O documento discute como a pandemia de COVID-19 desafiou a noção de fé para muitas pessoas. Inicialmente, as pessoas tinham muita fé de que a pandemia seria breve, mas à medida que se estendia por meses, sua fé começou a diminuir. Muitos perderam entes queridos e questionaram por que isso aconteceu. O documento conclui que a fé verdadeira é aceitar a perda e o destino, não apenas pedir e esperar pelo melhor, e que a pandemia ensinou esse significado difícil de fé.
O documento discute como a pandemia de COVID-19 desafiou a noção de fé para muitas pessoas. Inicialmente, as pessoas tinham muita fé de que a pandemia seria breve, mas à medida que se estendia por meses, sua fé começou a diminuir. Muitos perderam entes queridos e questionaram por que isso aconteceu. O documento conclui que a fé verdadeira é aceitar a perda e o destino, não apenas pedir e esperar pelo melhor, e que a pandemia ensinou esse significado difícil de fé.
O documento discute como a pandemia de COVID-19 desafiou a noção de fé para muitas pessoas. Inicialmente, as pessoas tinham muita fé de que a pandemia seria breve, mas à medida que se estendia por meses, sua fé começou a diminuir. Muitos perderam entes queridos e questionaram por que isso aconteceu. O documento conclui que a fé verdadeira é aceitar a perda e o destino, não apenas pedir e esperar pelo melhor, e que a pandemia ensinou esse significado difícil de fé.
Pensamos em um tema que refletisse para nós o significado de Fé e apesar do clichê de utilizar a pandemia para representar essa palavra, não conseguimos achar algo que caracterizasse tão bem esse assunto quanto toda a jornada que tivemos dentro da quarentena e todos os seus desdobramentos. A fé para nós começou desde o início quando não sabíamos o que ia acontecer. Psicologicamente e emocionalmente não foi fácil para ninguém de uma hora para outra cortar todos os seus laços físicos e se trancar em um espaço pequeno. Ficamos sem poder encostar ou ver alguém de fora da nossa casa e perdemos nossos hobbies ao ar livre. Nesse período inicial o que todas as pessoas mais tinham era Fé. Nessa época era fácil acreditar que tudo seria rápido, momentâneo, que realmente todos ao nosso redor ficariam bem. Com o passar dos meses, percebemos que não era algo tão simples assim. A fé foi aos poucos diminuindo. O que era para ser 15 dias se tornou meses e a melhora nunca chegava. A reflexão que propusemos no nosso trabalho é de que a Fé não é só pedir e acreditar. Essa é a parte fácil, sempre vamos pedir e torcer para o melhor. É algo que no fundo queremos muito, então nosso pensamento sempre irá para essa direção, mas e quando nos vemos passando por algo que pedimos todos os dias para não acontecer? Essa situação é que traz a outra face da Fé, que coloca em prova tudo que você acredita. A rejeição do seu pedido cria uma revolta interna, a fé que você tanto tinha antes é questionada e você se pergunta: Por que isso aconteceu comigo? É assim que todas as pessoas que perderam alguém na pandemia provavelmente se sentiram. Quando temos alguém que amamos em uma situação de vida ou morte, mesmo não sendo pessoas religiosas pedimos a melhora seja para quem for. Independente do cunho religioso isso é ter fé, mas o que a pandemia nos ensinou é que não basta apenas isso. Fé é principalmente aceitar o destino, aceitar a perda de alguém e essa é a parte mais difícil. Esse aprendizado é algo que só conseguimos entender depois de passar por algo desse tipo, mas é um ensinamento que levamos para sempre. Quase todos nós tivemos que ressignificar o conceito de fé ao decorrer da pandemia. Transformar o sofrimento, a dúvida, a angústia em um novo recomeço mostraram como o ser humano pode ser forte e como a Fé pode ultrapassar a barreira do pedir e acreditar. Dessa forma, a capa apesar de trazer imagens que estamos cansados de ver e rever, é o meio que achamos de forma pessoal de representar a fé. Retratamos na capa a morte de todas as vítimas dessa pandemia, o ato de orar e pedir a melhora de todos os pacientes que sofreram com esse vírus e por fim uma foto que representa a esperança, uma mãe tendo o privilégio de vacinar sua própria filha.