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Judiciária
do Estado
DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
Primeiramente afirma, para os fins dos artigos 98 e 99, ambos do CPC, que não
possue recursos financeiros para arcar com as custas do processo e honorários
advocatícios sem prejuízo do próprio sustento e de sua família, pelo que faz jus à
gratuidade de justiça, indicando este patrono para assistência judiciária.
DOS FATOS
Marcos Silva, aluno da universidade Federal, inconformado com a nota que lhe
fora atribuída em uma das disciplinas de sua graduação, abordou a professora, ora
impetrante, portando uma arma branca (canivete) em punho e, em meio ameaças, ordenou
que ela modificasse sua nota.
Ocorre que, o PAD prosseguiu sem que a impetrante tivesse sido citada, tendo
em vista que a comissão nomeada entendeu que a impetrante já havia tomado ciência da
instauração do procedimento por meio da imprensa e de outros servidores.
DOS FUNDAMENTOS
No caso em questão houve a violação do artigo 143, parte final da Lei 8.112/90,
bem como a violação ao artigo 5º, incisos LIV e LV da CRFB, tendo em vista que o PAD
não deveria ter prosseguido sem a citação da impetrante, gerando um vício bem grave,
violando o direito líquido e certo da impetrante, não sendo respeitados o devido processo
legal, o contraditório e a ampla defesa.
O artigo 42 da Lei 9.784/99 preceitua que: “Art. 42. Quando deva ser
obrigatoriamente ouvido um órgão consultivo, o parecer deverá ser emitido no prazo
máximo de quinze dias, salvo norma especial ou comprovada necessidade de maior
prazo”. Portanto, a autoridade coatora deveria ter observado o devido prazo, o que não
ocorreu no presente caso.
Com base no Art. 7º, III, Lei 12.016/2009, o juiz ao despachar a inicial deverá
ordenar que se suspenda o ato que deu motivo ao pedido, quando houver fundamento
relevante e do ato impugnado puder resultar a ineficácia da medida. Desta forma, no
presente caso estão presentes os requisitos essenciais para a concessão desta liminar, ora
requerida, em razão da impetrante estar passando por dificuldades financeiras, o que
caracteriza o periculum in mora não podendo a impetrante ser preujudicada por um erro
esdrúxulo cometido pela autoridade coatora, estando também presente o fumus boni iuris,
pois a ausência de citação é um vício gravíssimo, o que não deve ser admitido.
DOS PEDIDOS
DAS PROVAS
Prova pré-constituída.
VALOR DA CAUSA
Espera deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB/UF n.º...