Você está na página 1de 3

Teoria X Sua Aplicação

A teoria X, também são chamada de "Hipótese da mediocridade das massas",


diz que os funcionários possuem aversão ao trabalho e encaram como um mal
necessário para ganhar dinheiro. Artifícios como punição, elogios, dinheiro e
coação seriam fundamentais, pois o funcionário evita responsabilidades, deseja
ser dirigido e ter estabilidade/segurança.
De acordo com Michael J. Papa, para que os objetivos organizacionais sejam
atingidos, os gerentes da Teoria X dependem fortemente de ameaça e coerção
para obter o cumprimento de seus funcionários. Crenças desta teoria levam à
desconfiança, supervisão altamente restritiva, e uma atmosfera punitiva.
Ela tem um forte controle sobre os recursos humanos, como demonstra os
itens a seguir:
- O ser humano, em geral, não gosta intrinsecamente de trabalhar, e trabalha o
mínimo possível.
- Por essa razão a maior parte das pessoas precisa ser coagida, vigiada,
orientada, ameaçada com castigos a fim de fazer o devido esforço para
alcançar os objetivos da organização.
- O ser humano médio prefere ser dirigido, desejando evitar responsabilidades;
é pouco ambicioso, procurando segurança acima de tudo.
- Empregados evitarão responsabilidades e procurarão receber ordens formais,
sempre que possível.
- A maioria dos trabalhadores põe a segurança acima de todos os fatores
associados ao trabalho, exibindo pouca ambição.
O gerente tende a acreditar que tudo deve terminar culpando alguém, ele
pensa que todos os empregados em potencial só pensam em si mesmos,
normalmente, esses gerentes sentem que o único propósito da participação do
empregado no trabalho é o dinheiro.
Eles vão culpar a pessoa em primeiro lugar na maioria das situações, sem
questionar se isso pode ser o sistema, a política da organização, ou a falta de
treinamento que merece levar a culpa, ele acredita que seus funcionários
realmente não querem trabalhar, que eles preferem evitar a responsabilidade e
que é serviço do gerente estruturar o trabalho e energizar o empregado. Uma
grande falha deste estilo de gestão é que é muito mais provável de causar
deseconomias de escala de forma sistêmica..
Fica evidente que muitas organizações ainda trabalham com características da
teoria X.
São empresas que utilizam as potencialidades dessa teoria e que acabam
desenvolvendo técnicas para pressionar os recursos humanos acreditando que
é necessário criar esses mecanismos, pois nessas organizações fica evidente
a certeza de que o ser humano não gosta de trabalho e só produz quando
pressionado.
Notamos que, em determinadas empresas que adotam a teoria X, muito
embora as mesmas alcancem alguns objetivos, o nível de satisfação dos seus
colaboradores ficam seriamente comprometidos.
Nestas empresas onde se adota a teoria X o papel gestor é de extrema
importância, pois, é ele que coordena as atividades do seu departamento e de
sua empresa e ainda que muitas vezes ele seja julgado pelos resultados
apresentados pelos erros que acontece e reconhecido pelo sucesso de suas
realizações. O tipo de gestão que se aplica dentro de uma empresa e muito
importante sendo que pode influenciar na motivação, no desenvolvimento da
tarefa ao subordinado e no resultado do departamento. Gestores X que
refletem um estilo de administração duro, rígido e autocrático e que faz as
pessoas trabalharem dentro de esquemas e patrões planejados e organizados,
tendo em vista os objetivos da organização.
Normalmente este estilo de gestão é aplicado em áreas que exige uma certa
urgência onde o tempo é escasso, ou circunstâncias similares, talvez demande
maior uso da autoridade e do controle do gerente na determinação das tarefas.
Considere-se, por exemplo, a grande movimentação, o calor e o barulho de
uma cozinha em um dia de grande atividade, em muitos pratos precisam ser
preparados ao mesmo tempo. Muitas tarefas devem ser coordenadas dentro de
escalas de tempo muito curto, o que faz com que um estilo gerencial mais
energético e dirigido seja, portanto, o mais apropriado. Enquanto tais condições
persistirem, essa forma de comportamento gerencial provavelmente será bem
compreendida pela equipe da cozinha. (MULLINS Laurie J, p113. 2001)
Esse tipo de gestão pode ser aplicado em outras áreas também como
financeiros, compras, contabilidade, RH, controle de qualidade, estoque e
almoxarifado, expedição produção, ou seja, departamentos ou área onde a
uma maior cobrança por partes dos diretores e presidentes da empresa e
principalmente que nestes departamentos o controle, a produção e eficácia são
importantes para os bons resultados da empresa.

Este gestor X vem de uma deca onde o foco sempre foi atender a produção
custe o que custar temos estas aplicações na administração de Fayol, onde o
funcionário e só mais uma parte do processo assim como as maquinas e
equipamentos da empresa e também da Administração Cientifica de Taylor
onde ele julgava ate o funcionário como uma pessoa que se motivava a
trabalhar por causa do seu salario que recebia.

Contudo o melhor tipo de Gestor para as empresas e com certeza aquele que
tara os melhores resultados, sendo ele um gestor X ou Y por isso se deve ter a
atenção para se colocá-los nos departamentos ou nas suas áreas de atuação,
neste caso não podemos dizer se o Gestor X e melhor que o Gestor Y cada um
tem o seu lugar dentro das empresas e os dois tipos são excelentes para
serem aplicados basta saber o que a empresa deseja obter e aplica-los nas
áreas onde eles serão melhores aproveitados.
Certamente não existe uma fórmula perfeita para se obter resultados positivos
com os recursos humanos, mas os estudos realizados apontam que, para se
obter uma administração de qualidade, necessita-se de recursos bem
aplicados.

E o maior recurso existente em uma organização está intrinsecamente ligado


aos recursos humanos e a sua capacidade de se desenvolver.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CHIAVENATO, Idalberto. Recursos


Humanos. São Paulo: Atlas, 1980. HERSEY, P. & BLANCHARD, K. Psicologia
para Administradores de Empresas. São Paulo: EPU, 2ª ed., 1977.
MAXIMIANO, Antônio C. A. Teoria Geral da Administração: Da Escola
Científica à Competitividade na Economia Globalizada. São Paulo: Atlas, 2000.
MINICUCCI, A. Relações humanas: psicologia das relações interpessoais. São
Paulo: Atlas; 2001 ROBBINS, de Cenzo – Gerenciamento de pessoas. Rio de
Janeiro. Editora LTC. 1999.

Você também pode gostar