mão
de obra, materiais, água e energia.

Sustentabilidade ambiental: evitar efeitos


perigosos e potencialmente irreversíveis no
ambiente através de uso cuidadoso de
recursos naturais, minimização de resíduos,
e proteção e, quando possível, melhoria
do ambiente.

Sustentabilidade social: responder às necessidades de


pessoas e grupos sociais envolvidos em qualquer
estágio do processo de construção (do planejamento a
demolição), provendo alta satisfação do cliente e do
usuário, e trabalhando estreitamente com clientes,
fornecedores, funcionários e comunidades locais.
O edifício Seed, que fica na Vila Olímpia, em São Paulo, é inspirado em A nova sede da Apple, em Cupertino, Califórnia, conta com um sistema
iniciativas internacionais, como o Bosco Verticale, na Itália. O prédio conta de ventilação natural tão poderoso que não precisa de aquecedor ou ar
com, pelo menos, 8 tipos de plantas nativas da Mata Atlântica. condicionado por 9 meses do ano.
BMW Welt em Munique, Alemanha.
Seu telhado conta com placas fotovoltaicas que
India Tower (Mumbai) fornecem energia elétrica ao prédio, enquanto que o
Os destaques da sua arquitetura são o sistema de centro de seus cones contém um túnel que
reutilização de água da chuva, proteção solar, ventilação proporciona ventilação natural por aberturas
natural e utilização de materiais amigáveis. O automáticas. Suas redes de painéis de aço captam o
empreendimento conquistou a classificação LEED Our calor conduzindo para a fachada de aço e vidro,
auxiliando a manter o ar interno do edifício.
Revitalização de espaços urbanos e
urbanização de assentamentos precários

• As modalidades atuais de intervenção no ambiente urbano são as mais variadas,


desde a construção de moradias em regime de mutirão às urbanizações, ou
requalificações do espaço urbano, cada vez mais atreladas a projetos em outras
áreas como geração de emprego e renda e educação ambiental. As urbanizações
de assentamentos precários, como favelas ou loteamentos clandestinos tem sido uma
constante nas grandes cidades. Estes projetos visam uma melhoria do espaço urbano
e também uma integração tanto deste espaço como das populações que neles
vivem com a cidade.
URBANIZAÇÃO
DO COMPLEXO
CANTINHO DO
CÉU / BOLDARINI
ARQUITETURA E
URBANISMO
REABILITA. In: Reabilitação de edifícios em áreas centrais para habitação de interesse social. Disponível em: . Acesso
REABILITA. In: Reabilitação de edifícios em áreas centrais para habitação de interesse social. Disponível em: . Acesso

Referencias Bibliográficas
“DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL URBANO” DISPONIVE EM http://www.ap geo.pt/files/docs/
CD_X_Coloquio_Iberico_Geografia/pdfs/052.pdf ACESSO EM 09/05/2021
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Cidades Sustentáveis: subsídios à elaboração da Agenda 21 brasileira. Brasília:
Ministério do Meio Ambiente; Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis;
Consórcio Parceria 21 IBAM-ISER-REDEH, 2000.
REABILITA. In: Reabilitação de edifícios em áreas centrais para habitação de interesse social.
Disponível em: <http://reabilita.pcc.usp.br/>. Acesso em 14 de maio 2021.
TASCHNER, Suzana Pasternak. O Brasil e suas favelas. In: ABRAMO, Pedro (org.), Cidade da
Informalidade. Rio de Janeiro: Sete Letras, 2003, p. 13-42.

VEIGA, José Eli da. Desenvolvimento sustentável: o desafio do século XXI. Rio de Janeiro:
Garamond, 2005. 226p.

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