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AULA 20.3
Farmácia–Teoria e Exercícios
Preparações parenterais e aspectos importantes da
RDC 45/2003
Professora Cá Cardoso
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Caro(a) aluno(a),
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PREPARAÇÕES PARENTERAIS
livres de pirogênios,
destinadas à
(unidades de
estéreis administração
endotoxina
parenteral
bacteriana)
PIROGÊNIOS:
São substâncias orgânicas produtoras de febre que decorrem de contaminação
microbiana.
Lembre-se que as vias parenterais são aquelas que “fogem” do trato gástrico, tais como: a
intradérmica, subcutânea, intramuscular e endovenosa.
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Há 5 métodos que podem ser usados pela indústria para esterilizar produtos farmacêuticos:
Esterilização Esterilização
Esterilização Esterilização Esterilização
por calor por radiação
por calor seco por filtração por gás
úmido ionizante
Esterilização por calor úmido (vapor) - Faz uso do calor úmido para esterilização (com
uso de autoclave). É o método de escolha quando o medicamento resiste às condições
(altas temperaturas e umidade);
Esterilização por calor seco – É menos eficaz que a esterilização por calor úmido, e
portanto, temperaturas mais altas e períodos mais longos de exposição são necessário. É o
método de escolha quando o medicamento não resiste à umidade mas resiste ao calor;
Esterilização por gás – Faz-se uso do óxido de etileno ou óxido de propileno. Método
utilizado para esterilizar determinadas preparações enzimáticas termolábeis e certos
antibióticos.
Esterilização por radiação- realizada por meio de gama e catódicos. A aplicação é limitada
devido à necessidade de um equipamento altamente especializado e aos efeitos da radiação
sobre os produtos.
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TESTES DE PIROGÊNIOS
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▪ Pós para injeção: Pós que, com a adição de veículos adequados, geram soluções
que se encontram em conformidade com as exigências referentes aos injetáveis
o Exemplo: Cefuroxima para Injeção.
▪ Pós para suspensão injetável: Pós que, com a adição de veículos adequados,
geram suspensões que estão em conformidade com as exigências referentes às
suspensões injetáveis
o Exemplo: Imipenem e Cilastatina para Suspensão Injetável.
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ESTABILIDADE E COMPATIBILIDADE
• INSTABILIDADE
o Reações químicas irreversíveis (hidrólise e oxidação) => resultam em
compostos diferentes que podem ser inativos ou tóxicos;
• INCOMPATIBILIDADE:
o Uma mistura intravenosa é dita incompatível quando os fármacos prescritos
não podem ser misturados com segurança;
ESTERILIDADE
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Soluções Nutrição
Citostáticos Colírios
Injetáveis Parenteral
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Importância da Luz
• A luz pode levar à degradação fotolítica (oxidação e hidrólise pela luz);
• Quanto MAIOR o comprimento de onda, MAIOR a energia fornecida para degradação
(luz ultravioleta > luz do dia > luz fluorescente).
FILTROS HEPA
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PRESSÃO
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A- CORRETA
GABARITO: A
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GABARITO: E
Finalizamos aqui a primeira parte de nossa aula. Na próxima seção veremos aspectos
importantes da RDC 45/2003.
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RDC 45/2003 (Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Boas Práticas de Utilização das
Soluções Parenterais em Serviços de Saúde)
Caro aluno, nesse momento de nossa aula estudaremos os principais aspectos dessa
normativa que trata das soluções parenterais nos serviços de saúde. A RDC na íntegra pode
ser consultada no seguinte link:
https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/legislacao/item/resoluc
ao-rdc-n-45-de-12-de-marco-de-2003
DEFINIÇÕES
Nesse primeiro momento, a normativa traz uma série de definições. Vejamos em primeiro
lugar a definição de Solução Parenteral:
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Solução Solução
Parenteral de Parenteral de
pequeno volume grande volume
Inferior 100mL
a 100mL ou mais
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Para fim deste Regulamento Técnico a utilização das SP deve abranger as seguintes
etapas:
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8. Investigação de
7. Administração
Eventos Adversos
Descrita Investigada
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Vejamos agora algumas informações importantes trazidas pelas Boas Práticas de aquisição
recebimento e dispensação das SP, presentes no Anexo I dessa normativa.
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aspectos
noções de instruções sobre transmissão de operacionais e de
qualidade higiene e saúde doenças segurança no
trabalho
ARMAZENAMENTO
As áreas de armazenamento, distribuição e dispensação devem ter capacidade que permita:
• a segregação seletiva e ordenada dos produtos,
• bem como a rotação de estoque
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AQUISIÇÃO
Os critérios de qualidade para a aquisição dos produtos devem ser estabelecidos por
pessoal técnico:
• médico;
• odontólogo;
• farmacêutico;
• enfermeiro;
• podendo ainda incluir profissionais de outras categorias a critério dos serviços de
saúde.
Critérios de qualidade= qualificação técnica da empresa + qualificação técnica do produto.
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ARMAZENAMENTO
• Responsável: farmacêutico;
• Deve ser feito de forma ordenada, com a devida separação dos lotes a fim de
garantir a rotação do estoque, observando-se o prazo de validade.
DISPENSAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO
• Responsável: farmacêutico;
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o prazo de a integridade do
a identificação
validade acondicionamento
a presença de
corpos estranhos outras alterações
decorrentes de físicas
contaminação
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PREPARO E ADMINISTRAÇÃO
• As atividades de preparo e administração das SP devem ser realizadas por
profissionais habilitados e em quantidade suficiente para seu desempenho, que
devem receber treinamento inicial e continuado.
PREPARO
• Responsabilidade do farmacêutico:
▪ Estabelecer os procedimentos escritos para o preparo das SP quanto ao:
adições de
fracionamento diluições outros
medicamentos
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▪ via de administração;
▪ data e horário do preparo e;
▪ identificação de quem preparou.
ADMINISTRAÇÃO
▪ Responsável: enfermeiro;
▪ O enfermeiro deve:
▪ desenvolver, rever e atualizar os procedimentos escritos
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o Todo evento adverso ocorrido, envolvendo paciente submetido à terapia das SP, deve
ser devidamente investigado com base em registros do problema em questão;
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o fabricante de SP;
o farmácia, drogaria;
o laboratório clínico;
o empresa prestadora de bens e serviços;
o distribuidora e;
o transportadora,
Finalizamos aqui esse breve resumo acerca dessa normativa. A seguir trataremos dos
cálculos para preparação das soluções.
Finalizamos aqui essa aula. Não deixe de praticar com a lista de questões abaixo. Bons
estudos e até nosso próximo encontro!
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LISTA DE QUESTÕES
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c) V – F – F – V – V – F.
d) V – F – F – F – V – V.
GABARITO
1-B 2-E 3-D 4-E 5-A
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